Novo navio de salvamento submarino da Marinha do Brasil deve chegar em dezembro
O navio de apoio offshore de 4.100 toneladas que a Marinha do Brasil estava negociando com a empresa Adams Offshore WLL, sediada no Bahrein, especializado no apoio a atividades submarinas, deve chegar em 20 de dezembro, segundo uma fonte do Poder Naval.
O novo Offshore Supply Vessel deverá substituir o Navio de Salvamento Submarino, Felinto Perry (K11), que apresenta graves problemas de propulsão e que teve sua baixa decidida pela Alta Administração Naval (Comandante da Marinha mais Almirantado).
O navio encontrava-se no complexo portuário de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, quando foi inspecionado por uma delegação da Força Naval brasileira, constituída por oficiais do Comando da Força de Submarinos (ForSub) e da Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM).
A embarcação que assumirá o lugar do Felinto Perry é do tipo Adams Challenge, de 85 metros de comprimento, 18 de boca e 8 de calado.
Ele conta com um heliponto (helideck) na proa, acima do passadiço – capaz de receber aeronaves do porte de um Eurocopter AS332L Super Puma, de 9 toneladas (carregado para a decolagem) –, e dispõe de área livre à ré do convés principal, de, aproximadamente, 540 m² (junto a uma guincho com capacidade para até 100 toneladas).
Em termos técnicos, trata-se de uma embarcação de apoio offshore multifuncional com posicionamento dinâmico e elétrico, concebida para suportar uma ampla variedade de atividades de suporte offshore, incluindo o apoio ao mergulho e o gerenciamento de ROV (Remotely Operated Vehicle).
Creio eu que será uma evolução e tanto a aquisição deste navio e que tenham bons ventos os seus futuros tripulantes.
Ótima notícia! Alguém sabe a velocidade dele? Pois esse era um dos grandes problemas do Felinto Perry.
SERVICE SPEED: 14 KNOTS FUEL CONSUMPTION: 16.5 TONNES/DAY
ECONOMIC SPEED: 10 KNOTS FUEL CONSUMPTION: 8.5 TONNES/DAY
É o que diz no pdf dele cujo link está no texto xará.
CA-RA-CAA!
Fiquei pensando agora de qual dos dois “tomcat” eu sou fã 😀 haha 🙂
Tem um 3o. Tomcat aqui… E sou o mais antigo aqui! 😉
Normalmente uma embarcação de apoio possui velocidade de serviço entre 10 e 12 nós.
Um raio x do navio
https://www.adamsoffshore.com/adams_challenge.html
Alguém sabe se um daqueles kits de salvamento mandados pelos EUA para salvar o ara san juan é muito caro para o Brasil? Afinal se houver um acidente longe da base do navio de salvamento o translado do navio pode demorar mais do que é aceitável.
Tchau e abs.
US$50 mi, segundo o PN https://www.naval.com.br/blog/2019/04/02/marinha-do-brasil-estuda-adotar-novo-sistema-de-salvamento-submarino/
Muito obrigado india-mike. Faltou eu dar uma pesquisada antes de soltar a pergunta ?.
Tchau e abs.
OFF TOPIC: Pessoal, boa tarde. Estou acompanhando um site de leilões, e vi que nele se encontram em oferta vários itens relativos a Marinha do Brasil, e entre eles alguns itens do PA Minas Gerais. Resolvi passar a informação aqui porque muitos de vocês podem se interessar nestes itens. Tem algumas medalhas comemorativas do PA Minas Gerais, também isqueiros da marinha americana, canivetes tipo suíço da USNAVY do Atlântico Sul. Resolvi postar caso alguns dos senhores se interesse neste tipo de item. Não sei se pode postar o link aqui, mas se é permitido, deem uma vasculhada que tem alguma… Read more »
Com certeza é um ganho, parabéns pela aquisição, porém acho a velocidade ainda baixa visto o que foi a operação do Ara San Juan.
