Submarino nuclear: Amazul e Marinha se preparam para iniciar o projeto detalhado
Por Davi de Souza
O plano de construir o primeiro submarino com propulsão nuclear do Brasil se aproxima de avançar novamente. O empreendimento está mais perto de entrar na chamada “fase C”, etapa de desenvolvimento do projeto detalhado da unidade. Tanto a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha quanto a estatal Amazul estão se preparando para iniciar este novo ciclo a partir do começo do ano que vem. “É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a construção, que é a quarta etapa.
Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos”, declarou o presidente da Amazul, Ney Zanella dos Santos. O executivo também lista alguns outros planos da companhia para o setor nuclear, como a participação em projetos de engenharia na extensão de vida útil de Angra 1 e na retomada das obras de Angra 3.
Além disso, como se sabe, a Amazul inaugurou recentemente sua nova sede, em São Paulo, onde podem ser desenvolvidas atividades ligadas a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). “Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento”, revelou Zanella.
A Amazul esteve recentemente na feira de defesa Laad. O que apresentaram durante o evento?
A Amazul é uma empresa estratégica de defesa, vinculada ao Ministério da Defesa e à Marinha. Estamos desenvolvendo o programa do desenvolvimento Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) e o Programa Nuclear da Marinha. Outro produto nosso é a gestão do conhecimento. Estamos aprendendo muito nesse modelo com o Programa Nuclear, que é um conhecimento bastante sensível e crítico. Com isso, nós conseguimos fazer a gestão do conhecimento para outros setores. Não só da defesa, mas qualquer área que trabalhe com conhecimento muito específico e que seja ligado a talentos e pessoas.
Em que etapa se encontra o desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro?
Estamos em uma entrefase. Terminamos o projeto executivo e estamos nos preparando com a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha para a fase C. É a fase do projeto detalhado do submarino. Isso deverá ocorrer no início do próximo ano. É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a fase da construção, que é a quarta etapa. Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos.
Além da área de defesa, pode nos atualizar em relação aos demais projetos?
Além dos projetos com a Marinha, a Amazul tem outros horizontes, sem dúvida nenhuma. A empresa está muito focada também no projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto estamos fazendo em parceria com a empresa argentina Invap. Essa é uma meta que estamos perseguindo. O projeto deve ser concluído até o final deste ano e a construção começará no ano que vem. O desdobramento social do RMB é a parte de radiofármacos, com a aplicação nuclear na medicina.
Há ainda outros empreendimentos no radar de oportunidades?
Temos ainda mais horizontes. Um deles é trabalhar em projetos de engenharia do setor nuclear. Vou dar dois exemplos. O primeiro deles é a extensão de vida de Angra 1, já que haverá necessidade de projeto de engenharia. A própria Angra 3 também, que está vislumbrando sua retomada de construção. Muitos projetos terão que ser feitos e a Amazul está se capacitando e habilitando para isso. E mais ainda: projetos na área de Repositório Nacional de Baixo Nível de Intensidade, que é responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Enfim, temos aí muito trabalho pela frente. Manter o nome da Amazul no mercado é importante.
Outra ação importante da Amazul é a questão da nacionalização de componentes. Pode detalhar sobre isso?
Nessa parte de nacionalização, nós estamos com foco naquele conceito da tríplice hélice: governo, empresa e academia. Tudo movimentado por recursos financeiros. Esses recursos foram viabilizados pelo BNDES, está no plano de ação do banco. Temos o projeto do motor de ímãs permanentes. A ideia é trazer ao Brasil essa tecnologia. É o futuro do motor elétrico. O submarino precisa ter o motor de ímã permanente. E o desdobramento disso vai para automóvel, trens, metrôs… tudo o que usa motor elétrico. É um motor de alta performance, de quase 99% de rendimento. Essa é uma tecnologia que temos que desenvolver. Quem está ajudando nisso é a USP, UFSC, a WEG, a Amazul e a alavanca financeira é o BNDES.
Por fim, quais são as perspectivas da empresa?
A Amazul tem um futuro bastante promissor. Estamos indo para a nossa nova sede. É um prédio moderno e modular. Ali, vamos pensar na área de novos projetos ligados até a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento. E a Amazul ajuda nessa área de licenciamento e risco.
FONTE: Petronotícias
Bom dia. Atualmente, quais as defesas existentes contra um ataque de torpedos por um submarino? Caso ja tenha sido disparado.
esqueci o nome, mas tem uma isca que os submarinos ou navios podem jogar, essa isca emite ondas como se fosse um submarino ou navio, outra que eu sei o sonar do submarino emitir ondas sonoras na direção torpedo fazendo parecer que ele está mais perto do que realmente está, dando oportunidade para o submarino manobrar e fugir.
Basicamente SQL-25 Nixie e o Prairie/Masker, injeta-se ar comprimido pelo cubo do hélice e este mascara a assinatura acústica do navio.
O torpedo anti torpedo norte americano não seu em nada, o programa foi cancelado.
O torpedo anti torpedo alemão parece mais promissor.
Talvez o meu tataraneto veja um submarino nuclear brasileiro.
Quando estiver pronto, os Americanos já terão um equipamento que mergulha no mar e consegue voar também.
Muito poucos países possuem essa tecnologia. Se não me engano só 6 ou 7. É isso não deve mudar. Seremos o oitavo lá por 2027. Seu pessimismo é desnecessário. Existe um cronograma pronto e o financiamento de todo o projeto.
Em 2017 a tencologia nuclear de submarinos será equivalente a tecnologia das locomotivas a vapor na era do disel. Os submarinos AIP já são realidade e serão ainda maos avançados em 2027. Ate os EUA os consideram a maior ameaça a sua marinha.
Entendo a sua afirmação meu caro Marcus, e concordo com ela,estamos falando em construir um submarino nuclear desdes a década de 70,agora estamos com essa ”parceria” com os franceses,que segundo notícias irão nos ensinar a fazer o casco,pois a propulsão nuclear ninguém ensina por ser estratégica ! Aí deparamos com matérias como essa, que nos faz crer que estamos começando do zero novamente,alguns aqui falam que existem cronogramas a serem seguidos,mas todos sabem que vira e mexe esses cronogramas são estendidos ,nunca nos dando uma certeza de quando realmente iremos ter essa embarcação navegando de verdade ! A verdade é… Read more »
Tinha 4 coisas que queria ver antes de morrer: um avião cargueiro nacional (já vi e até trabalho com ele, o KC-390), segundo um lançamento bem sucedido do VLS, terceiro uma bomba atômica brasileira e por ultimo SN-BR, mas acho que não vai dar não….
