Marinha conclui o processo de união das seções do submarino ‘Humaitá’
A Marinha do Brasil concluiu, na tarde de hoje (11), uma importante etapa da construção do Submarino “Humaitá” (SBR-2), o segundo dos quatro previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Em cerimônia realizada no Complexo Naval de Itaguaí (RJ), houve a união das cinco seções que integram o submarino.
O evento contou com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro; do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo; do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Antonio Carlos Moretti Bermudez; do Comandante Militar do Leste, General de Exército Júlio Cesar de Arruda; do Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e do Diretor Presidente da Itaguaí Construções Navais, André Portallis.
O Comandante da Marinha afirmou em seu discurso que o cumprimento dessa etapa do PROSUB é motivo de honra para a Força Naval. “A integração final das seções do ‘Humaitá’, além de efetivar uma operação de elevada sofisticação tecnológica, reitera o êxito de um complexo processo de absorção de tecnologia e conhecimento de valor estratégico”, afirmou. O Almirante Ilques também ratificou a relevância do submarino para a indústria de Defesa nacional. “O submarino ‘Humaitá’ possui a seção de tubos de torpedos integralmente fabricada no País – fato inédito na nossa história de construção de submarinos”, disse.
O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, destacou que o PROSUB permitiu a transferência de tecnologia em diversas áreas e enfatizou a relevância do programa para o Brasil. “É importante destacar que o PROSUB não se limita à construção de submarinos, mas transcende esse escopo contemplando a construção de um complexo industrial e de apoio com estaleiros, uma base naval e uma unidade de fabricação de estruturas metálicas, o que já vem trazendo grande desenvolvimento socioeconômico ao município de Itaguaí, ao estado do Rio de Janeiro e ao nosso País”, declarou.
Após acionar a alavanca que deu início à união das seções, o Presidente Jair Bolsonaro destacou o fato de o “Humaitá” ter sido construído no Brasil. “Hoje não seria muito dizermos ‘dê ao povo brasileiro meios e liberdade que ele elevará o Brasil’. A prova material disso está aqui à minha frente [o submarino] – trabalho do povo brasileiro, do mais gabaritado engenheiro ao mais humilde trabalhador”, afirmou.
Sobre o PROSUB
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) prevê a construção de cinco submarinos – quatro de propulsão elétrica e um, de nuclear. O primeiro, “Riachuelo”, foi lançado ao mar no final de 2018 e está em fase de testes.
FONTE: Marinha do Brasil
Parabéns Brasil!
Pessoal, já não está na hora de pensar em um batch 2 dos Scopene BR?
Tipo pump jet e baterias de íons de lítio?
Olá Vicente. Eu tenho uma opinião diferente. Os quatro SBR foram contratados para substituir a classe Tupi e permitir a instalação de uma infraestrutura que permitirá a fabricação do SN10. O plano da MB é construir o submarino nuclear após concluir o quarto SBR. Considerando o enorme esforço e investimento no SN10, o melhor seria focar no SN11 ao invés de mais Scorpenes. Fiz uma estimativa baseado nos custos dos submarinos convencionais da Coreia e da Índia, chegando a US$ 300 mil por tonelada. Se aplicarmos esse indicador para estimar o custo de um SBN (que deslocará 6000 ton) o… Read more »
Seawolf é SSN e não SSBN.
Olá Alex. Você tem razão. O custo do Seawolf é de cerca de US$ 5 bilhões e deslocamento de 9 mil ton, o que dá cerca de US$ 550 mil por ton. O SN10 deslocará 6 mil ton, Usando esse valor como teto, o custo para a MB seria de US$ 3,3 bilhões, ou algo como 5 SBR. Acho que 4 SBR é um bom chute.
Camargo… . os “Seawolf” deixaram de ser construídos muito tempo atrás após a terceira unidade e essa falta de escala certamente inflou o valor para cerca de 5 bilhões hoje, embora esse seria hoje o valor do terceiro da classe o USS Jimmy Carter que é maior e mais caro que os outros dois até por conta por conta de seu uso em outras missões além de combate. . O que encontra-se em franca produção é a classe “Virgínia” que é mais barata não apenas por conta da escala, mas, porque trata-se de um submarino menor, mais lento, e que… Read more »
Olá Dalton. Eu não consegui o valor de produção de um “Virginia” mas encontrei o valor do “Seawolf” no artigo “The Best Sub on the Planet: Why the U.S. Navy Only Built 3 Seawolf Submarines” publicado em março/2019. Portanto temos esses dois limites. Em uma ponta temos o “Seawolf” com um custo de US 550 mil por ton, e no outro um submarino convencional sem AIP a um custo de US$ 300 mil por ton.
Camargo…
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submarinos Virgínia custam cerca de 2,7 bilhões e esse valor irá aumentar a medida que forem construídos os do “Block V”
que serão maiores em comprimento.
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Não sei se esse método de dólar/tonelada funciona e/ou está correto por conta de diferenças de reatores e demais equipamentos.
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De qualquer forma o “Jimmy Carter” que custou mais que os 2 primeiros da classe “Seawolf” por ser maior e por conta dos atrasos que sofreu não deve ou deveria servir de parâmetro
além da classe como um todo, não ter sido beneficiada com economia de escala.
Olá Dalton. Esse tipo de estimativa é bem grosseira, mas serve para imaginar a escala de valores dos programas de submarinos. Eu encontrei um documento do Congresso dos EUA “Navy Virginia (SSN-774) Class Attack Submarine Procurement: Background and Issues for Congress” (setembro de 2019) que o valor orçado é de US$ 2,9 bilhões para a versão sem os lançadores verticais e de US$ 3.2 bilhões na versão 25 metros mais longa. Essa seção adicional é mencionada como Virginia Payload Module ou VPM). Considerando um deslocamentode 7.900 ton, a estimativa fica em torno de US$ 350 milhões por tonelada (considerando esse… Read more »
Aparentemente Camargo o futuro “SBN” terá mais em comum com os submarinos franceses da classe “Suffren”
seja pelo tamanho/deslocamento, pelo reator nuclear, não incorporação de silos verticais, etc, e um “Suffren” tem custo estimado de cerca de US$ 1,5 bilhão, provavelmente mais se devidamente atualizado então sua estimativa de US$ 2 bilhões está dentro do razoável.
Obrigado pela informação do preço dos submarinos franceses Suffren. Eles deslocam 5300 Ton… Um.pouco menos que o SN10
Acho que deveríamos continuar a produzir os dois tipos de submarinos e de forma contínua, ininterrupta, assim poderíamos continuar a avançar nas duas tecnologias. O excedente de produção poderia facilmente ser vendido no mercado internacional.
O submarino não nos pertence.
Desculpe Camargoer. Mas a intenção da construção dos 4 submarinos convencionais não foi o de substituir os Tupis. Para os Tupis, à época da assinatura do contrato dos Scorpenes, era planejado mante-los operacionais até a década de 30, sendo portanto substituidos por um futuro segundo lote de submarinos.
Mas tudo mudou, meteram os pés pelas mãos, aumentaram o efetivo da Marinha em mais de 60% de 2009 para cá, torraram todo o dinheiro com gastos obrigatorios e a tão sonhada frota de 9 submarinos convencionais evaporou.
