Conforme nota divulgada pelo Ministério da Defesa do Peru, ambos os países se propõem a aprofundar a cooperação  binacional na área de submarinos

Os Ministérios da Defesa do Peru e do Brasil assinaram Declaração de Intenções. O documento foi assinado pelo ministro da Defesa peruano, Walter Martos Ruíz, em Lima, durante a visita do vice-presidente do Brasil ao Peru.

Na declaração os dois países expressam suas intenções de aprofundar a cooperação  binacional entre as Marinhas de ambos países, especialmente na área de submarinos.

O documento, previamente assinado pelo ministro de Defesa brasileiro Fernando Azevedo e Silva, foi assinado na tarde desta quinta-feira pelo ministro da Defensa, Walter Martos Ruíz, na sede da Chancelaria, na presença  do vice-presidente donBrasil, Hamilton Mouräo, de visita ao Peru, e do ministro de Relações  Exteriores, Gustavo Meza-Cuadra. O ato também contou com a presença  do comandante geral da Marinha de Guerra, Almirante Fernando Cerdán.

Esta declaração foi assinada em consideração ao Acordo Marco de Cooperação em Matéria de Defesa firmado por ambos países em 6 de novembro de 2006 e da declaração conjunta firmada pelos Ministérios  da Defesa do Peru e do Brasil em 22 de dezembro de 2011.

Por este documento, as partes também  expressam a intenção de promover ações  conjuntas de cooperação entre a MarinHa de Guerra do Peru e da Marinha do Brasil.

Também buscam o incentivo a programas bilaterais no âmbito da indústria de defesa, instrução e treinamento entre as Armadas de ambos países e de manutenção da confiança mútua.

Fonte / Foto: Ministério da Defesa do Peru (original em espanhol)

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Esteves

Isso está além de trocar navio. Muita coisa deve ter sido tratada entre Brasil e Peru após a insistência dos europeus na Amazônia.

Bobagem dizer de corrupção e da pobreza deles. Gente aflita pode encontrar um bom caminho. Juntos.

Melhor que aquelas tolices de Foro de SP, Brics (cadê o banco de centenas de bilhões de euros dos Brics?), vento empacotado…

Grozelha Vitaminada Milani

Vocês achavam que o Mourão foi na Feira do Rolo no Peru?

Dou 2 subs e quero …. kkkkk.

Que viagem ….

Space Jockey

Ahn tá… agora posso dormir tranquilo.

nonato

Mourão atendeu aos 400 comentários na primeira matéria.
Parece que nada de venda por enquanto.
Provavelmente, Mourão é leitor assíduo da trilogia.

nonato

Offtopic:
Não seria possível usar submarinos ou navios com sonares ou câmeras subaquáticas para tentar localizar as “manchas” de petróleo antes que cheguem as praias?
Não seria possível o Brasil por meio da Petrobrás, universidades, Marinha criar alguma técnica de rastreamento desse tipo de problema?
Tipo sensores espalhados pelo mar?
Se é possível identificar uma explosão a 5.000 km de distância no fundo do mar (caso do submarino argentino, por exemplo), não seria possível equipamentos identificarem a distância a existência de petróleo abaixo da superfície do mar?

Camargoer

Acho que o óleo iria grudar na lente. Uma possibilidade seria um radar de abertura sintético em um avião que seria capaz de detectar deferencas de densidades. Talvez câmeras de infravermelho, mas acho que o óleo não daria assinatura térmica, mas talvez fosse possível detectar composição química porque petróleo tem muitos anéis aromáticos. O sinal deve ser muito forte. De qualquer modo, o melhor modo de detecção seria por Stones, aviões ou satélites.

BMIKE

Esse tipo de “problema ” só pode ser eliminado destruindo a causa raiz! Pra bom entendedor….

nonato

Uma possibilidade seria usar animais marinhos, com rastreadores (muito usados por pesquisadores de animais, aves, etc) para identificarem a presença de certas substâncias?
Se o sensor do animal identificar, envia alerta para a central com respectiva localização.
No mínimo para se garantir em eventos futuros.

Esteves

Boa.

Talvez…aproveitar o óleo e grudar mini torpedos em sardinhas…teríamos uma marina de respeito.

Mas não ia sobrar pra jogar na brasa.

Camargoer

Caro Esteves. Concordo com você. A água salgada é mais densa que o petróleo, portanto é detecção de derramamento é feita na superfície, por um técnico olhando pela janela de um avião, ou vendo a imagem de um câmera instalada em um drone. Pode ser comparando uma série temporal de imagens de satélites. Pode usar um programa de comparação de imagens que faz a comparação com um banco de dados ou processa a imagem recebida. Pode ser por assinatura térmica do óleo sob o sol (que dele elevar a temperatura do óleo um pouco acima da temperatura da água do… Read more »

Camargoer

Olá Nunão. Obrigado pelo link. O Nonato perguntou sobre a possibilidade de usar navios, submarinos ou animais adestrados para detectar derramamento de petróleo. Parece-me que esse seria o modo mais difícil. Talvez seja mais fácil monitorar pelo alto (usando diferentes meios ou combinando-os) usando gente treinada ou processando as imagens. O estudo do pessoal da Coppe avaliando o local provável do derramamento do óleo não surpreende, mas dá uma enorme satisfação de ler. Sou fã do pessoal da Coppe, onde a qualidade supera a balbúrdia.

