Explosão de mina ao lado do caça-minas sueco classe Koster

Explosão de mina ao lado do caça-minas sueco classe Koster

Explosão de mina ao lado do caça-minas sueco classe Koster
Explosão de mina ao lado de um caça-minas sueco classe Koster

O Comando do 2º Distrito Naval, Organização Militar líder na área de Guerra de Minas na Marinha do Brasil, está organizando, assim como é feito a cada dois anos, o 2º Congresso Internacional de Contramedidas de Minagem. O Congresso será realizado nas dependências do SENAI/CIMATEC, presente na cidade de Salvador-BA, entre os dias 05 a 07 de novembro de 2019.

O evento tem como propósito apresentar novas tecnologias, equipamentos disponíveis e aprofundar a troca de conhecimentos e informações entre as diversas Organizações Militares e Empresas envolvidas no âmbito da Guerra de Minas.

Tendo como público-alvo, os Militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares nacionais e estrangeiras, Empresas afetas a Guerra de Minas e Desenvolvedoras de Tecnologias e produtos ligados a temática, e entidades de ensino e pesquisa com relevante conhecimento técnico-cientifico.

Durante os dias de evento, os participantes poderão trocar informações e conhecimentos com especialistas da área, visitar estandes de parceiros com produtos e serviços correlatos e participar de palestras que abordarão temas como Veículo de superfície não tripulado (USV), veículo operado remotamente (ROV), veículos autônomo subaquático (AUV), robótica, nanotecnologia e temas aplicados a Guerra de Minas.

Serão tratados ainda, assuntos como, a doutrina empregada pelas Forças Armadas, a Desativação de Artefatos Explosivos, além de Táticas de Operações com Navios Caça-Minas.

As inscrições podem ser feitas no site www.guerrademinas.com.br.

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Chateado

Um grande amigo que serviu num Navio Varredor em Salvador-BA, com o lema, “homens de ferro em conveses de madeira.”, me disse desse jeito, “Realmente, era um sofrimento tremendo, navios velhos e inoperantes, servem para NADA, são canoas velhas, navegam por navegar, todos equipamentos não se adequam ao atual conceito de Guerra de Minas. Um gasto público desnecessário, e a marujada sofre de uma forma tremenda, os marinheiros ainda são tratados de forma desrespeitosa e agressiva, por parte dos superiores, por isso somos o que somos, ou seja, uns inúteis, pra agradar o Almirantado, viiivaaa!!! “..fiquei estarrecido!

Foxtrot

Pois é. E muito aqui querem me criticar quando afirmo que temos FAA,s comandadas por oficiais de alta patente desatualizados para o T.O operacional moderno. Saem comprando de tudo e de todo mundo sem critério técnico algum. Só não compram da indústria nacional que muitas das vezes oferece produto similar ou até superior. Esses varredores que querem comprar da Suécia agora, qualquer fabricante de iates nacional pode fazer algo parecido, sem falar no fato que temos empresas como a Fibra forte que é especializada em materiais compostos. Precisou de leis para impedir oficiais de usarem recrutas como empregados domésticos, e… Read more »

Willber Rodrigues

“Precisou de leis para impedir oficiais de usarem recrutas como empregados domésticos”

É sério isso?

Charles Dickens

Por favor, só não me chamem de petista (porque não sou) pelo comentário que farei aqui. Justificado ou não o Movimento de 64, todos os erros e exageros que vieram durante os governos militares estão sendo cobrados agora pela sociedade civil. Torturas (inclusive de mulherse grávidas, prisioneiros já vencidos e pessoas sem nenhuma atuação política, mas simplesmente por serem de esquerda), assassinatos, tomada de assalto dos principais cargos das empresas estatais, benefícios sem fim para os militares e suas famílias, só para citar alguns, geraram a má vontade existente nos dias atuais. Tenho parente militares, e sei do sacrifício que… Read more »

Foxtrot

Seríssimo.
Busque as notícias e verá !

