Programa Classe Tamandaré: Marinha do Brasil realiza 1ª Reunião de Governança Estratégica
A Diretoria-Geral do Material da Marinha coordenou, no dia 20 de dezembro, a 1ª Reunião de Governança Estratégica do Programa “Classe Tamandaré”. A reunião, realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, e presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, foi a primeira de um modelo a ser empregado para o acompanhamento e gerenciamento em alto nível do Programa.
No decorrer da Reunião, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) apresentou os principais aspectos que compõe a Estrutura de Governança a ser estabelecida e o caminho crítico de trabalho para a assinatura do contrato. Por sua vez, os representantes do Consórcio “Águas Azuis” teceram suas considerações sobre o processo de negociação ora em andamento.
Além do Comandante da Marinha, participaram da reunião o Almirante de Esquadra Luiz Henrique Caroli, Diretor-Geral do Material da Marinha, o Almirante de Esquadra Marcos Silva Rodrigues, Secretário-Geral da Marinha, os Presidentes Executivos das empresas integrantes do Consórcio Águas Azuis, Dr. Rolf Wirtz, da ThyssenKrupp Marine Systems (TKMS), Jackson Schneider, da EMBRAER Defesa e Segurança Participações S.A, Edson Mallaco, da ATECH Negócios em Tecnologias S.A, e o Diretor-Presidente da EMGEPRON, Vice-Almirante (RM1-IM) Edesio Teixeira Lima Junior, entre outras autoridades.
FONTE: Marinha do Brasil
4 unidades… O que dar para fazer com quatro unidades em um eventual conflito? Deveria ter sido uma compra de pelo menos 8 unidades para ficar no lugar de todas que temos hoje em dia, incluindo as covetas (fora a ultima construída). Eu nunca vou me conformar com a demora, quantidade e falta de interesse para aquisições de meios das forças armadas… Acho que só vamos abrir o olho quando levarmos uma lapada daquelas que nunca vamos esquecer…
A MB é uma piada, tirando os Fuzileiros Navais e os marinheiros que são quem realmente trabalham duro, o resto não passam de funcionários públicos mamando no estado. (oficiais/comandantes)
Concordo em tudo com o sr. Douglas. Somos dois inconformados. só começam a tomar providências depois de “arrombarem a porta.”
Com 4 corvetas novas e modernas, poderemos escoltar de forma mais eficiente os nossos únicos 2 navios que precisam ser escoltados em casobde guerra, o Atlantico e o Bahia.
Cristiano, o papel da marinha é muito maior que apenas escoltar dois navios. O principal papel é garantir a segurança das aguas territoriais brasileiras, a amazônia azul, que se não me engano, tem mais de 3,6 milhões de km quadrados e uma costa de aproximadamente 7,500km.
Nesse caso, estas falando de navios patrulha e submarinos que são os navios adequados pada manter navios civis ilegais longe, no caso do primeiro e navios de guerra no caso do segundo. Escoltas, como o nome diz, servem para escoltar outros navios em seus deslocamentos.
Escolta é apenas um nome que a marinha brasileira escolheu para denominar seus combatentes de superfície que aqui como nas demais marinhas também agem independentemente, seja a corveta Barroso que encontra-se agora no Líbano, seja o USS Wayne E. Meyer da classe “Arleigh Burke” que recém retornou de uma missão independente pelo Pacífico. . Até cerca de 2001 a marinha tinha 2 esquadrões de fragatas, um formado pelas “Niteróis” outro pelas “Greenhalghs, um esquadrão de contratorpedeiros com os 4 “Parás” e um esquadrão de corvetas com as 4 “Inhaúmas” e isso foi padronizado na forma do Primeiro e Segundo Esquadrão… Read more »
O inconformismo é válido, mas já foi abordado aqui inúmeras vezes de que a aquisição de 4 é muito mais para se adequar às questões orçamentárias e de opinião pública. É bem provável que haverá um segundo lote muito provavelmente a partir da segunda unidade entregue, assim como deverá haver um lote extra de gripen NG.
Não acredito que um segundo lote não saia em menos de 2030!