Olha Mestre, Mesmo que a estimativa por tonelagem tenha ficado próxima e/ou distante da estimativa de custo de produção dos subs americanos que o Mestre Dalton complementa abaixo… O contrato com os franceses é 4 + 1. Montar outro nuclear significa assinar outro contrato. O submarino pertence aos franceses. Nacionalização de etapas e de seções não nos dá o direito de montar. Não ficou claro quanto $$$ foi consumido do orçamento original, até quando esticamos o refinanciamento e quanto mais $$$ custará. Aonde já podemos responder. Como fazer também. O que está superado. Quanto custará e quando ainda estão pendentes.… Read more »
Coisa linda , impressiona o gigantismo da Itaguaí Construções Navais
Não entendi porque o Brasil não tem ainda um submarino com suporte a lançamento de mísseis de cruzeiro sendo que o primeiro submarino nuclear poderia ser deste tipo, como o de outras nações. Mas quem sabe em um segundo projeto se produza um segundo SN com capacidade para lançamento de mísseis de cruzeiro, mas creio que teremos capacidade para execução de tal projeto assim que produzirmos nosso primeiro SN. Gostaria que tivesemos mais incentivo a produção bélica militar e naval para mantermos a soberania sobre a tecnologia, visto que quase tudo o que temos em equipamentos de ponta vem de… Read more »
Kelri…”mísseis de cruzeiro”podem ser lançados a partir de tubos de torpedos como por exemplo se vê nos grandes submarinos da classe “Astute” e se verá nos novos submarinos franceses classe “Suffren”. . Silos verticais para lançamento de mísseis de cruzeiro são mais apreciados pelos americanos que os possuem em grandes números, mas, ao mesmo tempo, o tamanho da sala de torpedos sendo menor significa uma restrição no número de torpedos/mísseis anti navios enquanto submarinos com salas de torpedos maiores sem silos verticais podem optar por um número máximo de torpedos e mísseis anti navios, até por conta da missão não… Read more »
Kelri, náo tem capacidade de lançar misseis cruzeiro pois náo temos esta arma e ninguém vende a mesma. Poderíamos evoluir para baterias litiun e um AIP. Lembro que operação, reabastecimento e desativação sub nuclear e extremamente cara e poluidora. Ressalto também que o Missil cruzeiro e uma arma ataque a terra em alvos relevantes, aeroportos, bases militares, ativos econômicos estratégicos. A nossa doutrina e de defesa portanto e mais importante em nosso caso são torpedos e misseis para atingir meios súpérficie.
O primeiro desenho do SubNuc da MB tinha lançadores de mísseis na vertical.
A origem daquele primeiro (na verdade não era o primeiro) desenho com meia dúzia de pequenos silos perto da proa, e que na verdade era uma concepção artística bem simplória, é um grande mistério. Tinha muito pouco de realidade naquele desenho.
Na verdade, ainda existe a possibilidade da adoção desses silos no SN10, segundo jornalista do meio.
Precisamos de uns cinco movido a energia nuclear, e com lançamento de armas atômicas para realmente impor respeito a ameaças estrangeira.
Trump nao deixa, e o bolso acataria as ordens.
Caro Guilherme. Mesmo sendo reeleito, a administração Trump teria mais 6 anos… o SN10 será concluído depois disso. Os EUA já tiveram presidentes democratas, republicanos, presidentes que eram amigos dos presidentes brasileiros, presidentes que não sabiam a diferença entre Brasil e Bolívia… o maior risco é a decisão do presidente brasileiro de descontinuar o programa, como aconteceu no passado.
Não foi um comentário muito sério o meu. Mas enfim, deu pra entender o que eu quis dizer.
Acho que você não é sério ,kkkkk
Exato. O maior risco somos nós.
Olá Miguel. Eu imagino que no futuro (depois que os SBR forem descomissionados) a MB terá uma frota de submarinos nucleares, talvez 4 ou 5. Contudo, acho que as forças armadas brasileiras nunca terão armas nucleares (eu tenho um enorme desejo e esperança de um dia todas as armas nucleares serem banidas).
Também, concordo na eliminação de todas as armas nucleares… Pelos seguintes motivos: 1- Até os anos 70, sem a enorme evolução da atual computação, armas nucleares realmente eram o supra sumo para ação e reação contundente. Porém, os tempos mudaram e a tecnologia avançou muito, temos armas impensáveis naquela época. Um ataque cibernético, hoje, pode paralisar as defesas de um país; alguns mísseis e vetores furtivos podem ser mais efetivos que milhares de toneladas de TNT; apenas com guerra de 5ºGeração bem aplicada se pode neutralizar governos, ou concorrentes, inconvenientes etc (caso da embraera). Os atuais recursos tecnológicos para ter… Read more »
Olá Farroupilha. Que legal que pensamos parecido em muitas coisas, mesmo discordando de um monte de outras. Seus argumentos são muitos bons, preciso pensar bastante para responder alguns deles. Esse aqui sobre armas nucleares foi fácil concordar.