Expendable acoustic decoys.
Advance decoys are intelligent and adaptive to threats
So the advanced torpedoes….
Contra-medidas e manobras anti torpédicas.
Acredito que no espaço de 50 anos, não vamos ter mais do que 3 Submarinos como este! Para ser sincero, eu ainda não concordo com estas aquisições, embora seja necessário. Na minha humilde cabeça, acho que teríamos que primeiro ter uma força considerável de Subs convencionais antes de partir para uma embarcação nuclear.
São 1 tipos diferentes : 1 espera a caça o outro vai caçar
Douglas, não é só o submarino, é toda a cadeia de conhecimento e industrial que vem junto. Não se pode pensar que o projeto seja unicamente para produzir submarinos.
Que cadeia industrial? Aqui oque mais se faz e perder mão de obra especializada. 3 em 50 anos e um calculo ate otimista, acho que não sairemos de 1, e pior, vamos gastar essa fortuna toda para ter um Sub sem misses verticais, para isso era muito mais negocio submarinos com AIP.
A cadeia industrial que vem junto, dezenas de empresas menores que surgem em volta do projeto. A titulo de exemplo a matéria fala em domínio na construção de motores elétricos e de Imãs permanentes. Podendo aplicar isso a metros trens etc… Então acho bem plausível o investimento, até para segurar mão de obra especializada que você citou precisa de projetos como estes… para quem sabe um dia, ser a solução da sua própria crítica.
VLS no SSN? Nas primeiras projeções tinha 4 silos…outra até os mísseis de cruzeiro podem ser lançados por tubo de torpedo…
Bom dia, desculpem a ignorância, e ARAMAR, creio são mais de trinta anos, e não anda , agora uma nova empresa onde vejo nas tabelas 2010, 2012 quantos anos mais irão ficar sugando dinheiro sem um fim.
30 anos 50 anos, angra três um vice almirante preso…
Caro Colega. A MB tem dois centros de pesquisa, um dentro da USP junto ao IPEN e o CEA (Aramar). As instalações relacionadas ao SNB estão sendo montadas em Aramar. Lá também está sendo montado o (novo) RMB. Acho que ao contrário do que você disse, Aramar está bem ativa. Sobre a MB precisar criar uma empresa estatal para desenvolver o projeto é mais uma questão legal e trabalhista. É o mesmo caso da construção dos submarinos Scorpene. A FAB contratou a Embraer para tocar o projeto, mas não existe nenhuma empresa privada brasileira que poderia ser contratada pela MB… Read more »
Caro Douglas. Tenho uma opinião diferente da sua. O SN10 será o primeiro e servirá para avaliar o projeto, identificar as falhas, estimar o desempenho e aprender com as qualidades. Provavelmente será seguido de um SN10+ (uma versão melhorada do primeiro SNB) que terá um desempenho muito superior. Talvez depois venha a ser produzido um SN11, que já seria quase um reprojeto do primeiro modelos. Então, a MB terá um projeto maduro e eficiente. Depois do SN11, poderá ser produzida uma seria de SN11+ (uma versão melhorada do SN11). Talvez os 4 Scorpenes sejam os últimos submarinos convencionais da MB.… Read more »
Camargoer, me impressiona o seu otimismo em achar que os Scorpenes serão nossos últimos subs convencionais !!!
Kkkkkkk
No caminho dessa carroça, vão ser nossos últimos submarinos.
Caro Marcelo. Talvez seja mais bom senso do que otimismo. Os submarinos mais novos da classe Tupi terão mais 15 ou 20 anos enquanto que os SBR Scorpenes terão mais 40 ou 45 anos. No Por pior cenário, a partir de 2030 ou 2035 a MB terá apenas 4 SBR com 20 anos de operação. A construção do SN10 está programada para iniciar logo em seguida dos SBR e estará operação daqui 10 ou 15 anos (coincidirá com a descomissionamento do último Tupi). Após o SN10 a MB poderá iniciar o SN11 ou adquirir um segundo lote de SBR. Dado… Read more »
Acredito que com 3 SN-BR, 4 S-BR , e o Tikuna, um total de 8 submarinos , a MB poderá manter. Os demais U-209 que são mais de dez anos mais antigos devem sair de serviço lá por 2030.
Submarinos convencionais seguirão a estes quatro !
Acredito que até 2035 seja possível termos 3 submarinos nucleares. Só não em menor tempo pois tem as Tamandaré para investir tb, 8 a 12 unidades. Este tipo de comentário nada acrescenta.
Chegando em 2035 eles vão informar que o sub fica pronto em 2.100, atrasou por falta de verbas( é sempre esta a desculpa). No Brasil projetos só servem para comer verbas sem nenhum resultado prático.
Adquiriram a tal tecnologia dos alemães para conseguirem submarinos e depois abandonaram tudo e se voltaram para a tecnologia dos franceses.
Quando o contrato dos escorpenas estiver cumprido pelos franceses, vão abandonar e comprar “tecnologia” de outro pais. E o ciclo continuará.
Concordo. Ter primeiro o básico para depois ir para o avançado.
Palavras de Mao Tse Tung , **A China Deve Andar Com Os Dois Pés** , isto serve também para nós brasileiros.
O Reator Nuclear para o Submarino que parece estar quase concluído , servirá para cidades e localidades perdidas da Amazônia e ou isoladas do Brasil, como agora o problema de Roraima , a ter estabilidade elétrica , para propulsão navios de superfície também , desenvolvimento de novas Usinas Nucleares , etc .
Supondo que o programa fosse totalmente interrompido hoje. Até o momento:
1) Qual teria sido o custo total do projeto?
2) Quais benefícios concretos ele teria trazido?
