Engenheiro da Marinha dos EUA diz que frota precisa acabar com a ferrugem
WASHINGTON – Com a Marinha dos EUA tentando manter seus combatentes de superfície como os destróieres da classe Arleigh Burke por 40-45 anos cada, marinheiros e mantenedores devem fazer tudo o que puderem para manter a corrosão sob controle, um dos deveres de engenharia mais antigos do serviço. Os oficiais disseram aos participantes da conferência anual da American Society of Naval Engineers ‘Technology, Systems and Ships, em 20 de junho.
O vice-almirante Thomas Moore, chefe do Naval Sea Systems Command, disse que a frota gasta bilhões para manter a corrosão sob controle e que todos os níveis de manutenção devem fazer disso uma prioridade.
“Corrosão é uma das grandes coisas se queremos manter os navios por 40-45 anos; temos que fazer o que for necessário no lado da corrosão das coisas”, disse Moore. “Eu não tenho os números exatos, mas estamos gastando US$ 10 bilhões em nossa manutenção de navios no estaleiro. E suponho que vários bilhões disso estejam relacionados à corrosão, por isso é uma parte significativa do orçamento.
“Temos que ficar em cima disso. Temos que estar dispostos a fazer o trabalho necessário para limitar a corrosão nos navios. E não é só no estaleiro. É manutenção intermediária e é com a capacidade do navio. Temos que reconhecer que isso é uma questão da lei da física e ficar em cima disso.”
Os comentários de Moore foram em resposta a uma pergunta de um participante que citou uma série de fotos que surgiram nos últimos anos de combatentes de superfície parecendo piores com uma abundância de ferrugem, algo que a Marinha tradicionalmente tentou resolver. As imagens levaram observadores navais a questionarem se a Marinha permite que seus navios caiam em desuso em meio a planos de mantê-los ativos por mais tempo do que os cascos foram projetados.
As explicações para a proliferação da ferrugem variam de baixa lotação em navios de superfície a “over-tasking” e regulamentações ambientais que dificultam a remoção de tinta. Mas, segundo Moore, é imperativo que os marinheiros permaneçam em cima da ferrugem para evitar sua disseminação.
“Muitas vezes, sobre a quantidade de corrosão no navio, há uma relação direta entre isso e a habilidade do comandante, a disposição para resolvê-lo regularmente”, disse Moore. “Acho que vai ser preciso um esforço conjunto em todos os níveis – a força do navio, o nível intermediário e, em seguida, no nível do estaleiro – para mantermos sob controle.”
A corrosão nos destróieres da classe Arleigh Burke tem sido um problema no passado, e provavelmente ainda permanece. Um secretário da Marinha de 2009 sobre a manutenção de navios de superfície citou um aumento de 400% nos trabalhos de controle de corrosão para Burkes entre 2003 e 2009. A idade média dos Burkes em 2009 era de 14 anos. Os Burkes, em particular, serão vitais para manter, porque a Marinha está contando com a obtenção de 40-45 anos de vida útil para chegar ao tamanho necessário da frota de 355 navios na década de 2030.
Em um comentário publicado no boletim de guerra naval do Defense News, The Drift, um oficial da Marinha aposentado cujo pseudônimo é Comandante Salamander associou recentemente a missão da frota de superfície de mostrar a bandeira no exterior à aparência física.
“Para os cidadãos de sua nação, a condição e o desempenho de sua marinha fazem duas coisas; primeiro, mostra que a Marinha é uma boa administradora do investimento dos contribuintes e, segundo, lhes dá a impressão de que, se suas missões navais avancem para defender a nação, as probabilidades são de que eles estejam treinados, equipados e equipados para fazê-lo”, Salamander escreveu.
“Da mesma forma, nenhuma nação costeira ficará impressionada com um aliado ou um competidor que bufa e sopra sobre o poder de sua marinha, e então aparece na costa parecendo um Buick ’58 descartado com uma árvore crescendo no poço da roda.