Então somos 3 que concordamos com a eliminação total das armas nucleares!!!! Mas não aceito alguns países terem e determinarem que outros não tenham. Só tem respeito quem as tem. Abraços
Caro Carmargoer, eis a beleza da sociabilidade educada e serena… Uma boa e pacífica troca de n ideias e de vários matizes. Sem ocorrência de ataques pessoais – coisa comum do pessoal resvalar.
Sds!
Bom fim de semana a todos.
Sucesso ao Humaitá!
Na verdade Farroupilha, os possuidores de armas nucleares já acordaram para os custos e nada exemplifica mais o que EUA e Reino Unido estão passando agora por conta da substituição de seus submarinos estratégicos e logo a França os seguirá, sem mencionar extensão de vida e modernização dos mísseis “SLBM” e no caso dos EUA China e Rússia será mantida a “tríade nuclear”. . Com uma média de vida de 42 anos o último submarino da classe Columbia a ser comissionado no início da década de 2040 continuará em serviço até depois de 2080,o que virá depois ainda é uma… Read more »
Sim. Boa notícia! As rodas de um novo mundo mais em paz e amor✌começam a girar.
Nada do dia para a noite. Lentamente mas firme. Sem revoluções e guerras catastróficas que alguns abestados sonham.
Eu só não entendi quem poderia obrigar os países detentores a eliminar armas nucleares. A ONU? Acho bem utópico, que dia que um país como os EUA vão abrir mão, enquanto uma hora ou outra um maluco decide criar armas nucleares vide CN e Irã?
Tem vaga pra soldador aí ?
Estou gostando de ver a aparente celeridade…
Um por ano.
Sem muita enrolação.
Enquanto isso, querem passar 45 dias para construir um LMV, enquanto a GM produz mil Onix por dia.
Nonato,
Você está dizendo que o LMV é só uma blindagem com um Onix dentro?
Mas é compreensível.
Para cada LMV, um funcionário trabalha artesanalmente.
Pega a chapa de aço, vai cortar, moldar, fazer furos, colocar borrachas de vedação…
Colocar suspensão, pneus, motor.
Nada disso existe num Onix…
Olá Nonato. Aviões são feitos artesanalmente, submarinos nucleares são feitos assim. Até vestidos de noivas são feitos assim. Bigmac e calendários já seriam outra história.
Olá Nonato. O fato de saírem mil carros por dia de uma linha de montagem e diferente do tempo que um carro leva para ser montado. Uma coisa é a escala de produção, outra coisa é a duração do processo. O corte e estampagem leva praticamente um dia, e a soldagem outro dia. Tem o processo de anticorrosão e fixação das portas. A pintura leva uns dias porque são no minimo 3 camadas, base, tinta e verniz. Encaixar tudo no lugar também demora um pouco porque são muitas operações. Quanto tempo? Uma semana? Duas?
Caro Nonato, comeca a producao e começa sair carro apos uma semana a 10 dias. A automação e bem cara para linha montagem bem como ferramental de producão e controle. Olha o guarani a linha nunca fica cheia, sempre ociosa. Tem uma vantagem você mantem pessoal e estrutura ativa, porem tem um custo elevado. O f35 esta com preço competitivo pois esta sendo diluído em 4000 caças, o f22 custou mais de duas vezes 25 anos antes porque só produziram 200 unidades e fecharam linha. Eu particularmente utilizaria uma plataforma existente de SUV com versão anabolizda para atender requisitos militares,… Read more »
Parabéns a nação brasileira por financiar este projeto, parabéns a marinha do Brasil pela competência em investir em tecnologia relevante para um possível conflito. Parabéns aos trabalhadores pelo trabalho prestados Este é um projeto que se torna palpável e real a cada dia que possamos destinar os recursos necessários para concluir os 4 submarinos conforme contrato. Meu grande medo era ficarmos igual a Argentina com vários submarinos parados esperando a eternidade para a conclusão. Mas com o andamento do projeto acredito que o pior já passou e que poderemos ter sim os 4 submarinos na água até 2026 Forte abraço… Read more »
Excelente
Que ótima notícia é uma pena, ainda serem poucos, mas é o que tem pra hoje.