Joao Moita Jr

PQP!!! É mesmo??? Tá brincando?

Foxtrot

Caro João Moita, seríssimo.
Recentemente o supremo tribunal militar aprovou projeto de lei que impede essa prática hedionda há anos praticada nas FAAs nacionais.
Mais um motivo para o fim imediato do serviço militar obrigatório.
Que traz mais prejuízo que benefícios ao Brasil.
Precisam enxergar que precisamos de FAAs profissionais, modernas, enxutas.
Que na guerra moderna um exército numeroso não é mais certeza de vitória.
Mas para um país que só foi coadjuvante na segunda guerra mundial, e depois nunca mais se envolveu em conflito algum entende-se tanto despreparo e atraso doutrinário.

elcimar marujo

na marinha “exemplo pratico ” mas nas outras também,praça nunca foi nada é muita discriminação,legado da época da revolta liderada por joão cândido,até hoje uma espinha na goela da marinha,e até mesmo entre oficiais existe uma certa antepara que divide algumas categorias,se não for do corpo da armada,essa mentalidade nunca vai desaparecer na MB,a de separação dos praças,na formação do oficial já é lhe ensinado isso,já é lhe colocado na cabeça que ele é superior ao subalterno tanto militarmente como humanamente,quem já passou por isso sabe o que estou falando.

Foxtrot

Corrigindo e incrementando sua colocação caro Elcimar Marujo.
“Revolta” do herói negro João Cândido.
Que não suportava mais os castigos físicos praticados pelos dementados, racistas e burgueses oficiais.
De lá para cá pouca coisa mudou, ao menos proibiram o castigo físico, mas a burguesia nacional continua com as más práticas e desvios de moral de outrora.
Triste

Gabriel BR

Você já serviu na Marinha do Brasil? Fez curso de formação de oficiais ? Qual é a sua qualificação para menosprezar e desqualificar nosso Almirantado? Quanto a fazer nacional, basta ver a qualidade dos navios de patrulha oceânica que os estaleiros nacionais nos entregaram.

Foxtrot

Pelo jeito você é um dos almirantes que mamam na teta a anos.
No mínimo deve ser filho de um.
Quanto ao fazer nacional, basta a MB desvincular dessas grandes “figurinhas” carimbadas e se voltar aos pequenos e médios fabricantes de Iates.
Iates esses que com sua qualidade conquistaram clientes milionários mudo a fora.
Pessoas que não aceitam nada menos que o melhor para si.
Coisa que a MB deveria exigir também caro Gabriel BR.

Chateado

Eu desqualifico com conhecimento de causa, do que adianta tanto intelecto, e eles, como chefes MILITARES são omissos e não tomam atitude enérgica nenhuma???!!! Existe uma guerra de ego interna, pensamento arcaico, enxergam a patente, não o homem por trás dela, só pensam em manutenções de OM´s, um gasto absurdo com tintas e etc, dentre outras barbaridades sem fim, mas as fronteiras estão largadas, operações fictícias ocorrem, quem pousar para fotos para sair em revistinhas mensais. Pequenos contingentes de outros órgãos, fazem mil vezes mais pelo combate na fronteira, do que um quartel inteiro das Forças Armadas.

Fernando XO

Prezado, fui Comandante no NV Albardão em 2004, então acho que posso contribuir com o assunto… vamos por partes: – o lema citado por seu amigo é comum aos navios e traduz a garra e resiliência necessária a todos que tripulam aqueles navios. – tenho de reconhecer que os equipamentos estão longe de representar o estado da arte, mas são manutenidos e empregados da melhor forma possível, com vistas ao cumprimento das tarefas do ComForMinVar. – vista a batimetria da costa brasileira, nosso litoral, em quase sua totalidade, é passível de minagem, então não considero um gasto público desnecessário, o… Read more »

Marcelo

A Marinha e os marinheiros fazem o possível; o Brasil não faz o necessário.
Tomara que novos navios para a Força sejam adquiridos rapidamente, pois precisamos para guarnecer a base dos submarinos e, quiçá, os estaleiros envolvidos nas Tamandares

RENAN

Um congresso é muito importante para desenvolver visão do cenário global
A iniciativa é boa esperança de render frutos.