FONTE: Defense News
Manda na esquina dar uma mão de fundo cinza ou zarcão!!
navios de aço inoxidável??
Dependendo do aço inoxidável também corrói…
Passa WD40
Wd40 foi a primeira coisa que veio na minha cabeça. Kkkk
WD é desingripante. Não ajuda na prevenção da oxidação. Esses caras tão loucos se pensam em deter a corrosão. O que pode estar apressando isso é a poluição das águas.
Water Displacement – Formula 40 (quadragésima fórmula que deu resultado satisfatório para dispersor de água.
Lubrificante? Na primeira milha navegada o WD40 ou outro já era…
Eu tava zoando,n sei se perceberam…
É claro colega.
Acho que são essas fotos citadas no artigo: https://twitter.com/philewing/status/1118222743303065600 Enfim, o estresse de uso acelera a corrosão, mesmo com manutenção frequente, o que duvido que também esteja ocorrendo devido as mobilizações frequentes. Mas é interessante que esse cenário possa alimentar iniciativas tecnológicas como navios de guerra totalmente de compósitos lá nos EUA, e até mundo afora já que a tendência é igual aos americanos, que marinhas pelo mundo tenham que descarregar mais missões sobre menos ativos, estendam a vida útil de navios devido a modularidade permitir atualizações e tenham menos recursos para renovar suas frotas. No Brasil acho que já… Read more »
Grafeno resolve?
Nonato, você pensou em uma cobertura de grafeno em torno do casco ?
O Grafeno tem propriedades de resistência a tensão não sei se é imune a corrosão, além disso não temos quantidade industrial desse produto.
Em alguns estudos o grafeno demonstrou aumentar a vida útil do aço em 50 x, nunca vi um estudo especifico em casco de navios ou levando em conta as forças atuantes no caso em questão. Mas é no minimo, uma tecnologia que vale e muito a pena estudar. Claro que o Engenheiro que negativou a pergunta do colega pode esclarecer com mais embasamento, porem…. Melhor nem comentar.
Pega tubolit, mistura um pouco de thinner e pinta, vai por mim que eu manjo! Hahahahahaha
Kkkkkkkkkkkkkkk
O evento MEGARUST foi criado justamente para evitar isso, Apliquem ARDROX 3961.
Olha, eu uso no eixo da carreta de encalhe, é extremamente durável, foi o melhor empiricamente falando, a decepção fica por conta da resistência mecânica, uma pancada arranca um pedaço, talvez com a aplicação de algum tipo de fundo fique melhor!
Os pilares de aço dos piers da Petrobras aqui tbm são revestidos de tubolit, se usado com sabedoria não é gambiarra não, é só ter bom senso!
Eu costumo brincar que o próximo grande exercício da marinha vai ser “tubolitex 2019” mas piada a parte, tem seu valor!
*aço e concreto
Eles têm que fazer um curso com o pessoal da baía de Guanabara.
Passa Brasso que sai.
kkkkkk. Ferrox é um bom tratamento antes da pintura.
Ue, não entendi, pq simplesmente não fazem dezenas de destroieres novos ??? Encomendem lá 30 burkes para 2022, pronto.
Ou não conseguem ??? Ueee…
Sim é de graça….
É mais baratos mantê-los. Segue o jogo, o dia que os rivais conseguirem chegar perto tecnicamente dessa classe outra é lançada.
se dinheiro desse em árvore seriam fácil assim
Eles tem 4 Burkes em construção, fora 2 super porta aviões, pelo menos 1 submarino nuclear e alguns navios LHA classe America… a industria naval americana esta tudo, menos parada. na verdade eles estão reclamando que não tem portos para dar vasão ao numero de unidades que eles querem comprar…
Esqueci das mais de 20 fragatas que salvo engano eles querem começar a construir ano que vem
Só usar aquele ferlicom, eu passava numa bicicleta velha de 20 anos de uso. Resolve tudo !!! Uns galoes e dava para manter ate o Enterprise ativo !!!
Coitada. A Caloi usou aço carbono com ligas de molibidenio e titânio. Não pegava ferrugem…mas não ia pra água.
Segunda foto lindona hein?!?!
Pensam que só na área ambiental podemos ensinar para os alemães? Temos expertise para ensinar os americanos como manter navios por mais de cincoenta anos. Ou não?
Monitor Parnaíba tem que ser estudado pela USNAVY rir para não chorar
Agua doce né meu amigo!
O Monitor Parnaíba sempre está em excelentes condições de uso. Não há nada como ele nos rios por onde navega portanto, ainda tem uso. E como disse o Carlos Gallani, água doce é outra história. Falar nisso, em outro braço armado do poderio militar dos EUA, já descobriram que a USAF vai manter os B-52 voando até 2040-2050? Pois é. Alguns vão chegar a quase 90 anos de uso pois foram fabricados entre 1952 e 1962.
Eu desconheço a espessura do casco do Parnaíba mas suponho que se varias vezes mais grosso que um navio de características modernas… pode colocar mais 100 anos na conta dele! Hahahahhahahaah
O americano tem de vir aqui fazer um curso de como pintar navio com a Navy Tupiniquim…kkkkk somos experts.
Tem 2 soluções !!!
Vem pegar um adestramento com pessoal “old school” da MB quanto ao tratamento de superestruturas e conveses dos Classes P ou então construam os navios com aço inox !!!
Kkkkkkkkkkkkkk
Nada que martelete, agulheiro, tatuzinho e enceradeira do capeta não resolvam.
02/07/19 – terça-feira, bdia, Airacobra, avisa para nossos primos ricos do norte, MB, especialistas em ferrugem, temos navios velhos, porem, não temos navios com ferrugem, nossos marinheiros sabem como ninguém no mundo bater ferrugem, poderíamos até prestar esse serviço para eles, bastaria assinatura de um contrato com a MB, não haveria reclamações que possuímos a maior marinha em terra do mundo, todos estariam sendo aproveitados e ainda a MB ganharia algumas doletas ou alguns benefícios.
Gostei da idéia do Vovozão. Vamos inaugurar um serviço de funilaria naval e oferecer aos americanos. Vai ser o primeiro martelinho de ouro para navios. Rsrsrs
É isso Burgos! E nao pode ser qualquer inox nao, tem que ser o super duplex!
Isso mesmo, vamos ensinar o “Padre Nosso” ao “Vigário”.
Alguem quer uma classe de Destroyer nova com certeza …
Isso ta parecendo a patroa que começa a desmerecer o fogão velho so pra forçar o maridão a se endividar com mais um carne da Casa Bahia comprando um novo kkk
Ânodo de sacrifício
E muita tecnologia em pintura
É um bom começo
O que não entendo na USN é isso, descartaram os Spruance que eram pouco mais de 10 anos mais velhos que os AB, e estão fazendo o mesmo com os Ticonderoga, para agora ficaram fazendo malabarismo com o que restou. Não era melhor terem descartado mais tarde esses vasos e nisso dar tempo para quem sabe projetar e construir seus substitutos, do que simplesmente jogar nas costas dos AB toda responsabilidade de escolta e defesa da frota? Gastaram bilhões naquele navio todo futurista que não tem serventia alguma, e enquanto isso Russos e Chineses estão a toda reequipando suas Marinhas… Read more »
Pedro,
Pergunte pro Dalton quantos Arleigh Burkes, porta-aviões classe Gerald Ford, submarinos Virgínia, LCSs, etc. estão sendo construído agora e qual a taxa anual de entrega que vc verá que está equivocado nas suas observações.
*Sem falar do programa FFG(X) que pretende entregar 20 fragatas em cerca de 15 anos e o programa SSBN Columbia para 12 submarinos até 2040.
