Nuclep assina contrato com a Thyssenkrupp e entra para o mercado da mineração
A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A, maior Indústria de Caldeiraria Pesada do país, empresa responsável pela fabricação dos cascos resistentes para os submarinos convencionais da Marinha do Brasil, e criada para atender ao Programa Nuclear Nacional, entrou para o MERCADO DA MINERAÇÃO.
O presidente da NUCLEP, Contra-Almirante Carlos Henrique Silva Seixas, assinou na tarde desta sexta-feira (12.7), juntamente com o seu Diretor Comercial, Nicola Neto, o contrato para a construção na NUCLEP de uma máquina “Stacker/Reclaimer” (empilhadeira/ recuperadora) ER1-A, equipamento responsável pelo despejo do minério em uma pilha de estocagem e por retirar minério de uma pilha de estocagem em geral para embarque em navio.
O equipamento que será construído para atender à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), pesará pronto cerca de 1.560 toneladas, e será enviado por partes à Thyssenkrupp, sendo a primeira destas, o Sistema de Translação, com previsão de entrega para janeiro de 2020, e a última, as Chapas de Contrapeso, em março.
“O prazo é sem dúvida desafiador mas a qualidade e experiência da NUCLEP aliada à vantagem de sua proximidade ao terminal Tecar, de granéis sólidos da CSN, fazem desta, a parceria perfeita. O equipamento que será construído no nosso piso fabril é diferenciado, personalizado e especial, assim como os outros aqui fabricados e, certamente, será o primeiro de uma nova expertise da empresa. Nosso Stacker Reclaimer terá essa originalidade além do destaque de ser 100% autônomo, uma conquista do grupo de engenheiros da Thyssen para essa nova peça”, disse o Diretor Comercial da NUCLEP, Nicola Neto.
Para o presidente da NUCLEP, Contra Almirante, Carlos Henrique Silva Seixas, esse contrato celebra o esforço e dedicação da Diretoria Executiva da NUCLEP por uma nova fase para a empresa, uma virada de página para um ciclo de resultado e crescimento:
“O minério de ferro está entre os cinco principais produtos da balança de exportação brasileira. Responsável por boa parte da arrecadação financeira do Brasil, a mineração é considerada fundamental para a economia. Inserir a NUCLEP nesse novo mercado é um orgulho para essa gestão e para todos da empresa”, disse.
DIVULGAÇÃO: NUCLEP
O título faz parecer que a empresa vai cavar o chão em busca de minério.
Não poderia ser importado pela CSN?
Qual a vantagem de se produzir no Brasil um equipamento unico sem mais mercado.
Como assim sem mercado? O Brasil é um gigante em exportação mineral.
A própria NUCLEP é um exemplo da flexibilidade da indústria caldeiraria, ontem submarinos e hoje stackers. Ou você acha que eles ainda fazem as estruturas metálicas em formas?
Felipe, se fosse importado, o Walfrido iria reclamar do porquê não produzirmos aqui! Tem que ter reclamação senão não é Brasil!!!
Brasil, o país onde para cada pessoa trabalhando, tem 100 pessoas reclamando. Somos a terra do mimimi
O Walfrido continua sendo o eterno chato de plantão…
Nossa. Este tipo de equipamento não é uma bicicleta. Todos são projetados e construídos.sib demanda…não vem.na caixinha
Alias, falando de economia. O governo federal definiu uma quantia de gastos para a soberania do pais através de vários estudos e decretos. E neste mar de estudos, a indústria pesada nacional foi definida como peça importante, e isto deu origem ao NUCLEP. Pronto! O gasto foi julgado correto e levado a cabo. Assim qualquer custo de produção para clientes externos que pague ao menos os insumos de pessoal e materiais é dado como lucro. Não existe essa de avaliar o investimento a estrutura baseado apenas no total lucrado com a produção para clientes externos. É preciso investigar os propósito… Read more »
Caro Walfrido. Sua pergunta é válida. A Thyssen (pelo que entendi ela é uma prestadora de serviços dentro da CSN) é uma empresa privada que busca essencialmente o lucro. Ela poderia adquirir esse equipamento em qualquer parte do mundo. A razão de contratar a Niuclep é porque é a melhor proposta. O fato de ser um equipamento único é algo comum no setor de maquinário pesado. Creio que a vantagem para a Nuclep é atender um cliente e ter lucro com isso. Acho que se a Nuclep não ganhasse esse contrato, ela poderia ter um aumento de sua capacidade ociosa.… Read more »
Camargoer, eu queria ver aqui uma encomenda de um produto que gerasse uma linha de produção, mas como vc lembrou, neste ramo existem encomendas únicas
Olá Walfrido. Entendo seu ponto de vista mas creio que o nicho da Núcleo seja produzir grandes equipamentos sob encomenda, como foram os cascos dos submarinos antes e serão os vasos dos reatores da MB. A Núcleo seria mais parecida a uma prestadora de serviços do que uma linha de produção. Creio que apenas após a economia recuperar e a indústria ocupar a capacidade ociosa é que a Núcleo irá receber novas encomendas da indústria… Isso se sobrar indústria.
Não estava sabendo q a nuclep tinha sido criada para o programa do sub nuclear…
Aliás foi criada uns bons 20 anos dele…
Deve ser vidência!
Peço desculpas, foi criada para o programa nuclear brasileiro…
Aí sim…
Bom pra NuclEP. Curiosidade: qual porcentagem do peso total da maquina corresponde ao peso do contrapeso?
Muito bom pois mantém a empresa com trabalho e sem ociosidade até virem novos projetos navais ou não. Creio que demore um pouco até começarem a construir as partes do casco do SNBR,infelizmente.
Saudações, a Vale possui dentre empilhadeiras, retomadoras, carregadores e descarregadores de navios mais de 40 destes gigantescos equipamentos apenas em seu complexo no ES, fora em outros sites pelo Brasil e pelo mundo. A complexidade é considerável e fora a metalurgia há toda as demais disciplinas, tais como elétrica, automação, hidráulica, telecom, cftv, etc.. É um ganho muito interessante, inclusive para o suprimento de peças. Atualmente a China tem entrado forte nesse segmento, mas a qualidade é questionável. Abraços.