O inconformismo seria válido se resultasse em algo positivo. O que eu vejo é apenas gente emitindo opiniões sem embasamento e sem qualquer sugestão útil. É cansativo ler sempre comentários do tipo “Assim não dá! Assim não não é possível !”, como se a crítica se justificasse por sí mesma. Na hora de agir, esses heróis do teclado somem e tudo continua igual
Mas ele não esta errado com orçamento de 29 bi, e efetivos que só aumentam a cada 10 ou 15 anos, enquanto os números das belonaves se mantém os mesmos.
E bascos pesqueiros chineses, pescando em zonas brasileiras mas a MB faz vista grossa.
O que vc disse está correto, o Brasil ainda não se envolveu em um conflito que o fizesse entender qual a real necessidade de termos forças armadas realmente capazes, EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia, China, Japão, Austrália, Coreia do Sul e o Norte, Israel, Egito, Turquia, Índia, Paquistão entre outros, o que eles tem em comum? No meu ponto de vista eles aprenderam através do gosto amargo de guerras passadas o quão importante é estar armado o máximo que for possível. Vou pegar apenas um exemplo: vc acha que os Russos são bem armados? Eles enfrentaram DUAS guerras mundiais,… Read more »
Concordo com o Sr. Jodreski. Disse tudo.
Que venham as tamandarés???‼️
Alguém sabe dizer quanto tempo demora para construir uma Meko 100/200❓
A previsão era entrega do primeiro exemplar quatro anos após assinatura do contrato. Já não vou estar aqui para ver isso entrando na Guanabara.
Por que você não estará aqui, Leandro, vai embora do país?
A idéia é essa. Ou isso ou o câncer volta antes, então daria na mesma 😛
Meu caro, aposto que vc a verá e estará bem de saúde… Tenho certeza que nós todos, faremos uma corrente positiva…. Não desanime, mantenha a mente forte…. Nem que seja em vídeo no país que vc eleger para residir. Um abraçãoooooooo
Obrigado, Saldanha. 🙂
Sinta-se abraçado meu amigo. Eu não posso fazer nada por você, mas nosso Pai pode
Sr. Leandro. O senhor vai melhorar. Tenha fé .Desejo o Sr. perturbando neste site muitos anos ainda. Fica em paz irmão.
Caro Leandro: já vi gente muito desengana pelos médicos ter melhoras significativas. Foco, fé e força.
Abraço e feliz Natal
Uma dúvida que eu sempre fiquei , pelo que eu vi de construções em outros lugares inclusive no México, as fragatas ficam prontas em 2 anos e depois mais 2 de Teste de Mar , a nossa vai ser construída em 4 anos ou vai ser entrega em 4 anos pra Marinha , tem uma diferença aí.
Por que se for construção de 4 anos depois mais 2 de Mar, estamos falando de 6 anos para Operação, não está longo ? Aí fora “parece” mais “rapido” .
É uma dúvida pertinente, Álvaro, que não sei a resposta. Normalmente os primeiros navios de cada classe à serem construídos demoram um pouco mais para serem construídos e testados, mas os seguintes tem construção e testes mais rápidos. Vai depender do que for assinado pela MB agora no início do ano.
Quatro anos do batimento de quilha à entrega é um prazo normal para construção e finalização de uma fragata. Pode-se construir mais rápido, certamente, como foi o caso do novo navio mexicano que foi objeto de matéria recente aqui.
Mas a previsão de 4 anos para a entrega da primeira Tamandaré era, até onde sei, a partir da assinatura do contrato, e não do início da construção. Tudo isso ainda precisará ser esclarecido conforme as negociações terminarem, e só divulgarão, provavelmente, após a assinatura do contrato.
Sr. Adriano Madureira boa noite. a Barroso levou 15 anos. Estas??????
A Barroso foi construída pelo AMRJ a duras penas. Tudo aqui é motivo de críticas negativas. Isso é chover no molhado.
Pessoal , SERÁ que tem algo acontecendo sobre o local de construção? Não foi citado o nome do estaleiro na matéria, só “outras autoridades” , outra coisa que observo é o comandante ilques falar toda hora que o Complexo de Itaguaí vai fazer Navios de Superfície e manutenção de Fragatas, outra teve um leitor aqui do blog em outros posts que viu carros das empresas envolvidas no estacionamento de outro estaleiro .
