FOTOS: Primeira imersão estática do Submarino Riachuelo
O submarino Riachuelo, primeiro das quatro unidades de propulsão diesel-elétrica em construção no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB), realizou hoje (20/11) seu primeiro teste de Imersão Estática, procedimento decisivo na avaliação de sua estabilidade no mar.
O teste foi realizado em área marítima próxima ao Complexo Naval de Itaguaí, na Baía de Sepetiba, litoral Sul do estado do Rio de Janeiro. Esta é a primeira de uma série de avaliações que precederão a entrega definitiva do Riachuelo ao Setor Operativo – Comando da Força de Submarinos, prevista para o segundo semestre de 2020.
A imersão estática do Riachuelo consiste na admissão controlada da água nos tanques de lastro do submarino, até a sua imersão completa, sem utilizar sua propulsão.
Desse modo, é possível aferir não apenas a estanqueidade e estabilidade do submarino quando mergulhado, mas também coletar dados sobre o volume de água que foi admitido nos tanques internos, essenciais para o conhecimento do seu deslocamento total.
O “Riachuelo”, primeiro dos quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica em construção no âmbito do #PROSUB, foi submetido com sucesso ao teste de Imersão Estática, procedimento decisivo na avaliação de sua estabilidade no mar. O teste ocorreu na Baía de Sepetiba. pic.twitter.com/XOOEeaEaPL
— Marinha do Brasil (@marmilbr) November 21, 2019
e a todo vapor …. que venha os próximos testes ..
Ola C. Com todo esse vapor, ele vai soltar bolhinhas durante o teste.
vídeo no TW da MB..
https://twitter.com/marmilbr/status/1197504919164588034
Excelente notícia! Que continuem os testes com pleno sucesso.
Bacana!
Os dados coletados são válidos para todo o lote a ser produzido ou cada uma das unidades requer uma certificação?
Olá Marcos. Boa pergunta. Acho que todos irão passar pelos mesmos testes, até porque estanqueidade tem que ser avaliada caso a caso. Claro que sabendo como o primeiro se comportou, os outros devem ser bem parecidos (pelo bem e pelo mal).
E lembrando que esse é um modelo específico para o BR, com casco alongado em relação à versão original. Algumas realidades pós testes serão únicas para a versão.
Penso que não é como uma linha de montagem de veículos e cada unidade deva fazer o teste. Mas faço minha a sua pergunta. Quais avaliações e certificações valem para todos ? Quem puder compartilhar conhecimento agradeço. Abraço
Bom dia, veiga 104! Sou técnico de planejamento naval, da área de mecânica, e afirmo pra vc, amigo, que todos os testes são exaustivamente, realizados, em todas as embarcações. Embarcação por embarcação. Os parâmetros são estabelecidos pelo projeto (engenharia). Nos meus quase 30 anos de vida naval já vi arquivos técnicos “gigantescos”, só para a realização dos testes de mar. Grande abraço.
Os ensaios em geral de grande equipamentos são muito amplos e complexos. Como qualquer um que consideremos (plataforma de extração de petróleo, porta aviões, turbinas hidráulicas, fabricas siderurgicas, et…) são compostos por milhares de milhares de compónentes, há que se verificar o desempenho desde uma simples válvula de acionamento manual até um complexo sistema de navegação em combate. Fazendo uma analogia com itens seriados (um chip de notebook por exemplo), vc tem os ensaios de “TIPO” e os ensaios de “ROTINA”. Os de tipo são muito mais longos, envolvem inclusive, ensaios destrutivos, (um lote de chips é colocado em estufas… Read more »
Parabéns a MB pela seriedade e profissionalismo na condução deste ambicioso projeto.
As we live a life of ease
Everyone of us has all we need (has all we need)
Sky of blue (sky of blue) and sea of green (and sea of green)
In our yellow submarine (in our yellow, submarine, ha ha)
I’d like to be
Under the sea
In an octopus’s garden
In the shade
We all live in a Yellow Submarine , Yellow Submarine … kkk ! That s great , good news at all !
So uma pergunta, ele emergiu depois do teste? Se sim, já superamos os espanhóis!
Olá Marcos. Pelos comentários em ouro post sobe o S40, parece que alguns colegas tinha essencialmente três medos. Não emergir, virar de ponta cabeça e entrar água pelo periscópio.