Carlos Alberto Soares

Onde assino ?

Camargoer

Olá Nunão. A Universidade Pública é ruim de propaganda e o pessoal contrário é profissional. Mencionar números é uma péssima estratégia de marketing, mas vamos lá; são 1,5 milhão de estudantes nas instituições privadas e 400 mil nas públicas. As 10 melhores universidades são todas públicas, que produzem mais patentes que as industrias privadas brasileiras. Praticamente, toda pesquisa em todas as áreas é feita nas universidades públicas ou em parceria com elas. Geralmente, marqueteiros precisam mentir ou iludir para vender seus produtos ruins. Tenho a impressão que muita gente apenas acha que as uvas ainda estão verdes.

Esteves

Eu teria ido a outro caminho. . O vazamento ou derramamento foi acidental provocado por petroleiros ou cargueiros fantasmas a serviço de quem sofre embargo ou economiza no frete. . O vazamento ou derramamento foi criminoso provocado pela onda histérica de ambientalistas e de anarquistas que conhecem muito bem correntes marítimas. Estranho o Greenpeace jogar óleo em Brasília…como se estivessem tentando responsabilizar nosso governo…estranho mais ainda quando se sabe que tudo nesse mundo está à venda…estranho a onda de pressão política nos governos latinos…tudo junto e misturado. Quem poderá dizer? Governos. Chineses, americanos, russos…gente que sabe o que passa no… Read more »

nonato

Em minas, são ou eram utilizados canários para identificar a presença de gases tóxicos inodoros. Isto é, se o canário morrer, há gás tóxico e todo mundo é retirado do local. Poderiam fazer o mesmo com animais marinhos tipo tartarugas com sensores físico-quimicos e localizadores. Alguns dos entendidos que negativaram poderiam dar suas opiniões sobre o que aconteceu? Uma tonelada de piche significa o quê? Vazamento acidental? Tambores caíram de algum navio? Por que a mancha se espalha por 2 mil km e há dois meses? Por que não fazer uma matéria com análise dos editores a respeito de possíveis… Read more »

Esteves

Um petroleiro leva 150 mil toneladas. Se chegaram 200 deve ter sido acidental ou alguém comprou umas 1 mil toneladas da estatal venezuelana ou de algum distribuidor de lá e derramou no mar conhecendo as correntes marítimas.

Eu aposto na turma de preto.

Camargoer

Olá Nonato. Já existem vários detectores em estado sólido para gases tóxicos em pequenas quantidades (muito menores que as legais para pássaros), com a vantagem de fornecer dados remotamente. Até porque é uma pena expor os bichinhos assim. Para ter uma ideia, uma caixa de água média (1000 litros) pesa uma tonelada. O óleo que chega ás praias deve ser um pouco menos denso para flutuar, mas nem tanto. Então de modo aproximado, na base do olhômetro, uma tonelada de óleo deve ocupar o mesmo volume da água. Acho que assim fica possível avaliar o volume de óleo que foi… Read more »

GFC_RJ

Apesar de que a história dos “cascos dos submarinos” foi dada pelo próprio VP a jornalistas, nadica de nada de concreto saiu oficialmente. Se é que algo de concreto foi de fato acordado…

DOUGLAS TARGINO

A Marinha falou, falou e não disse que vai trocar os dois subarinos, que na realidade a troca já deve ta feita… Daqui a uns dez dias eles falam que trocou… A Marinha sempre é assim, fala uma coisa tapeando e depois… kk

Pedro

Pessoal reclama, e com razão, que nossa marinha nao tem planejamento a longo prazo que leve em conta as nossas necessidades. Ai, a mesma vai atras de meios para fazer o básico que hj quase nao temos (instrução naval) e reclamam de “pq estamos tirando meios de combate por um navio sem capacidade ou desnecessario”! Trocando em miudos, o que estamos fazendo é reduzindo uma “estatal” para no lugar desta fazer uma “escola”. Como poderemos ter uma marinha melhor se nem um navio para treinar oficiais e praças teremos? Tem gente que acredita que o mundo real é igual a… Read more »

Esteves

Pessoal reclama que a Defesa se deixou levar pelos lero-lero e faz de conta que contaram no passado recente.

Não que tenha faltado plano. Até sobrou.

Livro Branco, PAEMB, PEAMB, PROSUPER…teve plano. Não teve foi grana para executar plano.

Coisas da vida.

