Japão lança o Toryu, segundo submarino movido a bateria de íons de lítio
A construtora naval Kawasaki Heavy Industries lançou o 12º submarino diesel-elétrico da classe “Soryu” da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF).
Nomeado Toryu (com indicativo visual SS-512), o submarino é o segundo da classe a ser equipado com baterias de íons de lítio que armazenam consideravelmente mais energia do que as baterias de chumbo-ácido instaladas nos dez submarinos da classe “Soryu” anteriores.
O JS Oryu (SS-511), o primeiro submarino da JMSDF com baterias de íon-lítio foi lançado em outubro de 2018 pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI).
Os submarinos de 84 metros são considerados os maiores com propulsão convencional do mundo. Eles também são os primeiros submarinos do Japão a serem equipados com sistemas de propulsão independente da atmosfera (AIP) que lhes permitem permanecer totalmente submersos por longos períodos de tempo.
Os submarinos de 2.950 toneladas são tripulados por 65 marinheiros. O Japão pretende construir um total de 15 unidades na classe.
Impressive!
Só para termos de comparação, o nosso S40 tem Comprimento: 71,6 m e 1870 toneladas…. acredito que a nossa classe é uma das maiores em termos de convencionais no mundo
Mas o deslocamento submerso que é o que importa é de 2200t
E o ‘nosso’ Scorpene é único, ele é maior que os outros, parece que possui uma seção a mais, foi uma exigencia da MB para armazenar mais provisões devida ao tamanho do Atãntico sul.
Sim. Os Riachuelo possuem uma seção adicional em relação ao projeto padrão dos Scorpene, para armazenar mais combustivel, alimentos e para maior conforto da tripulação, ganhando assim mais autonomia, o que é fundamental num país continental como o nosso. Se não me engano essa seção adicional foi originalmente pensada no projeto do Scorpene para abrigar o sistema de AIP, caso o comprador optasse por esse sistema.
Não sabia que a Kawazaki tinha uma subsidiária de indústria pesada e capaz de fazer submarinos militares. Só me lembrava de motores e motocicletas. Vivendo e aprendendo…
Motocicletas foram as ultimas coisas que essa empresa começou a fazer.
Se não me engano ela e ara a fabrica dos icônicos aviões japoneses da 2GM o “zero”
A fabricante do Zero era a Mitsubishi. A Kawasaki também fabricava caças. Por exemplo, o Hiena (Tone), bastante parecido com o Me 109 alemão, era fabricado por ela.
Mitsubishi, era quem fabricava os “Zeros”. A Kawasaki fabricava os “Tonys”.
Kawasaki, Honda e Mitsubichi tem divisões de indústria pesada e de equipamentos de defesa. A maioria acha que eles fazem só automóveis e motos, mas são conglomerados gigantescos.
As empresas japonesas atuam em várias áreas.
Eles fabricavam aviões na segunda guerra
Pesquise um pouco mais sobre a IIWW e verá o nome de grandes marcas japonesas dos dias de hoje que já fabricavam navios, aviões, canhões e veículos militares aos montes. Recorde que o Japão pretendia dominar a China e toda a área próxima, inclusive a Coréia, arquirrival do Japão. E para manter toda essa expansão do Império Japonês era preciso de uma fortíssima indústria de base, siderúrgicas, estaleiros e etc ….
Coreia Arqui-inimiga do Japão? Coreia era o saco de pancada do Imperio Chinês e Japonês por muito tempo,
Quando eu era criança achava que a Fuji só fazia filmes para máquinas fotográficas
Entre afiliadas e subsidiarias são mais de cem empresas espalhadas pelo Mundo: aeronaves, helicópteros, simuladores, sistemas eletrônicos, misseis, carros, motos, trens, navios, submarinos, geradores, sistemas nucleares, área de robótica, máquinas industriais, tratores, projetos industriais, peças para as mais variadas áreas.
É uma característica do capitalismo Japonês. Lá não existe empreendedorismo como existe no conceito ocidental !
Não entendo o porquê de até o momento um submarino da classe não ter recebido o nome de “Hiryu”, mas, como outros 3 submarinos ainda devem ser construídos isso talvez venha a ocorrer. . Hiryu como muitos aqui sabem foi um NAe que juntamente com seu meio irmão Soryu foram afundados na batalha de Midway. . Já me ocorreu que o “Hiryu” incapacitou o USS Yorktown durante a batalha, então, para não criar algum tipo de antagonismo com os EUA o nome foi ignorado, mas, ao mesmo tempo o golpe de misericórdia no Yorktown foi dado por um submarino e… Read more »
legal que não vai faltar carga pros celulares dos tripulantes 🙂
Mais Brincadeira a parte, eu não entendo de submarinos, mais outros países que possuem a capacidade de produzir submarinos diesel elétricos como a Alemanha e a França não utilizam as baterias de íons porque ??