Salim

Infelizmente nossa marinha sofre por ter seus altos escalões recheados de senhores que só pensam em salários e benefícios. Triste exemplo e o de contra minagem que esta praticamente fora de operação. Vemos um esforço enorme de seu pessoal operacional em manter esta unidade funcionando e se atualizando, porem sem equipamentos e estrutura atualizada. Lembrando que Brasil gasta muito em defesa ( entre os dez maiores gastos do mundo) entretanto temos este retorno pífio.

Top Gun Sea

É muito blá blá, blá da MB, sempre mostrando esses congressos, talvez tenha muito caviar, champanhe, uísque lagosta e camarão nisso por que todo ano tem esse seminário que não leva a nada. Nossos Caças Minas velhos e com equipamentos desatualizados já deveriam ter virado lâminas de gilete a muitos anos. Na prática como anda a aquisição dos dois navios varredores suecos modernizados que até o ano passado na gestão do Leal dizia se que o processo de aquisição bem como o now how de se construir mais exemplares aqui, estava em andamento para 2019? Ninguém fala nada! Só desativando… Read more »

elcimar marujo

lâmina de gilete não,são de madeira no casco

Souto.

Fernando XO a MB desistiu de comprar os navios caça minas da Suecia?
ou é falta de verba?

Fernando XO

Prezado Souto, desconheço… de toda forma, dado o tema, não poderia pronunciar-me se o soubesse… espero que compreenda… abraço…

rafael

ja que a MB não tem navios uma boa ideia era investir na capacidade de usar minas navais em ande escala que são baratas e de facil utilização

Gelson

Bom dia, Rafael! Minas terrestres, assim como as marítimas servem a um propósito imediato que é o de limitar os movimentos inimigos. Após este período elas tornam-se um problema para a humanidade. O norte do Chile ainda tem milhares de minas terrestres para ser desativadas e previu-se uma período de mais dez anos para desativá-las. A mesma coisa acontece no Afeganistão. O Mar Báltico ainda tem milhares delas, resquícios de duas guerras mundiais. As marinhas locais ainda tem que administrar esta situação. Por isso eles valorizam este segmento de contra-minagem em seus quadros. O litoral brasileiro está mais ou menos… Read more »

Marcelo Andrade

Muitos esquecem ou não sabem que , além da US Navy, a única Marinha das Américas que possui NV é a MB e tem doutrina pra isso, por isso a importância sim de eventos onde há troca de informações e experiências. A MB estuda sim a obtenção de novos NV, mesmo que compras de oportunidade para substituir a Classe Aratú, visando, principalmente, a varredura do canal de navegação da Base de Submarinos de Itaguaí. Está tudo no escopo do radar da Força. Inclusive aqui no blog já houve matérias sobre isso, é só pesquisar.

Gabriel BR

Comprar os dois navios Classe Koster da marinha sueca e construir os outros com transferência de tecnologia parece-me ser o caminho mais acertado. Desenvolver um projeto nacional reinventando a roda custará tempo e dinheiro que não compensa.

rommelqe

Não tenho a menor dúvida de que as embarcações caça minas – cuja denominação que considero mais correta seria “sistema de contra medidas de minagem e de monitoramento de vias navegáveis” – são indispensáveis. Lembrando que tais embarcações dotadas com os “veículo de superfície não tripulado (USV)”, “veículo operado remotamente (ROV)”, “veículos autônomo subaquático (AUV)”, sonares específicos e outros meios de mapeamento e monitoração de leitos marinhos adjacentes a portos, bases militares, vias de navegação, cabos e tubulações submarinos, etc. constituem-se em valiosíssimos meios que vão agregar não somente uma melhoria enorme na defesa de nossos portos mas também, e… Read more »