Malásia diz que custos dos submarinos Scorpène são muito altos
O ministro da Defesa da Malásia Mohamad Sabu falando ao parlamento em 29 de outubro, disse que os custos de manutenção, reparo e revisão dos submarinos franceses da classe Scorpène eram muito altos.
A Marinha da Malásia planejava adquirir mais dois submarinos para se juntarem aos dois submarinos do tipo em serviço.
O governo anterior mostrou pouco entusiasmo na compra dos submarinos adicionais e é improvável que o governo atual considere a compra de mais dois submarinos devido aos seus custos de compra e manutenção.
Sabu disse em 29 de outubro que os submarino KD Tunku Abdul Rahman concluiu sua principal fase de reparo e revisão, enquanto o KD Tun Abdul Razak está atualmente em processo de reparo.
Se já não bastasse…
Segurem os ikl por enquanto….
Isto explica muita coisa. O fato de a MB está fazendo de tudo para repassar dois IKL e um scorpene ( se a notícia do fantástico for verdadeira) se deve a terem feito as contas de operação e manutenção dos meios. E com os cortes anuais da verba da defesa ter ficado claro que se tiverem quatro scorpenes ( e um nuclear em construção) vai inviabilizar as operações de uma Maringá já sucateada e que vê como cada vez mais urgente a renovação dos meios de superfície também.
* marinha
Pelo que entendi a intenção de vender um Scorpne ao Peru é manter a linha de produção ativa, então não seria um dos nossos mas um outro que seria construído para o Peru!
Exatamente isso. Não seria um dos quatro em construção.
Na verdade nossos Scorpènes não tem tudo isso de gasto como os malasianos …uma que os nossos não tem o sistema Aip que faz o submarino ficar mais tempo de baixo d’água sem subir a superfície . Os nossos são maiores com tecnologia nova e estamos também com um parque de manutenção próprio ,e mais até concordo em vender os outros mais velhos e fazer tudo novo . Até por que já o scorpénes sem sistemas de armar mais modernos . Bom mas tem pouca coisa a haver sobre manutenção a venda dos nossos vilhinhos
Olha o pib das forças armadas da malasia e o do Brasil, pra malasia qualquer coisa se torna caro.
isso mesmo,enquanto estamos entre as 10 maiores economias ,a da Malásia nem entre as 20 aparece
Cara,as palavras “barato” e “caro” são muito relativas.O que é caro para o Brasil,para os EUA é troco de bala.Da mesma forma o que é caro para a Malásia,pode ser barato para o Brasil que tem um orcamento maior.O objetivo da MB é operar 4 submarinos convencionais e 1 nuclear.Isso é um plano de Estado,não vai mudar.O que a MB quer fazer é se livrar dos IKL e/ou vender algum outro Scorpené que não seja o Riachuelo,Humaitá,Tonelero ou o Angostura.Isso é para que a ICN não fique com capacidade ociosa até a construção do Álvaro Alberto começar e também para… Read more »
Quando a tecnologia permitir o confronto pessoal instantaneo com os “valentes”das redes sociais aí sim vai ser bonito de ver. Asneira vem de asno…. um belo dum coice na boca para mostrar o que é asneira …
Um país que investe na aquisição de tecnologia para fabricação submarinos de propulsão convencional e nuclear, construindo uma fabrica e um estaleiro dos mais modernos do mundo, se não pretender exportar os seus produtos e diversificar suas atribuições como manutenção e mesmo em navíos de superficie, fatlmente será condernar-se ao fracasso, temos que inclusive investir em diferenciais dos nossos produtos como já demonstrados nos nossos SBRs de 2000 Tons.
falou bonito hein… uma pena que vc tenha falado asneira…
Pelo menos a manutenção e o reparo dos nossos vai ser feita aqui mesmo
Melhor segurar os alemão..
A gramática também…
Estão sendo fabricados no Brasil conforme as nossas necessidades. Não será muito difícil sua manutenção já que temos todos os aparatos e a transferência de tecnologia.
Certo.
Entubada francesa a vista…..kkkk…
Depois me enchem de deslikes (fico muito preocupado com isso, mas passa em segundos) quando digo que ainda esperamos peças dos Mirage III comprados na decada de 70 do seculo passado.
Eis a grande diferença entre americanos e franceses. Eles podem ser sob, mas cumprem o que escrevem (igual ao jogo do bicho, “vale o que está escrito”); já os franceses, não cumprem o que escrevem. A FAB sabe bem disso (F-103, radares do Cindacta I)…
A grande questao em segurar conosco os sub ikl é que o país com a extensão territorial do tamanho do Brasil não pode se contentar c apenas 4 sub scorpene+1sub nuc!!!….é preciso de mais e os ikl aunda tem mt lenha p queimar!!!!
