A bow view of the aircraft carrier USS CONSTELLATION (CV-64) underway. Various aircraft of the carrier's air wing are parked on the flight deck.

USS Constellation – CV 64

Nobuyoshi Koremoto, um ex-capitão do destróier JDS Amatsukaze da JMSDF, que participou da Operação RIMPAC 1980, escreveu na revista Ship of the World de agosto de 2010 que, no referido exercício, uma esquadrilha de jatos A-4G Skyhawks do porta-aviões leve australiano HMAS Melbourne (semelhante ao NAeL Minas Gerais brasileiro), conseguiu atacar com sucesso o super porta-aviões americano USS Constellation (CV 64). O pequeno HMAS Melbourne operava como força inimiga e o USS Constellation foi considerado “seriamente avariado” no exercício.

Esta não foi a primeira vez que porta-aviões leves conseguiram obter vantagem tática sobre os “supercarriers”. Por causa da curvatura do planeta Terra, navios de guerra só conseguem visualizar ou detectar por radar navios que estejam até 20 milhas de distância. Além do horizonte, o combate naval fica dependente de informações obtidas pelo esclarecimento marítimo feito por aeronaves, satélites e outras plataformas.

Por essa razão, o emprego de táticas de navegação e de despistamento eletrônico pode fazer navios de guerra virtualmente “desaparecer” em meio ao tráfego mercante, principalmente nos períodos noturnos e em condições meteorológicas adversas.

HMAS Melbourne
HMAS Melbourne visto pela popa, com A-4G Skyhawk, S-2G Tracker e helicópteros no convoo
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