Caro Ferreras. Acho que teria que avaliar dois custos. O custo passado relacionado ao que foi gasto e o custo futuro, do que será perdido. Acho que o valor aproximado do SBN até agora foi de R$ 30 bilhões, mas eu não sei se essa valor contabiliza o desenvolvimento das ultracentrífugas (vou supor que sim, mas sem acreditar nisso). Teria o custo de Aramar e da parte nuclear de Itaguaí (que também teria que ser descartada) e o acordo Brasil-França. Então o valor investido até agora seria entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões. Para o futuro, a usina… Read more »
Caro, É muito caro, caro. Sobre a população que vive ao largo: Não há licença ambiental Não há tratamento de resíduos Não há plano de evacuação Não há tratativa de rejeitos Não há uma El Cabril A população sequer sabe que 2 reatores nucleares estão em construção Sobre Itaguaí: Plano de desmantelamento Plano de desmontes Plano de descontaminação Plano de rejeitos Rotas de fugas Não vi nada disso. Nem li. O que li aqui e ali, parece, são (despesas, custeios e investimentos) em torno de 40 bilhões. Penso, como pensas, que as centrífugas do Almirante não estão nessa conta. Nem… Read more »
Olá Esteves. Algumas coisas são caras e não apresentam retorno direto. 1) educação, 2) saúde, 3) saneamento básico, 3) ciência básica, 4) defesa. É muito caro manter um aparato de defesa dissuasório em prontidão, mas é muito mais caro quanto o país é obrigado a usa-lo efetivamente. Sobre a energia nuclear, não há como ignora-la. Muita gente (eu inclusive) defende o investimento em energia renovável (o NE possui as mais eficientes unidades eólicas do mundo) mas também tem muitas outras pessoas (eu inclusive) que defendem que é preciso explorar a tecnologia nuclear. Acho que os dois grupos são complementares. Muita… Read more »
Não precisa levar 100 anos. Quando percebemos que o deadline do projeto avançava para outro século, deveríamos ter abortado.
Não säo só 30 bilhões não. Se contar os gastos desde a década de 70, incluindo vários outros investimentos em projetos relacionados, obras do PAC, o valor é muito maior do que este. Possivelmente mais que o dobro dos 30 bilhões.
Teriam jogador 40 anos de projeto no lixo. E o prejuízo seria incalculável (já que é um investimento de 4 décadas).
2) Vale lembrar que as tecnologias referente a parte nuclear tem duplo uso (civil e militar), ou seja, no programa de Sub Nuk serve como “motor” de desenvolvimento de novas tecnologias de modo que sempre terá/teria demanda para se investir nessa aérea.
O reator multiproposito não pertence à MB. Ele está ao lado pegando carona nas instalações e na grana. A tecnologia civil não é novidade. Produzimos radioisótopos e geradores/traçadores desde os anos 1960/1970 na USP. O que será novidade é a redução da dependência da importação.
Esteve, o RMB está fazendo o papel dele que é “treinar” e criar escalar que justifique o investimento o Reator do SSN está puxando outros projetos…
Este reator esta em desenvolvimento junto com a Argentina , serão duas plantas uma no Brasil ao lado da fronteira e outra do lado argentino próximo a fronteira , aqui por diversas vezes coloquei o trabalho em conjunto em nosso continente , aponto de imediato a criação de uma Agência Espacial Latino americana , começando a costura junto com a Argentina ,a seguir chamando mais países como o Peru , Mèxico , Colômbia , , etc .
Obrigado a todos pelas respostas e adicionando algumas considerações: * Caso possamos concluir o submarino (daqui 20 anos por exemplo), teremos 1. Se tudo correr muito, mas muito bem, daqui a 15 anos poderíamos ter mais 2. Que seria o mínimo necessário para termos 1 sempre ativo. * Nesse estágio possivelmente teríamos gastos R$ 100 bilhões ou mais no programa. Fora os custos anuais de se manter os mesmos operacionais e razoavelmente atualizados. * Hoje, temos 5 submarinos convencionais. Todos parados. Teremos condições de manter os nucleares? * Todas as nações que possuem submarinos nucleares, possuem porta aviões. Um necessita… Read more »
Caso possamos concluir o submarino (daqui 20 anos por exemplo), teremos 1. Se tudo correr muito, mas muito bem, daqui a 15 anos poderíamos ter mais 2. Qual seria o mínimo necessário para termos 1 sempre ativo. R: Desconsiderando o EUA, China e Russia que tem grande frotas do tipo, Sobra a França com 6 em operação e 6 em construção e o RU com 7(eram planejado 8). Vale ressalta que as classe de SSBN tem sistemas e sub-sistemas em comum com os SSN. Todas as nações que possuem submarinos nucleares, possuem porta aviões. Um necessita do outro? Não, mas… Read more »
Primarily SSNs are needed for safeguarding SSBNs.
So in the long term is Brazil looking to develop SSBNs after getting its SSNs online ?
Personally I think Brazil will go for SSBNs/SSGNs later on , operating only SSNs don’t make sense other than the endurance factor giving the high costs unless other options are being left open in the future.
Exato.
Indeed. It makes no sense to operate SSBNs even without a SSN small force. The first will demand additional protection against ordinary threads.
Nevertheless I really hope that they prefer to acquire some AIP units instead insist only in a common SSN fleet.
Parece que temos um agente infriltado da CIA aqui no PN kkkk (Brincadeiras aparte, Não sabia que os gringos acessavam a página).
À parte*
Creio que tenha o Rustan que é russo, o Nostra indiano, o Peter Nine Nine português. Tinha um argentino e o Glasquis que é chileno também. Mas devem haver mais.
Daqui há 20 anos o Álvaro Alberto não estará pronto.
A conta dos marinheiros é 3 X 1. Um meio em manutenção, um meio em adestramento, um meio cumprindo missão.
Temos 5. Nenhum operacional.
A MB precisa de 1,5 a 2,0 bilhões de dólares/ano para investir. 100 bilhões de reais…o problema é esses reais. Para comprar e absorver tecnologia precisamos de dólares e euros. Real não serve.
100 bilhões de reais serve para pagar pensão.
Penasava que o desenvolvimento do NOSSO reator era coisa do interesse nacional e que, por causa disso, seria fosse altamente secreto e não seria jamais desenvolvido em parceria, seja lá com quem fosse.
O reator multipropósito não é o reator do submarino, que está sendo instalado no LABGENE.
O reator do sub tem desenvolvimento à parte?
Os reatores compactos estão a venda em diversos países. O Canadá tem um kit nuclear, já mostrado aqui no Blog. Ou seja, não há muito mistério nesse nível de conhecimento, nem segredos. O que existe é uma barreira para uso de Plutônio e Urânio concentrado, sua manipulação e comercialização. A quantidade de material para conseguir a Massa Crítica, de bomba é muito dispar. 5XX,xx Kg. para o Urânio, bomb grade e 2,xxx Kg. para o Plutônio. Ou seja a bomba de Plutônio cabe numa granada de canhão, já a de Urânio requer um vetor pesado. As armas nucleares, práticas são… Read more »
Japan buying plutonium ?
Japan has the world’s largest stockpile of plutonium.
Negative, sir. The US, then Russia.
Você inverteu as informações sobre o plutônio e o urânio.