Renan

Deus queira que seja no intuito de vender dois submarinos Riachuelo para o Peru

thiago rezende alves silva

Seria muito bom para o Brasil, garantindo as vezes até mais uma ou duas unidades do scorpene para a MB ainda na década de 2020.
Brasil ficaria com 6 scorpenes + 4 ou 5 Tupi/Tikuna e talvez até o final de 2030 o o Nuclear; sonho não de todo impossivel.

DOUGLAS TARGINO

Amigo, se o Brasil vender os 4 submarinos, deve da para comprar apenas um novo! kkkkk

Filipe Prestes

Quiseramos nós que fosse mas a força de submarinos do Peru tá matando cachorro a grito. Imagino que um Scorpène SBR não saia por menos de 450 milhões de dólares, que é um valor bem aproximado de um IKL zero km. Se eles tivessem grana pra isso teriam comprado os IKL novos diretamente da Alemanha, não vindo atrás de nossos Tupi.

wwolf22

o Brasil tem autonomia tecnológica/material para fabricar um submarino da classe Riachuelo e vende-lo ao Peru ou qq outro país sem envolver a França??

Rafael Oliveira

Não.

wwolf22

o que nos impede de ter essa autonomia??

Space Jockey

A latinidade

Esteves

Grana. Tamanho. Conhecimento. Saco roxo. Ter o que e com o que negociar.

O que os franceses vão pedir para entregar o casco do Álvaro Alberto? Está no contrato…ok…mas nós fomos lá pedir pra renegociar por falta de $$$ e teve as rusgas recentes.

Quem não é grande tem que ao menos parecer. Ao menos.

sagaz

200 e tantos milhões de habitantes em uma democracia. Olha o tamanho desse país, já viajou por ele? Já viu as dimensões em todos os sentidos, seja da cultura à capacidade construtiva/tecnológica? Falta organizar, falta gestão! Agora vir e chamar mais de 200 milhões de almas de “pequeno”, chame a si mesmo, não balize 200 milhões pela sua altura. Pareça você grande… essa síndrome de vira-latas!

Esteves

Vichi de novo, Quando não leva lição de casa leva tapa. Na verdade…eu pisei em um dos maiores parques industriais que esse país teve…mecânica pesada e de implementos…no Parque Novo Mundo e Guarulhos. Chão de fábrica. O cheiro do aço e do diesel vicia. A solda fascina. Triste foi perder aquilo tudo após os choques do petróleo nos anos 1980 e, claro…sindicatos. Dos 200 milhões separa 100. 100 são os economicamente ativos. Desses…15 milhões estão sem emprego. 85 sustentam 200. Não vamos entrar em política…somente na aritmética. Na China…1 bilhão trabalha. E sustentam os outros 300 milhões que não trabalham.… Read more »

Renan

Wwolf22
Embargo o índice de nacionalidade dos submarinos não deve alcançar 50% ( por favor que tiver o dado exato poste )
Então nunca sem o consentimento dos franceses poderemos concluí ou manter os submarinos operando.
E caso compremos outras peças alternativas em um futuro projeto de parceria internacional qual país irá correr o mesmo risco que os franceses?
Então para manter o Brasil na coleira existe inúmeras barreiras contratuais e ética.
Portanto se o Peru quiser a classe Riachuelo dependerá do aval da França.
Abraço

Tomcat4.0

Creio que sim pois já estamos “terminando” o segundo submarino da classe e os outros dois já devem estar bem adiantados tbm.

Esteves

Autonomia não temos. Poderíamos ter conhecimento. Mas isso (saber fazer) não nos dá acesso aos direitos de reproduzir produtos de terceiros.

Alex Barreto Cypriano

Ora, façamos um design nosso que é tipo marmelada escocesa feita em Hamburgo. A China faz isso direto e reto.

Esteves

A China é a China. Por isso são chineses.

Defensor da liberdade

A China tem biriba radioativa, quem vai se meter a besta de cobrar paternidade de tecnologia com quem tem biriba atômica?

Simples assim…

Filipe Prestes

Nos fóruns argentinos que leio os hermanos estão p*tos pois dizem que nós os traímos e que na visita de Bolsonaro a Macri a MB havia falado de doação dos 4 Tupi e agora vendemos dois para outra marinha que não a ARA. Os caras queriam os 4 de graça e estão bravos porque não doamos pra eles hahaha

Willber Rodrigues

Só argentino mesmo pra acreditar que doaría-mos ( de graça, com PMG feito e com um lacinho branco e azul de presente em cima ) 4 submarios ainda em muito bom estado pra eles.
“Traição” é o c…..

Camargoer

Dependendo do resultado da eleição, será necessário o Vice brasileiro assinar um convênio com a Vice da Argentina.

Tomcat4.0

Nananinanão muchacho Camargoer!!!

