Corvetas classe ‘Tamandaré’ serão redesignadas como Fragatas
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A sigla CCT (Corveta Classe Tamandaré) morreu. Em seu lugar nascerá o acrônimo FCT, de “Fragatas Classe Tamandaré”.
Nos corredores e gabinetes da Força as finadas corvetas são, por enquanto, chamadas de NCT (Navios Classe Tamandaré).
A abreviatura FCT emergirá no momento da assinatura do contrato entre a MB e a companhia alemã ThyssenKrupp Marine System (TKMS) – vencedora da disputa pelas Tamandarés.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, a direção da Thyssen já recebeu um documento das autoridades navais brasileiras solicitando providências no sentido de que todo o detalhamento do contrato esteja finalizado até o mês de novembro próximo.
Uma primeira ideia do Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, é assinar o contrato das quatro Tamandarés a 13 de dezembro vindouro, data comemorativa do Dia do Marinheiro.
EMGEPRON – A Marinha tenciona fazer o primeiro pagamento das FCT dias depois da assinatura do contrato, e antes ainda de 31 de dezembro – um valor que deve corresponder a 15% do preço total dos navios.
Esse montante total constitui informação guardada a sete chaves, mas é certo que supera os 2 bilhões de Euros.
O trabalho de detalhamento e redação do contrato será desenvolvido pelo contra-almirante da reserva José Moraes Sinval Reis, na EMGEPRON – assistido por representantes do Departamento de Gestão de Programas da Marinha e da Diretoria-Geral de Material da Marinha – com a equipe que a ThyssenKrupp montou, no fim do ano passado, em um escritório da Avenida Rio Branco, no centro do Rio.
Nesta terça-feira, durante a inauguração da mostra de armamentos LAAD Defence & Security 2019, no Rio de Janeiro, a Marinha promoverá um breve evento de assinatura da declaração pública da vitória da ThyssenKrupp na concorrência das Tamandarés.
Batch 2 – A escolha da versão aumentada da MEKO A-100 para a nova série FCT não foi comemorada só pelos fabricantes alemães; ela também agradou em cheio a oficialidade brasileira. E as perspectivas são animadoras.
De acordo com uma fonte do PN na Diretoria de Gestão de Programas, a ideia é que a MB obtenha um segundo lote de escoltas por volta do ano de 2026, época em que o terceiro navio FCT estará sendo entregue à Esquadra e o quarto achar-se em fase final de construção.
Não se sabe, ao certo, se este segundo batch será encomendado, automaticamente, à empresa vencedora da primeira etapa. E, aparentemente, a Marinha não está muito interessada em aclarar esse ponto agora.
A interrogação deve permanecer à frente do pessoal da Thyssen como uma forma de estimular a equipe alemã de negociadores a ser a mais amigável possível durante a discussão dos detalhes do contrato das FCT.
Um dos objetivos dos chefes navais brasileiros é obter o melhor offset possível da Thyssen, no sentido de reequipar três fragatas classe Niterói e, dessa forma, permitir que elas voltem à sacrificada rotina operativa da Esquadra.
Excelente!
Esse era meu navio favorito da disputa justamente por ser o que apresentava maior porte, torço para que o programa seja realizado de modo rápido e eficiente e que, quem saiba tenha um segundo lote de mais 4-6 unidades contratadas futuramente.
Sou a favor de termos uma força naval com combatentes de médio porte, de 6-10 unidades e no máximo 2-3 unidades de grande porte 6000 ton+.
Isso pensando nos custos de operação e de ciclo de vida.
Já eu acredito em 8 unidades como esta e 4 unidades mais pesadas. Acho que nunca vamos passar disso não.
Seria uma quantidade interessante também, nunca eu não digo, mas também acho improvável.
Tambem acho isso Douglas. 8 A100 e 4 A400 e fim de pacote. Quanto ao Sub Nuclear, não vamos passar de 1, se passar, nenhum de nós aqui do site vai estar vivo para ver kkk..
Expectativa de utilização desse navio na marinha, mais de 30 anos.
Fechem um pacote com 16 A100 e 8 A400 e façam um financiamento de 30 anos com juros pre-fixados, em bancos Europeus onde os juros com certeza são muito mais baixos.
“A escolha da versão aumentada da MEKO A-100 para a nova série FCT não foi comemorada só pelos fabricantes alemães; ela também agradou em cheio a oficialidade brasileira. E as perspectivas são animadoras.”
Deveriam aproveitar esse animo todo e já mandar pau em mais encomendas haha 8 estaria bom, 10 seria perfeito. Quanto as A-400, 4 seria o melhor dos mundos.
8 Meko A100 eu acredito, mas acho que os 4 maiores não serão A400, mas uma versão aumentada do A200.
TB acho improvável que venha a A400, uma versão aumentada da A200 é mais realista, só faz sentido uma fragata de grande porte se formos criar uma versão naval do MTC, fora isso creio que uma fragata ao nível da Belhorra seja suficiente para a MB.
A MEKO A200 dá qual a TKMS fala que A100 é derivada… Podem ter até 32 Células de VLS que por exemplo poderiam levar: 80 Sea Ceptor e 12 MTC…ou 64 SC + 16 MTC….ou 40SC e 22 MTC…
As 32 células da MEKO A200 é no máximo o Sylver A50, para comportar o MTC seria necessário o Sylver A70, visto que míssil em questão tem 5,5m. O maior míssil disponível para o primeiro é o Aster 30, o que aumentaria muito nossa capacidade anti-aérea.
Quem sabe uma classe A200+.
Também vejo como ideal entre 10 e 12 FCT’s no mínimo e no máximo umas 4 A-400 parrudonas pois os navios maiores tendem a cobrar mais durante sua vida útil para serem mantidos e operarem a contento.
Mas o “meu” ideal seria a padronização com umas 16 a 20 FCT’s.
12 FCT já seria ótimo, pois seriam novos e altamente operativos, já que o atlântico é um Destroyer de convés corrido com grande capacidade de controle de área maritima, e que não depende tanto de escoltas.
Prezado Alex, Eu não tinha um projeto como favorito explícito, mas o alemão me agradava justamente pelo porte, algo que você também já comentou em posts passados. Eu fico feliz com a solução encontrada (ao menos a que se mostra com a mais forte no campo das possibilidades): um “tapa” em 3 FCN e uma revitalização dos IKL, para nos garantir uma passagem segura para as FCT e os Scórpene. Não é a solução dos nossos sonhos, mas é realista e factível. Parabéns à Marinha por isso! Infelizmente, eu não compartilho da sua expectativa por navios de 6/7/8 mil toneladas.… Read more »
Hélio,
Analisando friamente seu pensamento tem coerência.
