Marinha norte-americana pede ajuda a empresa de cruzeiros marítimos para resolver problemas de manutenção de seus porta-aviões

47

Executivos da Carnival Cruise Line, maior empresa de cruzeiros do mundo, foram consultados por oficiais da US Navy para identificar possíveis soluções

O vice-almirante Tom Moore, chefe do Comando de Sistemas Marítimos Marítimos, “há alguns meses” se reuniu com vários membros da empresa de cruzeiros marítimos “Carnival Cruise Line” (incluindo o vice-almirante aposentado William Burke, agora diretor-marítimo da empresa) para discutir “como fazer a manutenção dos navios no estaleiro tão rapidamente e efetivamente quanto nós”, disse um porta-voz da Carnival ao site Business Insider.

Um porta-voz do secretário da Marinha dos EUA (US Navy), Richard Spencer, confirmou ao Business Insider que a reunião ocorreu, observando que “o Departamento da Marinha deve fazer todos os esforços para manter e expandir nossa vantagem competitiva”.

“[Spencer] conheceu ou falou com empresas de diversos setores, oferecendo perspectivas diferentes sobre manutenção, gerenciamento da cadeia de suprimentos, gerenciamento de pessoal e outros tópicos”, disse a porta-voz do secretário Spencer, Sarah Higgin.

Não seria a primeira vez que Spencer citaria a empresa Carnaval no contexto de questões urgentes que a Marinha enfrentava. Durante uma entrevista com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, no início de dezembro de 2018, Spencer detalhou a necessidade do serviço realizar operações de liberdade de navegação no Ártico, a fim de potencialmente ajudar navios de cruzeiro ociosos.

Duas semanas após os comentários de Spencer, a Carnival anunciou que a empresa havia arrecadado cerca de US $ 18,9 bilhões em 2018, um ano recorde para a maior companhia de cruzeiros marítimos do mundo e suas 105 embarcações.

Por outro lado, sete dos 11 porta-aviões da Marinha atualmente não conseguem operar devido a problemas inesperados e manutenção programada.

De fato, o USS Gerald R. Ford, navio que custou US$ 13 bilhões, acabou de retornar de vários dias de provas de mar, após 15 meses de reparos para corrigir uma série de problemas técnicos em andamento.

“Tenho uma demanda por porta-aviões no momento que não posso atender”, disse Spencer em um evento da Heritage Foundation na quarta-feira passada. “Navegamos extensivamente com esses navios nos últimos dez anos sem fazer a manutenção apropriada? O tribunal está próximo de concluir que sim.

“Estamos indo atrás? Sim, estamos indo atrás de todas as maneiras que pudermos” – completou ele.

FONTE: Business Insider

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Naval

Subscribe
Notify of
guest

47 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments