Outros sistemas de combate desenvolvidos pelos persas também foram revelados neste final de semana

O primeiro drone a jato de combate da marinha do Irã acaba de ser desenvolvido. A informação foi dada pela agência de notícias iraniana Tasnim no último dia 27 de novembro, tendo como fonte o comandante da Marinha do Irã, contra-almirante Hossein Khanzadi.

Falando à Tasnim, o contra-almirante Khanzadi disse que o drone, nomeado Sejjil (foto acima), usa dois motores a jato que permitem atingir uma velocidade de 1.000 km/h. O UAV também pode transportar mísseis com alcance de 100 quilômetros, acrescentou o comandante. Ele observou que um protótipo do drone foi construído e testado com sucesso pelo ministério da Defesa iraniano.

O contra-almirante Khanzadi continuou dizendo que Sejjil pode ser lançado de navios e recuperado de para-quedas. Nos últimos anos, especialistas e técnicos militares iranianos fizeram grandes avanços na fabricação de uma ampla gama de equipamentos locais, tornando as forças armadas auto-suficientes na esfera de armas.

O Sejjil é um dos diversos sistemas de combate revelado pelas autoridades navais iranianas recentemente. Ontem (30/11) o contra-almirante Khanzadi, informou durante a exposição naval a existência de um outro drone de uso naval de decolagem e aterrissagem vertical (VTOL), denominado Pelican-2. Equipado com quatro motores para decolagem vertical o drone pode decolar dos navios de guerra para missões de patrulha e reconhecimento. O drone iraniano pode até pousar e flutuar na água em caso de emergência.

Outro produto apresentado na exposição foi um Sistema de Navegação Inercial (INS), usado na detecção e navegação de submarinos. O sistema iraniano, desenvolvido sob o projeto Soren, foi fabricado com tecnologia especial disponível para apenas alguns países.

A Marinha também exibiu um projeto de um sistema de mísseis subsuperfície/superfície para submarinos. O sistema Jask-2 inclui uma combinação de mísseis, torpedos, controle de fogo e equipamentos de comunicação.

Em uma reunião com os comandantes da Marinha em novembro de 2018, o líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, elogiou como “grandes e fabulosos” os avanços que as forças militares iranianas, em particular a Marinha, fizeram desde a vitória da Revolução Islâmica em 1979, dizendo que o sucesso da Marinha em colocar em serviço embarcações domésticas, como o destróier de Sahand ou os submarinos Fateh e Qadir, demonstra o progresso dia após dia.

Para concluir foi anunciado que um exercício naval conjunto envolvendo as marinhas do Irã, da China e da Rússia ocorrerá no Oceano Índico nas próximas semanas.

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