Acho até que vai acontecer isso mesmo, o PROSUPER vai morrer depois da mudança de nomenclatura de CCT para FCT (O risco disso acontecer é grande, porém espero que não).
Obs.: Meu pensamento são de 12 escoltas, 8 Tamandarés e 4 Fragatas pesadas 0km.
Obs2.: De quebra poderiam pintar por aqui umas Type 23 modernizadas pra somar na Esquadra.
Também acho isso.
Umas 6 a 8 menores (corvetas) e umas 3 a 4 maiores (prefiro Fremm italiana) e como as maiores vão demorar muito, algumas compras de oportunidade de segurar o rojão até 2025-2030.
Podem ser essas britânicas, ou até mesmo as Fremm logo.
Essas duas por 1,5 bi não estão tão caras.
Poderiam aceitar em troca de petróleo, soja, carne…
Expectativa de utilização desse navio na marinha, mais de 30 anos.
Fechem um pacote com 16 A100 e 8 A400 e façam um financiamento de 30 anos com juros pre-fixados, em bancos Europeus onde os juros com certeza são muito mais baixos.
Crediário casas Tamandaré.
A tendência como sempre pregam é que ,se contratando lotes subsequentes o valor venha a cair.investir numa classe de mesma linha também ajuda muito na logística, talvez vasos maiores tendem a ter preço mais em conta se manterem a linha de produção,e também na medida que equipamentos nacionais forem sendo aperfeiçoados e instalados o preço caia aínda mais.
Tipo: mansup.. eletrônicos nacionais..um possível Avmt 300 navalizado *( realizando estudos para seu lançador naval).. possível navalização do a-darter pensando num ciws nacional,sonar de casco nacional.. E outros itens da vasta lista…minha opinião é claro.
Obrigado Davi.
De fato, umas Type 23 de quebra não seriam nada ruim.
Corrigindo: “…não seria nada ruim”.
Porque comprar essas porcarias velhas? faltaria dinheiro para construir escoltas novos.
Prezado, é preciso entender o contexto! O que o Davi colocou na balança foi a eventual conveniência de se adquirir Type 23 até o Programa FCT estar pronto.
Muito pouco se queremos ser de primeiro mundo e respeitados. De 30 navios pra cima seria o ideal. Umas 10 desse porte, 20 de 6000, 15 destroyes de entre 7 mil e 8 mil t, uns 4 cruzadores de 10.000 t, + 2 PHM para pousos e decolagens verticais de caças e 2. Porta aviões(nucleares), além de 40 submarinos (12 nucleares). Tudo isso em 25 ou 30 anos. Temos condições economicamente se o Brasil com suas riquezas de fato se tornar “nosso”.
Kkkkkkkkkkkkkkkkk cara me parece que você está no site errado.
Sugiro que você dê uma visitada ao site da Bloomberg, The Economist, Valor econômico etc.
Depois que der uma lida e perceber como nossa economia está e as perspectivas para as próximas décadas, volte aqui e refaça seu comentário.
02/04/19 – terça-feira, btarde Sabes Santos, acho o seu sonho um pesadelo, e, vou exemplificar: só as 4 CORVETAS (digo fragatas), pelas informações que correm irão custar mais de 2 bilhões de dólares, ou seja por elas terem um maior deslocamento custam muito…..muito + caras; infelizmente nós cidadãos não temos e não teremos acesso a estes valores. Eu como cidadão adoraria poder ver os valores de cada proponente nesta concorrência. Analisando friamente são muito caras ( +- 500 milhões de dólares) cada, quanto maior o deslocamento maior o preço final, por isso acho que este seu sonho não irá se… Read more »
Dois bilhões de euros, dois e meio bilhões de dólares, mais de oito bilhões de reais…
O segundo lote com certeza sairá mais barato, o mesmo com os caças Gripen, e é natural. Além disso uma fragata pesada pode custar facilmente 700 a 800 milhões a unidade, e comprada de prateleira sem ser feita aqui.
Uma frota deste tamanho só se justifica para países que tem vizinhos problematicos, que participam com frequência de operações militares em teatros de guerra, ou que tem pretensões expansionistas. Pra quê Destroyers e Cruzadores? 12 a 14 Corvetas e 6 Fragatas são suficientes junto com 2 PHM e um NAe e uns 15 Subs.
Quando eu bebo eu tambem me empolgo kkk, mas vc amigo ultrapassou kkk.. Quem dera nosso pais tivesse condições de ter ametade do que vc postou.
Doze Tamandarés e Cinco “Fragatonas”(minha preferencia são as FREEM), mais WAVE.
PS: FREEM italianas com dois Hangares.
Segunda a Dilma:
” Esqueçam a meta de 4 corvetas. Quando recebermos as 4 Fragatas Leves, dobraremos a meta para 8 Fragatas Leves e adicionaremos mais 4 Fragatas Pesadas! ”
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Com certeza. Quase 3,5 mil toneladas nunca seria uma corveta! Estou ansioso para ver a primeira ser lançada ao mar e mais uma compra de 4 unidade para complementar lá para 2023!
Eu esperava por isso. Este navio com tudo que ele tem não poderia ser enquadrado simplesmente como uma corveta.
São 3.55 toneladas. É mesmo uma fragata leve.
3.455t na verdade
A fragata Meko 200 tem 3.800t de deslocamento. Nossa Tamandaré é mais fragata que corveta mesmo.
Se era pra ser uma fragata pq não optou pela Meko 200 logo , acho muita frescura da MB. Kkkk
Acredito que isso poderá mudar, a partir de hoje até a assinatura do contrato, uma vez que a concorrência inicial foi destinada a Corvetas, logo teriam que apresentar um projeto que atendesse ao que estava sendo requisitado, porém com algumas “melhorias e upgrades” (A-100 brasileira/melhorada). Outra coisa, como foi colocado na matéria, o público interno já iniciou a mudança de tratamento na nomenclatura do projeto, de CCT para NCT, com o objetivo de ir familiarizando o público externo e quando chegar ao final do processo, assinatura do contrato, declarar que a partir de então trata-se de uma Fragata Classe Tamandaré… Read more »
Não é bem assim, esse tipo de alteração gera demanda judicial, porque ouve licitação com outros concorrentes.Isso travaria a construção dos navios.