Caro Caio, em termos de América Latina, é o que temos para a década. Aliás, em termos de Atlântico sul, é o que temos para a década. O mais próximo de quatro Scorpenes operacionais talvez venha a ser o Chile daqui uns 10 anos, com e submarinos novos e 2 Scorpenes entrando em modernização de meia-vida.
Boa noite e parabéns a todos que acompanham e participaram da construção desse submarino.
Aproveitando a oportunidade…
A) Como andam os testes do Riachuelo e qual a previsão dele e dos demais estarem operando plenamente?
B) A Base de Itaguaí estará pronta a tempo para receber e dar a logística necessária para esses novos submarinos operarem e se ela receberá os submarinos antigos e o navios de socorro submarino?
C)Confirmaram se haverão duas bases de submarinos em definitivo na marinha? Se não, já ha previsão de novas finalidades das instalações da antiga?
Excelente!! Somos muito maiores do que imaginamos!! Pra frente Brasil!! Soltem as amarras, firmes no propósito e vamos em frente….
Quero dar aqui meus parabéns à nossa MB aos responsáveis pelo projeto e aos trabalhadores que o executam, já chegou o tempo de tomarmos as rédeas da produção bélica e fabricarmos não só para o nosso uso, mas exportadores de equipamentos de ponta com alto valor agregado e deixarmos de ser somente exportadores de matéria prima. NÓS SOMOS BRASIL QUE SE INICIEM TAMBÉM OS GRIPEN.
Onde estava a marinha no atentadocom pwtroleo no litoral do NE? Vai ficar por isso mesmo? Queremos que os culpados paguem pelo gigantesco crime. E a imprensa , hein? Caladinha! As digitais do governo bandido da venezuela estão na cena do crime.
ou da Shell
Poderia haver o mesmo empenho para outros meios, como navios patrulha …
Caro Hélio. Quem fracassou em construir as patrulhas foi um estaleiro privado qie tinha um contrato com a MB.
Tiraram a linha de produção do Ceará, que já tinha vencido um gargalo produtivo, para uma indústria “mais robusta” no Rio.
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Essa escolha é difícil de engolir.
Foi licitação
Prezado Nunão.
No caso do vencedor da licitação não cumprir o contrato, o mesmo não iria para o segundo colocado?
Olá João. Eu conheço algumas licitações de prédios. O primeiro momento é a abertura das propostas, classificando do mais barato ao mais caro. Então, as empresas têm um prazo para recurso (inclusive apontando problemas nas propostas dos concorrentes). Depois disso, o licitante faz uma análise da documentação do primeiro colocado. Se estiver ok, faz o contrato. Se tiver problema, é feita a análse dos documentos do segundo colocado … sucessivamente. O próximo passo é assinar o contrato. A empresa pode pedir um aditivo se ocorrer algum problema ou o contratante pedir uma modificação do projeto. A empresa e o contratante… Read more »
João, imagino que essa possibilidade tenha caducado há anos. Essa licitação deve ter uma década. Foi uma sucessão de azares e erros.
No Brasil quase toda licitação é direcionada. Prefeituras fazem isso normalmente.
EXCELENTE!!!!!!!
Quem comessem a pensar em um ( MCLS ) pena que os novos Submarinos não terão esta tecnologia.
Parabéns a todos os envolvidos….este é o Brasil que dá orgulho.
Muito bom que estão sendo construídos… MAS gostaria que fosse mai rápido!