BMIKE,
Sem falar que esse contrato franco-malaio também gerou investigação e processos relacionados ao pagamento de propina.
Dizer que os custos são muito altos, sem mais detalhes, é uma afirmação muito vaga. Seriam eles muito altos em relação ao quê? Em comparação com o quê?
“Seriam eles muito altos em relação ao quê? Em comparação com o quê?”
Em comparação ao que a Marinha da Malásia gostaria de gastar com manutenção de submarinos, pelo que se deduz do texto e do contexto. Antes dessa aquisição, eles não tinham experiência com submarinos, até onde sei.
Países que não fabricam nada, compram de prateleira e dependem dos outros pagam mais caro mesmo. Países que fabricam, vendem e operam e consertam o dos outros pagam menos.
Na verdade, temos o hábito histórico da gastança sem preocupação com os custos; isso sempre ocorreu em todos os campos, notadamente no Estado, quer civil quer militar. Não nos comparemos c a Malásia ou qq outro, o fato é, que temos q nos adequar aos novos tempos.
A Intel tem uma fabrica na Malasia ja fazem 40 anos.
A Seagate, Western digital, Dell, Samsung, IBM e General Electric tambem. E sao fabricas, com F maiusculos mesmo.
A Malasia tem DUAS marcas domestica de automoveis a Perodua e a Proton, que exportam seus carros ate para o Reino Unido.
Em termos de capacitacao industrial, a Malasia esta melhor que o Brasil.
Isso é porque eles são candidatos a miniminimini tigres asiáticos.
País que atraiu negócios de tecnologia. Mas estão lá atrás…30a. economia.
“Mas estão lá atrás…30a. economia.”
A Malasia e’ um pais de 30 milhoes de habitantes. Se tivessem a mesma populacao que o Brasil, a economia deles seria mais do que o dobro da nossa.
Seria. Mas não é.
Sim e vc sabe pq essas fábricas estão lá né?? Pelo mesmo motivo que muitas linhas produtivas foram para a China, Vietnã, Índia e outros países asiáticos: custo de produção nesses locais é menor, simples assim!
Vc esta mal informado sobre a Malasia. A Malasia e’ um pais de renda media alta. O PIB per capita da Malasia, ajustado pelo custo de vida (PPP), e’ de US$31.698, identico ao de Portugal e o segundo mais alto do sudesde da Asia. Eles so’ perdem para Singapura. Como comparacao, o da China e’ de US$18000. O do Vietnam e’ de US$7500. O da India e’ de US$7000 e o do Brasil e’ de US$16000.
Em termos de infraestrutura, educacao, burocracia, base industrial e estabilidade institucional, eles dao um banho no Brasil.
Muita gente da banho no Brasil.
“Pedro Calmon A Intel tem uma fabrica na Malasia ja fazem 40 anos. A Seagate, Western digital, Dell, Samsung, IBM e General Electric tambem. E sao fabricas, com F maiusculos mesmo. A Malasia tem DUAS marcas domestica de automoveis a Perodua e a Proton, que exportam seus carros ate para o Reino Unido. Em termos de capacitacao industrial, a Malasia esta melhor que o Brasil.” Neste pais basta uma empresa estrangeira produzir aqui que é considerada “indústria brazileira”…não é pois a remessa dos lucros vai tudo para as suas matrizes no exterior...as riquezas das multinacionais vão em grande parte para… Read more »
Mas é ai que ta o “x” da questão. Se eles não possuem experiência anterior com submarinos, fica difícil mensurar até que ponto os custos de operação dos Scorpenes são realmente altos. Não há uma base comparativa, nem com meios operados no passado (que eles nunca tiveram), nem com meios atuais de outros modelos (que eles também não possuem).
A base comparativa pode ser expectativa de gastos X realidade dos gastos, conforme contratos de manutenção iniciais, verbas estimadas, entre outas coisas. Apenas uma hipótese. O ministro da Defesa falava ao Parlamento, devia estar respondendo a questões financeiras, planos de aquisições etc. Não sei mais detalhes.
Com todo respeito, acho que você até agora não entendeu o que o usuário bjj explicou. Dizer que é uma questão de expectativa versus realidade é absolutamente obvio. O que o usuário está dizendo, e que concordo, é que expectativas são questões absolutamente individuais. Eu posso, por exemplo, ter expectativas que são irreais, mas ninguém conseguirá julgar se são ou não irreais se eu não falar em números e não permitir qualquer tipo de comparação. Aparecer um pais XYZ qualquer e dizer, “os custos são altos”, não quer dizer absolutamente nada.