Não, não dá para uma empresa oferecer a MEKO 100, ganhar com ela e depois dizer que concorreu com a MEKO 200 e que foi ela que ganhou. Isso é uma regra básica em qualquer licitação.
Também acho que poderia ter feito um requerimento ao menos para verificar a diferença de preços entre uma e outra, vai que compensa pegar a MEKO 200 xD .
Quando é você quem escolhe o produto as possibilidades de barganha diminuem.
O que a MB fez foi fazer o pessoal da Thyssen suar a camisa para nos oferecer o melhor possível.
Nossa, bom, muito bom mesmo.
Bem a MEKO A-100 ja era considerada pelos propios alemães como uma fragata “leve” então só era uma questão de tempo até mudarem.
Mas tirando a nomenclatura de lado é um excelentíssimo navio e só espero que o “batch 2” seja confirmado logo.
Existe alguma possibilidade de no momento da assinatura do contrato a MB trocar o modelo de A100 para A400? Sei que isso ipactaria no custo inicial, mas sera que o comando não faria isso assim como os Americanos o fizeram no passado?
Sandro, simplesmente não existe essa possibilidade, a diferença de preço, e, claro, capacidade entre uma A-100 e uma A-400 é enorme! algo em torno de quatro A-100 saírem pelos custo de uma única A-400! sem falar nos custos operacionais…
Fiquemos satisfeito que a MB esta adquirindo 4, ao que tudo indica, excelentes Fragatas Leves invés de 4 Corvetas…
Foi feito um processo de seleção com 4 propostas, como vc escolhe um É na hora de construir muda? Creio que nem se possa fazer isso.
Talvez.
Em licitações normais você sequer pode ter preferências.
Compras militares não exigem licitações.
Talvez essas licitações sejam para auxiliar na escolha e aumentar a competitividade (briga de faca no escuro).
15% de 2 bilhões dá 300 milhões para a Thyssen comprar o aço.
Poderia ser aço brasileiro para melhorar nosso PIB…
Claro! Inclusive há rumores de que serão trocadas por 4 Porta-aviões classe Nimitz
Jadson, deixa disso… primeiro der Abril foi ONTEM!
Que venham 4 NOVOS Porta Aviões classe Ford … com catapultas magnéticas e com a aviação completa (F-35, F-18, Sea Hawk, E-2 Hawkeye. Osprey, …)!
Grozelha overdoze!!!!!!!!!!!!!!!
Na matéria anterior a esta as suas dúvidas estão respondidas.
Parabéns ao Naval pela matéria. Mas a mudança da classificação para Fragata, o que de fato é, pois a diferença de tonelagem para as Niterói é de apenas 400 toneladas, me é um indicativo de que talvez a esquadra vá ser padronizada com a Tamandaré, e pronto. Não vai ter dinheiro para mais submarinos nucleares, um novo porta-avioes e caças navais, e ainda uma fragata pesada de 6000 toneladas tudo ao mesmo tempo, e sabemos que nossos almirantes desejam isso. Colocando nas prioridades, 12 Tamandaré para renovar todas as escoltas (2024-2036) , e investe em seguida em ter 3 submarinos… Read more »
Cara eu duvido muito que isso aconteça, acho que ate 2030-36 teremos 2 lotes de fragata tamandare , 2 lotes dos sub Riachuelo e 2 de gripen
Acredito que vão buscar mais 2 submarinos nucleares, uma evolução do Álvaro Alberto, com capacidade de lançar mísseis antinavio , coisa que ele não vai ter apesar do convencional SBR possuir já , não tá previsto para o nuclear. Além disso 3 é o mínimo para não ser um elefante branco. Não creio que o foco será mais convencionais. Além disso uma evolução do projeto podendo lançar mísseis de cruzeiro MTC do Astros daria uma capacidade única ao Brasil. Torça para economia ir bem que é possível.
A MB vai de MEKO-A100 BR (3500T) e depois dobra a tonelagem com a MEKO-A400 BR (7200T), essa estratégia é inteligente.
Fico feliz se chegarmos a 12 Tamandarés! Ótimos navios e com custo operacional ideal para nossa realidade.
Felipe, é os comentários … estão falando em dois lotes de Tamandaré e “possivelmente” um contrato para duas A-400 com a “opção” para mais duas…
Ficaria uma força balançada com, por volta de 2034 (+ ou -), 8 Fragatas leves A-100Br e 4 Destroyers A-400 (é … já vi o tipo A-400 classificado tanto como Fragata pesada como destroyer) 1 Porta Helicóptero, 1 Navio Tanque WaveRider, 1 SSN, 9 SS 12 NaPaOc.
Quem viver… Vera..
Duvido…apesar de achar q deveria ser o dobro do q falou
Qdo atingirmos a meta, a gente dobra a meta rss
Nessa configuração, 4 A100 e 4 A400 seria interessante, mas apenas 8 escoltas é pouco. Acredito que 8 A100 e pelo menos 3 ou 4 A400 sejam suficientes para a realidade da MB. Ainda assim, fico pensando que o gov.br pode não querer colocar “todas as bolas num mesmo cesto” e abrir nova licitação para fragatas de 6000 a 7000 ton. A questão é o alto custo desse tipo de navio. Como já comentado aqui, uma A400 pode custar 4 A100. é muita coisa…
6 Tamandares e 4 A 400 ou Fremm estaria de bom tamanho.
(…)ideia é que a MB obtenha um segundo lote de escoltas por volta do ano de 2026.
Amém.
“Um dos objetivos dos chefes navais brasileiros é obter o melhor offset possível da Thyssen, no sentido de reequipar três fragatas classe Niterói”
Pra quem estava se perguntando se as Niteróis iam ficar chupando o dedo….
4 navios cheirando a novo + modernização de nossos atuais subs + modernização das Niteróis.
Como diria minha avó, que os anjos digam amém.
Que frescura! Deixa como corveta mesmo e deixa a designação “Fragata” para as de 6.000 toneladas como todo mundo está fazendo.
O Brasil não é todo mundo.
Kkkkkkkkkk na hora lembrei da minha mãe e a famosa frase “vc não é todo mundo ..”
A Damen classifica como Fragata à partir da Sigma 9813.
É um navio que desloca 1.950 T.
