FOTOS: Porta-helicópteros chinês Type 075 na água
A China lançou seu primeiro porta-helicópteros de assalto anfíbio construído no estaleiro Hudong-Zhonghua em Xangai, na quarta-feira.
O lançamento do Landing Helicopter Dock (LHD) com um deslocamento máximo de cerca de 40.000 toneladas ocorreu depois de seis meses da divulgação das primeiras imagens na Internet.
O mesmo estaleiro construiu pelo menos sete navios de assalto anfíbios para a Marinha Chinesa, chamados Type 071, de 20.000 toneladas.
O South China Morning Post informou na terça-feira que o primeiro lote de navios da classe Type 075 da China consistirá de três navios. Espera-se que o navio entre em serviço dentro de dois anos.
O navio dará à Marinha Chinesa a capacidade de lançar vários tipos de helicópteros para o desembarque de tropas, além de operações de comando e controle de área marítima.
Terá capacidade para até 30 helicópteros, além de duas embarcações de desembarque rápidas de colchão de ar (LCAC) em sua doca alagável na popa.
Que belo navio! Parabéns a China, que projeta, constrói e emprega trabalhadores em seu território.
Bem que a MB poderia encomendar navios da China,devem ser mais baratos que seus equivalentes ocidentais.
Vim só pra ver os viralatas de americanos que tem uma Marinha de Quinto Mundo rirem da China dizendo que só copia e solta pecinhas.
o que a China tem são projetos raqueados de “vira latas” americanos, franceses, e outras nações, capacidade própria somente para copiar!
Achei interessante que deixaram uma grande borda que não tinha na maquete , deve ser para aumentar a área útil e proteger os helicópteros do mar revolto.
Na altura do convôo, mar revolto não é problema, mas num elevador de borda na altura do hangar, talvez. E não vi nenhum elevador de borda. O grande problema é a turbulência que a proa induz no fluxo de ar, tornando mais difíceis operações de helicópteros a vante. Estudo mostra que abas de proa com determinada inclinação minoram a turbulência do ar. Vai saber se aquela enorme empena frontal não é pivotante, né? 😉
Onde escrevi aba, melhor seria ter escrito flap. O estudo a que me referi é ‘ Impact Analysis of Bow Flap on LHA-1 Ship Airwake’ de Wang, Jiang, Shen e Hu (PDF).
Deve ser isso mesmo. Bem diferente da borda do “Atlântico” que tem a proa semelhante aos de navios de artilharia.
A China parece não estar desenvolvendo nenhum caça com capacidade para decolagem e pouso vertical, pelo jeito o apóio aéreo será proporcionado exclusivamente pelo porta aviões e os helicópteros de ataque.
Essa embarcação, em tese, é melhor que os mistrais?
O mistral desloca no máximo, 20T. O chinês e duas vezes maior.
São tantos navios novos na China todo mês, semestre e ano que o Brasil e a Austrália vão ficar mais leves, de tanto exportar minério de ferro (não me negative, Kings… é brincadeira).
?No outro dia li que que uma barragem na China é tão grande que a sua construção e o aglomerado de água daí resultante, alteraram a velocidade e rotação da terra… ou assim. Estamos a falar de valores insignificantes claro, mas….
Não. Pelo contrário.
Vou te positivar.
Eu sou leigo no assunto. Qual é a real uitlidade de porta-helicópteros? Como eles são utilizados?
Eles portam helicópteros. ..
Nice shot sir!
Kkkkkkk rachei
Talvez ele quisesse saber qual seria a utilidade de um porta-helicópteros de assalto anfíbio.
Rafael…
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helicópteros podem ser utilizados no transporte de tropas e também dando apoio a essas tropas e também
podem atuar na guerra contra submarinos, principalmente se tiverem um bom sonar de casco operando helicópteros que poderão localizar submarinos através de sensores específicos e ataca-los com torpedos anti submarinos e podem também ser úteis em missões de ajuda humanitária, transporte e tratamento de feridos por
conta de boas instalações médicas, evacuação de civis por conta de desastres naturais ou conflitos.
Na minha opinião o porta helicópteros é um pouco semelhante ao CVL e o CVE, os porta aviões leves e de escolta “Jeep carriers” de antigamente.
Mais coincidência é o convés de helicóptero em navios modernos, até se assemelha com os antigos encouraçados convertidos em BBV que carregavam Zuiuns,os HIJMS Ise e Hyuuga.
Tendem a serem mais práticos que aviões, inclusive durante resgates de catástrofes naturais geralmente esse tipo de embarcação acaba sendo levemente mais barato e viável
Não me negativem como o Augusto disse, é só a minha opinião.
