HMS Forth zarpa para substituir o HMS Clyde nas Ilhas Falkland
O HMS Forth, um navio de patrulha da classe River Batch 2, partiu na manhã de 1 de novembro para as Ilhas Falkland/Malvinas a fim de substituir o HMS Clyde, um navio de patrulha da classe River Batch 1.
A Marinha Real Britânica diz que levará vários anos até que a embarcação retorne, enquanto suas tripulações serão rotacionadas entre o Reino Unido e o Atlântico Sul.
Os navios Batch 2 são fundamentalmente diferentes em aparência e capacidades em relação ao Batch 1 anterior. As diferenças notáveis incluem o casco mais longo de 90,5 metros, uma velocidade máxima mais alta de 24 nós, um convoo com capacidade para um helicóptero Merlin, um deslocamento maior de cerca de 2.000 toneladas e capacidade muito expandida para acomodar pessoal.
Portanto, os navios Batch 2 representam, sem dúvida, uma classe distinta do Batch 1 anterior em tudo, menos no nome.
O HMS Forth foi comissionado para a Marinha Real em abril de 2018, após uma cerimônia em Portsmouth. No entanto, em junho de 2018, foi anunciado que o Forth entraria em doca seca para grandes obras de retificação que provavelmente levariam mais de três meses. A Marinha Real reativou o HMS Tyne para cobrir patrulhas planejadas para o Forth, com a BAE Systems cobrindo os custos adicionais.
O HMS Forth monitorou recentemente o navio de guerra russo ‘Vasily Bykov’ em passagem através do Canal da Mancha e do Estreito de Dover.
No ano passado foi noticiado que o Brasil poderia adquirir o HMS Clyde quando o navio de patrulha offshore deixar o serviço da Marinha Real.
Desde então, a mídia local informou que o contra-almirante Amaury Calheiros Boite confirmou que a Marinha do Brasil está em negociações com a Royal Navy e a BAE Systems para assumir o arrendamento do HMS Clyde quando este expirar no final de 2019.
O HMS Clyde faz parte do Esquadrão de Proteção à Pesca da Marinha Real. O navio-patrulha offshore foi projetado e construído pela BAE Systems e é alugado e operado pela Marinha Real, enquanto a empresa fornece manutenção e suporte logístico à embarcação.
FONTE: UK Defence Journal
AFinal o HMS Clyde vem ou não para MB?
Não!
Feio e veio demais.
A MB quer os tops!
Velho?! Desde quando um navio comissionado em 2007 pode ser chamado de velho meu caro ?!
esse daí iria servir muito bem na MB e seria bem vindo…
Concordo com Tigo, não entendo muito do assunto mas pelo q eu percebi a Mb já gastou muita grana reanimando sua aviação mesmo sem ter um navio aeródromo ( tirando o porta helicóptero ) ainda tem as fragatas e o prosub fora este ainda tem em vista fragatas americanas, canadense, coreanas, peruanas, italianas entre outras so falta a grana para adquiridas e outras granas para equipalas pois vem sem armamentos
06/11/19 – quarta-feira, btarde, o HMS Clyde e a MB, estão parecendo novela, a estória vem se arrastando a um bom tempo, em um congresso no ano passado, houve informação que o mesmo viria para a MB, depois houve um desmentido quando da mudança do comando da MB, agora a estória volta novamente a tona, inclusive houve informação que o mesmo já havia sido oferecido para outra marinha. Porém, com a carência de meios o alto comando pode ter optado pela compra ou leasing, gostaria que neste pacote ( caso confirmado) viesse a WAVE.
Leasing em navio de guerra? A coisa está braba.
Franceses também fazem.
Com a escala dos preços…só se fala em bilhões, pode ser uma prática alternativa.
O problema é conseguir crédito.
Pode soar estranho, mas como funciona esse sistema de arrendamento de navios pela RN ? E Qual seria a viabilidsde de importar esse modelo para mb
Em linhas gerais: o navio pertence a BAES. A RN pagou um valor para utilizá-lo por 12 anos se não me engano. O contrato prevê uma taxa de disponibilidade do meio e toda a manutenção é feita pela BAES. Finalizado o período de leasing o navio é devolvido a empresa que procura novo cliente (seja para outro leasing ou compra)
India-mike o senhor sabe se o leasing acaba saindo mais caro ou barato na ponta do lápis? Pq se for relativamente mais barato o MB poderia estudar a possibilidade pra cobrir eventuais gaps na nossa capacidade de patrulha.
Desde já agradeço a resposta.