Pedro… . a US Navy estava sofrendo cortes no orçamento e consequente diminuição de navios e pessoal e não havia como manter tantos “destroyers”…quando os últimos “Spruances” foram descomissionados em meados da década passada já haviam sido comissionados cerca de 50 “Arleigh Burkes” que estavam sendo entregues na faixa de 3 ou 4 por ano já que haviam sido encomendados ainda na década de 1980 em plena guerra fria. . Quanto aos “Ticonderogas” nenhum será descartado com menos de 30 anos como ocorreu com os “Spruances” , os 11 primeiros a serem descartados, terão cumprido os cerca de 35 anos… Read more »
É só usar um metal de sacrifício que esteja à esquerda na fila Li,K,Ba,Ca,Na,Mg,Al,Mn,Zn,Cr, Fe com exceção dos metais da família 1A e 2A… Zn e Cr formam uma camada de óxido protetora… o problemar é se soltar casquinha hahahah
Fico pensando, o que deixa um navio assim tão velho, falando da estrutura, é a ferrugem, antes isso não acontecesse, o navio só precisaria trocar as armas, como mísseis, radares e sistemas de combate… Então, sou leigo nisso, mas, não existe um metal ou um revestimento eficiente que poderia ser explorado? por exemplo, nióbio ou grafeno? Reveste o ferro com uma camada disso e isola-o da água…
Jucleidiane, esses dois elementos que você citou (grafeno é C estruturado) não servem para recobrimentos.
Aliás, que mania brasuca tem de falar em Nb, pela madrugada.
Isso!! Vamos fazer que nem os russos que fizeram um sub de titanio, e vamos fazer um destroier de Niobio!!!!!! (é brincadeira pessoal!!!)
Procuram a dedo tudo que possa ser motivo de crítica aos EUA. O poste mijando no cachorro.
Não seria, digamos, inveja?
Jag,
Acho que é o sentimento imposto pela ideologia esquerdista que quer que os cidadãos do Ocidente tenham um sentimento de vergonha e que acreditem que há uma dívida histórica a ser paga para com os outros povos, mesmo às custas de sua própria civilização.
Para um esquerdista ocidental (claro, só tem no Ocidente) a autoimolação é algo nobre e ver os EUA, que representa os ideais da Civilização Ocidental, em ruína, é algo alvissareiro, e se o seu lugar de destaque e protagonismo for ocupado por um país não ocidental, se traduz num verdadeiro êxtase.
Perfeita análise Bosco.
Não faz sentido. A matéria fala de uma conferência norte-americana, de engenheiros norte-americanos e de oficiais da Marinha Americana. Eles estão alertando e falando dos navios deles próprios, é direito deles. Não é inveja, não é teoria da conspiração nem qualquer outra coisa. É simplesmente um encontro em que especialistas discutem para melhorar suas práticas, o que é bastante saudável em qualquer lugar do mundo.
O resto é conversa pra boi dormir.
Fernando, Não é o conteúdo da matéria e sim a ênfase que é dada. A origem da matéria lá nos States já é suspeita. Esse tipo de informação não tem nenhuma validade externa à USN. Nem viraria notícia em lugar nenhum, mas a mídia de lá já faz virar notícia e é replicada pela mídia daqui. *Veja se o Sputinik News faz isso a respeito de deixar os cidadãos russos inteirados que seus navios estão enferrujados, seus aviões parados, seus projetos enfrentando problemas. O tio Putin é conservador e não gosta dessas libertinagens. Não precisa ir longe, basta ler o… Read more »
Então o melhor a fazer é censurar? Se o Putin censura, errado está ele, prefiro imprensa livre, que possa adotar a linha que quiser e que permita que outros meios façam contraponto e que seja crítica ferrenha do governo estabelecido, seja ele qual for. Pra falar bem já tem assessoria de comunicação. Você acha que alguém, o Irã, o baixinho da Coreia do Norte ou qualquer outro vai deixar de temer um AB só porque ele tem uns pontos de ferrugem? Os marinheiros a bordo certamente estão com a antitetânica em dia, quando os mísseis começarem a cair vamos ver… Read more »
“que possa adotar a linha que quiser e que permita que outros meios façam contraponto”
É exatamente isso que eu estou fazendo.