Com 3.455 T a Fragata Classe Tamandaré (Meko A100) seria a maior corveta do mundo.
Acho mais adequado classificar como Fragata. Eleva o moral da tropa. 🙂
Coloca logo como cruzador. ?
Daniel, frescuras a parte…. eu não conheço muita corvetas com mais de 3.000 toneladas…. o senhor conhece? perguntar não ofende…
É muito melhor eles manterem o nome corveta, assim aumenta a tonelagem de quando eles pedirem uma fragata de fato!
Gustavo Santos Lima
Por mim pode até chamar de rebocador. Sinceramente? Estou muito satisfeito com as qualidades do projeto e acho q a marinha acertou em cheio. Vamos só aguardar para ver se a realidade (navio construido) cumpre o q foi prometido pelo consórcio.
Eu particularmente não gosto dessa troca de nomenclatura. Na minha opinião, já que fragatas elevaram seu deslocamento de 3 à 4 mil, para 5 à 6 mil toneladas, seria natural um aumento para as corvetas, dos tradicionais 1 à 2 mil, para 2 à 3 mil toneladas. Ainda mais se levarmos em conta os marés que banham nossa costa.
Posso até ser alarmistas mas isso pra mim sinaliza que a MB não tem intenção nenhuma a curto ou longo prazo de adquirir fragatas com deslocamento de 6 ou 7 mil toneladas.
Acima de 6000 toneladas já é contratorpedeiro.
Isso varia. Procure o vídeo da Thyssenkrup recente que apresenta os novos navios de combate Meko A100, Meko A200 mk2 e Meko A400.
A A100 é classificada como Light Frigate
A A200 como Frigate
E a A400 como Destroyer
A Corveta Visby sueca desloca 760 toneladas. As Cornetas Buyan russas deslocam entre 500 e 950 toneladas. As Corvetas Karakurt russas deslocam 800 toneladas. As Corvetas Type 056 chinesas deslocam 1.500 toneladas. Por outro lado existe vários programas recentes de Fragatas mais leves com cerca de 4.000 toneladas. Alguns exemplos: Type 054 chinesa Admiral Grigorovich russa Type 31 inglesa FTI francesa 30dx japonesa Todas na faixa das 4.000 toneladas. A FCT com 3.500 T fica bem mais próxima dessas Fragatas do que da maioria das Corvetas. Sem mencionar que tem navios Sigma com menos de 2.000 T sendo chamados de… Read more »
Excelente esclarecimento.
É uma fragata leve. Corveta seria até 3000t
Não tenho propriedade sobre o mérito, mas com a evolução dos materiais e equipamentos a tendência não seria para num mesmo volume haver menor peso, e por consequência em termos de dimensões as classes “perderem massa” ao longo do tempo?
É exatamente isso sagaz, navios menores porém bem armados.
Não conheço navios. Minha arena é aviação mas torço pelas FFAA logo achei edte texto mais assertivo. Acho uma pena se assim a Marinha se posicionar.
E as fremm’s não seria interessante compra-las ?pelo menos teriamos meios operando ate todas as tamandares vierem a servico…eu acho q teremos ate 2030 2 lotes de tamandare e 2 lotes dos riachuelo
No outro tpc já tinha pensado se as FCN iam passar a corvetas, e as corvetas classe Inhaúma a OPVs. Ao promover as CCT a FCT, tudo continua como antes.
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Mas aí fica a dúvida : como fica o hiato entre as OPVs e as FCN/FCT ? Vai se fazer mais corvetas classe Barroso, já que está carregando o piano bem ? Ou vai se “corvetizar” as OPVs ?
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Já que as FCT vão transportar os helis SH-60, uma curiosidade : como ficam os Super Linx modernizados ? Voarão até quando ?
É muito óbvio que não irão fazer mais corvetas Barroso,navio ultrapassado e caro, fora a parte que o Brasil não tem dinheiro para isso.
Não há necessidade de ter algo entre o Amazonas e a Tamandaré.
Não considero a Barroso ultrapassada. Não está nem na metade da sua vida útil. Pode ser modernizada para um mesmo nível das Tamandaré. A classe Inhaúma sim além de obsoleta tem problemas de navegação para longe da costa.
Afirmei que a Barroso está ultrapassada no sentido de se fabricar, na década de 20 deste século um navio da década de 90 do século passado.
Técnicas construtivas ultrapassadas, o casco não é MARPOL, não suporta um Seahawk, baixa automação, dentre outras coisas, tornam esse projeto, hoje, obsoleto.
Mas a que temos deve ser modernizada e empurrar água por mais 15/20 anos.
Em vez de novas Barroso, não seria mais interessante uma corveta baseada no projeto do CPN que estava concorrendo com a Ficantieri, mas simplificada ??? Sem vls, sem sistemas mais avançados (com o máximo de sistemas nacionais, para testa-los), sem sonar de casco, etc….
Seria uma Barroso batch 2….
A V-34 Barroso junto com três Fragatas Classe Niterói estão no escopo de off-set com o consórcio vencedor para modernizar todos esses navios com os sistemas das agora FCT.
” De acordo com uma fonte do PN na Diretoria de Gestão de Programas, a ideia é que a MB obtenha um segundo lote de escoltas por volta do ano de 2026, época em que o terceiro navio FCT estará sendo entregue à Esquadra e o quarto achar-se em fase final de construção.”; Em 2026 os navios serão outros e muito mais avançados, seja em conteúdo tecnológico embarcado seja na estrutura. O mais correto seria a MB já iniciar junto TKMS um estudo para evoluir a plataforma da Meko-100 Improved para essa nova classe visando os desafios e necessidades futuras.… Read more »
Não viaja. Se fosse assim trocariam de navio a cada 5 anos. Nas forças com mais grana um navio desses fica em serviço por até mais de 20 anos ou 30, recebendo uma modernização de meia vida. Nossas Tamandaré deverão incorporar tecnologias já da década de 2020.
Vide os USN DD’s Arleigh Burke class, desde 1988 com 62 atualmente em serviço e outros ainda sendo produzidos de acordo com o mesmo projeto básico… se o projeto for bom vai durar pelos menos 40 anos!
Não seria a primeira vez que um projeto vai aumentado de dimensões conforme os lotes, aconteceu isso nas F-22 que no batch 1 tinham 4500 t e terminou no batch 3 com 5300 t. Mas sair de 3500 pra mais de 5000 seria um aumento grande demais, necessitaria muita reengenharia e terminaria com um navio que seria praticamente uma outra classe, especialmente considerando que a Tamandaré já será uma classe baseada num projeto de porte menor esticado. Se for pra fazer isso é melhor partir pra A-200 direto.