Camargoer

Caro Tomcat. Se eu tiver que escrever que uma ironia é uma ironia, perde a graça. “Menas seriedade, muchacho”.

alexandre

doar submarino, pra Cristina usar contra a gente…

Defensor da liberdade

A Argentina usar contra o quê? Hahahaha

A maior ameaça aos militares latinoamericanos é o tétano que eles podem contrair com os equipamentos velhos. E isso inclui o Brasil….

zézão

Elles escolhem kirchner e esperam que arrumemos problemas com os Ingleses? Só brazileiro pra cair numa dessa!

Marujo

Documento protocolar. Só isso

Pablo

“Também buscam o incentivo a programas bilaterais no âmbito da indústria de defesa…”
Espero que não fique apenas no papel, já que o Peru tem uma certa experiência em construção de navios (classe Makassar) e o Brasil em submarinos e agora partindo para as Tamandarés, futuramente poderiam pensar em um possível projeto de navio entre ambos os países para suprir suas necessidades, algo semelhantes como Itália e França por exemplo.

Marquês de São Vicente

Eu acredito que está na hora do Brasil desenvolver um modelo de um pequeno submarino diesel elétrico nacional, baseado no conhecimento acumulado na construção dos scorpène e dos Tupis, com deslocamento em superfície de 1.200 – 1.400 t de operação e manutenção simples, tendo como mercado-alvo as marinhas amigas da África Ocidental e da América do Sul.
Vamos reter o conhecimento na fabricação destes meios, vamos ampliar o incentivo ao desenvolvimento de novas tecnologias como a fabricação de torpedos pesados, sonares, baterias, etc. e iremos manter a cadência de produção e a base de Itaguaí em funcionamento.

Camargoer

Cara MSV. A prioridade da MB é o submarino nuclear.

Alex Barreto Cypriano

Acho que sai uma bomba de plutônio antes do charuto atômico sair boiando…

Camargoer

Olá Alex. A bomba de urânio é mais simples de construir. O difícil é obter urânio 235 acima de 85%

Alex Barreto Cypriano

Por isso ficamos com reator LEU, né?
Mas nem por isso…

horatio nelson

pior tratado da historia da marinha e olha q eles ja fizeram muita M… por isso o brasil sempre vai ser uma sub potencia regional inferior a até alguns paises da america do sul…infelizmente os almirantes só pensam neles e em suas vantagens…só no brasil mesmo trocar 2 subs por uma geladeira flutuante q não tera nenhum proposito ofensivo…apequenam a mb a cada dia nunca tivemos uma mb tão fraca igual agora q pena teremos q confiar só na fab e eb q são as unicas forças ainda com um pouco de dissuassão.

Lucas

Eu ia criticar a Marinha, mas os moderadores apagam comentários de quem faz criticas aos nossos obesos almirantes de Copacabana e Leblon.

Pgusmao

Além disso, o que chama a atenção é a concentração praticamente total de meios no RJ, precisamos urgentemente deslocar navios e mergulhadores para limpar corais e praias do Nordeste, cadê os navios???

Renan

Nunão vc tem uma tabela com as idades dos navios

india-mike

Caros, como eu sou meio tarado eu tenho alguns dados aqui. A esquadra (excetuando o Cisne Branco, mas incluindo o NE Brasil) soma 21 navios que terão a idade média de 33 anos em 2020. Abaixo a idade dos navios em 2020 e em parênteses o ano onde atingirão a mítica marca de 40 anos de serviço (a partir de seu primeiro comissionamento, não necessariamente na MB) A140 Atlântico – 22 (2038) U27 Brasil – 34 (2026) Esquadrao de apoio (4 navios — idade média 39 anos) G40 Bahia – 22 (2038) G23 Gastão Motta – 29 (2031) G25 Alte… Read more »

Dalton

Uma pequena correção i-m que não altera nada e é bem capaz de você ter percebido depois que digitou é que a V 32 terá 28 anos ano que vem e não 30, já que foi incorporada em 1992, e no caso dela, ao menos pelo que já foi comentado não haverá “marca mítica de 40 anos” a mostra de desarmamento deverá ocorrer antes.

india-mike

Obrigado pela correção Dalton. Realmente me equivoquei na transcrição da minha tabela de excel pra cá 🙂 O que acho interessante nessa tabela é que mostra que em teoria a Força de Submarinos é muito mais moderna do que os Esquadrões de Escolta e de Apoio e mesmo assim a MB fez a escolha de privilegiar o SN-10 a médio prazo e investir no Prosub, mesmo significando que no curto prazo as demais áreas ficariam completamente descobertas, como aliás estão. Tivesse sido feita a escolha passada de privilegiar o Prosuper, hoje talvez estivéssemos com as fragatas de 6000t bem encaminhadas… Read more »

