BAP Pisco, da classe Makassar
BAP Pisco, navio multipropósito da classe Makassar da Marina de Guerra del Perú

Por Roberto Lopes*

A Marinha do Brasil estuda com a Marinha de Guerra do Peru (MGP ) uma cessão mútua de navios: os brasileiros repassariam à Armada do Pacífico os submarinos classe IKL 209/1400 Timbira (S32) e Tapajó (S33), e receberiam, do estaleiro SIMA, sediado no porto de Callao, um navio de projeção anfíbia classe Makassar (fabricado sob licença da Coreia do Sul), adaptado ao serviço de Navio-Escola.

Esse esquema permitiria às duas Forças solucionar problemas importantes de envelhecimento de meios: o obsoletismo dos submarinos peruanos Islay (S35) e Arica (S36), ambos do tipo IKL-209/1100 – projetados entre o fim da década de 1960 e o início dos anos de 1970 –, e o forte desgaste do navio-escola Brasil (U27) que, mês passado, completou 33 anos de incorporação à Esquadra nacional, e apresenta problemas recorrentes em seu sistema de propulsão.

A opção de substituir o Islay e o Arica por dois IKL usados foi levantada ainda em 2017, quando os almirantes peruanos concluíram que a compra de dois Type 214 (solução tida como ideal) estava além das suas possibilidades financeiras.

Submarino Tapajó – S33

Visitas – Recentemente, uma delegação de alto nível da MGP esteve na Base Almirante Castro e Silva, na Ilha de Mocanguê (RJ), sede da Força de Submarinos (ForSub) brasileira.

O evento teve lugar a 16 de maio último. À frente dos visitantes apresentou-se o Diretor Geral de Material, vice-Almirante Ricardo Alfonso Menéndez Calle. A comitiva peruana foi recepcionada pelo diretor do Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro, contra-almirante (EN) Luiz Carlos Delgado, e pelo comandante da ForSub, contra-almirante Alan Guimarães Azevedo.

O grupo visitou as instalações do Centro de Treinamento Tático, e aí acompanhou uma demonstração do Simulador de Periscópio (SimPer) – ferramenta  de instrução e adestramento, composta por um equipamento de interface integrada ao novo sistema de combate e controle de tiro de torpedos AN/BYG-501 Mod 1D, que dispara o torpedo Mk.48 Mod 6AT ADCAP (Advanced Capability), dos submarinos das classes Tupi e Tikuna (1400 modificado).

Em junho de 2014, o então Comandante da Força de Submarinos peruana, contra-almirante James Thornberry Schiantarelli, já havia descido ao interior do submarino Tapajó, e ouvido explicações sobre o funcionamento da aparelhagem modelo AN/BYG-501 instalada nos IKL brasileiros.

O sistema, da fabricante americana Lockheed Martin, foi comprado pela MB via FMS (Foreign Military Sales), depois que a Força optou pelos torpedos americanos Mk.48.

Em todas as vezes os almirantes peruanos sempre demonstraram grande interesse pelo sistema da Lockheed Martin.

Também o layout interno do IKL-209 brasileiro, de corredor central, impressiona positivamente os peruanos, que têm nos seus submarinos 1100

um design muito mais acanhado (de projeto dez anos mais antigo), que dificulta a circulação e sacrifica os tripulantes.

Ainda não está certa a forma pela qual se daria a cessão mútua de meios entre Brasil e Peru.

Não se sabe, por exemplo, se alguma das Forças precisará desembolsar quantias significativas de dinheiro. O que é tido como certo: o Comandante da MB, almirante de esquadra Ilques Barbosa, trabalha com a exigência de que eventuais reparos e adaptações ainda necessários ao Timbira e ao Tapajó sejam realizados nas instalações do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Consoles do sistema de combate da Lockheed Martin no submarino Tapajó
Consoles do sistema de combate da Lockheed Martin no submarino Tapajó

Aspirantes – Foi o Poder Naval que, no início do ano, primeiro noticiou o interesse da Marinha peruana nos IKL-209 brasileiros.

De acordo com uma fonte no Ministério da Defesa, em Brasília, que acompanha o assunto, Ilques considera muito importante a substituição do NE Brasil por um navio moderno, que possibilite aos Aspirantes egressos da Escola Naval, um aprendizado mais eclético e atualizado.

O classe Makassar construído no Peru permitiria isso, proporcionando aos jovens oficiais sessões de instrução bem mais realistas, especialmente nos campos da guerra anfíbia e do atendimento hospitalar em situação de combate, por exemplo. Nada disso é possível a bordo do atual navio-escola brasileiro, apto, na maior parte das vezes, a ministrar apenas aulas teóricas.

Desenhado na Coreia do Sul, o Makassar tem tido o seu projeto, originalmente de 8.500 toneladas, adaptado aos requisitos da Força Naval que o adota.

Os Makassar peruanos, de 122 metros de comprimento e 22 metros de boca, apresentam, vazios, um deslocamento de 7.300 toneladas. À plena carga esse número sobe para cerca de 10.900 toneladas.

A reduzida velocidade do navio – de 14 nós em marcha de cruzeiro (e 16 nós de máxima) – não entusiasma. Contudo, devido ao seu baixo custo de produção (no patamar das 50 milhões de dólares), a relação custo/benefício se mostra vantajosa: o navio transporta um batalhão de fuzileiros navais, além de 50 viaturas, entre carros blindados de reconhecimento e utilitários de diferentes portes.

Segundo a fonte do PN, de parte da MB estão envolvidos no assunto da cessão mútua oficiais dos setores de Material e de Gestão de Programas, além de executivos da EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais), entidade pública que assiste a Marinha em seus programas de reaparelhamento, revitalização e exportação de navios.


*É jornalista graduado em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos EUA. Especialista em diplomacia e assuntos militares da América do Sul. Autor de uma dezena de livros, entre eles “O código das profundezas”, sobre a atuação dos submarinos argentinos na Guerra das Malvinas e “As Garras do Cisne”, sobre os planos de reequipamento da Marinha do Brasil após a descoberta do Pré-Sal.