“ Com todo respeito, acho que você até agora não entendeu o que o usuário bjj explicou.“
Ele não explicou. Ele fez perguntas no comentário inicial. Eu entendi perfeitamente as perguntas e formulei hipóteses, ou possíveis respostas, dentro das poucas informações que se sabe a respeito.
Reclamam porque não tem $$$ para manter. Como não tiveram para pagar.
Pergunte ao vendedor e assinem um termo de compromisso… Perguntar não ofende. … Ou queriam um máquina de Guerra com manutenção de fundo de quintal?
A base comparativa é não ter como fazer.
Eu não preciso comparar a manutenção de um Mercedes-Benz com algum outro. Eu tenho com o que fazer e como fazer ou eu não tenho.
Se não tenho, reclamo.
Não é bem assim, você pode ser perfeitamente capaz de pagar suas contas e ainda assim desejar que fossem mais baratas pra sobrar mais no fim de mês.
Pode ser em comparação ao que o fabricante prometeu antes da aquisição. Talvez por desgaste maior de componentes do que o esperado.
Na minha opinião, o alto custo operacional se deve a taxa de câmbio da Malásia frente ao Euro, após a unificação das moedas dos países europeus, seus produtos perderam a competitividade, pelo menos aqui no Brasil, vcs se lembram na novela fx 2 o custo da hora de vôo do Rafael, e até mesmo do Eurofighter, o dólar permite uma boa relação com nossa taxa de câmbio. O euro não é um pesadelo só para nós.
Agora esse problema de câmbio não tira o mérito da qualidade dos produtos europeus. Apenas suposição de um leigo.
Abs.
Sensato
Prezados Senhores
Caso o Peru compre um SSK classe Scorpene do Brasil este navio não será um dos que estão em construção para a MB, será uma unidade especifica para a sua Marinha.
provavelmente
Nesse caso não faz sentido comprar submarino francês do Brasil.
O Brasil comprou o projeto e não um meio ponto…sendo que nosso scorpene são diferentes de todos ja construídos ate hoje
Comprou direitos de montar 4 + 1. Se esticou e ficou maior…continua sendo um Scorpene do Naval Group.
Se quiser montar mais 1, vai pagar os direitos de montar mais 1.
Não é porque monta Corolla aqui e monta aqui diferente do que monta lá, que o produto virou nosso.
Licenças.
É do interesse do Naval Group aproveitar toda a infraestrutura que já esta montada em Itaguaí também. É obvio que a MB esta oferecendo os submarinos scorpene para o Peru com autorização do Naval Group.
Pode ser.
Se com a absorção de tecnologia fizer um derivado do Scorpene não terá de pagar nadica de nada.
Se.
E se for acusado de plágio terá que provar que não copiou.
Ricardo você esta fazendo confusão, a notícia é que o Peru esta negociando os submarinos com o Brasil tanto os IKL como o Scorpene então não tem sentido o seu comentário pois negociar com o Brasil algo que será entregue pela França não tem sentido, espero que fechamos o negócio logo com a venda dos dois IKLs e um ou mais Scorpenes do Brasil.
Mas foi exatamente o que o Ricardo falou. Que seria um Scorpene fabricado no Brasil (mas não um dos quatro encomendado pela MB). Quem disse que não tem sentido isso, pois poderiam comprar direto da França, foi o Esteves.
Se interpretei certo o comentário do Rodrigo, ele está imaginando o mesmo que eu: o projeto brasileiro é diferenciado do Scorpene francês, logo, o Peru pode ter interesse pelo nosso, e não pelo original.
Pode.
Mas não faz sentido comprar de quem revende.
Pode ser tb por aí.
Amigo, a França concerteza supera o Brasil na capacidade de alterar seja o que for no scorpene… Digo eu, afinal, é de lá que vem…
Sim, mas certamente o Naval Group iria cobrar caro para fazer qualquer alteração no projeto (assim como cobraram do Brasil).
E eles são sócios do estaleiro em Itaguaí, de forma que também lucram com uma venda, além dos royalties.
Aliás, se não me falha a memória, os Scorpenes são os primeiros submarinos operados pela marinha da Malásia, sendo compreensível, portanto, que achem caro a manutenção de um meio de alta complexidade que eles nunca operaram antes. Seria como se a força aérea boliviana adquirisse caças Gripen e posteriormente os considerassem de cara manutenção, já que, embora seja um avião mais barato de operar que a maioria dos caças de seu porte, ainda assim é muito mais sofisticado e consequentemente mais caro que qualquer coisa que eles possuem atualmente.
Boa comparação.
