Diretor de Projetos da Marinha diz que Programa Tamandaré não será afetado por cortes no orçamento

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Concepção em 3D da classe Tamandaré

Concepção em 3D da futura classe Tamandaré

Concepção em 3D da classe Tamandaré
Concepção em 3D da classe Tamandaré

Convidado para falar a empresários catarinenses durante a reunião do Comitê da Indústria da Defesa (Comdefesa), da Fiesc, o vice-almirante Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, diretor de Projetos da Marinha do Brasil, garantiu na manhã desta quinta-feira que o bloqueio de verbas do governo federal não vai afetar o andamento do projeto de construção de quatro navios da Marinha em Itajaí.

Ele confirmou que o recurso previsto para a empreitada, de R$ 2,5 bilhões, está contingenciado – mas acredita que isso será revertido no segundo semestre.

– Esse projeto não tem volta. O Brasil e a Marinha precisam modernizar a frota – afirmou.

A Marinha foi a principal atingida pelo bloqueio de verbas no setor de Defesa, que soma R$ 13 bilhões. O recurso para as corvetas está com a Emgepron, empresa de projetos da Marinha que negocia os termos do contrato com o consórcio Águas Azuis, vencedor da concorrência pública para construção das embarcações.

O grupo tem entre as consorciadas a alemã Thyssenkrupp Marine e a Embraer, com previsão de transferência de tecnologia – o que dará um upgrade à construção naval militar brasileira. Em Itajaí, a construção ficará a cargo do Estaleiro Oceana.

A assessoria de imprensa da Thyssenkrupp Marine informou que o consórcio não vai se manifestar sobre o bloqueio do recurso previsto para a construção das corvetas. Em Florianópolis, o diretor de Projetos da Marinha disse que o prazo para assinatura dos contratos continua sendo até dezembro deste ano, como estava previsto quando foi anunciado o consórcio como vencedor da concorrência pública, em abril.

A previsão é que a construção dos navios inicie no ano que vem, com a primeira entrega em 2024. As corvetas, classe Tamandaré, terão como projeto base a corveta alemã Meko A100, adaptada às necessidades da Marinha do Brasil.

No processo de escolha de projeto, a Marinha determinou que cada embarcação tenha, no mínimo, 30% a 40% de conteúdo nacional – o que promete movimentar a cadeia de fornecedores.

– Temos expectativa que essa quantidade aumente. Isso traz desenvolvimento tecnológico e empregos diretos e indiretos – comentou o vice-almirante.

Expectativa
A previsão é que sejam gerados 2 mil empregos diretos em Itajaí e, no auge da produção, até 6 mil empregos indiretos. Para que isso ocorra, o desafio, agora, sera desbloquear os recursos.

– Temos esperança que com as discussões no parlamento essa questão seja normalizada e tenhamos condições de assinaturas contratuais – afirmou o diretor de Projetos.

FONTE: NSC Total

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Marquês de São Vicente

É corte ou contigenciamento?

henrique

É contingenciamento. Caso a reforma da previdência não passe ai vai virar cortes pra todo o lado.

BILL27

MAis de 90 por cento dos contingenciamentos acabam de fato virando corte .

Marquês de São Vicente

Ok, pode ser, mas não é corte. A matéria original não fala em cortes, mas em contingenciamento. Por que os editores optaram por modificar o título da matéria já que o título original é: “Diretor de Projetos da Marinha garante construção de navios em Itajaí: ‘não tem volta'”?

Lewandowski

Porque não segue a ideologia…
.
Sds

Nilson

É contingenciamento. Mas, com a situação precária da arrecadação federal, creio que a tendência é não haver descontingenciamento em parcelas muito significativas. Até o fim do ano, quem viver verá…
No final do ano passado, sugeri que a Marinha tentasse contratar apenas a construção da 1ª fraveta, em vez de querer contratar logo as 4. Ainda acho que deve pensar nesse sentido, nessa difícil situação orçamentária fazer de uma em uma me parece mais estratégico do que querer logo as 4. Seguir o exemplo do México, contratou 1 Reformador e já está com ele quase pronto.

Marcelo Andrade

Nilson, tem que haver escala, daí ser mais que uma, senão não compensa e saí, proporcionalmente mais caro. Seria mais uma Barroso, sem desmerecer o navio!!

Robson Rocha

É pindaíba.