Olá Luiz. Pelo que lembro, um dispositivo nuclear baseado em urânio enriquecido é mais simples que um baseado em plutônio. Seria preciso cerca de 50 kg de urânio enriquecido acima 85% de 235-U para ocorrer uma explosão. A massa de urânio é dividida em um alvo e um projétil. Quando o projétil é acelerado contra o alvo, a soma das massas no momento do choque estaria acima do valor crítico, e ocorre a explosão. Só que é muito difícil enriquecer 50 kg de urânio acima de 85%. É um processo bem lento e complexo de centrífugas. O plutônio pode ser… Read more »
São dois reatores diferentes sendo desenvolvidos, isso tem gerado confusão. Um reator é o multipropósito, civil, com parceria com os argentinos. Outro reator é o do submarino nuclear, militar, sem qualquer parceria, pois essa tecnologia não é repassada por ninguém. Esse segundo é o que está sendo desenvolvido no LABGENE.
Muito bom. Obrigado.
Sim.
O submarino nuclear e a arma de dissuaçao mais letal que existe. Se queremos exercer algum poder naval esse e o melhor e mais barato meio, com meia duzia deles dificilmente seriamos ameaçados . Eu torço muito pra que tenhamos sequencia nesse projeto
Pelo que tenho visto, faço uma previsão que penso factível: 4 anos de projeto detalhado (2020 a 2023); 8 anos de construção (2024 a 2031); 2 anos de testes (2032 e 2033). Operacional em 2034, daqui 15 anos. Quem viver verá. Mas não falo em tom pessimista, creio que é a realidade mesmo, um projeto desses é muito complexo e lento, mesmo se aparecer dinheiro não pode passar os carros na frente dos bois.
Acredito ser possível sua entrega em 2027 e já operacional em 2030. É o previsto.
Poderia disponibilizar a nova imagem do poder naval em alta resolução
Nunca vi todos os meios da marinha na mesma foto
Nilson
Em 2034 não se utilizarão estes modelos de submarinos. A evolução é no sentido de naves não tripuladas e programáveis. Como um super torpedo inteligente, com funções de guerra anti submarina e ataque a alvos navais ou em terra. O mesmo para aviões. A evolução da tecnologia de guerra é muito rápida. Sem falar das forças espaciais que estão surgindo. Quem marca passo não fica entre os protagonistas pela supremacia militar.. Abraço.
Vai ter muito SSN tripulado operando em 2034…
Em 2031 estima-se que o futuro USS Columbia fará sua primeira patrulha
de dissuasão nuclear e o último submarino de uma classe estimada de 12 unidades está previsto para ser completado em 2042 e ser inativado em
2085 aproximadamente.
.
Para a década de 2030 estão previstos mais submarinos da classe “Virgínia” e
já se fala em um “Virgínia melhorado”, ainda assim tripulado, isso, apenas na US Navy, portanto, em 2034 e além ainda se verão muitos submarinos “tradicionais”.
Na boa, acho que nossa pretensão é ser líder regional e ter algum poder real de dissuasão, não ser uma grande potência militar com protagonismo mundial… Simplesmente não há dinheiro para isso.
Baixe essas fotos, Renan:
Belas imagens.
Muito obrigado….
Kkkk, o encouraçado Ary Parreiras está lá na terceira foto…
Mas nada da caneca e camisa dele em sua loja né galante…
A foto é impressionante, mas, apenas como informação, 3 dos navios da
formação, já foram retirados de serviço…o Navio Desembarque Doca Rio de Janeiro, a fragata Bosísio e o Navio Tanque Marajó.
Ficaria mais linda com o PHM Atlantico e o Bahia. 😉
Credo, demoraram anos só para as fases A e B.
Presume se que as fases A e B seriam apenas estudos do casco e testes de navegabilidade do protótipos em escala.
Mas ao menos está andando.
Quanto a Angra III, mais dinheiro para os vampiros presidentes e suas corjas.
Lamentável, deveriam está todos presos como aconteceu com o Lula.
“Presume se”?
Foi divulgado o escopo de projeto para a fase A e B?
Eu tenho a certeza que chegaremos em 2030 com 04 Tupi, 04 SBR, 01 Tikuna e 01 SNBR ja em operação e a MB assim vai entao começar a construção do novo Porta-aviões.
Parabéns, homem com uma fé “do tamanho de um grão de mostarda”, capaz de mandar uma montanha sair do lugar… É muita fé!!
Porta aviões é uma arma de ataque, inútil para nossa doutrina defensiva, devíamos acabar imediatamente com a aviação de Asas fixas na nossa marinha. Uma frota composta basicamente de fragatas e submarinos é o ideal para proteger nosso país e interesses marinhos contíguos a nosso território. Estamos recebendo agora Traders reformados que são “dinheiro jogado no lixo” pois servem para apoio a um porta aviões que não temos… Eu vendia imediatamente todos os aviões da Marinha (A-4 e C-1 projetados a mais de 50 anos!) e utilizava o dinheiro atualmente gasto com aviões, pilotos, manutenção etc… em mísseis antinavios disparados… Read more »
Um porta aviões não é uma arma como muitos pensam, ele é uma Base Aérea Móvel.
E sobre seu uso em uma doutrina defensiva eu diria que a experiencia da Guerra da Lagosta em que os franceses colocaram uma FT com um porta aviões na costa africana e nós usando apenas aviões baseados em terra (por causa da briga entre a MB e a FAB o Minas Gerais ficou no Rio de Janeiro)não foi possível monitorar os movimentos desta FT Francesa que podia lançar um ataque ao Brasil em poucas horas, o Minas Gerais poderia ter suprido esta informação.
Ficar só na defensiva não garante a vitória e muito menos ajuda a ter poucas baixas, na guerra….. Lembra da França no início da Segunda guerra Mundial? Não é papel de toda arma a dissuasão e ataque? A forma como você o usar é o que define se o movimento é defensivo ou ofensivo. Outra mesmo uma estratégia defensiva tem movimento ofensivo outra a estratégia de defesa brasileira é de primeiro momento defensiva podendo evoluir para uma fase ofensiva. A CF88 embora tenha caráter pacifista resguardar o direito de termos capacidades ofensiva e de pode usa fazer uso de movimentos… Read more »
Depois que uma Guerra for declarada, toda essa baboseira de defensiva vai pro espaço…
Pelo pensamento de uns nos cercaríamos de uma linha Maginot nas fronteiras e uma Muralha do Atlântico face ao mar, só que nenhuma das duas deu certo.
Que a MB não pare só em um sub. nuclear, é pouco, o mais difícil e mais caro é começar, e começar tudo isso só pra 1 sub nuclear sai caro, para valer apena tem de vir mais.
