Desde 1963, o Instituto de Engenharia (IE) outorga o título de Eminente Engenheiro do Ano em reconhecimento aos profissionais que se destacaram em seu meio e/ou que tenham uma carreira marcada por contínuas contribuições para a elevação e para o aprimoramento da Engenharia.

Neste ano, o reconhecimento é para o Vice-Almirante Ney Zanella dos Santos que, em 48 anos dedicados à vida pública, foi o primeiro secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha e elaborou o Programa de Desenvolvimento de C&T. Foi responsável pela reorganização do Instituto de Pesquisa da Marinha, pelo Centro de Análises de Sistemas Navais e pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, na estrutura da Marinha.

Ainda como Vice-Almirante no Ministério da Defesa foi vice-chefe Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, época da ocupação no morro do Alemão (RJ) e do terremoto no Haiti.

Em 2013, criou a empresa pública Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. – AMAZUL –, hoje com 1.800 talentos que atuam em três macroprogramas estratégicos brasileiros – o Programa Nuclear Brasileiro, o Nuclear da Marinha e o de Desenvolvimento do Submarino de Propulsão Nuclear. Atualmente, é assessor Especial para Gestão Estratégica no Ministério das Minas e Energia.

Graduado em Engenharia Mecânica e bacharelato em Ciências Navais, pela Escola Naval, é mestre e doutor (Escola de Guerra Naval e Escola Superior de Guerra).

A cerimônia de entrega do título será em 16 de outubro, na ocasião da comemoração dos 103 anos do Instituto de Engenharia.

O evento será fechado para convidados e associados ao Instituto de Engenharia, mas você poderá acompanhar a cerimônia ao vivo pelo site e redes sociais do IE.

FONTE: Instituto de Engenharia

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carcara_br

Merecido, gente que leva o piano nas costas!

Saldanha da Gama

Onde assino

Marcilio lemos de Araujo

Não obstante a covardia e falta de solidariedade do alto comando da marinha à época da condenação do Almirante Oton, que o abandonou a própria sorte esquecendo a grande contribuição para o desenvolvimento tecnológico da Marinha do Brasil, bem como os projetos inovadores propostos por ele, um bravo zulu para o almirante.

Alex Barreto Cypriano

Alguém sabe dizer como o SNBr resolveu o problema do tempo morto do reator (grosseiramente, 24 horas) devido ao envenenamento por Xénon, no caso de um shutdown eventual underway? Esse problema não existe em reatores usando high enriched uranium mas é decisivo num sub com low enriched uranium.

Foxtrot

Hiper merecido!
Faltou criar aqui no Brasil algo como a UTEC (Undewater tecnologis).
O que falta a MB em minha modesta opinião para acelerar seus programas.
Em cooperação com a UFRJ, USP, UNESP, UFMG etc…

Fernando "Nunão" De Martini

Sobre a USP, a Marinha tem cooperação com ela desde a década de 1950, para a formação de seus engenheiros navais. Sem falar na cooperação com o IPEN, que fica bem ao lado do CTMSP, na área do campus da USP no Butantã, em São Paulo.