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DOUGLAS TARGINO

Que venha o quanto antes, melhor notícia do mês!

Entusiasta Militar

Douglas, você esta certíssimo,

Eu Acho que existe uma nova visão da Defesa do Brasil em investir em novos meios (mesmo que em menor numero) em detrimento as continuas modernizações que nossas forças vinham fazendo ..

Por isso, EU Creio que tantos as FCN, os Tupi e ate blindados como cascavel e leopard infelizmente nao serão modernizados e sim, se buscar novas alternativas para substitui-los.

Guilherme santos

Perde-se força de ataque, mas em compensação ganha-se um meio naval de certa forma mais útil. Navio-escola, pode ser usado em missões humanitárias, “resgate”, transporte de tropas.
Enfim, aprovado. Podem trocar rs

Miguel Felicio

Deveria sim a Marinha comprar um para uso nesse sentido e reformar os submarinos, pois nossa frota é demasiada pequena para as reais necessidades do Brasil. Precisamos sim, mas agora “estamos adquirindo ” quatro corvetas/fragatas para o que temos necessidades prementes e já adquirimos o Atlântico e o Bahia, navios com fins próximos.

p m

O Atlantico e o Bahia sao mais do que suficientes para as necessidades de operacoes anfibias que temos.

Flávio Henrique

Ele também pode servir para implantar vetores ASW (SH-16)…e vetores MCM (nave-mãe para sistemas não tripulados) como a Classe Bay….

Bardini

Seria interessante fazer ASW com um navio que tem 13,5 nós como velocidade de cruzeiro…

Leandro Costa

Sim, Bardini. Quando o navio for atingido por um torpedo ou um míssil, vai alertar que há um submarino na área heheheheh

Otto Lima

Os Makassar seriam boas opções também para substituir nossos velhos NDCC, principalmente o Mattoso Maia.

Machado

Enquanto isso a Tailândia encomendou um LPD Type 071 da China.

Adriano Madureira

O LPD type 071 é um navio magnífico, cairia bem em qualquer marinha…

Leandro Costa

Não concordo com isso se for em detrimento da aquisição de mais meios para a esquadra, a menos que ele também possa ser usado operacionalmente. Um navio novo multipropósito, na minha opinião seria desperdiçado se fosse apenas utilizado para integração de novos Aspirantes à esquadra. Acho interessante que a ideia de um novo navio escola envolvesse um navio cujo propósito que mais se destaca é a de desembarque anfíbio, enquanto que o antigo era um projeto derivado de uma fragata. Lembro-me que a França usava o antigo Joane D’Arc para o mesmo propósito de navio escola, mas tinha capacidade de… Read more »

Jef2019

Concordo!! Existem outras prioridades na força naval

Paulo Argondizzo Schmidt

Senhores especialistas. Creio que não nos demos conta que fatos novos no cenário político internacional – impõem-se novas formulações. A França pode agir desconstruindo o acordo militar sobre submarinos e helicópteros. Itaguaí pode sofrer abalos. O mar territorial brasileiro se expandiu, a Petrobras está concentrando forças no pré-sal, o mundo está mudando, há ameaças claras sobre nossa Amazônia, etc. Porque a nossa Marinha não assume o logo o controle do Dique Seco, no super Porto do Rio Grande-RS. Seria mais um estaleiro de primeiríssima ordem, pronti e acabado, para novos projetos de construção naval. A Amazônia necessita de uma presença… Read more »

Adriano Madureira

Como por exemplo, um navio de apoio logístico, um classe Wave ou similar

Miguel Felicio

Sou a favor da reforma dos submarinos, nossa frota para as necessidades é mínima. Esperava agora termos uma frota de pelo menos 9 e estão fazendo tudo para mantermos quatro e já ví comentários de venda ainda dos novos (não sei se procede).

Top Gun Sea

Concordo Leandro! Acho um desperdício um navio com essas características ser empregado de forma secundária como navio escola. Ao meu ver um navio escola deve ser dotado de armamentos padrões dos navios de guerra da esquadra para treinamento com tiro real e outras situações de defesa e ataque em um conflito. Seria mais uma embarcação multiproposito que ao meu ver não se faz necessário agora que temos o Bahia e o Atlântico. Um tiro no Pé! Que fora! ?‍♂️

Rogério Loureiro

Foi o que falei como ideia lá no tópico em que estes subs seriam negociados com a Armada Argentina.

Pq não com o Peru em troca dos Massakar?

Acho que alguém leu meu pensamento. KKKKKKKKK

DOUGLAS TARGINO

Eu me lembro kkkk

2Hard4U

Na mosca!

Esteves

Lembro de alguém ter sugerido. Boa. Bingo.

Carlos Campos

alguma projeção para mega da virada?

João Adaime

Este navio em questão já está pronto ou ainda seria construído?
Se vai ser construído, o problema da baixa velocidade poderia ser solucionado com baixo custo?

Rafael Oliveira

Com baixo custo não, pois demandaria mais motores ou motores maiores.

wwolf22

por conter equipamentos americanos os EUA não tem de autorizar a venda??

Carlos Campos

sim, mas como é para o Brasil vai ser tranquilo

André E.

Sim, e a Alemanha também. Mas o Perú é considerado nação amiga dos norte americanos, não acredito que teria problemas.

TeoB

Pois bem, dou a minha permissão! depois de falar com a minha mulher é claro…

brincadeiras a parte, é uma boa ideia sim, ainda miais tendo em vista que esse meio na função de navio escola trará grande ganho no que diz respeito a treinamento de operações aéreas com helicóptero e nos desembarques, com certeza se concretizado será um ótimo negócio para ambos.