O SSN/MANSUB(?)/MTC é uma senhora dissuasão…
Incorporado após os testes daqui a 20 anos. Se as fases de projetos não sofrerem com atrasos e contigenciamentos. Mais de 40 anos para incorporar um meio. Quem garante que em 2060 estaremos operando isso? Quem garante que em 2060 esse submarino estará apto? Quanto terá sido gasto para aprender a montar um sub nuclear? 15 bilhões de euros? 20 bilhões de euros? Aí o pessoal diz que o Esteves reclama. Ele não reclama. Ele era menino quando a MB chegou na USP nos anos 1980 carregando o Álvaro Alberto. Anos 1980. Lembro de uma matéria na revista Veja. A… Read more »
Esteves,
Fiquei pensando nisso, será que verei esse submarino na água… Lembro-me dessa reportagem da Veja; nasci em 1981, será que chego a 2060… Só Adonai sabe…
Shiva. Shiva o destruidor de mundos. Shiva. O fim e o início.
Nem Shiva verá.
Alguém tem informações sobre o progresso do protótipo do reator, porque sem a comprovação de que o projeto é exitoso, não há como ter o SN-BR.
Leia aqui:
https://www.naval.com.br/blog/2018/02/20/o-prosub-e-o-submarino-nuclear-brasileiro-sn-br/
Boa tarde Galante, vc não entendeu meu comentário. Não me refiro ao cronograma proposto, me refiro ao que está realmente acontecendo, afinal além das dificuldades técnicas consideráveis desse projeto a serem vencidas – que podem determinar atrasos – sabemos que volta e meia as verbas não são liberadas no montante e/ou ritmo desejado.
Gostaria de saber se alguém tem alguma informação atualizada, por isso pergunto sobre o progresso do protótipo do reator, entendeu?
Um grande abraço.
Vamos saber se o reator vai funcionar perfeitamente quando o LABGENE estiver pronto, como está descrito no link que enviei.
E até o presente momento essa fase está dentro do cronograma? E avançando um pouco mais será que mesmo c/ o recente contingenciamento de verbas da Defesa ele passará incólume – me refiro a sua percepção ou informação de conhecidos na Força.
Obrigado pela atenção.
essa parte sobre os imãs é muito legal, mostra mais uma vez a tecnologia que veio da área militar para o campo civil, imagino o Brasil no futuro fazendo motores elétricos de alto nível, pena que o Brasil não perde a chance de perder a chance. espero que dessa vez seja diferente.
Nuclep. Nuclemon. Nuclebras. INB. CNEN. Deve haver outras nucles. Estatais como a Amazul. Tivesse alguém com cipó de aroeira dando no lombo de quem adora abrir estatal esse projeto estava em execução.
Caro Esteves. Creio que não existe nenhuma empresa privada que faça o que essas estatais façam. Se elas não existissem, teriam que ser criadas. Se forem privatizadas, serão vendidas para algum grupo estrangeiro ou serão fechadas por não terem a lucratividade desejada pelos acionistas. Dai seria uma lista de Nuclep(era), Nuclemon(era), Nuclebras(era), INB(era) igual á Embraer(a). CNEN é um orgão de fiscalização que não pode ser privado devido o óbvio conflito de interesse.
O Esteves era menino. Alguém da Nuclebras estava tentando falar com alguém da área técnica do IPEN. Não existia internet nem telefone celular. Atendi a ligação me oferecendo para localizar quem. Esse alguém da Nuclebras perguntou ao Esteves sobre o IPEN. Falei que era uma Autarquia do Governo do Estado operando um reator doado nos anos 1950 pelos americanos para pesquisa e produção de radiofármacos. Contava no CPD (hoje seria TI?) com um IBM acho que 3070. Só existiam 2 no Brasil. Venda controlada pelos americanos. A pessoa perguntou se era um escritório. Ou um prédio. – Olha. Prédio aqui… Read more »
Eu admiro como você propositadamente omite fatos notórios na construção de seus textos de forma a criar consistência e lógica para as opiniões que expõe. É um talento! Você molda ideais particulares, impregnados de conceitos desarrazoados da realidade brasileira em uma ode nacionalista, intelectualista e anticapitalista. E tem quem acredita, talvez impressionado pela prosa. Você não crê que não exista nenhuma empresa brasileira na seara nuclear. Você sabe que não há. O que não diz é a razão por isso: que não, jamais foi financeira. Mas é legal e jurídica. A Constituição Federal que já elogiou em outros comentários e… Read more »
A Nuclebras foi criada para fazer tudo o que o IPEN fazia. Foi fechada. A história que contei é uma ilustração de como se abre estatal nesse país.
Não há nada de irreal nisso.
Caro Rafael. Fico bastante lisonjeado pelos elogios, mas não devemos todos defender a Constituição? Não havia monopólio nuclear no Brasil antes de da promulgação da CF88 em outubro de 1988, mas também não havia uma base industrial necessária para o programa nuclear brasileiro. A Nuclebras foi fundada em 1974 e em agosto de 1988 se tornou INB. A fábrica de combustíveis de Resende foi inaugurada em 1982. A Nuclep foi fundada em 1975. A constituição de 1969 que estava em vigor durante a fundação dessas estatais não menciona “átomo”, “atômico” ou “nuclear” em seu texto (mas menciona o monopólio do… Read more »
A estatal que fabrica camisinhas continua aberta. A que vende Viagra também.
Pergunta de leigo: o aprendizado desenvolvendo reator nuclear para o submarino tem alguma utilidade prática para maximizar o tamanho e desenvolver algo do tipo para grandes navios de superfície como porta-aviões?