E vocês lembram na época da concorrência a TKMS visitando a nuclep.
É só uma observação pessoal , o que vocês acham disso tudo? Vamos debater.
De modo algum. SC não foi escolhida por acaso.
Grandes empresas alemãs obtiveram sucesso ao levar grandes plantas para lá.
Devido a grande quantidade de imigrantes para a região, existe uma facilidade se adaptação.
Itajaí não foi escolhida pela ThyssenKrupp por acaso.
Ao contrário de muitos, eu prefiro que sejam iniciadas essas 4 primeiro e depois já se comecem as negociações para um segundo lote aperfeiçoado, talvez com maior deslocamento e outras melhorias que possam ser percebidas ao longo da operação e testes da primeira. Assim garantimos a ocupação e manutenção do estaleiro e mão-de-obra por mais tempo, podemos sempre ter “blocks” aperfeiçoados e detectar problemas que possam ser resolvidos em um menor número de unidades. Imaginem se tivéssemos construído 10/15 Inhaúmas com aquela proa. Talvez jamais tivéssemos a Barroso que foi um design muito mais resolvido. Fora que lá na frente… Read more »
Realmente 4 são muito pouco para uma marinha que vai ficar sem praticamente todos os combatentes de superfície nos proximos 10 anos ( excessão a Barroso) no mínimo deveria ser 4 + 2 opções de compra.Como já temos 60% do total da grana já garantida, colocava mais 2 no pacote e pagava o restante no cartão de credito em 12x sem medo de ser feliz,kkkk.Muito arriscado deixar para depois comprar mais fragatas, eu empurrava mais 1 ou 2 , poderiam até ser menos equipadas,já que esse projeto é modular.
Espero que essas fases de assinatura de contrato possa ser resolvida logo para que possamos começar de fato a construção dos navios!
Fábio, me desculpe, é questão de opinião, mas para investir em fragatas menos armadas e melhor fazer patrulhas oceânicas bem armadas, de que, adianta fazer um iate de 4000 ton. Navio de guerra tem que estar bem armado!
22/12/2019 – Domingo, bnoite, algum dos Srs. poderiam informar sob uma notícia de sexta feira, noticiado no UK, sobreo retorno do navio patrulha Inglês HMS Clyde….resumo do assunto HMS Clyde retorna, sendo esta sua última viagem pela RN, já que deverá ser entregue a Marinha do Brasil. Este assunto foi noticiado na Inglaterra. É verdade???? Teremos mais um navio patrulha????
https://en.mercopress.com/2019/12/21/falklands-patrol-hms-clyde-decommissioned-in-portsmouth-before-its-future-life-with-the-brazilian-navy
https://www.naval.com.br/blog/2018/11/29/marinha-do-brasil-devera-receber-o-navio-patrulha-hms-clyde-em-2019/
Nestas discussões, algumas características da proposta da Tiessen podem ser alteradas como, por exemplo, o radar de casco, visto que a Thales transferiu tecnologia para sua subsidiaŕia no Brasil para fabricá-lo aqui.
Tu percebeste que o canhão principal na proa, é um Bofors de 57mm, e não um OTO super rapid de 76mm?
A imagem da matéria é uma concepção artística. O consórcio selecionado propôs os seguintes armamentos, já divulgados aqui várias vezes (mas as armas e sensores da negociação final provavelmente só serão divulgados mais tarde, após a assinatura do contrato):
Que assinem logo, e que venha no segundo lote uma MEKO de 5.000 toneladas
Calma galera, pelo menos dessa vez o projeto é bom. Vai sair sim, dois lotes, espero que o segundo venha com o missil Aster 15 pra defesa de área.
Trocaria o canhão Leonardo 76mm pelo Bofors 57mm e as metralhadoras .50 pelas Gam B.01 de 20mm. O radar não precisa ser da Bar, que é careira, deveriam buscar um fornecedor mais em conta como a alemã Hensoldt
Tomará que o HMs Clyde venha, navio show de bola pra patrulha e ainda está bem novo. Só sofre do mesmo problema dá classe Amazonas, sem hangar pra helicóptero
8 tamandarés e 4 unidades de 6/7 mil era suficiente.