Tomcat4.0

No mínimo um milhão de vezes melhor que vender pra Argentina(sem nem saber se iria receber o $$) e se adquire um belo navio de assalto anfíbio . Pode fechar o negócio!!! 😉

Carlos Gallani

Preciso refletir sobre o assunto mas na sua afirmação eu só vejo verdades, com a bruxa má rodando o governo de lá todo cuidado é pouco!

Tomcat4.0

Tinha esquecido dela,rs, pode aumentar pra 1 bilhão de vezes então??

Gabriel Oliveira

Esse navio tem Doca alagavel?

Carlos

O certo é 2 embarcações por 2 embarcações , nem que sejam Diferentes e que talvez tenha que pagar um Valor da Diferença .
Mas Gostei da Ideia ,sim.
Mas que venham com Armamentos e Equipamentos de ponta , BANGUELAS NÃO QUEREMOS NÃOOOO , QUERRR NÃOOOO

João Carlos

Pelo valor em si, deveriam ser pelo menos 3 Makassar pelos 2 sub usados… Menos do que isso é doação.

Flávio Henrique

acredito que o motivo dessa proporção seja porque os dois tupi precisam de um PMG…fora os equipamentos do navio

Joao Moro

Além do Makassar ser novo, zero bala.

jose luiz esposito

Canhões de 20 mm e metralhadoras 50,para a Nossa ** REALIDADE ** como sempre comentam e os 6tolos repetem . Todo o País deve conhecer a Realidade do Inimigo , se pensar em Defesa com a nossa realidade , é melhor Render-se e fazer Acordos ! !

Cinturão de Orion

Grande Gabriel.
O sumiço do Amigo nos privou de excelentes comentários.
Bom te ver de novo por aqui.

Gabriel Oliveira

Que bom ,mas no geral eu sou cético a esse tipo de acordo, acho até interessante,mas acho pouco provável de ocorrer.

Ademar Vila Nova

Num confronto um submarino deixa ele todo alagável!

Marcos Rêgo

Então pela sua ótica tudo que é navio de guerra no mundo deveria ser submarino.

Roberto Marins

sim, podendo carregar 2 embarcações de tipo LCU.

Gabriel Oliveira

Eu nunca entendi porque a MB nunca se interessou por esse navio, aparentemente ele não é caro,claro que temo o Bahia que faz uma função parecida,mas ainda assim os meios da MB nessa categoria fora o Bahia são um tanto questionáveis a vitalidade deles.

Flávio Henrique

O problema na época era o tamanho da “doca” mas nesse caso a doca é segundaria… já que seria um Navio Escola/ Navio hospital….

Rogério Loureiro

“…o navio transporta um batalhão de fuzileiros navais…”

De quantos soldados estamos falando sobre este pelotão?

Beserra(FN)

Pelotão é um valor, Batalhão outro. O CFN utilizar o valor Compania e o EB Pelotão, em media um Batalhão tem entre 200 e 300 tropas, pode ter mais ou menos.

Rogério Loureiro

Show. Obrigado

Enes

Um Batalhão = três companias, uma compania = três pelotões.

Leo Rezende

Rapaz,tem neguim negativando até agradecimentos!?

Mauricio R.

Navio meio que serve, meio que não serve, sinceramente não vale o esforço.
Não sobrou nenhum diesel da “Inhaúma” ou da “Frontin” para remediar a propulsão francesa do navio-escola Brasil????

Space Jockey

Credo, eu quero é meios defensivos, se a guerra chegar que faremos com isso ? Precisamos é de escoltas e submarinos isso sim.

Salim

Qual e o foco, escola, meios humanitários!?! Desembarque!?!!?! Nem guarda costeira somos mais. Desculpem, as fragatas estão na sobrevida, a Barroso náo para, vai rodar ate fritar, só tem um submarino operacional. Corvetas novas náo sairam papel ainda. Onde vamos acabar……. ( 90 mil caras para operar o que!?!? )

MFS

Primeiro que a MB possui 74 mil de efetivo. Toda hora falam um número diferente. Segundo que recebemos​ um submarino novo Riachuelo bem mais capaz que o U209 , enfim vamos ficar com os 5 Escorpene BR mais o Tikuna que é mais novo. As Tamandaré serão produzidas entre 2024 2028 e um segundo lote será negociado em 2026, a assinatura do contrato será em dezembro.

Esteves

Gerúndio.

O que existe hoje é o que há. Não se garante assinar contrato, encomendar 4, segundo lote, 5 Scorpene.

O que tem é o que tem.

Space Jockey

A guerra não espera os contratos, ela sempre pega os bobos com as calças curtas.

Salim

MFS, 74 mil, VC acha que NR e bom em relação aos meios operacionais!?!! Submarinos, um operacional e quatro sem previsão. Scorpene, temos um em testes, sem torpedo ainda, se der tudo certo em trés anos fica operacional ( como exemplo tem vários atrasos nesta implantação de barco , Espanha, índia, Austrália. Corvetas ainda náo tem contratos. VC esta confiante da segurança de nossa costa !?!!! Se acontecer algum conflito no curto médio prazo, temos oque para garantir nossa integridade.
Urgente meios de guerra naval para garantir nossa sobrevivencia.

Space Jockey

O Riachuelo tem mais de um ano de provas ainda.

Esteves

O foco está na doutrina.

Negação do mar. Submarinos.
Controle das águas e projeção. Escoltas.

2 programas para tocar. PROSUB e Tamandarés.
Submarinos e escoltas.

Ponto.

Mas…a Amazônia pegou fogo. Melhor enfiar navios de desembarque na doutrina.

Space Jockey

Eles querem esses navios pra almirante pançudo beber vinhos finos e apreciar lagostas. A hora que a guerra chegar mermão, aí eu quero ver.

Fernando Turatti

Honestamente, sem ter navio escola tu pode ter a US Navy inteira que não serve pra nada.

nonato

Do que adianta navio escola sem navios de guerra?
Um makassar em troca de dois submarinos?
Quando vamos conseguir comprar submarinos de novo?

