Concepção em 3D da classe Tamandaré

Concepção em 3D da futura classe Tamandaré

Concepção em 3D da classe Tamandaré
Concepção em 3D da futura classe Tamandaré

Por Dagmara Spautz

Prevista para ocorrer este mês, a assinatura do contrato entre a Marinha do Brasil e o Consórcio Águas Azuis, para a construção de quatro navios militares em Itajaí, será formalizada após a virada de ano. Foi adiada devido ao trabalhoso processo para conclusão dos documentos que embasam a contratação.

A assinatura do contrato dependia de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre uma denúncia apresentada pelo Sindicato das Indústrias Metelúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pernambuco, que questionou uma série de itens na licitação. No dia 27 de novembro, a denúncia foi arquivada pelo Tribunal, que entendeu não haver provas de irregularidades.

O voto do relator, ministro Augusto Sherman Cavalcanti, chamou atenção para a importância estratégica da construção dos navios de guerra, do tipo corvetas. Lembrou que a frota brasileira está com 40 anos de uso, e alertou para o risco de atrasar um processo de escolha que levou dois anos, por parte da Marinha.

O TCU determinou que o contrato seja acompanhado em auditoria, que vai analisar cada passo do complexo processo de construção das embarcações, que inclui a transferência de tecnologia entre a Alemanha e o Brasil.

Com o processo resolvido no TCU, há agora uma pequena “disputa” para sediar a solenidade. A Emgepron, empresa de projetos da Marinha do Brasil, propôs o Rio de Janeiro. A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), a sede da entidade, na Capital. E a prefeitura de Itajaí defende que a assinatura ocorra na cidade, onde serão fabricados os navios.

Veja matéria completa no NSC Total.

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