Chile e India tem mesma queixa? Não vi. Agora não adianta, ja estão encomendados. E ficou mesmo muito vaga a afirmação sem levar em conta dezenas de condicionantes envolvidas em cada caso. Antes parece resultado da frustração de uma expectativa subjetiva do que conclusão fruto de cotejo de dados objetivos.
Bem, ignoro, porquanto a matéria não trouxe, possivelmente para suscitar a pesquisa e a discussão profunda, onde mergulho desconhecendo parcialmente o leito do assunto, o processo de aquisição dos Scorpènes malasianos. Foram de prateleira ou no modelo brasileiro de “””transferência de tecnologia”””, com todas as aspas necessárias, incluindo nosso pólo de manutenção, reparo, revisão, e mesmo construção dos modelos BR? Nada obstante, superada, por hipótese, a questão acima, e considerando a recente manifestação malasiana, qualquer que seja a resposta, a essa altura do campeonato, ela importaria até que profundidade ao Brasil? Em mais figurações aplicáveis ao momento, mergulhamos tão fundo… Read more »
Será.
“Foram de prateleira ou no modelo brasileiro de “””transferência de tecnologia”””, com todas as aspas necessárias, incluindo nosso pólo de manutenção, reparo, revisão, e mesmo construção dos modelos BR?”
Foram construídos pela DCNS (hoje Naval Group) francesa, com algumas seções fornecidas também pela Navantia, na época em que o Scorpène era um programa binacional. Ou seja, não são um programa de construção local e transferência de tecnologia como é o caso dos contratos com Brasil e Índia.
Rapaz, off topic aqui, mais devo dizer sou fã do Ozawa. Sempre com questões interessantes em textos que dão prazer em ler. Mais uma vez concordo em tudo.
Fatalista. A vida pode ser diferente.
Corta VF-1 + 10.000 Marines.
Meus 5 minutos de google para colaborar com a discussão. Matéria de alguns meses atrás, cuja fonte original é a agência Bernama: https://www.nst.com.my/news/nation/2019/03/474740/purchase-defence-assets-depends-countrys-financial-position-mohamad “Asked on the maintenance cost of Scorpene submarines, KD Tunku Abdul Rahman and KD Tun Abdul Razak, Mohamad said it was high, costing about RM500 million a year. “Indeed, the submarines are modern and sophisticated but they need to be maintained and that is costly. The older they get, the higher the cost is to maintain them,” he said.” Deve-se levar em conta que a compra dos submarinos foi envolta, por anos, em investigações sobre propina, o… Read more »
Porque eu não me surprendo com uma notícia dessas…..
O tempo, sempre ele…..
250 milhões de reais nessa PMG seria considerado caro para o Brasil?
Não sei. Você poderia pesquisar a respeito.
É exatamente por isso que Itaguaí e todo o PROSUB devem seguir demandando. Se…se…parar nos 4 X 1 vai chegar obsolescência e tudo o mais que acontece em uma linha de produção quando há interrupções. Começa a perder fornecedor. Começa a pensar se valeu. Começa a cortar porque mandaram reduzir despesa. Deixa de fazer porque o orçamento não deu. Procuram jeitinhos.
Escolheram submarinos para entubar-nos. Transformem Itaguaí e Aramar em polos de excelência, de produção industrial (tem um centro tecnológico em Sorocaba às moscas), de P&D, em novos e modernos produtos.
Façam submarinos voadores.
Destruição do Brasil 5ª economia mundial. Nós somos concorrentes dos EUA, INGLATERRA E ISRAEL.
Maior erro da MB nos últimos 20 anos foi entrar nessa classe francesa. Já tínhamos o projeto do Ikl 209 dominado, poderia adotar uma classe acima tipo ikl 214, que deve ser similar. Provavelmente o programa teria andado mais rápido, aproveitando a expertise já gerada, sem megalomania de super base em Itaguaí, reformando o AMRJ e talvez abrindo uma nova base (discreta) base de submarinos no Nordeste Brasileiro. Mas não. Escolheram pelo caminho mais caro e dispendioso, achando que o Brasil potência e pré-sal iriam alavancar as finanças, que iria sobrar dinheiro. Teve sim dedo do PT nessa história. Hoje… Read more »
Vamos vender um dos nossos Scorpenes para o Peru?
Um só.
É!
Fake news
A escolha dos franceses, recaiu do fato de que o casco dos Subs alemães não tem grande diâmetro, eles não tem em seu portifólio a fabricação de Subs nucleares, e os outros fornecedores não eram interessantes, ou simplesmente negavam qualquer ajuda tecnológica.
Não restando a MB outra opção.