Yes
Marinha do Brasil Politica Naval
Material muito bem feito. Não sei do conteúdo
https://www.marinha.mil.br/sites/all/modules/politica_naval/book.html
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz…
A primeira frase do texto é emblemática. “se aproxima de avançar novamente” é dose… Os problemas pra mim desse projeto são três. 1.Operacao. é o mesmo que eu sempre insisto em qualquer discussão envolvendo NAe ou fragata de 7000t. Como vamos operá-los? Com que recurso? O São Paulo quando estava operacional sugava uma grande parte os recursos da esquadra e quando começou sua “reforma” foram os recursos de manutenção que foram embora. O resultado está aí pra todo mundo ver. Acabou a esquadra. Pode ter certeza, com o Álvaro Alberto vai ser pior. 2.pós uso. Quem acha que, mesmo que… Read more »
1 Os SSN por causa de maior velocidade de cruzeiro e alcance ilimitado, referente a propulsão, pode permanecer mais tempo na aérea de patrulha diminuindo o número de submarinos em revezamento para ter sempre um na área em questão, ou seja, diminuir o número de submarinos isso não eliminar os SSK os mesmos atuariam em regiões segundarias e próxima a sua base/próximo a costa. O RU estava vendo ser poderia usar empresas especializadas em desmantelamento de usinas nucleares em conjuntos com empresas especializadas em construção naval (teria que mudar em legislação, e agora o foco é o Brexit..). No Brasil… Read more »
https://twitter.com/NavyLookout/status/1116604364246913024
Pra vc ver, o HMS Swiftsure foi decomissionado há mais de 20 anos e só agora estão chegando na etapa de “demonstração” de como desmanchá-lo… agora imagina no Brasil
E esse será o grande impeditivo para o Brasil no caso do SSN? Um problema que vai aparecer em 2070 ou mais? Tu sabe que aqui só se dá alguma solução quando a água bate nos fundilhos ou quando ocorre uma tragédia e a impressa fica batendo no assunto por um mês. . Muito, muito antes de pensar no problema que vai ser descomissionar esse submarino, que ainda vai demorar por baixo 10 anos para talvez ir para a água, vai estourar a questão dos rejeitos de Angra, já que desde a década de 80 operamos se um local para… Read more »
Caro Bardini, não disse que esse é o “grande impeditivo”. Disse que era uma dentre 3 razões pelo qual eu era contra o projeto.
Agora, se vc acha que agir de forma responsável e pensar na consequência futura dos seus atos é uma “bobagem”, e que é melhor deixar pra pensar nisso em 2070, tudo bem.
Well…
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Se tu é contra, okay. Pelo menos aponta motivos razoáveis…
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Tem gente que é contra pq é modinha ser contra.
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Eu não me importo com a parte do descarte. Não agora, em que nem a parte de suporte a operação do SSN foi construída na Base Naval.
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De resto, problema maior é a MB ser pai e mãe de muito projeto, tendo de bancar isso com grana do próprio bolso…
corrreto o projeto deveria ser de custo pago pelos ministerios Minas e energia e Ciencia e Tecnologia
Exato. Mas não há a menor dúvida. E não existe nenhuma justificativa para torrar 40 ou 50 bilhões de reais para se chegar ao primeiro reator do primeiro submarino nuclear projetado nos anos 1980 e que estará operacional nos anos 2060 ou mais. Existem dezenas de materiais sobre o abandono de submarinos nucleares na Russia, nos EUA, na Inglaterra. Existem dezenas de matérias sobre o investimento a fundo perdido sobre contaminação e descontaminação de materiais radioativos tanto civil quanto militar. 50 bilhões para colocar o Álvaro Alberto na água. Manter? Operar? É importante chegar. É fundamental absorver a tecnologia. Precisa… Read more »
Olha fui um dos critiquei esse projeto desde o começo, agora não tem mais volta, muito dinheiro já foi gasto, é bom esse Nuc sair do papel senão vou ficar bem puto (não que isso tenha algum impacto que não seja para mim mesmo).
O torpedo gigante que os russos anunciarm como o projeto Status 6 (Kamjum na NATO) é na verdade um submarino de ataque. Com sua propulsão por energia atômica proveniente de um mini reator é capaz de navegar a grandes profundidades e com velocidades muito altas. Suas armas tb são nucleares e seria capaz de atingir alvos terrestres ou navais em qualquer lugar do globo. Parece sonho de projetista de ciência e ficção, Mas é uma possibilidade técnica exequível e em desenvolvimento na Russia. Putin anunciou o programa, mas não deu maiores detalhes. Esse tipo de arma que o futuro nos… Read more »
Pode começar a roer as unhas.
Sempre bom lembrar: a economia com a previdência militar em 10 anos seria de 4x o custo total do PROSUB, isso se não tivessem atrelado ela a aumentos salariais pras forças armadas, claro… A cada 10 anos poderíamos ter 4 projetos de aquisição desse tamanho só com a economia que não faremos, sem gastar UM CENTAVO a mais
Caro Fernando. 2018 foi um ano de baixo crescimento econômico, desemprego e desindustrialização. Ainda assim, os bancos lucraram R$ 100 bilhões (livres de impostos). Se aplicássemos a mesma taxa de 27,5% usada no imposto de renda do assalariado, isso seria um SBN por ano, incluindo todo o custo de operação.
Opa, se a gente taxar em 100% são 4 prosub…
Caro Fernando. Chama a minha atenção o fato de mais pessoas serem contra um imposto sobre o lucro dos bancos do que aquelas à favor. Como disse um colega em outro momento, “festa estranha com gente esquisita”.
Me chama a atenção a quantidade de gente defendendo a solução do finado governo sempre: aumentar impostos. Também me chama a atenção as pessoas que simplesmente não entendem como um banco lucra tanto e acham que eles fazem isso APESAR da crise e não JUSTAMENTE graças a crise. Sempre que escolhem alguém com discursos similares aos seus os juros sobem, pois geralmente são pessoas que não entendem como gastar além do que arrecada aumenta os juros. Todos que tem papo “contra o rentismo” acabam em segundo momento fazendo o rentismo no Brasil ser bem melhor. No último ministério da economia… Read more »
Cuidado, Fernando! Seu comentário poderá atrair a matilha dos defensores de auditoria da dívida pública, com seus ensaios ficcionais disfarçados de planilhas.
Bancos brasileiros tem o melhor cliente do mundo: a União. Uma entidade que desde que nasceu gasta mais do que arrecada e cada vez assume mais compromissos políticos e sociais, jamais gratuitos.
O mais legal é que a “””nova direita””” brasileira é literalmente a velha esquerda com um quê de tropa de elite.
Não temos jeito como nação.
Caro Colega. A velha direita da UDN era mais nacionalista e menos financista.