Onde tá F-22 era pra ser Type 22.
A pergunta que fica é, e o AMRJ? As Tamandarés vão ser finalizadas lá ou não? Como ficou a questão da modernização?
Roberto Lopes bom dia. Quem está alterando, ou sugerindo a nova classificação de CCT para FCT? Sendo alterada a classificação da CCT podemos considerar que estamos “encolhendo” os navios? Poderemos considerar então que uma OPV de 1.800 ton passará a ser classificada como Corveta? E quanto as MEKO A400, serão classificadas como Destroyers? E sendo reclassificadas de CCT para FCT como ficam as Corvetas? Entre uma OPV de 1.800 ton e uma Fragata de 3.450 ton? Se não reclassificarem as OPV de 1.800 ton! Não entendi esta lógica… A não ser que seja para justificar o alto custo para uma… Read more »
Algumas dessas informações já haviam sido dadas em primeira mão pelo sempre atencioso Almirante Luiz Monteiro, nos seus comentários no post sobre o Consórcio dia 28/03/19: ‘Opa! CCT não. Força do hábito. Agora será FCT. Não mais V35 no indicativo e sim ‘F’, com numeração de 3 dígitos. Aguardemos definição.’ Também disse: ‘Nesta primeira fase está prevista a construção de 4 navios. Espera-se para a segunda metade da próxima década (a partir de 2025) a contratação do segundo lote, previsto para mais 4 navios. Já para o início da década de 30, pretende-se contratar escoltas com deslocamento consideravelmente superior aos… Read more »
Cada qual poe o nome que quiser. Os chineses (sempre os chineses!) estão fabricando navios patrulha de e destroyers de 10000 ton. Evidente que buscando um grande raio de ação. Como certos países não possuem corvetas (EU) fica mais fácil entender a missão destes navios chamando-os de fragatas.
Luciano em março de 2018 saiu informações sobre a Meko A100 que indicavam velocidade máxima de 28 nós.
Superior a 25 pode ser 26, 27, 28, 29, etc.
A Thyssen no início do ano passado divulgou 28, mas pode ter mudado.
Só que a Tamandaré é um projeto feito sob medida p/ atender aos requisitos da MB, basta mudar a motorização e vários parâmetros mudam, como velocidade máxima e econômica e autonomia, sem falar em dimensões e deslocamento. Quanto a velocidade, só repassei o que o Almirante disse, mas já observei que vários novos projetos de navios desse porte indicam a velocidade dessa maneira – sem precisar valores – e já não há uma necessidade de velocidades muito diferente dessa, até porque o combate / engajamento de hoje mudou muito desde a 2ªGM, creio que uma vel maior só seria necessária… Read more »
A matéria que me refiro é do consórcio águas azuis para o programa CCT. Saiu em maio de 2018, durante a concorrência. Foi divulgado 107 m de comprimento, 16 m de boca, 3.200 T de deslocamento e VELOCIDADE máxima de 28 nós.
Com a motorização diesel e com a boca e calado propostos, se fizer vinte e cinco nós é pra comemorar…
O problema é ter dinheiro para ao mesmo tempo investir em novos submarinos de propulsão nuclear e um novo porta-avioes , e fragatas pesadas. Acho difícil. Prefiro 12 Tamandaré e investir em mais subs nucleares , uns 3 no total, do que 4 escoltas de 6000t com poder de fogo não muito distante da Tamandaré de 3500t
Tem como vc postar o link do post em que o Almirante Monteiro fez esse comentário? Não estou achando.
Desde já, agradeço.
Alisson, não foi um, mas vários comentários, inclusive sobre outros aspectos que não citei aqui. O 1º aparece +/- no terço final dos 263 comentários.
https://www.naval.com.br/blog/2019/03/28/consorcio-aguas-azuis-e-escolhido-como-fornecedor-preferencial-para-construir-as-quatro-corvetas-da-classe-tamandare/#comments
Abs.
Vou dar uma lida. Muito obg!
A Padronização das MEKO sejam elas A-100 e depois A-400 é ótimo, mas como fica a modernização do AMRJ, seja para reparos de pequena e média monta, pois para grande monta seria o estaleiro contratado (oceana) em Itajaí – SC, a preocupação com o Off set parece no texto ser essencial para alongamento da vida útil de três FCN e a troca de motores dos Submarino classe Tupi e manutenção dos periscópios. Então ficaríamos a longo prazo com 8 Meko (4 A-100+ e 4-A-400) para o bolso do Brasil já tá bom.
Reparos de pequena e média monta também podem ser feitos no Aliança-RJ (do mesmo grupo) ou no Oceana-SC. Não precisaremos do AMRJ.
“Um dos objetivos dos chefes navais brasileiros é obter o melhor offset possível da Thyssen, no sentido de reequipar três fragatas classe Niterói e, dessa forma, permitir que elas voltem à sacrificada rotina operativa da Esquadra.”
Meu Deus do Céu, isso não é offset! Chama de outra coisa, parceria, mas não chama de compensação comercial!
Verdade. Offset é compensação comercial e não atualização de meios com produtos do próprio construtor.
Quatro pessoas não sabem o que é offset e deram dislike no meu comentário.
Infelizmente, sabemos como terminará.
Na hora “H”, p contrato será revisto e poucos exemplares serão produzidos.
Limitando-se a capacidade de nossa Marinha, mais uma vez!!!!
Como aconteceu, na década de 80, com o projeto das “Niterói”!
Niterói, Tikuna, Amazonas e etc…
Uma noticia que surpreendeu o total de 0 pessoas kkkkkk uma fragata leve é a designação mais adequada mesmo. Sobre a compra de mais 4 unidades em 2026 Não podia concordar mais, já vamos ter pelo menos dois navios operacionais isso vai dar todas as provas que a marinha vai precisar para saber se eles realmente são bons e atendem nossas exigências ou não (basicamente, se eles não tem defeito de fabricação) e faz com que o fabricante capriche ainda mais nesses navios para causar uma impressão ainda melhor (evitando ao máximo erros na construção) para que já se tenha… Read more »
Victor, erro de construção é uma coisa… acho que o mais importante neste caso é evitar possíveis erros de “Projeto”
Dois bilhões de euros as quatro, U$ 560 milhões cada. Bem acima dos U$ 350 milhões desejados pela MB e da capitalização da Emgeprom. Acho melhor a MB focar em garantir esses recursos ao invés de já ir sonhando com outro lote e fragatas maiores.