Esteves

Eu acho que a MB não buscou equilíbrio. Privilegiou os submarinos. Por conta da fixação com o nuclear? Então por que não passaram o nuclear na frente dos diesel? Porque nem Labgene nem reatores estariam prontos. E porque primeiro tinha que aprender a montar. “A Estratégia Nacional de Defesa (END), promulgada pelo Decreto n° 6.703, de 18 de dezembro de 2008, representa “o vínculo entre o conceito e a política de independência nacional, de um lado, e as Forças Armadas para resguardar essa independência, de outro”…a END estabelece que, em relação às tarefas básicas do Poder Naval de negação do… Read more »

india-mike

“ entende que a MB correria o risco de ser medíocre no cumprimento de todas as tarefas, se aceitasse dar peso igual a todas.“ Veja a falha lógica do estimado coordenador da Amazul: se nada priorizarmos, seremos medíocres em tudo, então ao se priorizar uma área (submarinos) estamos aceitando que as demais, necessariamente, serão menos que medíocres — e nisso ele está se provando corretíssimo. É isso que queremos? Acho que o prosub tem sim que ser cumprido e os cerca de US$4bi restantes devem ser pagos, mas perceba que esse valor em nada inclui o desenvolvimento do programa nuclear,… Read more »

Esteves

Vou te falar o que penso…

O PROSUB é somente um (eu ia escrever desculpa mas não é certo dizer isso) caminho para chegar ao reator.

Eles querem o reator.

Space Jockey

Eu também acho isso Esteves, e mais: aparentemente dá a entender que o Brasil busca algo mais com essa obsessão pelo SN, minha aposta é que o país quer ter a capacidade técnica de fabricação de um artefato nuclear(bomba) sem necessariamente fabricá-lo. Outros projetos também apontam para isso como o VLM e o 14-X(vetores), por mais caricato que seja este último e mau administrado o primeiro e seus aportes financeiros irregulares eles fazem parte do sonho dos comandantes militares e estão formalmente nos planos. Outra curiosidade é que os opostos do espectro político do Brasil aparentemente defendem a bomba atômica… Read more »

Camargoer

Olá SJ. Acho que não há como o Brasil produzir uma bomba. Para isso, seria necessário obter uns 60 ou 70 kg de U-235 a 85% ou mais que isso. O U235 é apenas 0,7% e o teor de urânio no minério é de 0,1%. Seria aproximadamente 10 mil toneladas de minério de urânio para apenas uma bomba, ou um trem com 100 vagões ou mais. É impossível enriquecer essa quantidade de material escondido da AIEA ou da ABACC. Por outro lado, para produzir plutônio, seria necessário um reator dedicado e uma instalação para separação do plutônio, o que seria… Read more »

Camargoer

Caro Esteves. A MB já tem um reator ao lado do Ipen. Aramar será o segundo.

Esteves

Não é dela. É do IPEN. Baixa potência. Dos anos 1950.

Camargoer

Olá Esteves. São dois reatores. O reator do IPEN operando desde 1957 é o IEA-R1, feito com a ajuda dos EUA. O outro reator da MB é o MB-01 que começou a operar em 1988. Os dois são de pesquisa, mas o R1 também produz alguns elementos radioativos. O reator do Labgen será PWR para produzir energia.

Esteves

Grato.
O MB01 é pouco potente. 100 watts. Para estudos.

O reator que a MB quer estará em Itaguaí.

Camargoer

Oi Esteves. Pelo que lembro, o MB 01 funciona mais como “planta-piloto” do que outra fonte de energia, tanto que é do tipo piscina, aberto. Ele permite testar diferente ligas, configurações, desempenho do combustível, simular condições críticas de modo controlado. Por dois anos, o caixote do MB foi a vista privilegiada da janela da minha sala. Inclusive eu tinha um bonequinho do Sr. Burns com o nariz apontado para o reator.

GFC_RJ

Caro I.M.

A explicação sobre a prioridade da negação do uso do mar sobre as outras tarefas do poder naval encontra-se no documento EMA-305 – Doutrina Básica da Marinha, pgs.16/17.

Abs.

Camargoer

Olá GFC. Obrigado pela sugestão de leitura. Acho que você mencionou o descrito no item 1.3.2; Destaco dois pontos. PRIMEIRO: Para o cumprimento de sua Missão, a Marinha deverá estar capacitada a realizar as quatro Tarefas Básicas do Poder Naval: – negar o uso do mar ao inimigo; – controlar áreas marítimas; – projetar poder sobre terra; e – contribuir para a dissuasão. SEGUNDO: A prioridade é assegurar os meios para negar o uso do mar a qualquer concentração de forças inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima. A negação do uso do mar ao inimigo é a… Read more »

Esteves

Pois é.

Decidiram negar o mar com submarinos.

E entrou o reator.

