Navio é subordinado ao 4º Distrito Naval, sediado em Belém, e se soma a outros meios nas ações de busca e recolhimento de resíduos oleosos no litoral do Nordeste

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), informa que, desde ontem (18), o Navio-Patrulha (NPa) “Guanabara” vem realizando ações de monitoramento no litoral do Piauí, com agentes do ICMBio e Secretaria de Meio Ambiente do Piauí embarcados.

Até o momento, os patrulhamentos marítimo e aéreo não encontraram vestígios de óleo no litoral do Piauí. Desde o reaparecimento do óleo, observado na última quinta- feira (14), foram recolhidas cerca de uma tonelada de resíduos.

Ontem, a Coordenação Científica do GAA iniciou a Oficina “Sistemas Preditivos para aportes de óleo em Praias Brasileiras”, do Grupo-Tarefa 1- Modelagem Numérica e Sensoriamento Remoto, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos-SP. O evento conta com a participação de cerca de 25 cientistas de várias instituições brasileiras, a fim de delinear as ferramentas que poderão ser utilizadas no incidente sobre as manchas de óleo no litoral do País e futuros desastres ambientais.

Os estados do PB, PE e RN estão com as praias limpas. As seguintes localidades permanecem com vestígios de óleo, com ações de limpeza em andamento: Araioses, Tutóia e Paulino Neves, no Maranhão; Luís Correia, Ilha Grande e Parnaíba, no Piauí; São Gonçalo do Amarante, no Ceará; Barra de São Miguel, Japaratinga e Maragogi, em Alagoas; Pirambu, Estância e Itaporanga, em Sergipe; Ilhéus, Maraú e Uruçuca na Bahia; Conceição da Barra, e São Matheus, no ES.

De acordo com o levantamento feito pelo Ibama, foram contabilizadas, aproximadamente, 4.500 toneladas de resíduos de óleo retirados das praias nordestinas, até o dia de hoje. A contagem desse material não inclui somente óleo, mas também é composta por areia, lonas e outros materiais utilizados para a coleta. O descarte é feito pelas Secretarias de Meio Ambiente dos Estados.

Hoje, atuam nessa operação 5.746 militares da MB, 21 navios, sendo 20 da MB e 1 da Petrobras, 11 aeronaves, sendo 7 da MB, 2 da Força Aérea Brasileira (FAB), 1 do Ibama e 1 da Petrobras, além de 31 viaturas e 249 militares do EB, 6 militares da FAB, 68 servidores do Ibama, 55 do ICMBio, 3.873 da Defesa Civil e 440 funcionários da Petrobras.

FONTE: MB (notas à Imprensa de 18 e 19/11)

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