Humberto

Contingenciamento é bloqueio temporário. Se o pais crescer e a arrecadação subir, o governo pode liberar (pelo menos parte) do que foi bloqueado. Se a Sua Excelência, Marques de São Vicente, acreditar que o pais, vai crescer muito este ano, pode tratar como contingenciamento, mas com o PIB crescendo pífio 1% (mais ou menos), será corte mesmo, pois não vai ter dinheiro para pagar. É importante salientar que não é invenção deste governo e sim de vários anos, para resolver isto, seria interessante, antes de mais nada o Estado emagrecer (diminuindo o custo dos gastos obrigatórios com salários). Do jeito… Read more »

ednardo curisco

Contingenciamento: eu empresto a bola se eu jogar.
Corte: já que não vou jogar não empresto a bola

Foragido da KGB

Pregunta : Já está definido quantos Sea Ceptor e quantos Exocet cada corveta/fragata será equipada ???

CB Vicente

Creio eu que 12 células verticais com mísseis “sea ceptor” ,4 a 8 “Exocet”

Kemen

Na proposta, capacidade para 12 misseis Sea Ceptor e 8 Exocet.

Beserra(FN)

Essa resposta não é exata, pois cada célula do VLS MK-41 pode levar até 4 mísseis do porte do Sea Ceptor, então a resposta verdadeira é 4×12 = 48.

india-mike

Caro Beserra, se for 4×3=12 mísseis já pode comemorar

FERNANDO

Graças a Deus!!!!!!!!!!!
Todos aqui, se ajoelhem e oremos o pai nosso!!

Souto.

Temos que torcer muito para que essa verba seja descontigenciada
poque se essas corvetas não sairem a MB se acaba.

Vovozao

17/05/19 – sexta-feira, btarde, quando da posse do almte Ilques, o mesmo declarou que não investiria em compras de oportunidades, acho que seria de bom tom ele rever este pensamento, pois acredito infelizmente que este contingenciamento irá virar corte de verbas. Tem que ver que nossos congressistas não querem aprovar está reforma da previdência como o ministro da fazenda Guedes deseja, então mais uma vez veremos uma grande enrolação tanto de um lado como do outro. O governo diz que a reforma não penaliza os mais pobres, porém, não é isso que vemos. Congresso diz que quem paga a conta… Read more »

Pirata Gottardo

A reforma, de fato, não penaliza os mais pobres, e ainda reduz a contribuição dos que ganham menos. 80% dos contribuintes ganham 1 salário mínimo e já não se aposentam antes dos 65 anos. Ou seja, eles não estão sendo prejudicados. Essa reforma saiu melhor que a encomenda para esse grupo. Então, a quem a reforma prejudica? Aos 20% que ganham mais, em sua maioria funcionários públicos, que têm feito protestos e abaixo-assinados contra a reforma. Esses se aposentam mais cedo (antes dos 65 anos) e com os maiores salários (pois, em geral, têm salários maiores que os do mercado).… Read more »

GFC_RJ

Isso aí, rapaz.
Você está muito bem inteirado. Muito bom.

Com a reforma, cresceremos pouco. Sem reforma, nova recessão, que, aliás, já começou… e corte nas corvetas será o de menos!

Vovozao

Caro Pirata, leia as últimas linhas da postagem no qual o vice-almirante Petrônio fala:……temos esperança….., de maneira geral ele também está na torcida que dê certo, sem entretanto esquecer que estamos no Brasil; aonde tudo muda do dia para a noite.

Pirata Gottardo

Prezado Vovozao, não falei baseado na esperança minha ou de ninguém. Respondi seu comentário que diz: “O governo diz que a reforma não penaliza os mais pobres, porém, não é isso que vemos. Congresso diz que quem paga a conta e o pobre.” Apenas mostrei que, (1) não é isso que vemos e, (2) o congresso não diz que os pobres pagarão pela reforma, quem diz isso são os deputados da oposição, os mesmos que defenderam a estocadora de vento, o ladrão-mor, o dinheiro na cueca, etc. De fato, um grupo de deputados está tentando enfraquecer a reforma e tirar… Read more »

Luciano

Os funcionários públicos (do executivo) que ingressaram a partir de 2012 já vão aposentar ganhando no máximo o teto da previdência.

Camargoer

Olá Luciano. Os funcionários do executivo federal que ingressaram a partir de 2006 até 2012 terão a aposentadoria calculada sobre a MÉDIA das contribuições.