O custo é alto e os riscos são grandes. Esse tipo de bateria ainda não foi totalmente testada em submarinos, só com o tempo a aceitação delas será maior.
Isso porque vocês ainda não leram nada à respeito do experimento russo para produzir bateria NUCLEAR. Segundo os pesquisadores russos, a bateria feita por eles não apresenta os riscos que o nome pode sugerir, pois funciona por um modo diferente do usado para abastecer as sondas espaciais, como as Voyagers. Desde a década de 1970 se procura usar energia nuclear em baterias, mas sempre foi muito perigoso, além dos custos maiores do urânio e plutônio. Segundo os engenheiros daquele país, os testes em laboratório já começaram e, se tudo der certo, uma bateria deste tipo terá uma vida útil de… Read more »
As baterias de Li-ión triplicam a capacidade de submersão sem snorkear, talvez cheguem entre uns 3 ou 4 dias, mas não propiciam o tempo de submersão de um AIP que jé chegou a 15 dias (fuel cell alemão), entretanto vale pelo custo beneficio, os sistemas AIP são caros, mesmo os de fuel cell. Eu acho que as baterias de chumbo-ácido de um submarino podem ser substituidas pelas baterias de Li-ión desde que se mantenha o peso e a distribuição de peso compativel com o projeto e o sistema de recarga das mesmas seja apropriado. Alguns comentarios de entusiastas manifestaram em… Read more »
É meu caro… Japão se preparando para defender suas águas de visitas inesperadas de submarinos chineses e norte-coreanos.
Interessante como pessoas de um país com tradiçao de comprar submarinos e navios usados de outros paises ficam impressionados com a capacidade de construção de um país com tradição em construção de artefatos de guerra. Talvez isto possa ser amenizado com leituras sobre o que foi e é o Japão.
Quem estava construindo o estaleiro da Petrobrás em Salinas da margarida e Muritiba na Bahia para construção de navios era a Kawasaki! Empresa de ponta que fabrica as melhores motos do mundo.
E por falta de aporte em 2018 o estaleiro está deserto. Vejo com tristeza o enorme golias inativo toda vez que passo pela BR em Salinas
15 unidades? Impressionante! E a MB se achando porque terá 4 SBR rsrs
Na realidade o Brasil já possui 5 submarinos, está construindo mais 4 convencionais e 1 com propulsão nuclear.
Olá Carlos! Quando disse SBR me referi aos Scorpène (ou classe Riachuelo, como queira) desconsiderando os IKL e o Tikuna.
eu só acho esse submarino japones muito pesado .
o nosso tem 71 metros e 1870 toneladas.
o do japão 84 metros e 2950 toneladas,1080 toneladas á mais por uma diferença que não chega á 20% em relação ao comprimento.
e no peso é de 57,8%.
Você está comparando apenas comprimentos José. O “Soryu” tem um calado e boca (diâmetro) maiores também.
Aí sim,
A Suirai Sentai está voltando, daqui a pouco veremos SSs com nome Isokaze,Urakaze, Hamakaze, Tanikaze e Matsu. <3
Riachuelo: 71 x 6,2
Soryu> 84 x 9,1
O Japão dominou a tecnologia das baterias de Litio Ion. Inclusive já é do conhecimento da comunidade cientifica e tecnológica a natureza do problema e sua solução. Tem a ver coma formação de dendritos no material cristalino das baterias. Esses dendritos causam curtos que aquecem e provocam uma reação com liberação de muito calor. A solução é uma aplicação de barreiras, feitas de uma tela de fibra de carbono que interrompe a formação dos dendritos. Acreditei, pq parece que tem findamento. Na prática deve ter aalgum segredo industrial.
Anotem aí, foi lançado o futuro da Arma submarina > AIP com baterias de LiOH !!!
3 dias sem esnorquear x 15 (AIP) = provavelmente um submarino com mais de 30 dias sem esnorquel, por 1/3 do preço de um SSN e muito mais silencioso ….
É uma experiencia que a MB deveria acompanhar com atenção.