Falando nisso, contratado o primeiro lote de quatro unidades e definido o navio, por que não fazemos como os EUA e compramos uma por uma depois, conforme o orçamento da MB permitir? São navios, não precisa comprar em lotes, muito menos de 4 em 4.
Eu tambem acho que nao vamos passar de 12 escoltas mas acredito que depois das 8 tamandares nao vamos de navios novos creio que completaremos com navios maiores mas meia vida . Qto aos subs acho que ficaremos com 6 scorpene e 2 ou tres sub nucl.
Considere a configuração final dos NCT, adicione os upgrades em 3 FCN e nos subs Tupi, e chega-se à conclusão que foi $$$ bem gasto.
Então as modernizações das Niterói e Tupi estão inclusas no valor desta proposta? Quem afirmou isso? Não faz o menor sentido, só encareceria a proposta fazendo-a menos atrativa frente ao BAFO dos demais concorrentes. Se puder linkar onde isso foi dito, fonte oficial, eu agradeço.
PS: eu não disse que foi dinheiro mal gasto, apenas que ficou acima do orçamento da MB e gostaria de ver esses recursos assegurados.
Então os novos navios vai ser fragatas e não corvetas e isso?
Fragata leve de 3500t
Há alguma chance de compras de oportunidade ,no excedente de alguma marinha amiga,para tapar o furo até a entrega destas?seria excelente.
Eu chutaria as Type 23 no lugar das Type 22 (se é que vai ter alguma delas operando até lá).
La Fayette
Não sei se entendi…..isso significa uma unificação de projeto de corvetas e fragatas ?
Digamos quando uma Corveta é grande demais tipicamente com mais de 3.000 Toneladas de deslocamento algumas publicações e algumas marinhas costumam se referir a elas como Fragatas Leves, como é o caso agora da nossa Marinha – FCT “Fragatas Classe Tamandaré”.
O mesmo acontece com fragatas de grandes dimensões como por exemplo acima das 6.000 ou 7.000 Toneladas de deslocamento como as fragatas da Classe F124 Sachsen da Alemanha com dimensões e poder de fogo comparáveis a de um Destroyers e por isso as vezes se referida por algumas fontes como Fragata Pesada.
Uma pergunta aos amigos, essa será a primeira A-100 Meko estendida de série, correto ?
Não foi construída nenhuma anteriormente !
Sim, mas não vejo muito risco nesta versão. A TKMS já tem várias MEKO A-200 pelo mundo que vão de 3400 a 4000 ton, se apegar à nomenclatura não tem muito sentido, são navios modulares, é bem capaz dessa FCT ser na verdade um casco de um MEKO A200 mas com sistemas de MEKO A100 para enxugar o preço.
Desde o inicio do programa da CCT o objetivo da marinha era adquirir a independência e retomar a capacidade da construção naval. A Meko A100 sempre foi a minha preferida. Mas a duvida que tenho é em relação ao longo prazo. Sei que o contrato ainda vai ser feito, mas a impressão que tenho hoje é que vai ter apenas construção aqui. Não vejo um projeto para uma real independência de estaleiros estrangeiros. Sé por algum motivo depois desses 4 navios a MB não quiser parceria com TKMS, vamos ter capacidade de continuar sozinho sem uma empresa de fora? Acho… Read more »
No caso das Tamandaré, a primeira terá 31% de conteúdo nacional, e as demais 41%. Talvez no segundo lote seja possível ampliar isso.
Para efeito de comparação o primeiro S-BR que foi entregue a MB em dezembro do ano passado tinha apenas 20%, e foi relatado que tem sido difícil ampliar a participação da indústria nacional nestes submarinos, talvez chegando a no máximo 30% no último.
Eu disse que eram FRAGATAS, mas O PN insistiu na idéia de CCT. Digo mais, o contrato contempla a manutenção dos novos navios. É um novo modelo de negócios. A MARINHA terá de conviver com empresas dentro dos navios que não seja o Arsenal. E realmente, a idéia é construir um navio maior no futuro. Agradeçam à gestão “pé no chão” do CM Leal Ferreira. Aqui tem muito palpiteiro. Se quiserem FFAA FORTES, o momento é agora com o atual presente que é militar, pq os civis não pensam no Brasil.
É FA.
Pro PAISANO pode ser FA. Mas, é FFAA mesmo.
Olá Maus. Pelo que lembro, a sigla duplicada significa plural. Forças Armadas FFAA, parecido ao uso de p. para página e pp. para páginas.
BRAVO ZULU!
Ainda sim é preocupante que só vão chegar entre 2024 e 2028, e um segundo lote deve passar de 2030. Nossos navios tão na capa da gaita. Em breve teremos que substituir ao menos 3 Niterói e as 2 Type 22. Nada se faloy de navios usados para preencher o buraco até agora.
Outra coisa. A tripulação desses navios é muito pequena, p que vai de encontro com a reforma do Sistema de Proteção social dos militares de diminuição de efetivo. E ainda assim, conseguiríamos mais navios com menos militares. Vejam a importância da Missão de Paz no Líbano com a FTM para a troca de experiências e uma melhor escolha e tb da IBSAMAR. Quem já entrou numa MEKO A200 sabe o que estou a falar.
O que não pode é comprar corvetas e denominá-las de fragatas…
Seriam corvetas se tivesse mantido 2.850 toneladas de deslocamento como previa o projeto Tamandaré de início. Como ficou entorno de 3.500 toneladas é sim uma fragata leve.