TeoB, Se o navio estiver em condições de atingir seu desempenho original, que é velocidade máxima de 15 nós e máxima mantida de 14 nós, não está nada mal. É o padrão para esse tipo de navio, não se encontra facilmente navios com todas essas características combinadas que tenha desempenho muito acima disso. Para ter ideia, se O navio estiver capaz de manter 14 nós por longos períodos ele navegará cerca de 600km por dia. Ou seja, em pouco mais de 2 dias de navegação ele alcançaria o extremo sul do Brasil, em cerca de 4 dias cobriria uma distância… Read more »
Só um complemento: essa velocidade em torno de 14 nós é comum para navios de apoio a plataformas, como é o caso deste (e como é o caso do Felinto Perry, porém este é originariamente mais lento porque em sua época o padrão também era mais lento, e o navio ficou mais lento com o desgaste). Há uma ou outra exceção, mas não foge muito disso. Mas é possível ter navios de salvamento submarino mais velozes. A Coreia do Sul projetou um navio especificamente para esse fim, e ele deverá atingir cerca de 20 nós, pelo que li a respeito.… Read more »
Um só? No mínimo dois vai!
Fernando, não faz sentido dois navios desses.
Fernando, também acho 1 navio muito pouco, o ideal seriam 2 para uma costa do tamanho da nossa, salientando que esse tipo de emergência submarina o tempo de socorro e bem curto. Mas dado ao momento que teremos não mais que 4 submarinos esta de bom tamanho.
Será que o código de costado vai ser K-12? E já têm nome de batismo?
Pela lógica, deveria ser K160, mas esse artigo tá meio em falta na MB…
Espero que sim. O “Gastão Moutinho” foi o precursor em 1973 com indicativo de dois dígitos iniciado com o número 10, tornando-se o K 10 e é bom ver essa sequencia e tradição.
Poderia se chamar “Alfredo Karam” já que ele é padrinho da ForS, mas aí posso estar “matando” o homem!! rsrsrsrsr!
Não teria outro nome melhor…..
17/10/2019 – quinta-feira, btarde, está é a MB que queremos ver ressuscitar, decidiu por um meio naval extremamente necessario; foi lá, e com todas as carências adquiriu; volto a dizer, ” dinheiro nunca existe no serviço público, porém, com muita luta sempre consegue-se ”, parabéns ao comandante e ao almirantado.
Cara, dinheiro existe no Brasil aos montes, basta ver a quantidade de estatais inúteis que não servem pra nada. Noutro dia li que o governo não sabia que era dono, ou pelo menos tem participação acionária, de mais de 600 empresas. Estatais mesmo acho que são mais de 130, que ninguém nem sabe o nome e para que serve. Produzem milhões de documentos que ninguém lê. Se fechar essas proqueiras todas o Brasil poderia comprar vários navios de 1ª linha, sem precisar mendigar nada.
ESTA é a compra correta para a MB; penso que até mesmo poderia comprar mais um outro e parar de pensar em porta-aviões!
Caro Ghisolfi, um NAe é imprescindível para a adequada aplicação do Poder Naval numa área marítima de interesse. Já que temos o know-how de como guarnecê-lo e operá-lo, podemos sim continuar com esse sonho.
Boa notícia. A estúpida viagem do Felinto para a Argentina foi a pá de cal. Coitado.
Dou um 8 de zero a dez.
Melhor isso do que nada
Parabéns a marinha por está aquisição
Sem duvida navio e importante, porem equipamentos sonar 3d acurados e minisubs e sino resgate com autonomia a grande profundidade e suficiente para resgate de submarinos a meu ver são mais importantes. Sera que vira com equipamentos mais capazes comparado aos do valente Felinto!?
Salim,
A notícia é sobre a compra do navio. Os equipamentos são outra história.
Alguns poderão ser aproveitados do Felinto Perry, mas certamente será necessário comprar coisa nova, especialmente veículos subaquáticos, autônomos ou controlados. Há várias matérias sobre as possibilidades de equipamentos, aqui no site.
Caro “Nunao” agradeço resposta. O acidente com submarino requer ação rápida e bem treinada. Ao meu ver equipamentos aerotransportados que possam ser operados em navios apoio marinha ou particular, levando em conta tamanho de nossa costa e a amplitude do Atlântico sul seriam mais urgentes e uteis. A náo ser que subs só ficaram na costa carioca. A falta de foco e objetividade dos lideres da marinha tem que ser revistos, acredito eu.
Parabéns MB pela aquisição.
Agora que forem o navio (caso ainda não possua) de meios e equipamentos adequados para resgate submarino.