Esteves

Isso é desculpa.

Navio escola uma ova. Queremos navio de desembarque. Porque o que passa hoje não passou ontem.

Vamos namorar esses latinos amazônicos.

Elcimar

Não precisamos….agora vamos construir aqui.

2Hard4U

Sugestão de correção no texto no terceiro parágrafo:
Onde se lê: … quando os almirantes peruanos concluíram que a compra de dois Type 214 (solução tida como ideal) estava aquém das suas possibilidades financeiras.

Leia-se: … quando os almirantes peruanos concluíram que a compra de dois Type 214 (solução tida como ideal) estava além das suas possibilidades financeiras.

Esteves

Estava aquém.
Estava abaixo das suas disponibilidades financeiras. Não encontra lugar nas disponibilidades financeiras.

Estava além.
Estava distante das suas disponibilidades financeiras. Advérbio. Fora do tempo das disponibilidades financeiras.

Os dois estão corretos.

Enes

Corretíssimo, Esteves.

nonato

Esteves, posso estar equivocado. Mas usando apenas a lógica, aquém está errado. Algo ou está dentro ou fora das possibilidades financeiras. Abaixo ou acima. Acima é fora. Além. Aliás tudo depende do contexto. Se você diz que os conhecimentos de alguém está aquém do exigido para determinado curso é porque conhecimento é algo que, normalmente, se exige um mínimo aceitável. Então é de um ponto para cima. Possibilidade financeira, preços, orçamento, valor de despesas, se deseja que não ultrapasse o limite, que não esteja além do limite. Na verdade o uso de aquém nem faz sentido pois tem uma conotação… Read more »

Esteves

Consultando os universitários…

“ALÉM significa mais longe, afora ou para o lado de fora, mais afastado, superior em quantidade ou qualidade. Também pode ser usado para se acrescentar algo ao que já foi dito.

AQUÉM significa mais perto, dentro ou para o lado de dentro, inferior em quantidade ou qualidade.

Tanto um como o outro são usados com pontos referenciais.”

Os dois estão corretos.

Luís Henrique

Esteves, que baita confusão. Ambos podem ser usados mas significam o Oposto. O texto queria dizer que os Type 214 estavam ACIMA das possibilidades financeiras da marinha do Peru, portanto o correto é ALÉM.
Se a informação fosse outra e quisesse dizer que o valor estava ABAIXO, ai seria perfeito utilizar o AQUÉM.

Esteves

Parem com isso. Basta levar aula de Marinha. Aula de orçamento não dá.

Além ou Aquém são usados com referências. Com.

Além do orçamento.
Distante. Não faz parte.
Aquém do orçamento.
Abaixo. Não faz parte.

Os dois estão corretos.

Burgos

Acho que não vai vingar não !!!
Acredito que se a MB pedir um “troco” deve vir algo mais em troca.

Beserra(FN)

Um só Tupi usado Vale mais que um Makassar novo, submarinos são caros.

nonato

E difíceis de encontrar.
Quem tem submarinos usados e está disposto a vender?
O primeiro erro da MB é admitir a possibilidade de se desfazer de submarinos.
Ter o Makassar, apesar de questionável (já seria o terceiro navio de desembarque) não é um problema.
O problema é se desfazer dos poucos submarinos que temos e a ausência de navios de guerra.
Fragatas ficantieri já!!!

Space Jockey

Vamos desembarcar tropas em que país ?! Aqui mesmo ?

MBP77

Só vejo vantagens se esse negócio se concretizar, da forma como está se desenhando. O Peru me parece uma contraparte muito mais fiável – financeiramente falando – do que a Argentina, sendo que os peruanos não possuem histórico precedente de rivalidades territoriais/regionais de grande monta para conosco, ao contrário dos “hermanos”. Vai também permitir à MB conhecer a fundo tal classe, na condição de usuário, ponderando os prós e contras desta embarcação para eventuais aquisições futuras e/ou substituição de meios e, de quebra, melhorar a instrução de novas tripulações com equipamento mais moderno. Vai ocupar o AMRJ com os reparos/manutenções… Read more »

Vovozao

11/09/19 – quarta-feira, btarde, gostaria de entender o navio escola, é um navio sem equipamentos ou armas, com uma menor complexidade; e, sendo assim, não poderia ser construído no Brasil, da mesma maneira que construimos o ” Brasil ”, estaríamos criando empregos num momento que passamos por esta crise de emprego.

Enes

Vovosão, a construção no Brasil é um perigo, é só lembrar a Barroso, levou 14 anos para apenas uma corveta e as Tamandarés que se arrastaram em licitações e até hoje não tem sequer contrato assinado.

Enes

E ainda tem os Macaés parados até hoje esperando por um milagre. Sds.

MMerlin

A construção foi no AMRJ é um centro que faz parte da Marina, ou seja, totalmente vulnerável a contingências no orçamento.
Se for um projeto aos moldes do Prosub, o não pagamento resultam em multas que inibem bastante os cortes.

Esteves

Bora fazer. Navio anfíbio multiproposito escola, desembarque.

As ameaças maiores estão aqui. Guianas. Venezuela. Norte. O discurso hostil europeu sobre nossa soberania não é recente. O blá-blá-blá europeu sobre a internacionalização da Amazônia não é novo.

Quando lançam a extensão da ZEE e a negação do mar com submarinos…o mundo vira. A urgência virou para a Amazônia Legal. A verde.

Bora fazer.

JOAO

Jesus! A que ponto chegamos.