Infelizmente as pessoas em geral não entendem que 3 bancos privados manipulam a política monetária do Bacen, revezando o indicado à presidência, de forma que as taxas de juros alimentem esse monstro insaciável que é o mercado financeiro às custas de toda a nação. Vemos oficiais generais integrantes deste governo atual completamente analfabetos em política econômica, sem a menor noção pra que serve uma taxa de juros, dando palpites de que é fundamental a reforma da previdência, para o que é de fato manter o colchão de liquidez aos títulos em posse destes agentes financeiros. Será que um general de… Read more »
Ok. Ex. Muito bem. Para um militar tornar-se Almirante ou General muitos anos de estudos, academia, formação, especialização, prática, viagens, políticas, intercâmbio, carreira. Formação sólida. Robusta. Não é coisa para ex. Juros da dívida pública todo país paga. Uns pagam mais. A dívida pública estourou (a nossa) porque ficamos sem receitas. Receitas de um governo vem de impostos, poupança e exportações. Sem vender minérios aos chineses e com a quebra na arrecadação provocada pela queda no consumo desde 2006 que culminou na crise de 2008, emitimos no governo Dilma + Belluzzo, 100 vezes mais títulos que nos governos anteriores. Com… Read more »
Olá Esteves (puxa, sempre lembro do poema Tabacaria…). Os funcionários federais contribuem com 11% (mais que o desconto da CLT) e tem o mesmo teto de aposentadoria, mas não tem FGTS para ser resgatado lá no fim. O que gera riqueza é a economia real (aquela brincadeira de produzir parafuso). Na página do IBGE tem um gráfico sobre PIB bastante ilustrativo, sugerindo que o primeiro trimestre de 2019 terá um crescimento menor que 1% (apliquei uma simples equação do segundo grau e extrapolei a tendência. Pode ser que o crescimento do terceiro trimestre seja próximo a zero). Lembrei de Keynes… Read more »
Senta que lá vem história. Os modelos de Previdência adotados no Brasil são cestas. Não é uma relação individual. Não é cada um construindo a própria aposentadoria como nos modelos privados. Os estatutários contribuíram para o regime próprio que não sustenta a pirâmide. Os funcionários públicos se aposentam pelo regime misto dos Fundos de Pensão que não sustentam as pirâmides. As diferenças vem do GF que empurra a conta para a Previdência. Foto de 2017. Hoje é mais grave. A CLT tinha 29 milhões de aposentados X 1 milhão de pensionistas do setor público. Nenhum dos dois sistemas se sustenta.… Read more »
Olá Akakor, sobre a previdência, o INSS movimenta cerca de R$ 1 trilhão de reais por ano. Fico imaginando transferir todo esse recurso para o setor bancário. Se eles cobrarem 1% de taxa de administração, o lucro deles irá engordar 10%. Equivalente a um submarino nuclear novinho por ano.
Taxar lucro, tá maluco? As empresas já pagam impostos, taxar o lucro seria tributação dupla e quem você acha que iria acabar pagando a conta no final?
Caro Mateus. A despeito do fato que você já paga esse lucro, há uma relação entre preço e taxação complexa. Aproveitando o debate sobre o preço do cigarro. O cigarro é caro devido um imposto alto para desestimular o seu consumo. Uma das consequências é a venda de cigarros ilegais. Ao reduzir os impostos para favorecer a venda de cigarros legais, isso levará a mais vendas e agravará os problemas de saúde a médio e longo prazo da população. A solução é desestimular o consumo do cigarro de um modo geral. Alguns produtos possuem um preço no imaginário do consumidor.… Read more »
Orçamento é uma peça de custeio. A MB precisa de grana para investimentos. Previdência lá ou cá = despesa.
Os dois saem literalmente do mesmo orçamento, do orçamento do Ministério da Defesa. Na OTAN recomendam que dentro do orçamento de defesa 20% vá para aquisição e atualização dos aparelhos(não confundir com manutenção). Aqui nós gastamos 11% apenas! A culpa é das nossas forças armadas que querem AO MESMO TEMPO ter um efetivo GIGANTESCO, bem maior do que o de países com mais verba como Reino Unido e França, que tem 150 e 200 mil respectivamente, isso enquanto nós pagamos APOSENTADORIAS MAIORES E MAIS CEDO. Em resumo: nós optamos por não ter forças armadas mas sim transferência de renda, do… Read more »
Concordo com quase tudo, Fernando. Mas não botaria a “culpa” exclusivamente nos militares. Essa transferência de renda descrita por vc é interessante pros governos tb. Discordo entretanto que seja uma transferência do povo pros militares pois esses fazem parte do povo tb. Seria na verdade dos cofres públicos de volta para o povo (ou uma pequena parcela dele que no caso é representada pelos militares — mas isso não é relevante pro governo, o que importa é o dinheiro circular). No momento em que o governo não tem nenhuma preocupação com a defesa propriamente dita, a forma mais interessante economicamente… Read more »
Na verdade esse é um dos métodos menos eficientes de gastar. Você tira pessoas do setor produtivo de dois modos:
1 – mão de obra
2 – impostos para manter os salários e aposentadorias gordas
Isso só funcionaria caso o moto-contínuo fosse possível. Não é. Esse gasto indo para aquisições com o máximo de nacionalização possível poderia em última instância gerar produtos de exportação além de tecnologia para a indústria local. Não é melhor economicamente do que não gastar, mas é infinitas vezes melhor do que a transferência de renda.
O problema é que nenhum governo está preocupado com o longo prazo. É só pra garantir a reeleição. Então a solução rapida, mas que vai te ferrar no futuro serve pra eles. E pra conseguir fazer o que vc sugere, teria que ser eficiente, muito eficiente. E não é todo dia que se faz (e se vende) uma embraer.
Aí vem a questão: nossas forças armadas não tem autonomia para realizar corte de efetivo? Se tem e não o fazem, são coniventes. São mais que isso, são diretamente culpados.
Serão 10 anos a debater esse assunto, acho que é o item de defesa ou projecto de defesa com mais tempo, 2019-2029, 10 anos de muito trabalho, muita engenharia, muita investigação e inovação. Mas desejo todo o sucesso a MB, ela merece, são 40 anos de trabalho, ou seja até o SNBR ser lançado para o mar serão 50 anos, ou seja é o projecto de defesa mais longo da historia das nossas Forças Armadas.
Acredito que poderemos chegar a 3 submarinos nucleares, o que é o mínimo para ter sempre pelo menos 1 operacional de prontidão em tempos de paz. É um projeto de longo prazo. Se o país estiver bem economicamente na próxima década , nada impede. Assim como as Tamandaré que o ideal são 12 unidades, é possível até 2035 chegar neste número.
Serão no total 6 SNBR , 1 SNBR I +1 SNBR II +4 SNBR III , para o PROSUB todo , e 15 SBR , totalizando 21 unidades, essa informação é oficial da MB, estamos sempre fazendo futurologia, quando a MB já sabe bem o quer, sabemos que são 6, doa a quem doer, de lembrar que o nosso SNBR é um mix de Scorpene + Rubis + Barracuda, ele incorpora tecnologias e tecnicas de 3 classes de submarinos franceses.