O casco do Scorpene em sí não difere tanto assim dos submarinos alemães (boca de 6,2m), então também não se presta ao desenvolvimento de um submarino nuclear.
A atual geração de SSN franceses é consideravelmente maior, (boca de 8,8m).
Estima-se que o submarino nuclear Álvaro Alberto será ainda mais largo (boca de 9,8m).
E sua planta nuclear nem francesa será, mas aquela em desenvolvimento no Labgene em Aramar.
O francês também não.
Isso conta a história.
Escolheu o francês porque o francês fiou. E porque o francês da de ombros pros americanos que não querem ver submarino nuclear no Atlântico Sul. E porque sempre haverá fraternidade, igualdade e ingenuidade entre os PCs.
E porque francês faz submarino bom.
Confere que os alemães não ensinaram o “pulo do gato”, isto é a construção da seção de proa, onde são alojados os tubos de torpedos, ou se trata de fakenews?
Alexandre, A história é um pouquinho mais complexa do que “não ensinar o pulo do gato” ou “fake news”. Vou tentar resumir: No contrato com os alemães, foi transferido o conhecimento do que foi contratado, e isso incluía alguns “pulos do gato” (se for levado em conta o que é pulo do gato para os engenheiros e técnicos brasileiros que nunca havia construído submarinos). Parte principal desse “pulo do gato” era ensinar como projetar, o que de fato ocorreu, mas infelizmente não pôde ser colocado em prática de maneira completa com a construção de um submarino projetado aqui, pois o… Read more »
Subir uma classe acima dos IKL significaria comprar direitos de produzir uma classe acima do 209. Adquirimos capacidade para montar 1 classe de submarinos cuja propriedade do projeto e da produção pertence ainda aos alemães. Os mesmos alemães que nos deixaram em Angra. Pode e deve ter havido super e ultra contratação como tudo que o PT fez. O milagre do pré-sal. Ia entrar tanto dinheiro que bilhões aqui ou ali pareceriam mandiocas. Duvido que os alemães transfeririam um casco sabendo que montaríamos um reator dentro dele. Duvido. Abrimos as portas aos franceses. É só andar pelas ruas e ver… Read more »
os IKL 214 nao tem nada a ver com os nossos 209 e pelo que lembro eles tambem eram caros se nao me engano acima de 1 bi de dolares e optamos pelos scorpene em funçao do casco para o SUB nuclear . falar agora e facil
Isso.
Então a MB fez uma tremenda e bem cara, besteira. Até por que o “Scorpéne” não é nem operado pela MN e o “Barracuda”, a nova classe de SSN franceses, é bem diferente. Se a planta nuclear já se encontrava em desenvolvimento no Aramar e uma tecnologia moderna de projeto, construção e integração de sistemas de submarino, exceto pela seção de proa, estava sendo transferida e principalmente absorvida; faltava realmente construir um casco e provar a efetiva transferência da tecnologia. Além disso seria mais P&D em cima da tecnologia absorvida, para aumentar o conteúdo nacional no produto. Esse papo de… Read more »
Dá uma lida nas matérias feitas pelo PN. As calotas vieram da França. Não tínhamos o aço HY-80. Não tínhamos fornecedor para o MEP. Perdemos o fornecedor original das baterias. Coloca no contrato. Quando começa a fazer acontecem imprevistos que acontecem em qualquer contrato. Os fornecedores precisam de capitalização para enfrentar as encomendas nacionalizadas. Vai acontecer com as Meko. Aconteceu no Gripen. A nacionalização prevista era %%. Vai baixando. Foi necessário comprar da França. Talvez as nacionalizações aumentem para os próximos. Talvez. A MB precisava de um casco para o reator. Se fizeram com os franceses significa que houve um… Read more »
“As calotas vieram da França”
Pelo que sei, apenas do primeiro SBR foi necessário importar da França. As seguintes passaram a ser fabricadas aqui, com a aquisição de uma prensa específica instalada na Nuclep.
Talvez você esteja se confundindo com os tubos lança-torpedos (TLP), os quais não foi possível nacionalizar por problemas na empresa que os fabricaria. Assim, tiveram que ser importados, mas espera-se que no SNBR possam ser fabricados aqui.
https://www.naval.com.br/blog/2018/06/11/nacionalizacao-no-prosub-fabricacao-do-casco-resistente/
Sim. Do Riachuelo.
Eu nao sei se vc esta sendo irônico ou e assim mesmo, fera na materia do fantástico, diz que talvez serao vendodos 2 tupi e um riachuelo fabricado aqui, para mater a linha de produção aberta, entao meu caro nao e muito difícil deduzir que sera outro submarino fabricado aqui pra eles, agora vc entendeu, mai se quiser eu posso fazer um desenho pra vc.