Luís Henrique

Eu acho muito triste essa notícia. O submarino é o navio ideal para negação do uso do mar. Talvez nossa arma número 1 em dissuasão contra uma agressão aeronaval. Sei que a prioridade da MB número 1 é o PROSUB, os 4 SBR e o 1o Submarino Nuclear. Mas a prioridade número 2, em minha opinião, deveria ser o PGM de todos os IKL e possíveis modernizações. E em 3o lugar a aquisição de navios de combate de superfície, como as 4 Fragatas Tamandaré e possivelmente mais lotes e/ou outras classes, assim como possíveis aquisições de oportunidade e modernizações de… Read more »

Luís Henrique

Ah, só para constar, não sou contra a compra do Makassar para substituir o navio escola. Mas como o custo é baixo, na faixa de U$ 50 mi, acho que não precisa reduzir a força submarina para adquirir esse navio. Só com a economia na operação, esse navio deve se pagar em 5 ou 10 anos. A MB poderia financiar e pagar com seu próprio orçamento, sem perder submarinos. E pedir uma reunião com o GF, e solicitar liberação de recursos imediatos por questões de defesa nacional. Afinal, fomos quase que ameaçados recentemente, precisamos de todos os submarinos na Ativa… Read more »

Gustavo Garcia

Mas os militares já tiveram reunião recentemente com a equipe econômica, no caso foi pra aumentar os seus salários. Um custo só pro ano que vem de mais de R$ 4 bilhões no orçamento da União…

Juarez

Boa tarde. LH, nem que escreveu esta afirmação acredita que um navio deste porte possa custar somente 50 milhões de dólares. Só no mundo do faz de conta.
Um navio deste porte, prontificado e de duzentos milhões para “arriba”.
Qualquer Napaoc com 20% do deslocamento deste navio bate fácil nos 100 milhões de dílares.

Munhoz

Exatamente isso que eu ia dizer, os meios de negação estão sendo deixados dê lado, a impressão que dá é que os fuzileiros são a principal prioridade, só não sei onde vão desembarcar??

Com esses desentendimentos recentes sobre a Amazônia, acho que precisamos mais de submarinos do que outros meios, se uma pressão vir a ocorrer, podem ter certeza que vão enviar primeiro uma frota naval para bloquear nosso mar territorial, neste caso precisamos de submarinos e de mísseis anti navio para os caças AMX e Gripen.

Mas é a. tal história do entreguismo e submissão decorrentes!

Space Jockey

Pois é tenho dito o mesmo, que fissura em CFN dessa gente. Todo mundo sabe que seremos atacados por um Strike group pelo mar se um dia vier(e eu acredito que virá), logo 3 dias e as forças regulares estão derrotadas e todo o resto corre pro interior pra organizar a guerrilha, então pra que serve esse elefante ?!?

Heitor

Seria um bom negócio para os peruanos?

Bardini

O Makassar poderia ser feito ali na chapeação e pintura da esquina, de tão simples que é! . Trazer um navio simples desses de fora é a maior burrice que a MB poderia cometer… Pq? Pq é um navio simples!!! Oras, mas e daí? Daí que navio simples precisa do que pra ser construído? Coisas simples, que existem aqui dentro!!! Muito aço, mão de obra sem grandes qualificações, recheio interno que existe em grande parte aqui, via WEG e outros. O grande porém fica a cargo da propulsão, mas é algo que poderia ser escolhido a dedo para cair dentro… Read more »

Juarez

Concordo, mas seguramente não custa 50 milhões de dólares, um Napaoc de 500 toneladas custa metade disto, ou seja, nem a pau Juvenal, mas é um “naviozinho” simples realmente.

Bardini

Depende… . Custar 50 milhões isso aí não custa. Nem a pau. Fora que tem dezenas de projetos mais interessantes no mercado. . E outra: Não adianta muito comprar esse caixão de aço com motor dentro, e deixar de comprar um hospital, com leitos de UTI, deixar de comprar uma boa planta de geração de água e energia. Deixar de comprar um bom radar e um sistema de comando e controle de operações. Não adianta fazer número com uma gambiarra dessas aí… . Agora, NPa de 500t pode custar sim menos de 25 milhões de dólares. É só não enfeitar… Read more »

Chico Diabo

Tem 02 Juarez? Falado NPaOc 100 mi$ e depois metade de 50 mi$…

Enes

Chico D. Napaoc = Navio patrulha oceânico. NPa = Navio patrulha, por isso a grande diferença de preço. O primeiro tem autonomia de 30 dias no mar, o segundo tem autonomia de 15 dias no mar.

Esteves

É tão simples que nunca fizemos. Custou, segundo o Wikipedia, 50 milhões. Para fazer aqui precisa que algum estaleiro seja proprietário do projeto ou que importe da sua matriz. ToTs. Qual estaleiro nacional tem esse projeto? Fazer aqui custaria menos que os tais 50 milhões. E por que nunca fizemos? Porque a doutrina nunca foi essa. Desembarque não está citado. Mas a vida muda. A MB quer se livrar dos IKL, a MB não tem recursos para manutenções, a MB quer navio novo, as ameaças ao que parecem podem estar mais vizinhas, a MB insiste em fazer licitação, fazer aqui… Read more »

alexandre

é bem melhor que ceder os submarinos para Cristina, “a louca” tomar o calote e os mesmos serem usados contra o Brasil… ela é do foro de SP….

Defensor da liberdade

Kkkkkkkkkkk Argentina atacar o Brasil, essa é boa.

Mazzeo

O maior parceiro comercial da Alemanha dias antes da 2GM era a … França.
Alguns meses antes do confronto pelas Falklands/Malvinas as marinha dos dois países estavam fazendo exercícios conjuntos e a Marinha Argentina tinha meios navais de origem inglesa.
Então, não é uma hipótese impossível, apenas improvável. E militares planejam para o provável é o improvável mais possível.

Fernando Vieira

Existe uma coisa que une todas as correntes políticas da Argentina: Moratória. Os caras já deram trocentas, não importando se o governo da vez seja direita ou esquerda. Por isso não acho uma boa vender os Tupi pra Argentina, pouco me importando o que os argentinos decidam na eleição.

Foro de SP é conversa pra boi dormir.