O “075” não é um porta helicópteros clássico como o “Atlântico” por exemplo, já que conta com uma doca para embarcações de desembarque e um interior planejado para estocar veículos e outras cargas com acesso a essas embarcações, além de um maior espaço para tropas, comando, controle, assim sendo a classificação em inglês LHA/LHD é mais precisa do que “LPH” que foi utilizada por exemplo pela classe “Iwo Jima” da década de 1960. . Quanto aos encouraçados híbridos japoneses frutos do desespero que se abateu sobre a marinha após a perda de 4 valiosos e insubstituíveis NAes em Midway, aeronaves… Read more »
Eu percebi isso a respeito do Type 075, que é um LHA/LHD, embora só não lembrava ao certo a classificação. Os encouraçados híbridos além do desespero, meio que foram inspirados nos cruzadores pesados Tone e Chikuma, inclusive eles foram bem úteis durante a batalha de Midway provaram seu valor detectando a frota americana a 480km, embora a burocracia para alertar foi o que matou. Era o HIJMS Ise, Hyuuga e Mogami que foram convertidos, mas como o Tullys disse “Nos cruzadores ainda era uma boa idéia,para funções ASW, mas os Ise’s poderiam continuar com as eficientes armas de 14 polegadas… Read more »
Renan…só discorrendo sobre coisas que sei que você sabe… . O Tone e o Chikuma e mais tarde o Mogami, como os demais cruzadores operaram apenas hidroaviões, a diferença é que um número maior podia ser embarcado já que o armamento principal foi disposto na parte dianteira do navio deixando uma área maior para estacionamento das aeronaves a ré que ficavam expostas aos elementos já que NÃO HAVIA HANGARES e esse arranjo permitia que as aeronaves ficassem distantes dos canhões principais impedindo que os mesmos pudessem danifica-las quando disparados, mas, na prática com a falta de pilotos, não houve um… Read more »
Exatamente, a classe Ise inclusive tinha parado de ser equipada de bombardeio por esse tal motivo, no geral ficou apenas com os Zuiuns Aichi E16A, o design da classe por incrível que pareça foi controverso, eram cruzadores com as armas Modelo E ³ 203mm/50 No.2 montadas na frente, além do espaço mais amplo de aviões na proa, foram cruzadores muito blindados para o tratado, beiravam os 100mm até 165mm blindagem NVNC (Alguns casos diziam 175mm em áreas vitais), sem ter problemas de estabilidade como aconteceu na classe Mogami. O caso dos aviões serem danificados realmente foi um problema na classe… Read more »
A Operação Kita, de trazer de volta o Ise e o Hyuga lembra a Operação Cerberus, de 1942 de trazer de volta da França o “Scharnhort e o Gneisenau”. . Quanto aos modelos, deixei de colecionar, faz 20 anos, havia se tornado uma obsessão e durante muitos anos eles ficaram trancados em gavetas e só poucos anos atrás formalizei a paz com eles e hoje em dia até consigo menciona-los e isso me faz bem, estou curado. . Você não encontrará esses modelos no Brasil na maioria dos casos são de fabricação alemã e eu os importava dos EUA, isso… Read more »
Scharnhorst e Gneisenau estavam entendidos para utilizarem seis armas SK C34 14,99″/51.5 no lugar da 11.1″/54.5 , será que foi por isso que ficaram um pouco fora de combate? A classe Ise em questão tinha arcos bem eficientes, e a 14 polegadas era bem precisa, inclusive o Kongou mostrou isso em Samar, embora a blindagem aparentemente era a Krupp KC/A Pré-Jutlândia, e era bem perigosa contra estilhaços de projéteis, como visto nos cruzadores e encouraçados britânicos na PGM, algo que fez o Japão trabalhar mais a respeito do flash tightness e atrasar em projetos novos, claro que provou ser bastante… Read more »
Bosco, Tadeu, HMS Tireless, Flanker, não curtiram isso.
Oh, yeah baby, that’s what i like. Agora, sim!
Mas continua aquela estranha incoerência entre desenho ilustrativo e a realidade da coisa. Faz parte…
O desenho foi feito por fanboys baseado em estimativas. Até que eles chegaram perto.
Mandaram muito bem, então. Será que são do partidão, também?
Acho q o desenho para o público não é atualizado com a mesma frequência do projeto. Devem fazer uma nova atualização em algum momento agora que já tá pronto.
Eu quero ver é como vai ser daqui 20 anos, quando toda essa Marinha que estão construindo em ritmo acelerado, vai ficar obsoleta em bloco.
Vão fazer como fazem a Marinha dos EUA, a Royal Navy, Marinha Francesa etc.
Tu sabe que não é a mesma coisa.
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Hora que a primeira Type-054 encostar para fazer PMG, outras dezenas vão começar a abrir o bico querendo encostar… O mesmo vale para as demais classes mais numerosas, que estão lançando navio encima de navio. Esse vai ser um momento em que aquela Marinha vai ficar bastante vulnerável, se um combate estourar.
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Vai ser interessante ver como eles vão lidar com um bloco inteiro de navios precisando de manutenção e modernização dentro de um curto período de tempo.
Mão de obra eles tem, tal como, eles tem agora na produção! Se eles tem capacidade de produção nessa escala terão capacidade igual na manutenção!