Não, não e difícil entender. O difícil de entender e de onde os Peruanos vao puxar 900 milhões de dólares para pagar por um Scorpene se nem os velhos T 55 do exército eles tem dinheiro para trocar
Não sei porque isto me lembra a história das Kombis, vulgo EC 725 que seriam produzidos “as centenas” e exportados.
Todas as vendas foram.feitas pela Airbus Europa e nós aqui resolvendo problemas desta mer…..que não opera.
Não sei porque voce me lembra os apedeutas ptunianos que berravam ais quatro ventos a mesma coisa no passado.
Uma vez vi um gráfico comparativo aqui no P Naval mesmo entre esse sub Francês e o Alemão, pelo gráfico que mostrava o sub por dentro com o seu maquinário etc o Francês parecia ter mais partes e peças, o alemão parecia ser mais robusto com menos partes e peças, na verdade parecia um BMW x um Renault !
Me corrijam se estiver enganado!
Acho que a Renault não faz submarino. A BMW fez avião na guerra.
Renault fez tanque. Pequeno e simpático, lembro de um deles no portão do quartel de Pirassununga. O primeiro que o EB comprou foi Renault.
BMW fez motores. Milhares e milhares.
Com oa franceses você perde.
Francês né
Ehhhh! Nosso almirantes e suas dificuldades administrativas.
Produtos franceses sempre foram muito caros, apesar do Brasil montar esses submarinos aqui, não vamos esquecer que os principais equipamentos vem da França. A manutenção desses equipamentos vão sair muito caras para o Brasil, tenho certeza disso.
Não é que seja caro. Você que ganha pouco.
Allez le bleu…
Mas isso era de se esperar.
Quando mais moderno as tecnologias, mais caro fica.
A Malásia está assustada com custos dos Scorpene. Mas submarinos são mesmo de manutenção cara. A MB deve achar caríssima a manutenção dos IKL, pois sequer está conseguindo colocar 4 dos seus 5 para navegar. Pelo que temos lido nessas matérias, um PMG hoje não deve sair por menos de US$ 100 milhões, seja de Scorpene, seja de IKL.
Que o diga a Argentina, que não conseguiu manter operacionais os seus submarinos, que não eram franceses
A matéria deixa bastante a desejar. É caro comparado a quê? Aos concorrentes (Dolphin, U214, Collins…) que ela não opera? O que é caro: os custos de aquisição? de manutenção? ou o AIP?
O orçamento militar da Malásia é de cerca de U$ 3 bi.
O da Colômbia é 3 a 4 vezes maior.
O do Brasil é quase 10 vezes maior.
Para eles é caro.
Para mim, andar de Mercedes é caro. Ando com carros mais baratos. Para o Bill Gates, andar de Mercedes é muito barato, ele anda de helicóptero, avião, etc.
No mais, pagar manutenções na França deve custar bem mais caro do que usar uma estrutura nacional.
Eu acompanho a trilogia a vários anos, não sou militar apesar de ser filho e neto de militares, porém amo o assunto, o que observo e que no passado os comentários eram muito mais relevantes e técnicos, até eu que não sou especialista vejo que a questão da Malásia não se aplica a nossa realidade haja visto que o nível de nacionalização dos nossos e alta…
Não tão alto quanto gostaríamos, mas se formos comparar com o submarino malaio, certeza que tem mais itens brasileiros no nosso sub do que itens malaios no sub deles, mas creio que a grande diferença entre a nossa situação e a deles é que temos toda uma infraestrutura especifica para os scorpenes montadas, ou sendo montada. Pelo vídeo do fantástico deu para ver que estão começando a construir o lugar aonde vão ser reparados os nossos scorpenes ao lado de onde estão sendo construídos. Cabe também ressaltar que os subs malaios, assim como os chilenos, foram construídos ainda quando existia… Read more »
Os dois submarinos tem AIP, além de ser um tanto diferente dos da MB, incluindo fornecedores e suporte logístico.
Bardini, tem certeza? Pelo que me lembro, os dois submarinos da Malásia não têm AIP.
Ah é?
.
Jurava que tinha…
Pois é, fiquei com a pulga atrás da orelha, fui procurar e não achei nada dizendo que têm AIP. De fato, o que eu achei foi links dizendo que não têm:
https://www.nti.org/analysis/articles/malaysia-submarine-capabilities/
https://www.rsis.edu.sg/rsis-publication/rsis/1220-air-independent-powered-submar/#.Xc2R7yVv-Ec
http://daisetsuzan.blogspot.com/2010/03/malaysias-submarine-woes.html?m=1
Submarinos não são equipamentos baratos, a manutenção não é barata.. Quem escolheu te-los sabe disto. A Argentina que o diga. Quem se definiu pelo Scorpene considerou estes custos. Submarinos precisam mais do que manutenção, precisam de desenvolvimento constantemente. A detecção está cada vez mais fácil, a defesa deles mais difícil. Falta de verbas não é desculpa para termos uma arma inútil.