Aos colegas que estão em dúvida do que isso significa: na prática, basicamente nada — é uma questão de nomenclatura somente. A nomenclatura naval atualmente não corresponde mais a questões de função, capacidade ou deslocamento, mas sim a questões políticas e de tradição. Ou seja, as Tamandarés não vão desempenhar um papel diferente agora que serão classificadas como fragatas. Mas acredito que duas coisas podemos estrair dessa decisão: 1. Como um colega mencionou, isso confere mais ‘status’ ao navio e eleva a moral de sua tripulação. 2. A MB entende que as Tamandarés serão o navio padrão da esquadra por… Read more »
Ainda sobre nomenclatura, todos os navios de escolta brasileiros do pós guerra até o advento das Niterói foram classificados como contra-torpedeiros (exceto pelos cruzadores Barroso e Tamandaré de 12.900t) e esses CTs tiveram deslocamentos entre 1.600 (inferior aos 1.970 das CCI) e 3.515t (muito próximos aos 3.455t das FCT). Quando as fragatas americanas da classe Garcia foram transferidas ao Brasil no final da década de 80 elas receberam por aqui a classificação de CT, apesar de terem um deslocamento inferior e serem menos capazes (exceto na guerra anti-submarina) do que as fragatas da classe Niterói. O que pesou para essa… Read more »
Fico com uma dúvida, já que a própria TKMS chama a MEKO A-100 de Light Frigate, poderia a MB chamar os novos navios de FLCT – “Fragata Leve Classe Tamandaré”?
Eu chamaria de fragata mesmo. Sinceramente, é muito difícil avançarmos pra fragatas pesadas em um período em que se planeja lançar o subnuclear, que se for levado a sério terá no mínimo 3 unidades, para se ter sempre 1 em operação. Quando a MB ver o custo de operação e manutenção desses submarinos ela vai agradecer aos céus se conseguir chegar a um terceiro lote e formar 12 MEKO A-100/200.
Eu torso p a MB nas compras de novos Navios, mas a mesma compra 4 fragatas e aposenta 4, não sai desse número de poucos navios
Então nós teremos fragata mais leves que as que já operamos atualmente. Novidade…
As Niterói tem 3.700t, ou seja, a diferença é bem pequena….
E estas meko serão bem mais equipadas e armadas que as Niterói.
Como exemplificado na história contada na matéria anterior, os americanos compraram o navio que precisavam e o classificaram como inferior pra caber na licitação. Nós compramos o navio inferior e classificaremos do superior que precisamos. É bom pra elevar o moral da tropa!
No mais, dentre as opções, estou feliz com a escolha.
Tomara que não fique só nessas 4 unidades… Meu sonho era ver a MB com pelo menos 3 frotas navais com 22 navios em cada… 8 tamandaré 4 destroyer 1 CV leve operando pelo menos 20 caças a jato e uns 40 A29 supertucano para atacar navios, e 1 porta helicópteros da classe ocean e 6 submarinos (5 a diesel e 1 nuclear) 1 navio tanque e 1 doca multi propósito… Ia ser demais… trazer de volta a dignidade da marinha… Essa questão do CV leve fico pensando, por que a MB não cria com os EUA um CV como… Read more »
Agora acorda e volta pra realidade rs
Nos últimos anos, incluindo aqueles de certa bonança econômica, nossa média de escoltas têm sido entre 11 e 14 unidades. Não acho que a curto/médio prazo podemos pensar em muito mais do que isso. Por mim ficaríamos assim: 4 FCT do lote inicial, + um segundo lote de 4 FCT especializadas em guerra ASW, e lá pelo início de 2030 umas 5 unidades da Meko A200, com um deslocamento levemente maior (algo próximo das 4.200 toneladas) não especializadas, mas com alguma capacidade de defesa aérea de área. Incluiria também uns 4 ou 5 helicópteros AEW com capacidade de realizar engajamento… Read more »
Deus, que bom,um post com um grande traço de realidade em meio a um turrbilhao de sonhos e delírios
O PAEMB 2010 previa 50 navios de superfície na frota então se na revisão de 2015 caiu pela metade faca as contas …
Lembrando que OPV e NPa e distrital, por isso não entra nesses numero da forca superfície.
Na verdade, posso apostar que a MB espera ter entre 16 a 20 escolhas ate por volta de 2040, quando teremos um Nae, um PHM, 02 NDM em operação dividido nas 2 frotas.
Muita gente acha que é delírio mas é planejamento a longo prazo e quem pensa que não teremos a construção de um porta aviões por volta de 2030 esta enganado.
Paulo Acho bem difícil isso se concretizar por 3 motivos. 1: Para isto seria necessário a expansão de gastos em defesa, algo que vai contra a PEC do teto que valerá até 2037. Basicamente estamos proibidos de expandir gastos por 20 anos, sendo viável apenas a reposição inflacionária. Só poderíamos aumentar os gastos em defesa se cortássemos de outras áreas, algo que nenhum governante fará por medo da opinião pública. 2: Temos muitos meios para substituir, e isto, por si só, deverá consumir a maior parte do orçamento da MB neste meio tempo, sem que haja necessariamente um aumento no… Read more »
Você está enganado e o pior, acreditando em seu engano.
A MB não terá mais do que 12 escoltas operacionais, de duas classes distintas.
Não terá NAe, tera um PHM, um ou dois NDDs e dois Napalog.
Cercados por uns oito Napaocs.Este e tamanho do nosso bolso.
Em compensação terá uma frota maior e mais capaz de submarinos, ao menos 8. E vendo por este lado, acho submarinos meios de dissuasão mais eficazes hoje que navios. Além disso a Tamandaré pelo que vi na imagem poderá usar até o Exocet Block3 de longo alcance, tamanho não é documento.
Na matéria anterior a respeito das razões que levaram à escolha da MEKO no Programa Tamandaré o Luiz Henrique já havia apontado para a mudança de classe de Corveta para Fragata e eu até concordei com o ponto de vista dele.
Deixo aqui meus parabéns. BZ.
Boa tarde. O Poder Naval agora está usando de censura aos comentários? Eu fiz algumas perguntas que para o meu ver, são as mesmas que todos aqui fazem. Com todas as dúvidas e questionamentos pertinentes quanto a nova classificação da CCT para FCT. Acredito que não tenha ofendido ninguém e muito menos utilizado de palavreado jocoso ou inadequado; apenas suscitei a questão das classificações das embarcações e o motivo pelo qual houve esta nova classificação para justificar o investimento. Se sofri censura, fico triste em saber e também comprova o meu comentário. De que a nova classificação é para justificar… Read more »
Esse comentário refere-se ao comentário anterior EXCLUÍDO pelo Poder Naval, sem uma justificativa plausível.
Seu comentário só foi excluído se você desrespeitou as regras:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
CORREÇÃO e DESCULPAS AO PODER NAVAL.
Por algum motivo minha publicação não estava aparecendo entre os comentários feitos por todos e por este motivo indaguei, um tanto quanto frustrado por não a tê-la como publicada.
Faço a devida correção ao Poder Naval, o qual admiro e acompanho diariamente quanto ao questionamento de CENSURA feito por mim.