É simples nesse caso…eles nao possuem 1 só estaleiro podem ser feito esses PMGs mais programados e se mostraram que podem construir um monstro desses, sao capazes de usarem bem menos tempo nesses PMGs …e daq a 20 anos lancarao no mar mais alguns desses navios..é provavel que depois dos 3 levarao uns anos ate começarem a lançar outros 3 …e assil cobrindo os que estarao em PMg
Boa questão para uma discussão. Como será o PMG da Marinha da China? Será mesmo Galante?
Bardini,
É possível ajustar os períodos de manutenção de uma frota usando mais intensamente alguns navios, que fariam mais dias de mar, e poupando outros, que fariam menos missões, ao longo de alguns anos.
Por exemplo, divida a frota em 3 terços: 1/3 com uso mais intenso, 1/3 com uso normal e 1/3 com uso mais leve. Os primeiros iriam para a manutenção pesada mais cedo, outros iriam no tempo normal previsto e o terço final iria depois.
Isso não é algo inédito.
26/09/19 – quinta-feira, btarde, Galante, no seu comentário você quis dizer que sempre haverá países iguais ao Brasil que irão comprar de oportunidade?????
Bardini, entendo seu ponto de vista, caso um país aplique recursos muito altos, acima do Normal, e construa uma grande frota em poucos anos, lá na frente, com o ritmo de produção normal restabelecido e portanto, produzindo bem menos, este país terá problemas para substituir os meios. Onde você erra é supor que a China esteja em um ritmo acima do Normal e fora da realidade. Na verdade eles estão no ritmo deles. Em um ritmo normal que sua economia da conta sem problemas. Afinal investem “somente” 2% do PIB em defesa. Não estão fazendo um esforço altíssimo como ocorreu… Read more »
26/09/19 – quinta-feira, btarde, L Henrique, sou obrigado a discordar quando você diz que a China gasta ” somente ” 2 0/0, até hoje não temos valores de construção dos navios; às vezes temos informações dos valores cobrados para exportação, porém, podem ser valores subsidiados, tratando-se da China vale tudo para manter o povo a pleno emprego, coisa que não é pensado no Brasil. SDS.
Um país que está construindo navios mais pesados e complexos ao mesmo tempo em que seu crescimento econômico diminui a cada ano, ainda sim estará mantendo esse “ritmo de construção por décadas”? Meu Deus.
É como se não houvessem custos para os chineses. Misericórdia.
Como que queria ver a MB com um problema desse para resolver daki a 20 anos…
Eu gostaria de saber oque impede a Marinha de encomendar cascos chineses e preencher aqui no AMRJ com sistemas e armas. É uma solução paliativa que pode solucionar em curto prazo a reposição dos meios de superficie.
E mais, faz uma parceria um a UFRJ e outros institutos nacionais para desenvolver radares e outros subsistemas, além de automatização ao máximo dos meios atraves de sistemas novos e já existentes, reduzindo o custo de manutenção operacional (tripulação).
De preferência 4 Type 054A
Cara manda 2 deste Para MB mais 6 Type 54D
essa cor usada nos navios da China é mais clara que as usadas no resto do mundo, tem alguma explicação técnica para isso? Eles disseram o motivo?
Particularmente, acho legal essa cor.
Na primeira foto, é o Esmeralda do Chile, passando na frente do LHD chinês? Kkkkk
Parabéns, foi o único que notou!
Incrível! Visitei o Buque Escuela Esmeralda quando esteve aberto à visitação no Rio. Belo navio! Bons olhos, Alexandre! hehehehe
Alguem ai sabe dizer quantos a china planeja ter?
Existem mais dois em construção, de um total planejado de seis navios, por enquanto.
O Atlântico deve ficar minúsculo perto dele.
Se não fosse a China e a Índia, o sites de defesas estariam falidos…. Nunca vi tanto material inédito diariamente como vindo destes dois países, que por coincidência, são vizinhos!
Na primeira foto: o navio do lado é um cruzador? Ele, aparentemente, é maior do que o porta-helicópteros!
Cláudio, acredito que seja um LPD Type 71 em obras de acabamento.
Na verdade o Type 71 é menor que o Type 75 (comprimento de 210m contra 250m). Pode parecer maior pelo ângulo da foto e por estar mais próximo.
Na primeira foto é o Navio Escola Esmeralda da Marinha Chilena?
Não quero bancar um hater, mas é feio demais o visual da proa e popa. Embora gosto bastante da pintura branca que geralmente é padrão nos navios da ROCS, inclusive o famoso HIJMS Yukikaze (ROCS Tan Yang) foi pintado da mesma cor. No geral a China está de parabéns com o avanço naval, enquanto nós ocidentais e também asiáticos vizinhos da China, relativamente estamos encalhados, afundando-se com propostas que nunca saem do papel, ou remando (Se arrastando a pequenos passos) na construção naval. Até que ponto o Japão, Coréia do Sul, Taiwan e Filipinas vão ficar se arrastando? Do jeito… Read more »