Defesa é caro mesmo! Mas acreditem , é muito mais caro não ter.
Se o processo de transferência de tecnologia foi parcial não envolvendo as partes nobres e eletrônica fina teremos dificuldades no futuro. Pelos menos estamos construindo aqui.
Os custos de manutenção e revisão dos nossos devem ser menor já que os erviços serão feitos aqui no Brasil!
Típico dos produtos franceses. Quem tem idade sabe o que foi operar os Miragem III na Fab desde o início…
Os carros franceses são os mais problemáticos, não esperava que com outros equipamentos fosse diferente!!
Israel nunca reclamou dos Mirage. Aliás, até fez cópias deles
Aquelas “cópias israelenses” feitas pela Aérospatiale???? Acho que até tem matéria aqui no Aéreo.
Para você ver, até as cópias eles compraram da França
Só se for no Brasil, pois na Europa, saõ tanto ou mais fiáveis que os outros.
Nunca vi coisa que preste ser barata. Quer qualidade tem que pagar por ela.
Não só os carros franceses. Cada revisão do motor Atar dos Mirages F-103 saía por um milhão de doletas.
É bom ter uma certa independência frente aos blocos americano e russo-chinês comprando de outros fornecedores. mas a independência também tem seu preço.
Tem que analisar…isso deve ter sido analisado antes de assinar o contrato.
Mas o problema de orçamento não é manutenção é despesa de pessoal.
E a cada semana abre concurso novo…não tem como avançar assim
Todo equipamento Francês é caro de manter, basta olhar pros tanques deles, os rafales, a classe Mistral, etc. Aqui no Brasil deve ser um pouco menos por ter havido a nacionalização de vários componentes da embarcação.
Como eu não entendo de navio, explicarei o queijo. No governo Temer houve uma iniciativa para aproximar negócios daqui com os negócios italianos. Havia e há distanciamentos. Os italianos reclamaram da roubalheira. Roubamos propriedade deles. Recentemente um jovem aqui no interior fez uma réplica da F40. Artesanal. Fundo de garagem. A Ferrari através da justiça e de ações na justiça tomou providências. Os italianos reclamaram do parmesão. Parmesão é um queijo duro para ralar produzido em Parma na Itália. Se for DOC recebe o selo Parmigiano-Reggiano. Se não for DOC continua sendo parmesão de Parma. Da Itália. Marca deles. Propriedade… Read more »
Pelo que deu pra perceber, este submarinos da Malásia foram os primeiro Scorpenes fabricados. Como era um projeto novo e eram as primeiras unidades, era plausível que dessem problemas, precisassem de correções no projeto e até o custo de manutenção fosse maior do que a média. Sempre o problema de novos projetos. Sobre os Scorpenes Brasileiros, como já foram produzidos vários Scorpenes, certamente eles melhoraram o projeto para ter menos problemas e os custos de manutenção tendem a serem menores. Sobre a escolha dos Scorpenes, acredito que a MB escolheu este projeto em vez de dar continuidade aos IKLs principalmente… Read more »
É isso.
Agora é parar de reclamar, não se deixar contaminar e seguir. Sempre à vante.
Quem tem ou já teve um Renault, Peugeot ou Citroen sabe bem como é…
Forças Aéreas, como a FAB, que operaram aeronaves da família Mirage, também.
Imagina um sistema tão complexo quanto um submarino.
Não é uma crítica ao PROSUB, que é um projeto de Estado, estratégico, que visa a capacitar o país a construção de SN.
Mas que produtos franceses são caros, isso são.
Mais caro é perder uma batalha, entao vale o custo.
Tem Marinha quem pode!
Fora de foco: Alguém sabe o que os A4 estavam fazendo em Belém? Hoje um amigo de Belém me relatou que dois passaram por cima da casa dele.
Já comentei no site antes, compra-se às vezes barato se interessa aquele mercado ao fabricante, mas depois compensam em vendas adicionais de novas unidades e também em lucros maiores nas manutenções.