Rafaelsrs

exatamente! O liberal Macri praticamente acabou de decretar moratória, simples assim!

Esteves

A Colômbia tem união estável com os EUA. O Chile tem caso com os EUA. A Venezuela é do lado de lá. A Bolívia é dos índios. O Paraguai…

O Brasil precisa namorar seus vizinhos amazônicos. Rápido.

Guacamole

Poxa, esse baita navio é apenas um navio escola?
Parece quase um navio doca tipo Bahia. E por 50 milhões, não estou nem aí se é devagar.
Ele foi feito pra ensinar a garotada, não apostar corrida de barco.

Carlos

Espero que a negociação ocorra por que precisamos muito substituir os meios navais da MB assim como os peruanos precisam dos submarinos ou seja é bom para ambos e para América latina.

Foxtrot

Olha sinal de inteligência no comando das FAA,s. Ótima negociata caso se concretize, porém seria “matar uma mosca com um canhão” usar o Makassar Peruano como navio escola ( nem sei que utilidade tática tem esse navio). O ideal seria usar o navio em toda sua plenitude, adquirindo dos peruanos um OPV-1800 também de fabricação própria para a função de navio escola. O mais ideal ainda seria se o Makassar adquirido pela MB fosse construído em parceria com o Peru com participação de estaleiros nacionais fabricando alguns módulos. Assim ganharíamos conhecimento para quando houver verbas construir novas unidades ou desenvolver… Read more »

Taso

Na matéria aqui mesmo do PN, foi falado entre 250 a 300 milhões de dólares pelos dois IKLs, agora fala-se em trocar por um Makassar de 50 milhões, conforme dados da própria matéria, a diferença de valores aí é bem expressiva, apesar da possível compensação em face de reformas aqui Brasil antes da transferência.

O navio é bacana, preço bacana, mas vamos melhorar essa negociação aí!

https://www.naval.com.br/blog/2019/08/22/exclusivo-marinha-decide-transferir-dois-submarinos-ikl-209-para-a-reserva-a-fim-de-vende-los/

Roberto Bozzo

Eu ia falar isso….e mais, seria melhor vender os dois IKL e com o valor mandar construir 2 Makassar na Coréia mesmo.
Seria bem mais coerentes teríamos meios configurados para a MB, não adaptados.

Gabriel Oliveira

Aí que está minha dúvida,esse navio seria construído no peru ou ia ser um dos classe Makassar que já estão prontos?
E outra coisa que me chama a atenção,convenhamos os que os IKL brasileiros apesar de não tão novos valem bem mais que um Makassar.

Roberto Bozzo

Gabriel, pelo que entendi do texto seria o já existente.
Mesmo que vendessemos os dois IKL por 10% do valor de um novo, como é “praxe” no mercado de usados, ainda assim eu prefiro vender e usar o dinheiro pra construir um novo com as especificações que a MB precisa. A menos que haja algo a mais nestas negociações que não foi divulgado.

Gabriel Oliveira

Eu sinceramente sou bem cético quanto a essa negociação,mas vejamos se isso tem futuro.

Christopher

Se vier a acontecer esse acordo, será uma boa para a MB. Espero que o nome seja Espirito Santo, falar nisso ainda espero a caneca do CT Espirito Santo finalmente ir pra loja! Como um capixaba eu adoraria ter ela

Kemen

Acho bem estranho, nos desfazermos de meios navais de vigilancia e proteção e pensarmos em mais um navio que em caso de conflito precisa navegar com escolta? Concordo que faz bem aos olhos ver um navio novo com essas dimensões, e para os alunos as grandes acomodações e salas disponiveis para entretenimento ou exercícios fisicos, lhes seriam exelentes, mas não seria melhor ter um navio de instrução avançada com toda a eletrônica de combate moderna para ensinar?

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Sou a favor dessa negociata…, passamos os IKL alemães pra frente e todo o seu ferramental, e focamos só nos SCORPENES franceses e padronizamos o ferramental de manutenção e a doutrina de operação…, temos uma base de submarinos gigante e uma fábrica de construção de submarinos de primeira, poderíamos aumentar e focar nossa marinha em ser uma força naval bem forte de submarinos…, deixaríamos os meios de superfície, para as Fragatas leves Tamandaré (ou Corvetas pesadas), que não são tão caras, quanto outros meios… Esses navios Atlântico, Bahia e Makassar são úteis devido a sermos um país de dimensões continentais…,… Read more »

Salim

Se combinarmos com possiveis agressores para ter guerra ou conflito daqui 15 anos pode funcionar. Ate lá vamos empurrando com a barriga e pagando salario. Treinamento e muito mais eficiente em embarcação ativa e operacional, com os mais experientes ensinando o que funciona e os novos trazendo sua vitalidade e seus novos conhecimentos.
Sem foco náo chegamos em lugar algum. Função da marinha e levar guerra pra longe da costa, simples e básico.
Com o que temos hj. Náo atendemos o básico.

Fabio Araujo

Se esse proposta vingar temos que fechar logo. Não creio que venha a existir alguma proposta melhor que essa! O navio pode não ser rápido, mas dois destes junto com o Bahia e o Atlântico, os Subs classe Riachuelo, o Sub Nuc e os futuros Tamandaré darão um belo poder a nossa marinha a nível regional!

Space Jockey

Snuc só lá pra 2030 em diante, e olhe lá.

Thomas

A MB está focando nos subs franceses-brasileiros. Então acho muito boa essa opção, já que um PMG nos IKL agora será caríssimo e demorando. O ProSub está avançando. As Tamandaré vão sair do papel (espero) e o Atlântico vai passar um PMG.
Me chama a atenção ele ser direcionado como NE.
2 IKL por um navio? Será que esses subs estão em mau estado?