O sr sempre preciso , simples e inteligente nos comentários! Esse sistema de leasing seria uma boa num momento de vacas anoréxicas na nossa saudosa MB? Haja vista que a RN entra com o capital ( Humano e $$$ ) e a BAE entra com a manutenção avançada e os reparos a partir da sua equipe técnica , isso faria nos economizar milhões de reais em licitações que demoram meses a sair e tiraria muito “marujo” das OMs de chão. É só uma observação msm , pois acredito que seja um modelp viável diante da nossa realidade financeira.
Não sei se involuntariamente ou por linguagem naval subliminar do blog, mas os três últimos posts passaram a idéia geral de uma parcela significativa da Marinha do Brasil que esperava ver um dia. Complete isso com os Scorpènes, Mekos, LPDs e Logísticos, nas quantidades necessárias, possíveis, ou necessariamente possíveis, e fecha-se conta … Nada de LHD ou muito menos NAe e aviação embarcada de asa fixa, e cada vez menos rotativa tripulada … A Marinha do Brasil, na sua crise de identidade, imprópria em instituições centenárias, e que assim confunde e colide suas ações de reaparelhamento, deve se convencer de… Read more »
Sinto mesmo, dentro das atuais circunstâncias , ter que concordar com suas palavras estando sendo ou não irônico. Triste realidade a qual a falta de visão e administração na MB ,por décadas, nos colocou !!!
Não fui irônico, Tomcat. Tampouco acho isso um demérito, ou uma “triste realidade”, apenas a realidade.
Osawa sempre na mosca!
Mas entre as atribuições que você elencou para a MB eu acrescentaria a aviação de patrulha/ASW/ASuW, já que a FAB propôs transferir a ela.
Adriano, eu deixaria essa aviação com a FAB também, sem prejuízo da composição da tripulação de apoio técnico ASW/ASuW com membros da MB. Mas a FAB já tem natural e notória expertise na formação de pilotos e na logística de manutenção desse tipo de aeronaves para tranferir isso para a Marinha. Veja, estou falando sob a hipótese da existência de um efetivo Ministério da Defesa que imponha esse órgão as diretrizes básicas segundo a otimização dos meios aéreos, terrestres e navais, e não uma reunião de armas em um mesmo prédio em Brasília defendendo cada qual suas idiossincrasias sob os… Read more »
Os helicópteros dos LHD ampliam o horizonte radar. Ok
Os helicópteros dos LHD para (principalmente) ASW. Ok
Os LHD levam os helicópteros até o TO. Ok
Os helicópteros dos LHD estão ou deveriam estar operando conjuntamente com satélites e aeronaves de vigilância. Ok
Patrulhas oceânicos, sem falar em corvetas e fragatas, levam helicópteros. Ok
A história conta que a MB caçou submarinos alemães com aviões. Ok
Enxugar tudo isso?
“O que passar disso, no mar, será com a diplomacia, ou a coalizão, ou Deus, e não necessariamente nessa ordem …”
kkkkk pior que é verdade, de agora até um futuro previsível, só nos resta essas alternativas, que Deus não nos abandone!
O ideal seria construir esse e outros tipos de navio de guerra para a nossa Marinha aqui mesmo, mas como a “cumpanheirada” raspou o tacho do país, temos que nos sujeitar a algumas compras de prateleira.
Essa situação de hoje é a mesma de ontem, de anteontem e a mesma do século passado…
rasparam o tacho? sim, mas o problema da MB é bem mais embaixo.
Assim como guerra é uma escalada de tensões… Uma fragata do estado da arte como as Niterói nos anos 1970 custava 25 milhões de dólares. Uma fragata no estado da arte dos anos 2020 de qualquer estaleiro europeu não sai por menos de 600/700 milhões de euros. O país precisa fazer negócios. Negócios mundiais. Participar da vida econômica no mundo. Romper o atraso tecnológico que nos encontramos desde sempre. Até o governo Collor não tínhamos divisas para pagar as contas…sofremos racionamento de comida e de combustíveis no governo Sarney. FHC foi bem enquanto houve grana no caixa. Grana das privatizações.… Read more »
Correção: o custo inicial previsto das Niterói era de US$ 25 milhões, mas depois com todo o armamento selecionado para elas, o preço acabou ficando em US$ 40 milhões.
Um destróier da classe Spruance custava US$ 80 milhões na mesma época.
Ok.
Bom dia a todos. Lá na matéria sobre as ações da MB no Nordeste por conta do petróleo no oceano e nas praias, o Juarez comentou sobre a MB precisar de um navio de patrulha “pé de boi” como as Imperial Marinheiro. Juarez, o que vc acha das River Batch ou das Amazonas? Esses navios atenderiam essa necessidade de algo robusto e prático?
A classe River de que possuímos os direitos de fabricação podem ser produzidas com adaptação de módulos. Cinforme a missão o módulo que embarca. Isso para missil anto navio e torpedos ASW e minas inteligentes. Mais do que isso não temos cacife e o pouco deve se manter na linha dos submarinos.