Fragata HMS Northumberland testa mísseis Sea Ceptor contra drones
A fragata Type 23 HMS Northumberland usou seu sistema de mísseis Sea Ceptor, de milhões de libras esterlinas, para derrubar drones em um único teste na costa noroeste da Escócia.
A fragata Type 23 testou seu poderoso sistema de armas ao redor das Hébridas Exteriores em exercícios de Instalação de Teste de Disparo.
O sistema de mísseis do navio com sede em Plymouth – instalados em todas as Type 23 da Marinha Real – pode defender uma área de 500 milhas quadradas e, neste último exercício, a tripulação do navio foi encarregado de derrubar drones de alta velocidade, com perfil de voo “sea skimming” (roça ondas), lançados das ilhas próximas.
O exercício ofereceu a chance de o mais recente sistema de mísseis da Royal Navy, e sua equipe de operadores e mantenedores, provar seu valor.
“Em meu papel a bordo eu opero uma grande variedade de armas, mas disparar um Sea Ceptor mar não ocorre muitas vezes”, disse o especialista em armas, Chief Petty Officer Mark Lynch.
Sentado na cadeira do diretor de mísseis, CPO Lynch já havia perdido o disparo de tiro real na HMS Montrose, mas desta vez ele se viu no comando de operar o sistema. As rápidas reações do CPO Lynch permitiram que a Northumberland engajasse com sucesso a ameaça “sea skimming” quando chegou ao alcance, atingindo o alvo enquanto ainda estava à distância.
A Northumberland se junta a um grupo cada vez maior de fragatas Type 23 que realizaram com sucesso a Installation Test Firing (ITF) para o sistema. Recentemente, o navio teve um período movimentado de regeneração da manutenção e três períodos extremamente ocupados como a unidade nacional de tarefas. Isso significou o cancelamento das duas oportunidades de tiro anteriores, mas após a conclusão da tarefa recente de escolta do destróier de mísseis guiados russo Severomorsk da classe Udaloy, foi a sorte da terceira vez.
Durante um dia calmo e ensolarado nas montanhas, a Northumberland se viu colocando em prática os preparativos de tiro e os exercícios desenvolvidos durante os meses de treinamento operacional no mar. Atrás da equipe de engenharia de armas para lançar o míssil estava o Chief Petty Officer Andrew “Boogie” Knights, cujo papel é manter o sistema operacional Sea Ceptor e os magazines do Common Anti-Air Modular Missile (CAMM).
“Antes de embarcar na HMS Northumberland, eu fiz parte da equipe de aceitação do Sea Ceptor quando trabalhava no Abbey Wood. Neste papel eu estivbe fortemente envolvido na aceitação do sistema de mísseis para a Marinha ”, disse o CPO Knights. “Ter completado agora um disparo bem-sucedido em meu próprio sistema é tão emocionante quanto recompensador; este é um destaque definitivo na carreira.”
FONTE: Royal Navy
Essa daí o Reino Unido não vai “Liberar” tão cedo. Vão navegar muito ainda por lá com bandeira Inglesa.
MEKO 400 na MB
Realmente não vão estar disponíveis, mas que esses navios cairiam como uma luva na MB, isso tb não pode deixar de ser dito: – ampla familiaridade da MB com navios britânicos; – canhão 4.5’’, evolução do que usamos e com a mesma munição que fabricamos e temos em estoque; – canhões 30mm idênticos ao utilizados no Atlântico e Amazonas; – mesmo radar Artisan do Atlântico e possivelmente das FCT; – sistema Sea Ceptor que provavelmente será usado nas FCT; – convoo e hangar para helicópteros da categoria do Seahawk … Não estou dizendo que são os melhores escoltas em atividade… Read more »
Faço das suas palavras, as minhas… Sem contar que o navio tem excelentes qualidades de navegação em mar pesado e não parecem sofrer com a temperatura da água do mar. A única novidade do navio para a MB seria a propulsão CODLAG, mas acho que a adaptação seria muito tranquila e rápida.