Caro Filipe. Há um processo de longo prazo (uns 40 anos) para a transição d atual frota de submarinos convencionais para uma frota exclusiva de submarinos nucleares. Hoje, a MB tem 5 submarinos convencionais com diferentes tempos de serviço. O S30 Tupi foi lançado em 1987 e o S34 Tikuna em 2005. Alguns deles serão modernizados, dando talvez mais 15 anos para alguns deles. A MB também receberá nos próximos anos 4 novos Scorpenes que poderão operar uns 30 anos. Provavelmente a entrada do primeiros SBR permitirá a MB descomissionar alguns IKL, mas ela terá pelos próximos 15 anos um… Read more »
Meu caro essa era a pretensão da MB numa época que nossa economia estava bem. Agora se chegarmos a 8 submarinos e 12 escoltas modernas até 2035, já agradeça para o alto. Este plano é irrealizável .
Devo ser o único aqui, mas acho tudo isso uma perda de dinheiro num país ferrado como o nosso. Há décadas os caras falam de submarino nuclear, independência tecnológica e ainda estão na fase de projeto! Mas que show de competência é essa? Aí quando precisam justificar todo o gasto, sede nova (alías que está bem inacabada) logo vem com história de aplicação nuclear em medicina, Angras I, II e III. Aliás, angra III deve ser um dos maiores roubos já orquestrados nesse país, e olha que a concorrência é alta. Terminada ou não, aquela usina provavelmente nunca trará resultados… Read more »
Amigo Halley, a tecnologia Nuclear se traduz em Soberania, se vc reparar o Brasil pela sua dimensão e posição estratégica não se pode dar ao luxo de prescindir dessa tecnologia (civil/militar) , graças a essa tecnologia que o mundo vive relativamente em paz, desde 1945 que não temos um conflito de grande intensidade, fora os ganhos que essa tecnologia trouxe na Saúde, na geração de Energia ou na purificação da Água, têm muita gente nesse Mundo que necessita dos radio-farmacos, o ideal é termos independência .
Escrevi esse texto pro artigo dos Turbo Traders, mas como aquele ficou antigo e também se encaixa aqui, lá vai: A MB é aquele cara duro que tempos atrás comprou uma casa de praia. Ele queria Búzios, mas o dinheiro só deu pra Iguabinha, paciência. A casa ficou lá parada, precisando de uma reforma e quando sobrou um dinheirinho o camarada em vez de reformar a casa disse “casa de praia sem piscina não serve pra nada” e resolveu fazer uma piscina. Poderia ter comprado uma daquelas de fibra, pré-fabricada, de um tamanho legal, mas disse “essas soluções dos outros… Read more »
Construção em 2025. Término em 2035. Se não faltar grana. Testes de mar para incorporar. 2037 estará na ativa. Se atrasar como todo o projeto/programa atrasou 40 anos…entraremos nos anos 2050 com um meio dos anos 1980. O mesmo prazo das Meko que escolhemos porque chegarão cheias de graças.
Faz sentido? Torrar 100 bilhões para montar uma coisa que passou?
Como chamava aquele carro do De Volta pro Futuro? DeLorean? Demorou tanto para ser feito…quando chegou estava vencido. Design, segurança, mecânica, manutenção, uso, compradores…30 anos no passado.
Comentário mais sensato até agora!
É muito comentário ridículo sem base nenhuma nessa página, o seu merece um oscar
Comentário exagerado, mas engraçado! 😉
Concordo com o exagerado.
Temos que alavancar esse projeto audacioso para nós colocar no celeto grupo capaz de construir o submarino nuclear, quanto ao convencional ja dominamos a tecnologia da construção do casco, sendo executado pela ICN ,a única abaixo da linha do Equador com essa tecnologia .
Leandro Flores: eu tenho em mente que a Marinha do Brasil deva ter submarinos nucleares armados com misseis balisticos de longo alcanse, e uma frota de no minimo 50 submarinos e investir tambem na contrução de no minimo 4 porta-avioes nucleares completamente armados com caças SU-30 MK e uma frota de 50 navios destroiers tambem armados com misseis de cruzeiro de longo alcanse e misseis de alto defesa com a capacidade BVR, desta forma a Marinha Brasileira tera total capacidade de defender o mar territorial do BRASIL e o mais importante em meu ponto de vista a Marinha do Brasil… Read more »
O que mata nessa discussão é que as pessoas acreditam que os recursos e esforços gastos no passado em um projeto servem para justificar a sua viabilidade hoje. E por conta disso você coloca ainda mais tempo e dinheiro nessa ideia aumentando ainda mais o seu prejuízo ao mesmo tempo que repetem mantras de pouco sentido e não-mensuráveis como “passou do ponto de não retorno” (como se todas as possibilidades e consequências futuras daquele ato fossem passíveis de previsão). A pessoa não quer nem saber dos revezes, ou se a ideia é sequer útil. Ela nem sequer percebe que está… Read more »
Esteves Disseste com outras palavras o que coloquei sobre a evolução da arma submarina nos próximos anos. O super torpedo autônomo ou torpedo drone, como querem alguns, já está em testes. Será a arma submarina a ser utilizada com maior letalidade.Podem pesquisar em (Poseidon russian navy). Acho que temos que viabilizar nossos projetos para que se concretizem em tempo real. Se é uma arma de guerra tem que ser construída para estar em nossos arsenais, que se realize o mais breve possível. Construir um submarino com a tecnologia do Nautilus e para concluir na década de 30 ou 40 é… Read more »
India-Mike, e o que mais me deixa pasmo é que pessoas inteligentes aqui do PN ficam delirando com meia duzia de SSNs e 15 Subs diesel, e não conseguem enxergar que quem escreveu estas baboseiras faz parte da mesma marinha que nos últimos anos não conseguiu manter e operar adequadamente cinco pequenos subs diesel.
Reclamar. Reclamar. Por que o descarte, o desmonte, a descontaminação, as licenças, as rotas de fuga, os riscos não são importantes? A situação atual das Armas é consequência do que não se fez no passado? Bacana foi comprar. Manter empurra pra frente. Bom é exibir. Sustentar, armar, abastecer, fazer funcionar, deixa pra lá, pra mais tarde, pra outro dia. Amanhã. Se tiver conflito ou engajamento faz de conta que… Problemas consequentes das decisões de hoje…passa amanhã. Legal é contar histórias. As indústrias estão, novamente, provocando movimentos de fusões. Estaleiros. A Thyssen eram 3. Virou 1. A história está no Wikipedia.… Read more »