MARCIANO AGENOR MARCELINO

Mas os de 2012 para cá é pelo teto do INSS. A reforma tem pontos excelentes. Mas pontos que não podem passar despercebidos. É falácia que os pobres se aposentam em média aos 65 anos. Pobre começa a trabalhar cedo em média aos 16, 17 anos. Se aposenta hoje após 35 anos de duras jornadas ganhando muito pouco. Idade mínima de 65 anos, irá gerar a longo prazo uma imensidão nefasta de idosos que não terão emprego e não terão idade para se aposentar. Quem contrataria por exemplo um servente de 60 anos? Aposentadoria especial, insalubridade e periculosidade não existirá… Read more »

Adriano Madureira

A reforma da previdência não irá salvar o país, falam como se fosse a bala de prata que acabará com todos os problemas da nação, inclusive os da defesa. Enquanto não fizerem uma reforma fiscal, política e até no judiciário, continuará a mesma porcaria. Não adianta mexer no bolso do povo, enquanto no topo da cadeia alimentar juízes e políticos ganham rios de dinheiro para representar e defender o povo e podem se aposentar com várias aposentadorias, ganhando muito dinheiro após dois ou três mandatos. Vemos um grande número de partidos políticos que mamam nas tetas do contribuinte, três dezenas… Read more »

Camargoer

Olá Adriano. Desde FHC, todos os governos fizeram ajustes na previdência, mas apenas o atual propôs transferir a administração dos recursos do MinPrev para o setor financeiro. O modelo de capitalização seria bom apenas para o banco que assumir a administração desse fundo (a previdência movimenta R$ 1 trilhão por ano). O problema fiscal hoje é a queda da arrecadação devido uma queda de quase 10% do PIB nos últimos 5 anos.

Rafael Oliveira

Acredito que a ideia da capitalização, que sei lá se irá realmente sair, será por meio de criação de fundos de pensão não necessariamente administrados por bancos, muito menos por um banco. Vai ter muitos bancos, corretoras e seguradoras competindo por esse mercado. Aliás, cada vez mais há aumento de oferta, com menores taxas, pois muita gente passou a fazer previdência privada no Brasil. Eu prefiro mil vezes um regime de capitalização em que haja investimentos no setor produtivo e compra da dívida do governo, do que o regime atual, em que não há poupança nacional. O dinheiro que entra… Read more »

Camargoer

Olá Rafael. Acho que quase todo mundo que esta tendo uma sobrinha está fazendo uma previdência privada (baseado no modelo de capitalização). Considerando o risco de colocar todos os ovos em apenas uma cesta, a recomendação seria compor sua aposentadoria pelos dois sistemas. A discussão sobre o déficit da previdência está enviesado porque há pelo menos dois modos de fazer a conta. O primeiro é isolar a previdência dos outros benefícios. O segundo é contabilizar a previdência e os benefícios sociais juntos. Por isso sugeri a leitura dos dois relatórios (CPI e TCU, cada um faz a conta de um… Read more »

GFC_RJ

Meu camarada Camargoer, me desculpe. Tu é um cara bom, mas você está invertendo completamente a lógica, pondo a ponta do iceberg como base. Sua visão nesse tema está mal influenciada e não é pelo Giambiagi… até porque ele nunca falou que “sistema de capitalização é para aumentar lucro de banco”. Primeiro, recessão e desemprego não são causas, mas consequência. Consequência de políticas econômicas completamente desastradas, para não dizer mal-intencionadas, que deram errado pela segunda vez na história (a primeira foi no Geisel). Um keynesianismo mal-interpretado e desastrado, baseado em aumento da participação do Estado no mercado, levando a um… Read more »

Camargoer

Caro GFC. Obrigado pela consideração gentil. Talvez estejamos falando da mesma coisa, afinal. Eu realmente sugiro a leitura dos dois relatórios (TCU e CPI) porque eles apresentam visões distintas do problema (que e tudo menos simples). Há o problema previdenciário (que deveria ser autossustentado) e os programas de assistência social (financiados pelo Tesouro) de um lado (saída) e do outro lado (entrada) existe um aumento da taxa de desemprego (maior que 13%), do aumento da informalidade e da queda do PIB (chegando a 10%) nos últimos 5 anos, agravando o balanço fiscal. Os problemas de saída estão relacionados aos “privilégios”… Read more »

GFC_RJ

Ninguém vai negar que o desemprego e a informalidade ajudam no tamanho do déficit da previdência de hoje. Somente que eles são insuficientes para explicar que há o déficit estrutural tanto da Previdência, como da Seguridade como um todo que já está sendo afetada. Isto porque, na previdência, temos um sistema muito generoso em benefícios, mas também na via das contribuições. Há diversas categorias que contribuem pouco e por pouco tempo, para o tamanho do posterior benefício e o tempo que esse benefício é pago. A conta não fecha nem muito otimisticamente. Isso sim é uma “jabuticaba”. E o pior,… Read more »

Camargoer

Ola GFC. Seria um prazer ler a sua dissertação. Seria possível disponibilizar o título? Seus pontos são bastante relevantes. Acredito que os relatórios sejam um bom ponto de partida para os não-especialistas. Encontrei um artigo de 2017 “Reforma da previdência e regime complementar”. Vou tentar ler hoje ou amanhã. Talvez me ajude em nossa debate sobre previdência. Acabei de ler um artigo recente (2019) “Brasil. È uma depressão, não foi apenas uma recessão” que faz um apanhado amplo da última década.