India-Mike, a proposta da TKMS é para o radar Hensoldt TRS-4D, o Artisan ao que tudo indica, não levará esta, no entanto, Sea Ceptor sim.
Existem controvérsias quanto ao Sea Ceptor, tambem.
Índia, boa noite.
Concordo com quase tudo, o calcanhar de Aquiles destes navios são os motores diesel que estão descontinuados e um pouco abaixo da potência necessária. Não sei se durante a “mod” foram substituídos.
Caro Juarez, todos os T23 exceto os HMS Argyll e Lancaster terão seus diesels Paxman substituídos (exatamente pelas razões colocadas por vc) por MTUs.
Pra vc que gosta de propulsão, esse é um artigo interessante sobre o upgrade:
https://www.savetheroyalnavy.org/new-engines-for-the-royal-navys-type-23-frigates/
Esse outro artigo detalha o status atual (jan 19) de cada navio da classe:
https://www.savetheroyalnavy.org/progress-on-extending-the-life-of-the-royal-navys-type-23-frigates/
Todas as Type 23 estão passando ou passarão por profundas reformas, atualização de sistemas e até a troca dos motores, então acho que não vão dar baixa em nenhuma antes de 2026….apesar de “oficialmente” estar prevista a baixa de algumas unidades antes disso.
O que tem que dar baixa é todo o Almirantado da MB, uns inconvenientes. Afirmo e reafirmo isto há tempo. O insucesso da nossa Marinha não passa apenas por falta de verbas, mas como aplicar o pouco que dispõe.
Concordo plenamente.
Infelizmente, Jorge eles vão continuar a “derrota “entre Júpiter e os anéis de Saturno, ou seja, em outra dimensão fora do mundo realidade.
Jorge, me referi as Type 23, está bem explícito….. O que o almirantado tem haver com meu comentário ??
Andaram sofrendo com drones… https://www.businessinsider.com/drone-lands-on-hms-queen-elizabeth-aircraft-carrier-unnoticed-2017-8
Tem drone que não vale gastar o preço de um misil com ele que é muito mais barato, principalmente em tempo de paz, poderiam usar munição. A Marinha de Sua Majestade não tem “sniper” ?
Os drones foram abatidos para avaliação da capacidade do míssil.
foi um teste.
Como o porta aviões parecia ainda estar em fase de testes, talvez tenham se descuidado.
Especialmente nessa época de drones, que qualquer “civil” pode pilotar um drone a 1 km de distância, próximo ao porto.
Mas é um risco enorme.
E tenho minhas dúvidas que pequenos drones possam ser detectados a uma certa distância.
Os drones imitaram o perfil de voo de mísseis antinavio como o Exocet e similares.
O pessoal que não gosta de turbina vai ficar chateado se o Brasil comprar alguma T. 23. As turbinas RR que equipam estas naves são derivadas de turbinas aeronáuticas com alto rendimento termodinâmico. Se botar uns Diesel, na propulsão principal vão gostar. Os chineses que ainda não fabricam turbinas de qualidade podem vender uns motores copiados dos MTUs. para satisfação dos amigos do professor Diesel.
Lembrar que a MTU é do grupo RR…excelentes motores!
Não teriam motivo algum para ficar chateados. A propulsão para velocidade de cruzeiro, que é utilizada em cerca de 90% do tempo que um navio de guerra desse tipo navega em sua vida, é diesel-elétrica.
Sim, só que os Chineses e Russos usam misseis totalmente diferentes.
No caso do teste o drone estava simulando um missil ante-navio. Só uma dúvida a esse respeito, sempre vejo testes ocidentais simulando o abate de misseis tipo ocidentais, (Subsônico e rente as ondas) sendo que os misseis dos possiveis inimigoa eram todos super-sônicos e hoje hiper-sônicos.
Isso esta certo?
Qual o míssil antinavio hipersônico operacional?
Mercenário,
Não tem.
Cristiano,
Há “drones” supersõnicos , ou se preferir, mísseis alvo recuperáveis, que imitam mísseis supersônicos.