Malvado…. eu só disse que era uma fase crítica…a hora da verdade…e alguns já tinham escorrimentos situações complicadas…rzrzrzrz
Digo sofrido…
Realmente, virar de ponta cabeça nos testes pode gerar alguns tipos de escorrimentos…
In the town where I was born
Lived a man who sailed to sea
And he told us of his life
In the land of submarines
We all live in a yellow submarine,
YEllow submarine,
Yellow submarine
A melhor versão russo-finlandesa de Yellow Submarine de todos os tempos:
https://m.youtube.com/watch?v=eSbk2vrLzVo
Olá Nunão. SHOW. Acho que a gente fica de bom humor o dia todo se acordar com essa canção.
O Ringo não podia se queixar de passarem músicas de segunda linha pra ele. Essa é de primeiríssima linha. Mas, mudando de Beatles para Cowboys de Leningrado, eu recomendo assistir à versão completa do “Total Balalaika Show”, feito pela banda jundo com o coro do Exército Vermelho em Helsinki em 1993 e que foi às telas em documentário musical dirigido pelo aclamado Aki Kaurismäki em 1994. https://www.youtube.com/watch?v=faD28IdJmso Tive a felicidade de assistir na tela grande numa edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo na mesma época e, anos depois, os próprios Cowboys de Leningrado vieram ao Brasil e… Read more »
Yellow Submarine é totalmente “in topic” para festejar o S40, mas se temos que terminar a festa, então “In the Navy” (VillagePeople). Fim de festa.
https://www.youtube.com/watch?v=InBXu-iY7cw
Se, na marinha de superfície, a coisa tá complicada ( pra dizer o mínimo ) pra MB, pelo menos o PROSUB está evoluindo com celeridade. Cada notícia de bom andamento desse programa é um alívio.
O famoso “insubmersível”, hahaha…
Parabéns à Marinha do Brasil por nos orgulhar de estarmos na vanguarda da tecnologia.
2!!!! 2!!!!! 2!!!!!
3!!! 3!!! 3!!!
E vamo que vamo !!!
Muito bom! Parabéns a todos!! Uma grande empreitada que esta sendo bem conduzida!
Sacaneando, “cade a foto dele emergindo???” Sacanagem mesmo é apenas uma piadinha.
Fez lembrar aquela famosa piadinha sobre pouso de aviões:
“Sabe quando Você tem um BOM pouso? Quando você consegue sair andando por conta própria do avião. Sabe quando Você tem um ÓTIMO pouso? Quando você consegue sair por conta própria do avião e o mesmo está em condições de decolar novamente”.
A Marinha acabou de postar no Twitter um vídeo dele emergindo.
Eu brinquei no outro post dizendo que tinha certeza que ele ia submergir mas meu medo era não emergir, mas era um medo pequeno. Esse projeto vem sendo tocado com competência e nos prazos razoáveis, coisa rara no Brasil.
Na primeira e na segunda foto, aparece alguma coisa amarela a vante e a ré da vela, dentro do casco. O que seria isso?
Na terceira foto dá para ver que o Riachuelo é compridinho mesmo.
Opinião de leigo, mas imagino que como as máquinas ainda estão desligadas seja una reserva de ar comprimido para expulsar a água dos tanques de lastro.
Concordo contigo Marcos. Como os motores ainda não foram acionados, certamente há ar comprimido (ou outras fontes de energia) reservado para acionamento dos servomotores das comportas (são reservatórios , que armazenam energia e permitem com que o sistema hidráulico seja pressurizado; existem vários concepções para este tipo de acionamento., incluindo acumuladores de pressão que utilizam gás hélio comprimido…). Outro dado importante: vc injeta o ar comprimido para expulsar a água do mar de certas partes de certos tanques de lastro… aí não é gás nobre…
Beatles demais… (se é que isso é possível)
https://www.youtube.com/watch?v=3LSMesXvjq8
😀
Olá Leandro. Legal. Valeus.
Pra quem não viu, no Twitter da Marinha do Brasil, o vídeo do grandão emergindo:
https://twitter.com/marmilbr/status/1197504919164588034
Emocionante. Sucesso ao Riachuelo e a Marinha!
Abraços.
Parabéns a todos os envolvidos, fazendo história na Marinha brasileira.
Desculpem minha ignorância, mas, os Sub da MB não são batizados com nomes de tribos indígenas?
Abs.
Alguns sim. Outros não. A classe Tupi atual repetiu nomes de tribos indígenas da classe T do final dos anos 30, a qual repetiu nomes de cruzadores torpedeiros do fim do sec XIX. Mas diversos outros submarinos tiveram também nomes relacionados à Guerra do Paraguai (Riachuelo já teve mais de um, Humaitá também) e até nomes de Estados da Federação.