GFC_RJ

Regime Geral de Previdência Social: Diagnósticos Críticos e Propostas de Reformas (CORDEIRO, Gustavo. FGV-RJ. 2006).

Camargoer

Valeu. Já baixei. Vou tentar ler logo, nem que seja no próximo fim de semana, ok?

Leonardo Rodrigues

Depois de ler este texto compeendi o que significa este falso déficit da previdência que todos os presidentes tem levantado. É pura falácia, só mudam as moscas.
https://auditoriacidada.org.br/conteudo/mascara-do-deficit-da-previdencia/

Enes

Camargoer, mais de 5000 obras paradas pelo pais inteiro e também fortunas no ralo da corrupção e culpam a previdência ou seja o povo.

Camargoer

Olá Enes. A previdência é um problema, mas tenho a impressão que a solução proposta tem apenas o objetivos de apropriar os recursos. Geralmente, uma obrá pública possui um estudo de viabilidade técnica. Portanto, sua conclusão sempre resultará em algum benefício. Com 15% de desemprego e depressão econômica, até Friedman aconselharia a conclui-las prioritariamente. O FGTS foi criado para isso financiar obras de saneamento/infraestrutura. O BNDES também possui recursos para infraestrutura pública. Nos dias casos, o gargalo é a apresentação de projetos atualizados, o que seria feito com certa facilidade por meio de “forças-tarefa” de técnicos dos municípios/estados e técnicos… Read more »

Enes

Concordo com você.

Enes

Vovozão, as Tamandarés pelo jeito já foram pro ralo, no entanto as compras de oportunidade de hoje seriam péssimo negocio visto que só tem navios muito velhos para venda. Nenhum pais esta dando baixa em navios com menos de 35 anos e na minha opinião só compensa a compra de escoltas com até 20 anos. Temos que pedir ajuda Divina.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Sem a reforma da previdência, ADEUS CORVETAS, ADEUS SUBMARINOS!

Victor Filipe

Uma noticia boa ai… Mas sinceramente se esse corte fosse acompanhado de uma redução significativa no quadro de militares das Forças Armadas eu estaria era comemorando…

RENAN

Eu iria procurar algum imposto atrasado e pagar só para comemorar

Esteves

Se você fosse um dentro dos quadros estaria chorando. Ninguém comemora desemprego. Nem seu Antonio da padaria que perde o freguês.

O país tem 15 milhões de desempregados. São CLTs que deram baixa e não retornaram à atividade. Exoneração/demissão ajuda em que?
Se a MB tem quadro grande significa que tem pouco navio. Tivesse os navios necessários o quadro estaria ajustado.

Só precisa ajustar as Previdências e fazer navio. Mais nada.

Daglian

O problema, Esteves, é que para cada militar nas forças armadas, algum brasileiro está pagando o preço. Seu comentário desconsidera que para manter, por exemplo, forças armadas como as brasileiras, que gastam a maior parte de seu orçamento em pessoal (digamos 75%), os brasileiros estão pagando! E os brasileiros, em média, no momento, estão sim com a parte financeira apertadíssima, isso quando não estão desempregados. Portanto, são esses desempregados quem estão custeando forças armadas ineficientes e infladas. Não basta ajustar as previdências e fazer navio coisa nenhuma: as forças armadas têm que criar vergonha na cara e reduzir seus efetivos… Read more »

Esteves

Não li nenhuma análise técnica ou monografia sobre qual o número ideal. Li em outras marinhas uma correspondência entre os comandos e a parte baixa da pirâmide. Acho que colei aqui. Todo dia tem paulada na Defesa. 80% para custeios, 12% para manutenções e 8% (quando sobra) para investir. Está no site do MD. Está errado comparado com outras Defesas que gastam de 50% a 60% com custos. Acho que colei isso também sobre o MoD britânico. A previdência dos estatutários (incluindo militares) está tão quebrada quanto a outra. Um dos motivos é o benefício sem teto. Sem teto e… Read more »