Acho que o Brasil não deveria ficar só nesses submarinos, tanto convencionais quanto nucleares, para não desativar a cadeia de produção um minuto sequer, seja para uso próprio ou venda para outros países!
Bom dia !!!
Eu gostaria muito que o Brasil investisse na indústria bélica brasileira e não comprar tecnologia dos outros países pois todo país quando vende a arma só vende a versão exportação. O caso do projeto submarino , os aviões caça. Temos total condição de criarmos a nossa tecnologia. Que criamos e não seja de ponta mas é nossa e e podemos evoluir .
A celeridade e qualidade deste projeto me encanta, mas discordo do cronograma e por mim após a construção do HUMAITÁ, deveria vir o SN-BR, claro se dispusermos de conhecimento técnico total para isto. Salve a gloriosa Marinha Brasileira.
Olá Saldanha. O início do SBN só poder ocorrer depois do Labgene for homologado e testado. Acho que isso ainda vai levar 2 ou 3 anos.
Além do que o contrato prevê a construção de 4 submarinos, com materiais
a serem comprados antecipadamente, contratação de mão de obra e isso impede a interrupção do programa caso contrário seria muito mais caro
retomar a construção da terceira e quarta unidade.
Meu caro Camargoer, obrigado pela informação, aliás muito obrigado! As vezes o desejo e a ânsia de ver o SN-BR me precipitar. OBrigado mais uma vez e um ótimo sábado. ABRAÇÃO
“me faz precipitar”
Celeridade está longe de ser a palavra adequada, Saldanha. Esse programa atrasou uns quatro anos em relação ao cronograma inicial. O fato dos próximos três terem previsão de lançamentos um por ano, nos próximos três anos, decorre das ações feitas devido aos atrasos e a adequações nas divisões de trabalho. Não quero jogar água no chope da celebração desse marco na construção do Humaitá e dos demais, mesmo porque tive a oportunidade de ver pessoalmente, mais de uma vez, as obras dos submarinos, mas acho importante não esquecer dos atrasos e de suas consequências. Esse é um pedaço do cronograma… Read more »
Eu vibro com isso. Esta faltando so a entrega do armamento que não.pode passar muito do ano que vem, ja que o primeiro tem que fazer testes com disparo.
As CCT poderá ter imbróglio juridico o que é grave. Talez aquela noticia de tampões se consolide.
E vamos monitorar a votação do percentual do FMM pra patulha. O petroleo na costa do nordeste é o prato cheio pra MB e pra sociedade pressionarem por celeridade nisso. Acionar o parlamento via redes sociais e email.
Só podemos contar com as redes sociais mesmo pra fazer pressão, pois a mídia é apátrida.
O Brasil não precisa de submarinos, precisa de saúde, educação, segurança. Vocês estão roubando nosso futuro com essas armas. How you dare? [aos que faltaram a aula de ironia, gostaria de deixar claro que é ironia, tá bom kkkk]
Parabéns, parece que esta andando. Venho EXIGIR como brasileiro o deslinde do possível derramamento criminoso de petróleo em nosso litoral. Tal ato de sabotagem ou encobrimento dos fatos, deve ser esclarecido o mais rápido possível. Dezenas de milhões de brasileiros assistem ATÔNITOS, seus meios de subsistência sendo DESTRUÍDOS. NECESSITAMOS de RESPOSTAS e de AÇÃO !!!!! A HONRA da marinha esta em jogo…NÃO !!! A vida de milhões de brasileiros esta em JOGO FAÇAM ALGO !!!!!!!!
Enquanto isso o PROSUPER cria mofo em alguma gaveta em alguma sala de algum almirante. Mesmo assim parabéns a MB.
Senhores, hj temos 5 submarinos e um operacional, meio mais novo superfície esta líbano ( quando sairmos unifil tenho ate medo ) o restante de barcos guerra estão obsoletos e no bico corvo. Gastamos uma fortuna para estes submarinos e claramente vai ficar ociosa apos entrega ultimo sub contratado.Setenta e quatro mil. Homens ativa. Se a marinha náo se reinventar náo vejo luz fim túnel, infelizmente. Náo vejo movimentação para construção Napa nem Napaoc. Corvetas sem contrato ainda. Louvável producão submarino, porem só isso náo traduz uma marinha de defesa/guerra.