Dentre eles mini Submarinos de resgate, drones Submarinos etc tudo isso em desenvolvimento na MB.
Acho que foi uma aquisição necesssária, principlamente para quem está testando submarinos novos (infelizmente temos sim que ser realistas…)l. Alguem pode dizer quanto foi o preço pago?
Por outro lado, continuo defendendo a compra de embatcações /sistemas caça minas, pois tambem serão muito valio9sos na missão de apoio .
EXCELENTE!!!!!!!!!!!
Uma boa aquisição um navio moderno que dará suporte por um bom tempo as operações submarinas!
Bom dia !!! Realmente é uma boa aquisição precisamos de um navio assim . Porém poderíamos agora que temos um tentar construir o próximo aqui no Brasil com a nossa tecnologia e com as nossas indústrias. Iríamos gerar vários empregos e ter um de nossa fabricação
Um país que irá operar um dos submarinos mais modernos do mundo, tem que ter uma plataforma de resgate a altura; sendo um navio relativamente novo, lançado ao mar em 2009.
Bravo Zulu!
Segue um link do Adams em operação.
https://www.youtube.com/watch?v=7D3d6Qbn2Z4
Qual a velocidade desse novo navio? É bem superior ao Perry?
Adriano, tem link para os dados do navio no texto da matéria e também aqui mesmo nos comentários. Sugiro a leitura.
Olá Colegas. Um navio para salvamento submarino é como um seguro de vida. Quem não tem, gostaria de ter um muito bom. Quem tem um, não gostaria de usar. E se precisar usar, é que já deu tudo errado. O histórico do K11 sugere a necessidade de ter um equipamento desse tipo sempre disponível, com equipe treinada e conduções ótimas de operação. Torço para a MB nunca usa-lo. O Atlântico Sul tem submarinos brasileiros, venezuelanos, argentinos e sul-africanos, Talvez sejam uns dez submarinos. Eu fico pensando em um tipo de consórcio para dividir uma parte das despesas, mantendo uma tripulação… Read more »
Camargo…no inventário das 4 marinhas que você citou, respectivamente se tem 5, 2, 2 e 3 totalizando 12 unidades, mas, alguns não estão operacionais
aguardando verbas para revitalizações e sempre há os passando por manutenções de rotina então o número de submarinos certificados é bem pequeno.
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Quanto a sua ideia acho que à África do Sul não se beneficiaria nada com um
“consórcio” por conta da grande distância.
Olá Dalton. Torço para que ninguém precise da ajuda desse navio. De qualquer modo, se ocorrer algo que qualquer um desses submarinos precisar de alguma ajuda no Atlântico Sul, provavelmente a MB irá colaborar, como ocorreu com o acidente argentino. Parabéns à MB e torço para que no futuro alguém faça o seguinte comentário “se a MB soubesse que nunca ia usar, não precisa ter gasto esse dinheiro todo”. Riso.
Camargoer, em relação a consorcio e tripulação mista, isso não faz sentido em se tratando de forças militares. Isso séria facilitar a espionagem e na geopolítica nenhum pais é verdadeiramente amigo de outro pais.
Olá Enes. O que você apontou é relevante. Claro que a ideia de um “consórcio” para manter um sistema integrado de quatro marinhas é algo que pode ser uma péssima ideia ou uma ótima ideia, dependendo de como seria implementado. Já que estou sendo criativo, esse “consórcio” poderia ser uma empresa estatal ligada à MB, por exemplo, que além do resgate submarino também ofereceria serviços às plataformas de petróleo, talvez até incorporando as atividades de oceanografia. Sendo ainda mais extravante, a sede desse empresa poderia ser na antiga base de submarinos em Niterói, já que Itaguaí vai centralizar os submarinos…… Read more »
Camargo, poderia ser, mais sempre com muita cautela, na atual conjuntura, nunca se sabe o que poderá vir da Argentina nos anos vindouros, talvez uma nova situação parecida com a da Venezuela.
Sds.