Esteves

Não entendi. A capitalização da Emgepron veio do Tesouro. O PN publicou o documento. Compensações financeiras da exploração dos hidrocarbonetos. Não veio de Decreto Lei Orçamentário. Mesmo que tivesse vindo era de 2018. Os 2,5 que virou 2 conforme notícias da época estão no caixa da estatal. Não dá pra cortar o caixa da estatal. Ou dá? Essa grana dá pra assinar o contrato de uma. Certo? Os 7 bilhões que a MB precisa para tocar o Programa foram mostrados naquele Powerpoint. Certo? A MB conta que conseguirá fazer novos investimentos ao longo dos anos para levar a contratação até… Read more »

Nilson

Esteves, você costuma afirmar com muita certeza que a Emgepron já foi capitalizada em 2 bilhões de reais, mas confesso ter dúvidas a respeito. Busquei o balanço contábil no site da empresa mas não encontrei, ou foi incompetência minha ou então é uma baita falha da empresa estatal, não está sendo transparente. Assim, sem uma prova contábil, continuo sem acreditar que a empresa está com os dois bi em caixa.

CB Vicente

Esses contigenciamentos do governo federal “defesa, educação etc” é um aviso claro “ou aprova a reforma da previdência” ou contigenciamento vai virar corte, os contingenciamentos são uma garantia caso a reforma não passe.

Luiz Floriano Alves

Aproveitem o contingenciamento para alterar o canhão de 40mm. para dois de 30 mm. um cada borda da popa. E as ponto 50 podem ficar no equipamento de portaló. .Coloca e tira do reparo, dependendo das circunstancias. Manpads tb devem se incorporar. Imaginem ter que lançar um Sea SCeptor contra um drone de observação ou ataque.

Juarez

Luiz, boa noite. Tchê, tá um rebu daqueles nos bastidores pelo recheio da dita cuja, e não te surpreenda se o radar não for aquele, o sonar for aquele, e o míssil AA não ser o Sea Ceptor….
Estão se carneando……

GERSON DA ROCHA AGUIAR

Gente para quem não sabe o orçamento de um ano para o outro ou da União, ou Estados ou Municípios, são feitos de acordo com a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), os recursos são pré-destinados por setor cada um com uma porcentagem fixa de acordo com as Leis e aprovados no caso da União pela Câmera de Deputados e a do Senado Federal e ainda Comissões Orçamentárias que discutem o orçamento com suas previsões para o outro ano, e o Orçamento para este ano foi aprovado sem a necessidade de esperar melhoria de arrecadação, por isso acho estranho essa questão… Read more »

GFC_RJ

Simples. Porque as receitas tributárias esperadas previam crescimento do PIB de 2,3%. Como a previsão do governo agora é de crescimento da economia de apenas 1,5%, o MF está reestimando a arrecadação e, por isso, o contingenciamento das despesas.

Wilton Santos

O Bolsonaro vai cair antes do final do ano! Depois de fugir da primeira manifestação dos estudantes, ele não vai ter culhões para enfrentar outra manifestação dos estudantes já prevista para 30 de maio. Depois haverá greve geral em 14 de junho e já há rumores de nova paralisação caminhoneiros. Covarde do jeito que é, talvez cai até antes. Por isso os militares não estão levando a sério esses cortes, já sabem que o Mito já está com seus dias contados!

Marcelo Andrade

Tem cadeira perto de você? Pois então, senta pra esperar!

Raphael

Eu votei no Bolsonaro para o Haddad não ganhar e pelo Paulo Guedes, mas concordo que o governo dele é um desastre nacional, ele vai até o final do ano, nos bastidores só se fala nisso

Pedro Bó

Chola mais! Mito até o fim e reeleito em 2022! Depois é só o Eduardo ou o Carlos assumirem a partir de 2026!

Wellington

Deveria estudar mais Santos.
https://youtu.be/ouSw9VU8Xw0

Mauricio R.

Bem, seguindo a ordem natural das coisas, saindo o capitão entrará o general.

Flanker

Exato!!

Camargoer

Creio que exista um Major e um Coronel na fila antes de chegar a vez do general.

Adriano Luchiari

?

Camargoer

Olá Adriano. Sei que o capitão é o presidente e o general é o vice. Mas na hierarquia militar, depois do capitão, vem o major e depois o coronel. Só então general. Você pode assumir que é apenas uma brincadeira em relação á escadinha de promoções, mas também pode achar que é uma metáfora da guerra interna pelo poder. Ou algo assim..

Dalton

Tem também o Tenente-coronel entre Major e Coronel, que muitas vezes é chamado simplesmente de Coronel.

Camargoer

Vixi… todo mundo vai querer tirar um naco depois do capitão. Vai ser um barata-voa.