Peço publicamente minhas desculpas sinceras pelo questionamento.
É necessário a Marinha do Brasil na LAAD esclarece se esse navio será uma corveta ou uma Fragata e também será o modelo usado para construir esse navio será uma MEKO A-100 esticada ou uma MEKO A-200 encurtada porque são diferentes entre si. E se eu pudesse aconselhar a Marinha do Brasil, quanto ao numero de navios de escolta então o ideal seria 06 corvetas MEKO A-100BR e 06 MEKO A-200BR teríamos gastos maiores mais uma marinha mais forte e mais oceânica ou talvez 08 MEKO A-100BR e mais 04 MEKO A-200BR para uma Marinha mais litorânea e mais leve… Read more »
Que é uma MEKO 100 esticada está mais do que claro diante da proposta e do quanto divulgado pelo consórcio vencedor.
Já foi esclarecido pelo Almirante Luiz Monteiro que será considerada Fragata (mas isso é mera questão de nomenclatura, poderia chamar corveta, fragata, destróier, porta-helicóptero, “caça-navios”, etc – o que importa são as características do navio).
Por ora é isso. Eventual compra de navios maiores só no futuro e se será MEKO-200 ou 400 é outra história.
A-100 alargada, obesa: tem calado e boca de F-125 😉
Convivemos com quem gerenciou o contrato do Scorpene, é uma guerra constante tentar cobrir as falhas contratuais, estamos sempre vendidos.
Insistir em lutar por nossos interesses pode chegar ao ponto de radicais decisões, ou o reclamante deixa a gerência ou a França retaliará…..sic.
Nosso representante foi substituido, eles venceram !
Pergunta aos especialistas. Qual a chance desta embarcação “engordar” umas 500 ou 600 toneladas até a assinatura do contrato em dezembro? Ficaria no porte das “Niterói” e se constituiria em uma escolta de respeito com capacidade para travessias oceânicas sem grandes preocupações. E se o tamanho for aumentado pode ser necessária uma mudança na propulsão para CODOG?
Não sou especialista,
Mas o que foi divulgado ate agora já mostra uma fragata de respeito em termos de tonelagem 3450ton e bem armada também.
Acho quase impossível se aumentar tonelagem agora mas talvez apenas armas e sensores ainda podem sofre adequações se a MB assim desejar.
Fica uma dúvida minha. A ideia original previa que a Corveta Barroso sofresse um upgrade no padrão dos NCT (melhor chamar assim, né?).
Apesar de saber que desde o início não seria tecnologicamente 100% víavel, dada a diferença de idade do projeto base da Barroso, agora com este verdadeiro universo de deslocamento, da ordem de quase 2 mil toneladas, como que vai ser???? Existe alguma ideia?
Caro Roberto, o “upgrade” que se imagina para a Barroso é nos seus sensores e armamentos, seguindo o mesmo padrão das Tamandarés. Então, a diferença de tonelagem na verdade não é muito importante, pois se trata de um alinhamento nos sistemas — possivelmente incluindo a troca do canhão de 4.5” pelo de 76mm, o radar de vigilância aérea pelo Artisan e possivelmente a adoção do mesmo CMS, alças eletro ópticas e metralhadoras de controle remoto. Tb é possível que aconteça um alinhamento no MAGE e no sonar, mas acho menos provável. Seaceptor acredito estar descartado por falta de espaço… de… Read more »
Ah, ok.
Então há mesmo natural limitação no Upgrade. Eu estava quebrando a cabeça pensando na instalação do silos de misseis na Barroso, bem como se estruturalmente a Barroso comportaria a nova eletrônica.
Mais um projecto, que o governo português podia ponderar… Sonha Marco, sonha!!!…
Agora que as Tamandarés estão corretamente classificadas como Fragatas e com a semelhança em tonelagem com as Fragatas Classe Niterói, alguém já fez um quadro comparativo entre as duas classes?
Eu, particularmente, já considerava como mais acertada a aquisição de navios do porte das FCN para carregar o piano na MB, pois essas cumpriram bem o seu papel. (Fragatas pesadas de 7000T sempre me pareceram menos adequadas em relação ao custo operacional, e a carência de fragatas me assustaria mais do que a carência de corvetas na Força)
Acredito que as Tamandarés serão as sucessoras naturais das Niterói na MB.
E partir logo para o modelo argelino e pronto.
Excelente seleção. Um navio com alta tecnologia embarcada, num sistema modular, design stealth, compondo uma plataforma versátil, ágil, com considerável poder de fogo em sua categoria. Parabéns a MGB!
Uma coisa é certa, se a reforma da previdência não for aprovada, deem adeus a qualquer pretensão de revitalização das forças armadas com meios dignos. Não descarto uma fragata como a MEKO A400 como opção à marinha, mas está possibilidade está atrelado a saúde econômica da nação, não entendão errado caros colegas, não serão 4 fragatas que irão quebrar o país, mas é que estaremos tão ferrados que qualquer verba que puder ser cortada, será.
Entendam*
Concordo. Hoje o Chile tem o dobro da renda per capita do Brasil e é o único país da AL que há previsão de fazer parte do primeiro mundo num futuro próximo. Possuem forças armadas relativamente modernas, e crescem até 4% ao ano. Reformas de austeridade fiscal e liberais assustam e parecem amargas no começo, mas o retorno vem. O Brasil tem tudo para iniciar .novo ciclo de desenvolvimento , e claro que isso vai refletir positivamente na modernização das forças.
A expressão Corveta ,passa uma imagem da jovem escola francesa, onde nós sabemos que não é então designar como fragatas nossos novos meios de superfície é perfeito
Agora com as Tamandaré dificilmente virão type-23 e compras de oportunidade. A marinha está certa em se padronizar com esse meio. Meko A-100 BR tem se vir pelo menos 8. Enquanto isso é usar as FCN até o talo
As fragatas atuais inglesas da MB não suportam muito mais e não vão chegar a 2022 … vamos precisar das types 23 (umas 4 seria de bom tamanho) até que as Tamandares estejam operacionais.
Navio entregue não é navio operacional. Demora 2 anos aproximadamente da entrega para estar 100% operacional.
Veja que mesmo o Atlântico hoje não se encontra 100% operacional na MB.
Ainda acho que virão 4 escoltas usadas. As Tamandaré vão demorar, e temos uns 5 navios para saírem de serviço até 2023.