Camargoer

Olá Esteves. Muita gente critica o SBN. Há anos debatemos o Prosub. Acho que a maioria dos argumentos contrários ao SBN equivocados. Vários colegas acham que uma frota maior de SBR seria mais adequada. Outros acham que a prioridade deveria ser a aquisição de fragatas novas ou usadas, outros gostariam que fossem submarinos alemães. Alguns colegas acreditam que faze-los no Brasil elevou os custos do programa ou que o programa é muito caro considerando a crise fiscal do país. Acho que são críticas injustas. Um pequena frota de submarinos nucleares é mais efetiva do que uma frota maior de convencionais.… Read more »

india-mike

Caro Camargoer, pq alguém teria má vontade com o SN-BR? Veja bem, existe a discussão teórica e a discussão prática. Claro que todos gostaríamos de uma marinha forte, e os SN-BR seriam o símbolo maior disso. O problema é: quando teremos “uma pequena frota de submarinos nucleares” operacionais? Qual a estimativa da MB? Não existe… Vejo essa discussão muito parecida com a do NAe São Paulo. No início todos achavam que deveria ser investido o dinheiro que fosse para trazê-lo de volta e apenas uma corrente minoritária apontava como sendo uma solução de muito custo e sem garantias. Com o… Read more »

Camargoer

Caro I.M. acho que todos aqui cometemos heresias. Fui um dos primeiros a sugerir a transferência de alguns Tupis para a Argentina logo após o acidente do San Juan.. As suas dúvidas sobre o futuro da MB são parecidas às minhas. Como você, não sei responder a maioria delas. Considerando a entrada em operação dos SBR nos próximos anos, uma pequena frota exclusiva de SBN só vai ser possível daqui uns 30 anos. Gostaria de ver isso acontecer, talvez não consiga. Considero um equívoco avaliar um programa que terá mais 30 ou 40 anos pela frente a partir do desempenho… Read more »

india-mike

Pois é Camargoer, são muitas variáveis desconhecidas. Veja que eu não falei em “aposta” nenhuma vez. É um termo seu. Conscientemente (ou inconscientemente) vc percebe tudo isso como uma aposta. Vc “aposta” numa recuperação econômica (é certo q mais cedo ou mais tarde virá, mas, quando? Se demorar, o investimento e a expertise vão ser perdidos como foram no caso das Niterói e dos IKL). Vc “aposta” em 4 SN-BR em 30 anos. Considero otimista demais e “aposto” em pelo menos 50. Você prefere o termo “uma solução técnica para uma escolha estratégica”. Olha que frase bonita, de efeito. Mas… Read more »

Camargoer

Olá I.M. Certeza, apenas os 4 Scorpenes que irão carregar o piano nos próximos 20 ou 30 anos. Recessões duram 2 a 3 anos. O Brasil está há 5 anos sem perspectiva de recuperação, provavelmente porque há uma combinação de crise política e econômica. Infelizmente, a eleição de 2018 fracassou como solução política. O problema fiscal é consequência de uma queda maior que 20% no PIB. A retomada econômica estaria próxima em um ambiente de estabilidade política. No cenário atual, vai demorar. Outros colegas chamaram o “ProSub” de aposta (discordo conscientemente desses colegas). Um estratégia é escolhida pensando em um… Read more »

Esteves

Um programa de 6 bilhões de euros para fragatas de 6 mil toneladas X 1 programa de 6,5 bilhões de euros para todo o PROSUB incluindo Itaguaí?

Dois não dava.

india-mike

Exatamente Esteves, 2 não dava. Escolheu-se o Prosub. A sabedoria (ou falta de) dessa decisão vamos ver no futuro. Porque eu digo que o prosub não é sustentável? Pq não vejo como manter a expertise que agora estamos adquirindo. A construção de submarinos é provavelmente a mais complexa e exigente técnica de construção naval. Submarinos nucleares então nem se fala. Se houver um hiato de 10 anos entre a construção do S-BR4 e um eventual segundo lote o prejuízo já será enorme. Então, pra fazer sentido, o prosub teria que prever pelo menos um lote a cada 10 anos, significando… Read more »

Esteves

Eu…disse. Isso passou. Programa de 60 anos não existe. Imagina a NASA construindo programa de 60 anos? A sustentação disso são as encomendas ou o que o GF permitirá fazer. KC390. Existe a programação dos 28. Pedido firme tinha dos dois que se acidentaram. Alguém está falando que o Gordo está encalhado? Nós nunca tivemos disponibilidade orçamentária para picar bilhões de euros. A MB embarcou no navio do pré-sal…bastante oportunos e espertos com o reator dos anos 1980 embaixo do braço. Quanto custaram as Niteroi? 25 milhões de dólares ou uns 150 milhões no dinheiro de hoje. Quanto custa uma… Read more »