Junior

Observar que a capitalização da EMGEPRON, garante parte dos recursos do programa, e este se estenderá por vários anos e o valor total sendo diluído neste período ou talvez por período maior dependendo das negociações dos contratos de financiamento. Lembro ainda que as negociações contratuais devem se estender até o final deste ano, ou seja, este contingenciamento refere-se ao ano fiscal de 2019 e a execução efetiva do programa terá inicio em 2020, ano que ainda nem temos orçamento.

Rodrigo

Desculpe a ignorância mas essa engrepom é uma estatal, ou uma fundação ? É necessario essa empresa? A Marinha não tem capacidade para fazer essas atividades com quase 70 mil de efetivo?.Quanto essa engrepom gasta e ganha nesse negocio? Não daria uma economia?

Esteves

Vide postagens do PN.

É uma estatal.
Não é Fundação.
É necessário.
A MB tem as instalações do Arsenal, de Itaguaí e outras menores. Antigas. Sem capacidade para montar escoltas. Não é função da MB fazer navios. As Marinhas contratam navios com estaleiros.
A Emgepron tem site. E tem história. Veja lá.

Tem um buscador lá em cima. À boreste da proa. E Emgepron é com eme.

Rodrigo

Se for estatal não gostei. Poe na lista para privatizar.

Nilson

Emgepron não tem como privatizar, nada lá interessa à iniciativa privada. Ou mantém ou fecha, incorporando suas atividades à Marinha.

RENAN

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Petardo

O pessoal fala como se a Reforma da Previdência fosse afetar o orçamento no curto prazo. Não vai. As aposentadorias já concedidas continuam a ser pagas. O que diminui são as futuras aposentadorias. É um processo pra lá de gradual.

Nilson

Correto. A reforma da previdência só terá reflexos em 2020 se induzir crescimento da economia e aumento da arrecadação. No médio longo prazo a reforma não gera economia, apenas reduz o crescimento da despesa. Por isso não consigo ver recurso para um projeto tão caro quanto o Tamandaré. Mas tomara que algo aconteça e destrave a economia, o que será bom para todos.

Paulotd

Esse projeto vai sair sim, vai atrasar um pouco mas sai. Prioridade máxima da Marinha. MB tem que parar de abrir concursos, alô aAlmirantado, vamos economizae, já tem muita gente na MB!

Quanto a substituição do 40mm, eu já penso que a Marinha deveria optar por dois canhôes Bofors MK101 de 57mm na popa e proa para padronizar armamento e munição.

Zorann

Lógico que afeta. Você está esquecendo da dívida pública e o risco real de insolvência ou hiperinflação. Isto afeta diretamente o mercado, a confiança de quem investe e a perspectiva de crescimento, afetando diretamente a arrecadação a curto prazo. Você possivelmente desconhece que deveríamos ao menos conseguir pagar os juros desta dívida. Mas não temos superavit nenhum, muito pelo contrário temos um deficit perto de 300 bilhões. Então os cerca de 500 bilhões de juros, que deveríamos pagar este ano, são pagos com novos títulos, juntamente com o déficit de 300 bilhões, transformando nossa divida pública em bola de neve.… Read more »

Fernando Turatti

Não altera mas altera. Explico: no atual cenário, sem a reforma, o orçamento federal já está comprometido em excesso, entrando na faca tudo o que dá e o que não dá. Temos ainda um limitante da EC do teto de gastos.
Porém, se tiver o orçamento previsto já resolve o problema, ou melhor, possibilita ter uma solução, afinal, com o efetivo ridículo de alto atual aliado a aposentadorias integrais em 30 anos não tem país que aguente bancar.

Camargoer

Olá P. Já fiz essa observação várias vezes. Todos os governos fazem ajustes na previdência, mas nenhum jamais propôs transferir a administração dos recursos do MinPrev para o setor financeiro. Dos vários documentos que li destaco dois: O Relatório da CPI da Previdência (acho que out/2017) e um Relatório do TCU (acho que jun/2017). O relatório da CPI analisa o problema de modo amplo, colocando previdência e assistência social juntos, enquanto que o relatório do TCU avalia apenas o problema previdenciário. Acho interessante que as conclusões convergem para pontos em comum, mas nenhum deles propõe a mudança do modelo. O… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Com essas características não é mais recessão, é depressão, mesmo.