Flávio Henrique

Thomas se ele seguir a logica do NE Brasil ele ira também atuar como navio hospital fora que deve ter suas capacidades anfíbias preservadas ou seja vale por três…

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Sou contra a termos um navio específico para navio escola, já temos o cisne branco para os conhecimentos básicos de navegação, o resto…, divide a turma de aspirantes em várias embarcações e faz o rodízio dessa turma de aspirantes nos meios navais…, submarinos, corvetas etc…

Meios navais são caros e de manutenção demorada e cara…, temos que ser uma marinha compacta ligeira…, eliminar excessos de navios que não agregam tanta importância…

Urubu-Rei

Considerando os valores, tinha que ser o contrário: UM IKL pelos 2 Makassar peruanos… ou então tem mais coisa incluída aí no negócio que ainda não veio à tona…

Satirycon

Não me parece que a substituição do navio escola seja a necessidade mais urgente da frota de superfície. E mesmo que seja, imagino que o mercado de usados, ao qual a MB tem sido tão ávida em recorrer nos últimos tempos, a exemplo dos últimos RbAM, tenha algo fácil a oferecer. E mais econômico. Convenhamos que encontrar algo que faça 13 nós não será difícil. Difícil é engolir essa história. Primeiro porque se aventou que a venda dos 2 tupis era necessária para bancar o PMG dos demais. Agora, a história mudou, completamente. Vão se trocar 2 vetores de ataque… Read more »

Flávio Henrique

O problema é o espaço para os cadetes (acomodações) e os sistemas de simulação.

Larri Gonçalves

Não acho que seja vantajoso para o Brasil essa troca, pois a grande carência da MB são escoltas (Fragatas, Corvetas,Contra-Torpedeiros), submarinos são belonaves caras e estratégicos, pois são discretos e mortais, enquanto que belonaves da classe Makassar podem ser adquiridas de oportunidade de outras marinhas, especialmente como substitutos do Navio escola Brasil, que poderá ser no futuro uma belonave da mesma classe ou adaptação das Tamandarés. E outra coisa sabe Deus como se desenrolará a relação com a França de agora em diante, se eu fosse da defesa e tivesse poder decisório, ainda não iria me desfazer dos IKL’s, por… Read more »

Fernando Vieira

Na negociação com a França, contrato é contrato, tem que cumprir. Meu maior medo no Prosub não são os franceses, são os brasileiros mesmo. O governo tá estrangulado do ponto de vista financeiro, pra chegar um Guedes ali e tesourar o Prosub não custa. Eu acredito que existem políticas de Governo e políticas de Estado. Os Gripen, o Prosub, o KC-390, as Tamandaré são políticas de Estado. Governos vêm e vão, o Estado fica. É preciso sim que os governantes sejam sábios e mantenham as políticas de Estado. Os franceses sabem que esse governo passa e as relações voltam ao… Read more »

Enes

Fernando Vieira, pesquise sobre Emanuel Macron, e você verá que a coisa pode ser pior do que parece.

Fernando Vieira

Mesmo que seja, a construção dos S-BR é política de Estado brasileira e também política de Estado francesa.

O governo daqui passa, o de lá também passa. Pode entrar gente doida como a ultranacionalista Le Pen e embargar tudo, mas mesmo ela saberia que esse projeto gera muito dinheiro para a França e para empresas francesas que não iriam ficar satisfeitas de rasgar seus contratos por ordem de governo.

Flávio Henrique

Outro S-80…?

Leandro Costa

O que o Fernando é BEM pertinente e tem bons motivos para isso. Na verdade foi bem na mosca mesmo, principalmente em relação aos brasileiros serem a parte preocupante do PROSUB. Infelizmente aqui nós entramos em pânico com qualquer crítica, qualquer tipo de comentário mais ardiloso, e nós simplesmente não pensamos à longo prazo. Para se ter uma idéia do quanto os Franceses levam esse tipo de coisa à sério, enquanto acontecia a interferência da Líbia na Guerra Civil do Chad e posteriores conflitos entre esses países, a França apoiava uma facção e o governo do Chad contra a Líbia… Read more »

Delfim

Richelieu era mau. Ainda mais sendo um sacerdote.

Leandro Costa

Richelieu era um gênio político. Ser bom ou mau não tem nada a ver com o assunto 😛

Fernando Vieira

Richelieu queria matar o Rei e assumir o trono com a rainha. Só que o D’artagnan ciscou no terreiro da rainha primeiro. Ah, os três mosqueteiros. Primeiro livro de verdade que li na vida. excelente obra.

Ficção a parte é exatamente isso. Se o Prosub parar vai ser por culpa dos brasileiros, da mesma forma que as Tamandarés se não saírem será por culpa dos brasileiros e não dos alemães. Franceses e Alemães tem experiência em ser imperialistas e conduzir negócios. Nós nunca imperializamos ninguém, e não foi por falta de oportunidade.

Emerson

Só te Lembrando que no Brasil, programa de Estado é 80%da folha para salários e pensões ?

Flávio Henrique

80% é em pessoal não que dizer que é 80% em salario e pensões….possivelmente entra na conta a capacitação da tropa e os serviço de auxilio a mesma… Mas isso é a minha dedução pois não tenho um dado detalhado e copilado…

Renan

Amigo anote aí para não esquecer. Orçamento de 2018 ministério da defesa. 23,3 bilhões em soldo. Para 372861 militares 21,8 bilhões em para reservista, (160948 militares) 19,6 bilhões para pensionista.(204814 pensões para quem nunca foi a guerra tem filhos e jura que não tem união estável) Total 23,3+ 21,8+ 19,6 = 64,7 bilhões só em salário. Benefícios para todos estes (372871+160948+204814= 738633 pessoas) 21 bilhões de Reais. Total de salários mais benefícios 21+ 64,7= 85,7 bilhões de reais. Gasto efetivo em defesa quase 6 bilhões em custeio e menos de 11 bilhões em investimentos. Resumindo um assalto ao dinheiro do… Read more »

Luís Henrique

Concordo 100%. É um lixo essa situação. Possíveis soluções: 1) fazer uma revisão, todos que tiverem em união estável (que deve ser a maioria), cancelar completamente as pensões. 2) reforma da previdência militar IGUAL à previdência de todo o resto da nação. Sem privilégios. Com todos os aposentados e pensionistas CONTRIBUINDO também. Aumento na idade mínima, aumento na contribuição, etc. 3) enviar as contribuições e os pagamentos das aposentadorias e pensões para a Previdência Social. Desonerando o orçamento militar, para que fique mais transparente para a sociedade, mídia e governantes, para facilitar futuros AUMENTOS no orçamento. 4) REDUÇÃO nos benefícios.… Read more »

Esteves

União estável = casamento. Mesmo regime. Adoção de regime de bens e constituição de família.