Esteves

“após 30 anos chegaríamos numa frota de 12 subs e que esse número seria mantido após isso (dando baixa nos subs após 30 anos). Entao, além do investimento constante na construção dos submarinos (US$500-700 mi/submarino x 4 = US$2-2.8 bi/década), teríamos o custo fixo de manter 12 subs…” Investimento constante. Nos programas está estabelecido ou calculado o custo com as interrupções. No Brasil o custo com as interrupções foi substituído pelo custo do engavetamento. Não é possível fazer projeções tão longas tipo 30 anos. São quase 8 gestões. 8 governos. Vocês são analíticos. Volto ao problema das baterias do Riachuelo.… Read more »

india-mike

Caro Esteves, discutir com vc é sempre uma aventura. Quando acho que sua linha argumentativa está fazendo algum sentido vc me vem com uma conclusão esdrúxula que eu nem consigo entender o que significa — tenho certeza porém q muitos pensam o mesmo de mim… 🙂 Então a MB quer o reator, mas não quer a sua aplicação prática, que é o submarino nuclear? // Aliás, o programa de 60 anos não é meu, é da MB (aliás, de 100, pq começou em 1970). Um programa de renovação tem que ser de no máximo 20 anos, trazendo resultados praticos bem… Read more »

Esteves

Caro, O Esteves não tem linha. Estamos caminhando juntos…embora eu prefira andar com minhas papetes. Sandálias. Confia. Querer, quer. A MB quer submarino. Eu estou te dizendo que a MB persegue o reator desde desde. E estou falando que o submarino pouco importa. Eu colei o Ervilha pra você perceber o peso da doutrina. Defende o submarino como negação…defendido isso é só colocar o reator dentro. Porque a doutrina ou o programa já foi vendido, deglutido, absorvido. O Othon, o Carneiro…a MB chegou no IPEN nos anos 1980. Eles queriam e querem o reator. O submarino é capa peniana. O… Read more »

Space Jockey

Você já se perguntou porque eles querem a tanto custo esse reator ? Eu deixei minha teoria lá atrás.

Esteves

Pelos mesmos motivos que quem tem quis ter.

Esteves

Para com isso. Você não tem vocação para seres estranhos.

Indianos e chineses encontraram água na Lua. Água para servir e para ser usada em reações para mover motores de naves.

Rumo às luas de Saturno. De lá…as naus seguirão às dezenas e dezenas rumo à Terras novas.

Aqui…ainda estará em discussão…o PROSUB, Tamandarés, Labgene, Makassar…e talvez o PROBOTE.

Salve Shiva. Manda logo essa destruição.

Space Jockey

Eu tenho pensado numa questão que vc citou, nossos projetos militares tem uma janela de tempo muito alongada e isso pode resultar num meio obsoleto quando da sua conclusão, o Prosub foi assinado em 2009 e o SN dizem que com otimismo vai ao mar para provas em 2029, 20 anos é muito tempo, talvez até lá os drones ja façam quase tudo na guerra, o Irã está aí pra provar isso, com poucos recursos fizeram um estrago no vizinho, fazem sobrevoos em PA americanos etc. Talvez daqui a 20 anos esses drones submarinos substitua os atuais como meio de… Read more »

india-mike

É esse exatamente o espírito no meu comentário, Space. Temos que ser pragmáticos, usar com sabedoria e responsabilidade nossos parcos recursos. Ao mesmo tempo, não podemos ser imediatistas e querer soluções pra ontem pois elas vão acabar nos prejudicando logo à frente (vide discussão das OHP). A MB (e qq outra marinha do mundo, menos talvez a USN e a chinesa) vai ter que ser muito menor e muito mais eficiente do que é hoje… Nos anos 60 era fácil ter um monte de CTs e até Cruzadores, como os mais antigos do que eu gostam de lembrar. Mas o… Read more »

Esteves

Nos anos 1960 cruzadores custavam dezenas de milhões de dólares.

Em 2020 uma fragata de 6 mil toneladas custa bilhões de euros. Em 10 anos custa 10% para manter? Mais 100 milhões de euros só pra não afundar?

Nossos modelos de programas estão superados.

Cadê os analistas da MB? Chama os meninos. O Esteves vai dizer umas coisas à eles.

A primeira. Nós não temos euros. Nem dólares.

Esteves

É isso.

Dois governos.

Esteves

Sustentar a base criada do India depende do caixa do governo.

Jesus-meu-Deus.

Bueno

Bom levantamento.
O projeto da MB não pode ser o responsável pela defasagem da força, a falta de visão estratégica, a falta de um projeto de nação que trás prejuízo para todo o Brasil. E isto está na conta dos bandidos da política.

A Conjuntura parecia favorável, o presal prometia muita grana pra os projetos da MB,

Defensor da liberdade

Senti o cheiro de ferrugem daqui….