Camargoer

Olá Alex. Acho que estamos todos deprimidos com a situação. O problema fiscal do país hoje é causado pela queda da arrecadação devido uma recessão (ou depressão) de 5 anos que derrubou o PIB. O risco que o país corre é a implementação de políticas que ampliam a concentração de renda e que beneficiam apenas a elite que jamais seriam aceitas em tempos normais, mas que são colocadas como o “remédio amargo” que o resto da população como único modo de recuperar a economia. Para quem achar que vale a pena, recomendo o livro “Teoria do Choque” ou o documentários… Read more »

Rafael Oliveira

Camargoer, o modelo de previdência atual amplia a concentração de renda e beneficia apenas a elite. Quem ganha acima do teto do INSS (servidores, políticos e militares) é uma elite no Brasil.
Hoje a previdência tributa o consumo do pobre para pagar R$ 20, 30 mil de aposentadoria ou pensão para os mais ricos.
Acho estranho você não perceber isso.

Camargoer

Olá Rafael. O sistema previdenciário tem distorções que precisam ser corrigidas. Algumas delas só serão eliminadas com o tempo, pois são direitos adquiridos (ou por meio de uma revolução com a disolução do Estado de Direito). O único caminho constitucional é alterando as regras para quem ainda não se aposentou. A existência de um teto é um exemplo. O outro seria a alteração no tempo de contribuição (já que a expectativa de vida está aumentando). São duas variáveis importantes do sistema na ponta dos pagamentos (“saida”). Outras ações (como aumentar a eficiência e combater a sonegação) são intrínsecas do processo… Read more »

Rafael Oliveira

Camargoer, Teria que ver as várias experiências existentes no mundo e mesmo analisar fundos de previdência privada existentes no Brasil. Claro que se for mal administrado como o Postalis é/era, vai dar errado. Por isso sou a favor do segurado poder escolher vários fundos para aplicar, para não correr o risco de aplicar em um que for picareta ou que fizer apostas erradas. Desde 2013 temos fundos de previdência privada no setor público. Eu mesmo aderi, mesmo não sendo obrigado. O Funpresp-jud é conservador e me parece cumprir sua função. Existem outros privados agressivos, investindo em ações. Também contratei junto… Read more »

Felipe Morais

Pois é, a maior vertente da burrice é a ignorância e a arrogância. Continua emitindo parecer como se Doutor fosse, baseado em relatório de CPI formada basicamente por partidos de esquerda e com uma pequena participação de partidos fisiológicos.

Simplesmente ridículo. Se diz o acadêmico, o professor aloprado, mas não passa de um ignorante que não se dá a oportunidade de conhecer outro ponto de vista, uma opinião contrária.

Mais um boi que vai pra onde a manada é ordenada.

Camargoer

Caro Felipe. Já discutimos isso aqui em outros momento, quando foi sugerido que eu lesse um editorial de um jornal de Curitiba como contraponto ao relatório da CPI. O editorial fazia referência ao Relatório do TCU supostamente ignorado pela CPI. Aliás, agradeci a sugestão do editorial que me levou ao relatório elaborado pelo TCU considerado o contraponto do relatório da CPI por isso sugeri a leitura dos dois documentos, que analisam o problema previdenciário sob pontos de vista diferentes. Se você tiver oportunidade, leia os dois relatórios e também os artigos do Giambiagi disponibilizados pelo BNDES.

Foxtrot

Que tristeza, abandonaram todo um conhecimento nacional para mais uma vez apostar no importado.
Tirando o radar 4D, o restos dos sistemas poderiam muito bem ser nacionais (SLT, SLDM etc), mesmo que fossem um hibrido entre o produto nacional e o importado.
Mais um tremendo “tiro no pé” de nossos militares.
Veremos onde mais essa brincadeira com o dinheiro do contribuinte vai dar !

GFC_RJ

O projeto detalhado ainda não foi fechado. Eu sugeriria esperar um pouco antes de tirar conclusões.

Particularmente, penso que políticas nacionais -desenvolvimentistas sempre devem ser feitas com bastante parcimônia. Nossa indústria naval já quebrou 3 vezes na história. As consequências são bem complicadas, vide o favelão que é Angra dos Reis e a roubalheira que foi o Promef Transpetro (somente exemplos). Exigências de alto conteúdo nacional não possuem bom histórico recente no país.