Amigos o custo de manutenção de um ford Focus sempre será maior que o de um ford Ka, se a prioridade da Malasia era equipar sua força naval com meios submarinos com custo de operação baixo ela deveria ter focado sua escolha em cima disso. Se vc quer um meio melhor ele vai custar mais para operar também, a matemática é essa e sempre foi. Se a expectativa deles era um custo de manutenção menor, a partir de agora eles tem duas escolhas: ou arcar com o custos de operação ou vende os Scorpenes e comprem outros subs com custo… Read more »
O que muitos ja disseram ai é a pura verdade o que é caro pra um pode não ser para o outro e ponto final. PIB da malásia e do Brasil é a diferença de um produto ser caro para um e não para o outro.
Se li a notícia correctamente, o ministro apenas diz que a manutenção dos submarinos é cara e, por isso, não há vontade em comprar mais dois submarinos como estava previsto anteriormente.
Submarinos são tecnologia de ponta e por isso caros de manter, sejam eles Scorpène, U214 ou outros, embora os 60 milhões de dólares mencionados em um dos comentários do Nunão, me pareça salgado quando comparando com o U214 de Portugal, que custa por ano uns 7 a 10 milhões de Euros (já contando com 24 milhões para o primeiro PMG).
Esses custos me lembram os custos de manutenção dos Mirage 2000. O avião veio fácil o custo de manutenção, com equipe da Fran, que “graundeou” o aparelho. Os Scorpéne parecem o mesmo a considerar o testemunho da Malásia. A Índia tem lá as suas queixas, mas, premida pela situação com o Paquistão, compra qualquer coisa, desde que possa nacionanalizar..
Rapaz… Compra dos russos então…
Uma coisa nao tem nada haver com a outra …
Os nossos Scorpenes serão fabricados aqui, sofreram seus PMG aqui e se a Marinha escolheu eles, com certeza ja tinha investigado os números/custos destes de forma bem técnica.
A menos é claro que se fossem comprados de forma politica (corrupção) e não técnica da frança.
Negócios são feitos quando existe ambiente. Pra fazer negócio, qualquer negócio, exige-se um regime de confiança.
Imprevistos acontecem. Comprou o limão, faz a limonada.
Confio mais na engenharia alemã dos IKL. Por que não fazer um mix low-high, construindo mais dois ou três IKL-209 mod (classe Tikuna) e pra começar dois IKL-214 fazendo o primeiro na Alemanha e levando os engenheiros daqui pra aprender lá, como foi o Tupi? Tenho certeza que estaríamos com mais subs operacionais, e poderíamos vender os ikl mais antigos a medida que os Ikl-214 fossem ficando prontos. Outro tiro no escuro foi a adoção desse torpedo francês F-21, arma essa até hoje em qualificação. Alemão tem o torpedo seahake DM2A4 prontinho e já qualificado. Sobrado dinheiro pra uma base… Read more »
Olha…
Sabe o que acontece com as coisas de governo? O óbvio, o prático, o lógico…isso nunca acontece.
Tava demorando pra alguém sugerir o famigerado “hi-lo mix”
Os sub franceses desta classe scorpene ja eram ultrapassados quando da encomenda, tanto que a frança não os construia mais para eles, muitas queixas já na época de quem os tinha. a alemanha ofereceu um sub moderno com capacidade de prolongamento do casco para um futuro sub nuclear.(só não tinha os reatores claro). nós ja tinhamos todo um parque montado para manutenção dos IKLs dava para aproveitar pros novos subs alemãs. Mas a politica da palpite em tudo na area militar daqui(diferente dos EUA que os politicos entendem e estudam os armamentos antes de votar), muita gente cobrando coisas da… Read more »
“Os sub franceses desta classe scorpene ja eram ultrapassados quando da encomenda, tanto que a frança não os construia mais para eles” A Marinha Francesa nunca usou Scorpène, que foi um projeto da então DCNS e Navantia voltado à Espanha (que depois deixou a parceria) e a clientes externos. Não está confundindo com a classe Agosta? E por mais críticas que eu mesmo já tenha feito ao Prosub, ontem e hoje, não procede a afirmação de que a classe era ultrapassada quando da encomenda, há dez anos. Era um submarino moderno, introduzido há poucos anos no primeiro cliente (Chile) e… Read more »
Nesta classe de barco, com muita tecnologia de instrumentos digitais e programas de gerenciamento, o problema de custo é a reposição dos módulos dos sistemas. Como certos aviões da mesma origem, Vc não faz manutenção de componentes. São trocados mediante análise do programa de gerenciamento de manutenção. A capacitação de soldadores e nacionalização de itens mais simples não afeta o custo significativamente. Agora válvulas de controle e módulos de sistemas digitais são muito caros.
Se a MB tivesse continuado com os alemães agora teria “especialustas” reclamando que deveríamos ter mudado para os franceses. Segue o jogo