Exemplos de alguns: GQM163 Coyote, MQM 8 (fora de operação), AQM-37 Jayhawk, BQM167, BQM34 F Firebee II, etc.
Esses “drones/mísseis” podem simular toda a gama de mísseis supersônicos russos , como por exemplo os aerobalísticos AS-4 e AS-6 e os de cruzeiro supersônicos SSN12, SSN19, SSN22, SSN26, etc.
Cristiano, Não há nenhum míssil antinavio hipersônico. Os russos estão há algum tempo falando do Zircon mas até hoje não se comprovou estar em operação. O Kinzhal é hipersônico mas sua função antinavio é questionável. Mais provável ser um vetor nuclear ou uma arma convencional contra alvos fixos em terra. Outra classe mísseis hipersônicos diz respeito a possíveis veículos de reentrada manobráveis de mísseis balísticos antinavios chineses (ASBM), que também não se comprovou estar em operação ou funcionar contra um CSG (carrier strike group) Quando houver mísseis antinavios hipersônicos em operação serão bem ameaçadores e de defesa difícil, mas sua… Read more »
Se a Inglaterra tendo a tradição de marinha que tem, o seu marinheiro afirma que é o auge de sua carreira por dispara um SEA ceptor, por ser raro e caro. Imagina se a Tamandaré tiver este sistema será um disparo na vida de cada embarcação. “…mas disparar um Sea Ceptor mar não ocorre muitas vezes” “…este é um destaque definitivo na carreira.” Imagina em caso de um combate esporádico, olha não usa o Sea ceptor porque só tem 8 e não tem dinheiro para comprar mais. Para minha pessoa uma tripulação só é eficiente se realizar treinamento constante de… Read more »
Pois é, muitos esquecem do alto custo desses armamentos e acham que cada Tamandaré deve ter coisas como 48 Sea Ceptor ou mais… se cada navio tiver um lançador triplo para um máximo de 12 já vai estar de ótimo tamanho. E em tempos de paz vão estar armados com 3 ou 4 mísseis e só.
Mísseis de defesa aérea de longo alcance pro Brasil? Não vai rolar…
Interpretei de forma diferente Renan. O “CPO” que na marinha brasileira corresponde a um primeiro sargento participou da integração de um míssil muito superior ao anterior, o “Sea Wolf” e além disso, pôde testemunhar o lançamento, já que treinamentos são feitos de forma simulada, repetidos à exaustão ,como ocorre em todas as marinhas do mundo. . Em 2015 o USS Sullivans da classe “Arleigh Burke I” lançou um míssil SM-2 que explodiu logo após o lançamento, causando algum dano ao navio e o que foi apurado é que tratava-se de um míssil já “velho” que portanto achou-se conveniente usa-lo em… Read more »
Geralmente oa disparos de teste, fora os de homolugação de armas novas, são usadas munições no termino de sua vida útil, no caso 5 anos.
Fora do tópico, pero no mucho: por falar em veículos não tripulados (autônomos ou semi autônomos), que tal uma matéria sobre o papel de USVs e UUVs na USNavy? Parece que tá acontecendo uma revolução transformacional bem embaixo dos nossos narizes…
Na realidade deve ter sido um “target drone”, também conhecido como míssil alvo recuperável. A RN utiliza o Banshee para simular mísseis sea-skimming subsônicos ou então pode ser o Kratus ou o Chukar. Se for um sea-skimming supersônico provavelmente é o Coyote ou o Jayhawk.
é esse o sistema da tamandare?
As fragata type 23 que derem baixa terão seus equipamentos ..como o radar artisan retirados para serem usados na nova classe de fragatas do reino unido.
Eu o CAMM muito perna curta, prefiro os ASTER 15 e 30
Uma pergunta de leigo, todas a fragatas modernas possuem mísseis antiaéreos como estes?
Existem outros tipos de defesa antiaéreos embarcados?
Quais sistemas antiaéreos as embarcações brasileiras possuem?