Pensão do/a pensionista (viúva ou viúvo) pode ser cancelada se ele/a alterou a regime civil de viúva/viúvo para outro declarado em cartório.

Aceita-se nas cortes a não dependência da pensão para cancelar. Nas cortes.

Previdência do militar estatutário = previdência de outros estatutários. Há 3 regimes. Estatutários, CLT e regime misto.

Igualar as 3 previdências depende de aprovar no Congresso. Não passa.

Como assim sem custos de aposentados?

Em qualquer país tem aposentado. E tem previdência. Até na China.

Gelson

Parabéns, Luís Henrique!
A solução passa pelo que você muito bem colocou.
Agora, tirar os tais de direitos adquiridos desses sanguessugas, vai ser outra estória…
Quem viver verá!

Flávio Henrique

Obrigado pelos dados

Salim

Lembrem das guerras de Israel, franca se negou entregar mirage pagos, Malvinas, navios para Rússia a pouco tempo. Acreditar na franca e temerário pelo histórico náo muito abonador. Quero ver chegar lote torpedo pro scorpene ser tar bugado como os exocet da argentina nas Malvinas.

Enes

Salim, França se negou também a entregar navios patrulha pagos por Israel, Israel precisou montar uma operação para roubar os próprios navios que eles haviam pago.

Dalton

Só como curiosidade, a Itália também não entregou 4 fragatas para o
Iraque na década de 1980 por conta dos embargos ditados pela ONU e acabaram sendo absorvidas pela marinha italiana.

Roberto Medeiros

Queria saber o q aqueles “Hernanos” q disseram que iriamos ceder gratuitamente os nossos IKL para a ARA (e ainda pagariamos pela reforma a ser feita em um estaleiro deles), devem estar pensando agora…

ARNAUD GRIBEL SANTOS

Bão por demais, sô!

Cláudio Souza

Precisamos com urgência é de escoltas bem armadas!

Davi

Viva o escambo!

Kemen

Temos sistemas modernizados de combate nos IKL em questão, esses sistemas são considerados dos melhores no mercado. Modernizamos os submarinos inclusive com os MK 48, e agora vamos nos desfazer deles! Na minha opinião faltou nesse caso um planejamento a médio prazo da nossa força de submarinos. Se os vetores estão com motores ou baterias em fim de vida, isso poderia ser previsto num planejamento a médio prazo. Não valeria a pena uma revisão ou reforma local e continuarmos com pelo menos uns 9 submarinos convencionais? Tem paises que operam submarinos com muito mais tempo que os nossos e com… Read more »

Almeida

Disse tudo.

Leandro Costa

Concordo totalmente com a sua frustração, Kemen e o que vou dizer agora de maneira alguma é uma defesa da MB ou da FORSUB nesse sentido. Mas é muito difícil conseguir se planejar até à médio prazo aqui no Brasil. Você tem um número de recursos que sabe que vai ser necessário para fazer manutenção X ou Y, em determinado período de tempo. Quando isso acontece, você simplesmente não tem mais os recursos porque a prioridade passou para alguma outra coisa, ou orçamento foi cortado, etc. Isso não desculpa de forma alguma o planejamento atabalhoado que infelizmente parece ter se… Read more »

FERNANDO

Boa, gostei, incentivando o comércio na região.
Quem sabe, eles não comprar uns GUARANI’S da gente também.
Mas, um é pouco, dois seria o bom, quatro ideal, mais que isso, sonho!

Willber Rodrigues

“o Comandante da MB, almirante de esquadra Ilques Barbosa, trabalha com a exigência de que eventuais reparos e adaptações ainda necessários ao Timbira e ao Tapajó sejam realizados nas instalações do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.”

Independente de quem fique com esses 2 subs, acho que isso deve ser inegociavel. Gera trabalho aqui e uma grana extra fazer esse PMG no Brasil.
Mas um Makassar vale realmente 2 subs ainda em bom estado? Em minha opinião de leigo, acho que vale mais a pena vender pros poloneses.

Roberto luiz

Estamos lenhados mesmo. Marinha de brinquedo

Demetrius

Mais um ‘furo’ de reportagem…

Carlos

Há muito dinheiro. Dá para comprar tudo mais 10%, basta dar um basta na farra dos bancos. Metade dos impostos que pagamos é para pagar os juros de uma divida que precisa ser auditada.

Luiz Floriano Alves

Se não temos como operar e manter os IKL, também não teremos como operar os Scorpene. Ou estamos fazendo como nas frotas de veículos oficiais (maioria)???: Roda até quebra, dai pede um novo.

p m

Pra mim só faz sentido, se o navio vier melhor armado de modo a ser usado também missoes operacionais. Não entendo a “tara” da MB por manter forças anfíbias se nem ao menos temos meios de controle marítimo e escolta. Atualmente precisamos muito mais de submarinos de que de navios anfibios! Talvez uma alternativa seja uma versao levemente alterada com motorizaçao melhor e velocidade maxima um pouco maior, com a doca convertida em hangar de helicopteros e armamento minimo de defesa de ponto. Assim poderia operar conjuntamente com o PHM Atlantico, suportando desembarque anfibio e também missoes ASuW e ASW.… Read more »