Olá Enes. Provavelmente ainda é cedo para as marinhas do Atlântico Sul pensarem em algo assim (lembrando que colaboração no Atlântico Norte é muito mais profunda do que seria esse consórcio de salvamento submarino). Infelizmente, Brasil, Venezuela e Argentina estão em crise política (a economia é consequência) mas de origens diferentes. Na Venezuela, desde a tentativa de golpe contra Chavez, a relação entre a oposição e governo é irreconciliável. A solução deveria passar por uma mediação internacional, mas o governo brasileiro comprometeu a isenção do Itamaraty. Talvez seja necessário a eleição de um presidente democrata nos EUA para retirar as… Read more »
Báh Camargoer:
Falou e disse!
Mais uma estatal? Está de brincadeira né?
Caro Caballi. Eu evitei antever esse tipo de crítica porque fugiria da ideia, que seria o “consórcio” das marinhas no Atlântico Sul para compartilhar o sistema de salvamento submarino, mas foi como escrevi em outro logo depois, o impasse político no Brasil inviabilizou qualquer debate entre pessoas inteligentes. Qual a importância ser uma estatal, uma ONG, uma agência intergovernamental, um departamento da MB ou um departamento ligado diretamente ao ministro da Defesa? O formato administrativo é irrelevante nesse debate. O Dalton apontou problemas geográfico. O Enes problemas de segurança nacional. Eu conseguiria listar três ou quatro dificuldades relacionadas à doutrinas,… Read more »
Camargoer o impedimento para estatais está exatamente que a mesma será como em tantas outras um lugar para cabide de emprego e gasto de $$$$ com pessoal desnecessário; além de sabermos os desvios no meio do caminho. Uma empresa que para meu ver não tem significado algum é a ENGEPROM. A MB além de formar (Escola Naval), mantém em suas fileiras excelentes Administradores intendentes e Engenheiros Navais, DE SOBRA. Então não justifica este “gasto extra” com essa turma. É o meu pensamento.
Camargo, o ISMERLO (https://www.ismerlo.org/) trabalha a cooperação em caso de acidente… é algo perto desse conceito que você propõe… abraço…
Olá F.XO. Obrigado pelo link. Acho que a ideia é disso para cima (considerando que é sempre melhor subir do que descer em um salvamento submarino). Percebi que nem a Argentina, Venezuela ou África do Sul fazem parte dessa rede de salvamento.
Por outro lado Camargo, não impediu que o “San Juan” recebesse toda ajuda possível, mas há situações, em que nada será possível fazer.
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Quanto à África do Sul ela não apenas está distante, mas, do outro lado do oceano não possibilitando uma viagem próximo a costa do continente
para se chegar ao local do submarino sinistrado então na minha forma de ver que pode estar errada, não haveria interesse por parte da África do Sul em manter pessoal e pagar as despesas por um navio baseado no Brasil.
Olá Dalton. São ideias gerais. Talvez existissem algumas condições ou ajustes para integrar a AS, ou o máximo possível fosse apenas o ISMERLO. Talvez apenas a Argentina tivesse interesse… sei lá. Só perguntando mesmo. Ás vezes é melhor começar para ver se vai dar certo e ir ajustando ao longo do tempo do que tentar fechar todos os detalhes antes de começar. De um lado, é a cabeça de engenheiro querendo resolver na prática… do outro é a cabeça de advogado tentando evitar que o problema piore…
Muito bom! Tenho dito que os problemas que afetam a frota de submarinos da MB têm tido mais ações com mais eficiência, eficácia e sobretudo solução. Só para lembrar a frota de submersiveis está sendo renovada por equipamento de última geração embora, com um pequeno avanço no Subnuc, há dois IKLs em manutenção embora não se sabe quando ficarão prontos e se serão modernizados, há também o interesse da MB em vender o restante da frota de IKLs mais velhos que espero que com a venda possa investir em novos navios de varredura, ou a modernizacao dos IKLs remanescentes …,… Read more »
Boa tarde Srs; pergunto a marinha nao poderia encomendar um navio de socorro submarino com maiores e melhores especificaçoes do estas? tipo tamanho e velocidades e melhores condiçoes de trabalho e vida abordo do que estas e ainda constrido no brasil ? por empresas Brasileiras gerando emprego e rnda qualificaçoes tecnicas aqui pro nosso Pais? sempre compra de oportunidade que acho que deveriam estudar melhor e ver se seria melhor fz aqui que comprar fora em outro pais . se estou errado me orientem por favor desde ja vos agradeço.
Alguém já sabe sobre as futuras comissões do k12?