Bosco esqueça, é como tentar explicar a uma pessoa com tendências socialistas como/porque os países que adotaram o protestantismo se desenvolveram.
Sub lotação é falta de mão de obra de serviços gerais a bordo: mas a redução das tripulações foi perseguida e implantada em nome da economia. Overtasking é a super utilização do meio: coisa óbvia pra uma marinha global em redução numérica pega no contrapé pela emergência de competidores aptos descansados. Regulações ambientais são muito bonitas no papel e na cabeça dos salvadores da natureza, mas representam um estorvo pra quem se dispõe a segui-las (curiosamente, ninguém se pergunta se os competidores da América realmente seguem todas as restrições – claro, o importante é que a América se lixe tentando… Read more »
“Ferrugem em casco não me incomoda desde que os sistemas de combate, a tripulação (e ela vai ser mais assoberbada com manutenções a partir de agora…) e as armas possam fazer o seu trabalho.” . Não é bem assim… Não é só por fora que tu vai ter corrosão. . “Seria interessante esclarecer como as restrições ambientais alteraram a operação e o design dos botes militares…” . Isso aí custa uma mordida bem grande no preço do navio. E é válido até pras manutenções também, como exemplo é o tratamento da água de um dique que passou por manutenção e… Read more »
Sim, não é só por fora, mas quem levantou a lebre pro oficial se pronunciar se referiu ao que podia ver por fora, aquelas trilhas de ferrugem descendo pelos cantos de reentrâncias. Boa arquitetura do passado usava de pingadeiras em batentes, peitoris, beirais, etc pra evitar as trilhas de fuligem nas fachadas, sempre algo de aspecto desagradável; mas bote é diferente, eu sei. Corrosões galvânicas, entre dois metais de valência diferente, deve ser um fenômeno invisível pelo lado externo do casco…
Abraço.
Mas existe solução realista para o problema referente à oxidação e corrosão para navios que navegam no mar? Porque eu vou dizer, como marujo de fim de semana, que a manutenção de um reles veleiro de fibra de vidro é capaz de levar um homem, ou à loucura, ou à falência – o que ocorrer primeiro. Você olha o veleiro e tem um casco no mar de craca. Ai você coloca o bendito no cavalete, raspa a craca e descobre aquelas bolhas de osmose. Tira a tinta de fundo e o gelcoat remove as bolhas e precisa esperar o veleiro… Read more »
Valei-nos santa Grace Hopper,
Que a USN se preocupe menos com a luxúria de ficar bem na foto do que ser eficaz nas guerras tradicionais e nas novas que despontam
Amem.
😉
Primeira coisa que quero destacar: A sensatez do comandante Salamander. Releiam o comentário dele na matéria. É perfeito em todos os níveis. Sobre a ferrugem, o mar é cruel, ele é feito para destruir as coisas. Você pode colocar o que você quiser, anodo de sacrifício, pintura, WD, vibranium que a corrosão vai aparecer. Não é simples eliminar. Só com muito trabalho de manutenção e atenção que se consegue mitigar. E começa desde o navio no mar em missão. Se um marinheiro ver um ponto de ferrugem, esse precisa ser reparado de imediato. Ferrugem é como um vírus, uma vez… Read more »
Eu não acho isso estranho. na verdade eu acharia estranho se a marinha dos EUA não tivesse esse problema. Tendo em vista que em todo o globo o mar é salgado e que todas as marinhas tem navios com 25, 30 ou 40 anos a ferrugem é algo normal e até corriqueiro no meio naval Não é como se alguma marinha pudesse escapar disso. só se alguém comissionar um navio e 5 anos depois trocar ele por outro saindo do porto… acredito que o principal problema dos EUA seja os primeiros Arleigh Burke sem hangar, eles são os mais velhos… Read more »
Daqui a pouco o pessoal nos comentários vai querer ensinar a Royal Navy a manter ferrugem fora de um navio…
Dá um banho de CAR80 neles.
Parece que houve um acidente com um submarino de pesquisas da Marinha Russa. Infelizmente, 14 mortos.
