ÚLTIMA FORMA: NDCC Mattoso Maia continua no Rio
A previsão da chegada para amanhã do Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) Mattoso Maia – G28 (ex-USS Cayuga – LST 1186) ao Porto de Santos – SP não se confirmou.
Recebemos a informação do próprio comandante do navio de que o NDCC Mattoso Maia ainda continua atracado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).
Portanto, aqueles que torcem pela retorno às operações do Mattoso Maia, terão de aguardar mais um pouco.
Normalmente o Poder Naval tem acesso à previsão de chegada de navios de guerra ao Porto de Santos através de várias fontes locais, mas infelizmente desta vez a informação não se confirmou.
Pedimos desculpas aos leitores.
Quem foi a “fonte” que noticiou primeiro que estava em Santos?
Ninguém noticiou que estava em Santos, e sim que estava prevista viagem do navio a Santos nos próximos dias.
É, eu voltei do Rio via ponte agora pouco, para variar dou uma olha na BNRJ e AMRJ, e quando olhei o PN achei que tivesse enlouquecido hehehehe
Quando estava à caminho do Rio, por volta de umas 14:00hrs, havia um Classe Amazonas ao largo da BNRJ. Não sei se chegando ou se preparando para partir. Um rebocador estava indo ao encontro dele. Não pude olhar com maiores detalhes porque estava dirigindo.
Qual a previsão dele voltar?
Qual caminho você pega pra ter essa visão dos navios atracados? Estarei no RJ esse fim de semana quero aproveitar pra dar uma olhada, mesmo que de longe.
Se não for pegar a ponte Rio-Niteroi, de onde de qualquer forma só verá os navios rapidamente pois o veículo estará em movimento, vá a dois lugares onde poderá ficar o tempo que quiser: 1- no Espaço cultural da Marinha, junto à Praça XV, de onde terá a visão da grande oficina de obras estruturais, da oficina de submarinos, dos navios-patrulha do 1º DN, corvetas em manutenção, entre outros. Visite o navio-museu Bauru para ver mais de cima. Se puder, faça o passeio pela baía de Guanabara no histórico rebocador Laurindo Pita, que sai do espaço cultural, e que dá… Read more »
Matheus! Permita a sugestão de um tour completo: faça uma combinação metrô-VLT e vá até a Praça Mauá. Salte na última estação da Av. Rio Branco e conheça o Mosteiro de São Bento (aos domingos, às 11 horas, há uma sessão de canto gregoriano, muito interessante). Ao chegar na Praça, no complexo do Primeiro Distrito Naval, observe o atual prédio do Comando, de 1767, remanescente do Arsenal Real, construído pelo Vice-Rei Conde da Cunha, cuja missão era fortalecer militarmente a Colonia, em face dos atritos com os espanhois, no Sul, e piratas ao longo da costa. Visite o Museu de… Read more »
E se tiver mais interesse em ver a BNRJ na ilha do Mocanguê, volte para o Rio de ônibus. Vá até o terminal de ônibus de Niterói, perto da estação das barcas e pegue o ônibus da linha 100, que vai para o centro do Rio. Ele sai de 15 em 15 minutos, então há uma chance de pegar um belo lugar à janela. Depois é só aproveitar a vista durante o trajeto. Fique do lado direito do ônibus e poderá ver a base numa boa, mesmo que rapidamente, mas com tempo suficiente para olhar os navios. Se o ônibus… Read more »
Conforme comentei numa reportagem do PN sobre a docagem do NDM Bahia, a uns 3 meses atrás, tava passando de ônibus na ponte Rio-Niterói, voltando da Bahia pra SP, e ví, rapidamente, o Matoso Maia, o Atlântico, o Bahia e 3 Niteróis. Pena que foi rápido, mas valeu a pena.
Pessoal muito obrigado ! Já estou no RJ e farei o máximo pra conhecer os pontos citados !
Galante temos previsão da volta o G-28 Mattoso Maia?
04/04/19 – bnoite, quinta-feira, uma pergunta aos entendidos: será que vale realmente toda a atualização que está sendo efetuada no Mattoso Mais? Quanto terá sido gasto nesta atualização??? Ele é um navio com 50 anos, foi muito usado, o que realmente queremos uma Marinha, ou um depósito de navios antigos, vejam nossa armadas FCN, FCG, Navios varredores, tudo beirando 50 anos de mar, realiza-se uma atualização que está levando quase 10 anos, e, quantos anos ele ainda estará ”ativo”???? Com resposta aos entendidos.
Uma dúvidazinha aqui fora de época: entendi que o Matoso pode levar uns 20 Leopard mais uns trinta guaranis de Paranagua até Manaus, o que em uma velocidade de cruzeiro de uns 10 nós poderia durar algo em torno de cinco meses…É isso mesmo? Até ficar maduro … realmente é mais rápido levar por estrada…mas pode ser muito util mesmo levando de Belem para Manaus…
1 no~1,852 km/h -> 10 nos = 18,52 km/h. Assim = 24 horas = 444,48 km x 10 dias = 4.444,8 km…não entendi o raciocínio… 5 meses?
Obrigado Paulo. Realmente minha conta estava errada.
rom…
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acho que você enganou-se…um navio fazendo 10 nós ou arredondando para
20 kms por hora faria 48O kms por dia…até Manaus…levaria umas duas semanas um pouco mais por conta de algumas paradas no caminho, mas,
cinco meses, não.
Almirante Dalton: realmente se meus cálculos estivessem se referindo a uma trajetória balistica seria o famoso “TIRO NÁGUA” muito longe do alvo…rsrsrsr.