Foxtrot

Sim porque sempre são mal geridos e com intenção de alguns “velhacos” de lucro fácil e rápido. Somado a cooperação de multi estrangeiras para oferecer seus produtos e sucatear o nacional. Nossa indústria naval só quebrou 3 vezes porque sempre atendemos a interesses “alienígenas”, que não querem nosso desenvolvimento. O próprio projeto CCT é um exemplo disso. Gastaram milhões na evolução do projeto, testes de casco tanto no Brasil como no exterior, testes de refletividade radar da super estrutura no DCTA , assim como redução de assinatura IR. Depois passou por uma revisão crítica de fabricante renomado internacional para depois… Read more »

GFC_RJ

Caro Foxtrot, É claro que pode haver componentes que na proposta vencedora teriam equivalentes nacionais. Pessoal até cita os sonares da Thalles/Ominisys, por exemplo. Sinceramente, conheço pouco daí e provavelmente você possa falar muito melhor que eu. Mas o contrato ainda não foi fechado e pode haver alteração de fornecedores sobre os da proposta vencedora e aumentar o conteúdo nacional dessas corvetas. Por isso, sugeri esperar o contrato final ser fechado no final do ano para uma crítica contundente. O que falo sobre a experiência de conteúdo nacional foi a política recente de obrigar esse conteúdo nacional mínimo, em um… Read more »

Foxtrot

Em partes concordo com você caro CGF, porém há de se ver que o próprio sistema atual e passado leva as condições descritas por você tanto na indústria naval civil e militar deste país. Mais uma vez usando o programa CCT como exemplo, poderíamos muito bem ter entregue a fabricação a estaleiros chineses (devido a fantástica capacidade fabril daquele país) e feito a integração dos sistemas de armas, EW etc localmente no AMRJ. Com as verbas da CCT somado aos baixos custos de fabricação chinês, acredito que ao invés de 4 navios seriam uns 8. Mas se busca sempre uma… Read more »

Kemen

Só pode ser brincadeira, acredito que com a aprovação das medidas econômicas propostas, com algumas modificações pelos parlamentares do congreso ou do senado, se a contingência se transformar em corte não devera ser nesse valor, provavelmente apenas um “leve aperto de cinto” como exige a nossa atual situação econômica, assim espero.

Blind Mans Bluff

O Brasil esta rodando na reserva. Qualquer obstaculo no caminho significa que a casa cai. Duvido que nao havera cortes. Seria inteligente priorizar os dois projetos fundamentais: Gripen e Scorpenes e com o que sobrar, investir nas corvetas.
Se investir em tudo, pode ser que depois nenhum dos 3 consiga continuar. Infelizmente o PT colocou o Br nesse buraco e pra sair dai vai ser muito dificil.

Luiz Floriano Alves

O volume de juros que temos que pagar sobre os “papagaios” emitidos pelos governos anteriores é astronomico. Não existe riquesa dentro das nossas fronteiras para pagar isso. Os seguidores de politicas Kircheristas pensavam em dar o calote. Não acredito que emeitindo trilhões em titulos criariam fontes de geração de recursos para quita-los. Agora, colocar a culpa da situação nos gestores do que sobrou nos cofres é, no mínimo, má fé. Temos que reerguer as finanças para voltar a investir. Corvetas, ou Fragatas, (já não sei mais …) devem esperar ou serem contratadas com financiamento de longo prazo e juros diferenciados.

Camargoer

Caro Luiz. Estados soberanos possuem ferramentas monetárias diferenciadas. Quem define a taxa de juros é o próprio banco central, que também tem a prerrogativa de emitir moeda. O FED dos EUA pondera a política monetária em termos de duas variáveis: Inflação e Desemprego. Portanto não pode haver combate á inflação pelo aumento do desemprego, assim como pode haver expansão do emprego ás custas da inflação. Estados podem emitir títulos para serem resgatados no futuro. Em 2008, os EUA emprestaram quase US$ 1 trilhão para os bancos e empresas às custas do endividamento público. Pelo que vi em um documentário recente,… Read more »

Esteves

“O problema do Brasil é a recessão de 5 anos. Crise de arrecadação. Queda do PIB.” Por conta desses fatos o governo de 5 anos emitiu títulos da dívida pública para compensar a falta de grana. Esse governo tem nome. Dilma. Tem sobrenome. Temer. E tem apelido. Lula. São os nomes dos ex-presidentes. Orientados e conduzidos pelos economistas da Unicamp chefiados por Luiz Gonzaga Belluzzo. Economista que defendeu a emissão dos títulos e o uso de recursos de bancos públicos para compensar a falta de caixa do governo federal durante o processo de impeachment. O manifesto dos economistas da Unicamp.… Read more »

januário

Parece que a marinha realmente não está preocupada com a continuidade do programa no momento.. Dito isso, acredito que a marinha deveria repensar a decisão de utilizar radares móveis nas corvetas, todas as principais marinhas estão passando a utilizar radares de painéis fixos devido a ameaça dos mísseis hipersônicos. Seria uma solução que desbalancearia o orçamento de forma significativa?

Sandro

Gostaria de saber se esse navio suportaria um canhão maior na proa. Mais precisamente o Oto Melara Vulcano 127/64 LW ?