Pode parecer uma viagem muito louca mas quem sabe, num futuro não muito distante, alguém apareça com um navio de polímero, fibra de carbono ou coisa do tipo.
Imagina se a marinha americana gasta 10 bilhões de dólares para evitar a corrosão, quanto será que a MB gasta?? Qual será o estado dos navios da MB quanto à corrosão??
Entrei na Inhaúma em 2014 e me espantei como ela estava!!!
O tijupá parecia queijo suíço.
Aço com pouco tratamento anti corrosão? Além do que a Navy navega muito pelo mundo o que pode expor mais do que o normal a coberta a respingos salgados, teriam que pensar em colocar também os marinheiros para pintar regularmente quando atracados, a tratamento da corrosão ficaria para os estaleiros e também nesse caso o tratamento e a pintura abaixo da linha dágua.
Não tem jeito. Aproximadamente 1/4 do aço produzido é para repor o que foi oxidado. É tentar lutar contra as forças da natureza. O ferro não existe em estado puro na natureza, somente combinado, e sua abundância é na forma de seus óxidos (que vem a ser uma espécie de ferrugem). O que mais pode retardar o navio a ficar inservível pela acumulação de óxidos (e aumento de seu peso) é a manutenção sempre que possível diária em remoção criteriosa da ferrugem e/ou repintura IMEDIATA. E ainda tem gente que os OHP seriam a solução para nossa esquadra.
Aço inoxidável tbm oxida, principalmente com água do mar, a diferença é que resiste um pouco mais.
Pessoal, aproveitando como está o estado de conservação dos nosso navios museus, como o Bauru ou o submarino Riachuelo além de outros? Pois todos estão no mar e não vejo feito neles nenhum procedimento de manutenção…
Boa pergunta Hilton, porém, como não navegam, não estão sujeitos aos rigores impostos a navios da ativa, mesmo assim, eventualmente navios
e submarinos museus necessitam de manutenção em doca seca para onde são rebocados, o que já ocorreu com o Bauru levado ao AMRJ.
Dalton, quando levaram o Bauru ao AMRJ? Tem matéria sobre isso aqui no PN?
Hilton…
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acho que não há matéria sobre isso aqui, mas, independente de já ter lido sobre isso muito tempo atrás, pesquisando rapidamente agora encontrei por exemplo um período de docagem no AMRJ em 2007.
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Em uma revista antiga que tenho em casa lembro de ter lido que quando ele foi convertido em museu , ficava atracado no Flamengo próximo ao monumento aos mortos da II Guerra e mesmo foi mantida a capacidade de navegação curta para que funcionasse como navio museu itinerante
para poder visitar outras cidades, ao menos, por um tempo.
A matéria do DN foi de dois dias atrás e postada aqui no PN lá pras 20h da segunda, 02h da terça em Moscow, pra eles o dia seguinte (6 horas depois?…) do incêndio no submersível bolinhas… Curioso, né?
O wheel well seria caixa de roda e não poço da roda.
A corrosão marinha é implacável. Para combate-la temos alguns meios consagrados: estocar os cascos na água doce; aplicar solução soda barrilha nas chapas do convés e obras vivas aparentes;raspar e pintar com frequência. Utilizar tintas específicas de alta qualidade. Proteção catódica quando parados por tempos mais longos. Uso de ligas não ferrosas, como o latão do almirantado. Acima de tudo: isso que foi citado acima: tripulações e comados cientes de que o inimigo é a corrosão, também manter as tripulações nos baarcos para que sintam que é o seu barco, troca-troca só significa que ninguém é afinado com o barco..… Read more »
Tem outra: o aço inox não presta para água salgada. A micocorrosão intercristalina progride e torna o inox quebradiço e de cor alterada.
Não sou perito e posso estar errado mas o grau de dureza do inox é maior e ele fica mais quebradiço, amassa menos e quebra mais, tirando o óbvio fator preço claro.
Americano não bate ferrugem como aqui na briosa?
Nem sabe o que é passar zarcão ou dar um mel de coruja?