Obrigado pela correção!!!
Sua conta está errada. A distância entre Paranaguá e Manaus deve ser por volta de 3600 milhas náuticas. Numa hipotética velocidade de 10 nós, serão navegadas 240 milhas náuticas por dia. Em 15 dias seriam vencidas as 3600 milhas e não em 5 meses.
Caro Nunão, voce sempre tem razão, foi por causa de um martini a mais que tomei naquela madrugada em que fiz este cálculo…Muito obrigado pela correção!
Agora tem essa questão: voce concorda que manter esse meio ativo tem lógica e aplicação adequada e eficiente? Já que não temos via ferrea o melhor meio para levar um batalhão de blindados desde o Rio ou Paranagua até Paracaima e adjacências seria contar com um Matoso no trecho até Manaus. Lógico que se alocar meios civis, tais como essas embarcações de transporte de automóveis também seria uma opção.
Nunão, apenas uma observação: quando um navio adentra o rio Amazonas, em direção a Manaus-AM, navega contra a correnteza e perde alguns nós de velocidade em relação a quando estava no Oceano. O contrário acontece quando, por exemplo, suspende da capital amazonense em direção a Belém-PA.
Obs: nunca naveguei na Amazônia. Apenas já ouvi falar nisso.
Abraço!
É isso aí pessoal, na correria errei a conta. Obrigado pela correção.
Por outro lado, estão fica evidenciada a principal missão, hoje, que destinaria ao Matoso: levar de Paranaguá a Manaus um presentinho para o Maduro….
Lembram quão complicada seria a operação para levar um apenas um MBT para o norte?
Na minha opinião, um navio anfíbio, mesmo antigo como o “Mattoso Maia” pode trazer benefícios, até como plataforma de ajuda humanitária que é uma das funções de um navio militar, a um custo relativamente baixo…diferente de certos navios igualmente idosos que requerem grandes tripulações, sensores, propulsão e armamento caros. . A US Navy pretende estender a vida de praticamente todos os seus meios, principalmente “anfíbios” e um deles o “Ponce” teve seu descomissionamento cancelado depois de 40 anos de serviço e foi encontrada uma outra função para ele que ele exerceu por outros 5 anos , terminando uma carreira de… Read more »
Dalton, bnoite, a minha pergunta vai nesta linha. Será que o investimento será válido caso ele só seja operacional por mais 4/5 anos? Fico vendo, não entendo, mas o desgaste foi muito grande, mesmo estando parado, estava na água salgada, e pode ser que quando voltar operar de novamente problemas, entendeu minha colocação, e tipo carro velho, mesmo com a melhor manutenção está sempre dando problemas.
Amigo Nunão então o Mattoso Maia vai nos próximos
dias a Santos??
Não vai amigo!! Ele está parado há muito tempo e ainda faltam muitos milhões para ele voltar a andar!!
Vovô… . o “desgaste” ocorre quando o navio está em movimento, máquinas funcionando, enfrentando os rigores do mar…se está “parado” mesmo em água salgada o “desgaste” é consideravelmente menor e pode significar alguns anos a mais de serviço por conta desse período inativo e isso tem acontecido com navios de outras marinhas. . Como o Galante muito bem colocou em outro “post” a propulsão do “Ceará” era a vapor enquanto a do “Mattoso Maia” é diesel, mais fácil de manter e se o “Almirante Sabóia” que está prestes a completar 52 anos provavelmente ainda tem alguns anos pela frente o… Read more »
O Sabóia foi praticamente reconstruído na Inglaterra antes de sua transferência para a MB.
Obrigado pela explicação. Muito bom. gostaríamos que tivéssemos mais e de preferência moderno, porém se faz o serviço e bem, parabéns.
Dalton, embora o Saboia seja um pouco mais antigo, ele foi quase que completamente reconstruído entre 1994-98, onde seu casco foi alongado em 12m, a superestrutura completamente remodelada além de ter recebido novos motores. Ou seja, mesmo sendo mais antigo e mais rodado, suas máquinas são pelo menos 20 anos mais novas (e mais modernas) que as do Mattoso. Muito provavelmente suas obras vivas e mortas alem das áreas habitáveis do navio devem estar em muito melhor condição que as do Mattosão. Na verdade, esse trabalho de reconstrução sofrido no RU explica a longevidade do Saboia, que tem uma disponibilidade… Read more »
De fato india-mike, esqueci de revisitar o “NGB” onde há um bom detalhamento do que foi feito, obrigado.
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Se não me engano tempos atrás o “XO” fez uma observação que o “Sabóia” ainda estava bem pela idade, mas, independente disso, com o retorno do “Mattoso Maia” será possível dividir a faina entre três navios ao invés de dois o que acabará sendo benéfico.
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abs
um pergunta a marinha tem planos para substitui-lo por um navio da mesma categoria lst ou por um navio doca igual ao bahia?
Cesar, praticamente não se constroem mais navios desse tipo NDCC, ao menos desse porte.
Para navios de desembarque anfibio, a Marinha já sinalizou com o Proanf que busca navios parecidos com as recentes compras de oportunidade, o Atlântico (porém, com doca, que o Atlântico não possui) e o Bahia.
obrigado
Ja esta mais do que na hora de o Mattoso Maia descansar. Ja deu o que tinha que dar ha muito tempo…
Também acho, estamos bem servidos em matéria de navios para estas fainas, acho desperdício manter o Matosão, já nos serviu muito, agora poderá virar alvo do Mansup!!