Já tem até nome MEKO A-200 MK2 hehe..
Caros: tal qual já foi noticiado pelo PN, existe a possibilidade da MB adquirir mais unidades das Tamandares, especialmente uma versão mais robusta( baseada na Meko400). Penso que a MB poderá suprimir uma parte do Prosuper com um adicional de unidades dos NCT. Seria como matar dois coelhos com uma paulada só. Na minha opinião pelo menos 12 unidades ( 8 do projeto corrente e 4 da versão mais robusta) já faria a MB ir a outro patamar. De restô, resta-nos aguardar.
Abraço e feliz Natal pra todos.
Honestamente… Quanto mais observo esse vaso, menos gosto tenho por ele… Tá certo que, dentro do que foi proposto, é a melhor escolha, mas… o País precisa de mais… Entendo que havia uma oportunidade muitíssimo interessante com os italianos, observando o que eles tinham a oferecer de imediato. Negociações bem feitas, poderiam ter resultado em ao menos uma FREMM e o tão necessário navio de apoio logístico no curto prazo, além de deixar uma intenção para a aquisição do substituto dos atuais navios de assalto anfíbio e controle de área e demais escoltas. Mas enfim… A essa altura, penso que… Read more »
Veja, Nunca saberemos o que, quanto, como foi proposto. Sabemos porque que a MB escolheu. Sabemos que houve empate levado ao Almirante Karam. O governador queria, o sindicato queria. Nunca saberemos o que azedou os italianos e a MB com os italianos. No estado geral de penúria assinar outro contrato de bilhões de euros é uma decisão. Que tenha sido boa. O Bahia e o Atlântico esperarão. Quando a última Meko for entregue serão baixados. Se…o país for diferente (melhor) pode ser que venham navios mais capazes. Meko ou qualquer outro, que o país possa aprender. Que essa gente marinheira… Read more »
Meu sonho é uma aproximação com os Japas eles estão no mesmo partamar dos Europeus e quem sabe melhores em questão de armas, esse navio aí que vc postou seria lindo na MB assim como o Type 10 no EB, os Japas já ofereceram navios usados ou novos com financiamento de juros baixos e 30 anos para pagar.
Sinceramente ainda não entendo como o MP não encontrou nada nesse processo licitatório.
Pode ser loucura minha, mas ainda sinto “cheiro ruim” nesse projeto.
Pode ser só resquícios de aventuras errôneas do passado como essa que ainda me diz que o que não deu certo no passado não dará certo no futuro.
Vamos esperar para ver !
Bom. Quem sou eu para saber mais que todo um corpo de Almirantes para dizer quantos navios, que tipos de armas… Única coisa que eu tenho, é o bom senso.
O ideal é que surgissem contratos para todos os estaleiros, gerando, trabalho, tecnologia, desenvolvimento, obrigação de construir bem, dentro do prazo e do orçamento.
Porque cargas d’água o governo FHC demoliu a indústria naval!!!!!
Será que os 16 anos seguintes não foram suficientes para reconstruí-la? É preciso trabalhar, não adianta ficar reclamando do Pedro Alvares Cabral
Com toda a certeza, é verdade,temos que aumentar a nossa esquadra naval.
Não devemos se esquecer que nunca deveríamos deixar os nossos estaleiros sem utilização,pois temos competência o suficiente para construir modernos navios de guerra,inclusive com a colaboração de empresas navais de países irmãos.Por outro lado,o imenso litoral brasileiro precisa de muitos navios-patrulha para fiscalizá-lo devidamente.Precisamos impulsionar a nossa indústria naval,trazendo muitos benefícios para a economia nacional,com mais impostos,empregos para a nossa juventude etc.Por fim,precisamos ser mais nacionalistas e preocuparmos mais com o futuro do povo brasileiro!
Essa 4 unidades devem ser seguidas de pelo menos mais 6 unidades nem que seja 2+2+2, sendo essas últimas todas construidas no Brasil com transferencia de tecnologia de pelo menos 80%.