Renan

India- Mike Muito obrigado Esse é um ponto a se balizar para as decisões estratégicas. Temos uma força de submarinos realmente nova de 26 anos de idade a 10 anos atrás no início do prosub tinha 16 anos de média. Por que a inteligência suprema dos militares optaram pelo prosub ao invés do prosuper? Sinceramente militares não entendem nada de administração e não devem ser responsável para decidir onde investir dinheiro. A história prova isso. Eles tem que pôr no papel o que necessita e outro órgão deve ver o que é relevante ao Brasil. De imediato se deve dar… Read more »

india-mike

Renan, eu não seria tão taxativo. A idade dos meios é um bom referencial mas não é o único fator. Podemos observar por exemplo que é o Garcia D’Avila (q teoricamente teria mais 9 anos até atingir os 40) que está dando baixa agora e não o Saboia (que já passou 11 dessa marca). Outro exemplo: as Niterói, apesar de mais antigas, estão muito mais atualizadas tecnologicamente que as Greenhalgh e que as Inhaúma. A explicação é óbvia, pois tiveram uma modernização de meia vida, o que não foi o caso das outras classes de escolta. Das 4 Inhaúma, 3… Read more »

Esteves

Sim.

Manutenção. Modernização. Mas até o orçamento suportar. Porque coisa velha vai ficando cara.

Não é a idade do navio. É o que foi feito nele, com ele e para ele. Como usou e como manteve.

Mas…bolso tem dono. Por isso os navios mais simples de 35 ou 45 mil toneladas (NAes e multiproposito) do Carvalho e os ligeiros (patrulhas oceânicos/fragatas leves) que o Bardini colava seriam interessantes.

Não ficariam anos e anos e anos em manutenções e modernização.

Simples mas moderninhos.

carvalho2008

Mestre Esteves, o programa que defendo não encerra apenas no Nae. Ele aplica-se a Fragatas Auxiliares e NapaOc tambem.

Renan

india-mike Concordo plenamente com você e obrigado pelo seu relato, mas a marinha tem que enxergar o óbvio, um presidente só irá mover montanha para equipar a marinha quando o caos estiver evidente. Ao olhar a esquadra no papel os políticos vem 20 embarcação de guerra, tem muitos países que não tem isso. Os políticos não querem saber se a arma funciona ou não. Então se o almirante tomar coragem e der baixa nos navios obrigatoriamente aos 40 anos apartir do seu primeiro comissionamento. Os políticos iram notar por bem ou por mal que é necessário investimento relevante nos meios… Read more »

Yasuhiro

Chile só de olho …
Sua marinha tem muito bons meios para a região e frequentemente concorre com o Brasil por compras de oportunidade.

edu

bom dia Srs ; olha em pais que leva sua defesa a serio nunca faria isso de trocar submarinos mesmo com meia vida, e tendo que fazer atualizaçoes de meia vida para mante los operacionais por mais 10 ,20 anos por um navio de superfice mesmo sendo uma fragata ou corveta e mesmo este da classe makassar , e de conhecimento de todos que se exisiste um de dissuaçao efetiva seria com um submarino , esta MB surpreende a tds pela falta de planejamento e competencia na administraçao de recursos e ate mesmo na forma como buscar conquista los[recursos financeiros]… Read more »

João Moro

Acredito que essa Cooperação pode tratar de aquisição de novos submarinos SBR pelo Peru no futuro. Se for com essa intenção, seria ótimo.

Alex Barreto Cypriano

Pois é, o Caiada tá exultante em não ter caído na estória do escambo, que resultou ser fake news ou barrigada por especulação (embora houvessem indícios…). Resta saber como será essa cooperação entre dois Fulanos com o bolso furado. Esperemos que não seja uma ToT brother to brother (sacume: UnaSul, ESuDe, integração latino-americana, ‘brasileiro é tão bonzinho’) mas coisa do tipo toma lá dá cá. Vamos bater palma?

zézão

Comando conjunto da Frota do Atlântico e do Pacífico.

Esteves

Eu não diria isso mas…se entrarem no Peru e depois na Bolivia pelo Pacífico…cortam o Brasil e levam a Amazônia inteira.

Coisa pra se pensar.

Space Jockey

Se eles vierem pela Amazônia eles perdem sua vantagem tecnológica e o custo em vidas seria muito alto, duvido que algum dia fariam isso, ficariam expostos ao atrito de guerrilhas na linha que dividisse o território. Eles virão pelo mar, qual país do planeta é gigante, tem um litoral gigante e é indefeso ? É o mais lógico.

Esteves

Justamente. É o mais lógico. Por isso eu não invadiria pelo mar.

zézão

Não digo nem invasão mas “influência “.

Camargoer

Caro Zezão. O modo mais fácil de invadir o Brasil é por Brasília.

Esteves

Tá dominada.

Camargoer

Caro Esteves. Ficou fácil para eles. É tudo “alemão”.

Esteves

Quando o Esteves era do meio corporativo e precisava segurar a despesa…marcava almoço com os concorrentes.

– Vou falar com os russos.

Alguns não entendiam. Como pode ser combinar com os concorrentes?

Era para segurar a despesa. Não era para segurar a venda.

Brasília tá dominada. Juntou alemão com russo.

edu

Boa tarde Senhores;Muito obrigado Sr Fernando [Nunao] de Martini , pelos ensinamentos .

Paulotd

Espero que desistam desse pessimo negócio de trocar dois ikl-209 por um navio de transporte