Devo ser um pessimista ou crítico demais, mas pra quê fazer uma cerimônia de um submarino em construção? Se for fazer, o faça somente no momento da entrega. Olhe o tanto de autoridades que foram deslocadas, passagens aéreas, hospedagens, montagem da cerimônia em si, comes e bebes, certamente um valor na casa das dezenas ou centenas de milhares cujo melhor destino seria o uso em atividades operacionais.
Só chego à conclusão de que brasileiro gosta mesmo é de festa, torrar dinheiro alheio.
Sempre foi e será assim Halley em todas as marinhas pobres ou ricas. Na US Navy a primeira tripulação de um navio comissionado recebe até certificados que podem ser centenas ou milhares dependendo do tamanho do navio.
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Pense que é importante divulgar o que se está fazendo e que essas “cerimônias” e “rituais” geram empregos e fazem girar a economia 🙂
Muito bom. Pena que pelo visto irão continuar com essa megalomania de SNBR, onde gastarão uma fortuna e interromperão o processo no caminho, zombando mais uma vez da cara do sofrido pagador de tributos. Muito mais plausível seria após a finalização desses quatro SBRs encomendassem novos lotes de 2+2 SBRs. Essa Marinha vive mesmo no mundo da lua.
Mais uma vez, excelente notícia!
Que venha mais unidades e que se inicie os testes dos sistemas de armas e EW nacionais, Torpedo pesado nacional, SONAT/SONAP, sonar Pushed Array, Gaivota-X, Minas inteligentes, mini submarinos, Drones submarinos, Mansub, MT-300 submarino/superfície etc..
Prezados Nunão e Galante, algum de vocês saberia me responder o que seria, na última imagem, esse tubo mais curto e de angulação elevada, que se encontra acima dos 6 tubos de torpedo?
Desculpe, seria na penúltima figura, em que há o logotipo da DCNS.
É o tubo para recarga de torpedos.
Reparei que no casco não há comporta para esse mais curto, ao contrário da nítida saída no casco para os outros 6. Tubos para recarga e lançamento de torpedos não seriam os outros 6, alinhados abaixo desse?
Parabens aos oficiais da MB, que apesar de sofrerem todo tipo de ataques de amadores na internet, conseguiram conduzir bem este programa, passando por uma crise economica mundial e uma grave recessão econômica nacional, quatro governos e muita instabilidade politica.
É preciso muito jogo de cintura, capacidade técnica para acompanhar a (complicada) execução orçamentária, habilidade para negociar com os fornecedores, etc.
Os franceses também foram muito compreensivos durante este processo, mostrando que são excelentes parceiros para programas militares.
Taí um projeto que foi bem caro, cheio de polêmica (custo/vetor/instalações/odebrecht…) mas que, querendo ou não, tem trazido um resultado bastante benéfico ao país.
Projetos de construção como esses geram empregos de altíssimo nível e renda, cria uma capacidade industrial e humana fantásticas e que continuam a dar frutos e render riquezas mesmo após a conclusão do projeto.
Todos acabam ganhando. A sociedade se beneficia amplamente.
Houveram muitos erros, muitos acertos e ótimas lições. Que com essas lições venham mais projetos melhores e maiores!
Rodolfo de Oliveira Morais
As duas classes podem se utilizar, eis que a linha IKL é de alta qualidade de projeto. Só não creio que possamos exportar, pois a nossa fabricação é muito cara para competir com Alemães, Russos ou Chineses. Importamos muitos itens de pese, como chapas de aço, maquinário e instrumentação.Os Coreanos e Indiaanos estão entrando neste mercado, agora que os subs convencionais (?) Diesel elétricos vem apresentando vantagens (silencio) táticas sobre os Nucleares. Abço.