Marinha do Brasil declina a oferta do HMS Clyde
Segundo comentário de Marco A. Caffe – Gerente-Geral da BAE Systems do Brasil, feito aqui no Poder Naval, a Marinha do Brasil declinou formalmente a possibilidade de negócio envolvendo o HMS Clyde devido a outras prioridades da Força.
Segundo Caffe, o HMS Clyde continua sob contrato de leasing da BAE Systems para a Royal Navy até final de março de 2020.
O navio-patrulha offshore HMS Clyde foi lançado em 2006. Tem 36 tripulantes e está armado com um canhão DS30B de 30 mm, dois mini-guns e cinco metralhadoras de uso geral. Também possui um convoo com capacidade para receber o helicóptero Merlin. A velocidade máxima é de 21 nós, com um alcance de 5.500 milhas náuticas (10.200 km).
Ja virou foi palhaçada essa história, agora se for verdade isso ai foi irresponsabilidade publicar que o mesmo viria
Snake, o Poder Naval vem publicando notícias sobre a possível transferência do HMS Clyde ao Brasil desde 2018. A possibilidade do negócio era real, mas a Marinha não tem dinheiro no momento para adquirir o navio.
Que guarde dinheiro para o Wave Knight. Esse sim um multiplicador de forças.
A MB precisa:
Assinar logo o contrato das Tamandarés.
Adquirir o Wave knight
Comissionar o Labgene
Comissionar o S40 e lançar o Tonelero
Adquirir os Navios Varredores e de Contramedidas de minagem.
Substituir os Helicópteros leves de emprego geral(UH 12)
Retomar a construção dos dois NAPA 500.
Homologar o MANSUP
Meu Deus!!!!!
Devo estar esquecendo de 1 milhão de coisa….
Isso porque não mencionei o CFN…
Excelente notícia! Parece que os nossos almirantes estão tomando a consciência. Precisamos por para frente a nossa indústria naval. De oportunidade, basta apenas os escoltas da esquadra. Isso pq estamos extremamente necessitados.
Sábias palavras!
Isso.
Algum dos RFA Wavw foi descomissionado este ano, conforme info do Naval em 2018?
https://www.naval.com.br/blog/2018/07/27/rn-ja-sabe-que-mb-se-interessa-pelo-classe-wave-que-ira-de-baixa-no-ano-que-vem/
Amigo, voce apenas esqueçeu de dizer de onde vem o dim-dim para tudo isso.
Boa noite, Galante.
A questão nem é apenas financeira, pois esta embarcação poderia vir por leasing ou mesmo financiada, fora o valor nem ser tão elevado. No entanto oficiais da Royal Navy nos informaram que vão castrar esse barco de tal forma, que ele vai parecer um pitbull cego, surdo e sem dentes. O retrabalho que teríamos seria tão grande, que deixou de ser interessante.
Armamento básico, se fosse interessante tem vários que podem ser retirados de barcos em baixa. Deu um momento lucidez no alimentado. Urgência e barcos de guerra, patrulha podem e devem ser feitos aqui.
Na minha opinião, se tem grana poem os IKL’s pra mergulhar.
Parem de comprar o melhor USADÃO de todos os tempos da Última Semana.
Vou ganhar muitos deslikes da turma que viaja e sonha com a Frota das Galáxias. Me digam o que andam tomando que quero essa vibe loka …
Prefiro 5 IKL’s + 4 Scorpenes na próxima década navegando + 1 submarino nuclear laboratório do que ficar comprando lanchinha que nunca agradam e que viram o provisório definitivo quebra galho.
QUE M….. não acredito nisso, Poder Naval devia pedir uma justificativa dos Almirantes.
Ainda acho que vem. Não faz sentido não vir.
Continue achando, se for esperar, espere sentado, pois ele não vem
Um sistema de vigilância seria mais eficaz.
Seja ele por patrulhas aéreas com os P3 ou Bandeirulhas ou satélite.
Agora com o KC/C-390 lanchando carga, porque não uma lancha pequena com uma .50 e 6 fuzileiros já acaba fácil com pescarias ilegais até a chegada de um navio patrulha e ou um helicóptero.
Não precisamos gastar com esse Guebra Galho Provisório Definitivo … quer gastar, põem os IKL’s pra mergulhar …
A MB possui alguma lancha rápida para 6 fuzileiros navais com uma .50 no mínimo ou algo próximo que possa ser lançado do KC/C-390?
Há alguma previsão pra esse teste?
Integração SAR-FAB e MB.
O Brasil está interessado neste tipo de navio devido aos útimos comportamentos dos pesqueiros chineses ou seria mera substituição de meios antigos ?
ECosta, Não dá pra creditar o interesse em ampliar a quantidade de meios distritais apenas a fatos recentes. Nas últimas décadas os meios distritais aumentaram gradativamente (ao passo em que os meios da Esquadra declinaram também de forma gradativa, embora mais acentuada nos últimos anos devido ao programa Prosuper original ter sido engavetado). Por exemplo, em 1980 os principais navios utilizados em funções de patrulha naval e salvamento, nos distritos navais da costa brasileira, somavam 21 navios: 10 corvetas (na verdade rebocadores artilhados) de 1000 toneladas classe Imperial Marinheiro, 6 pequenos navios-patrulha costeiros classe Piratini de 100 toneladas, 3 rebocadores… Read more »
Boa tarde Nunao lhe pergunto em funçao da relaçao de navios apresentado: nos anos 80 tinhamos uma força naval de respeito?
Olá Francisco. A pergunta é “respeito” de quem? Acho que ao longo do Sec XX, alguma marinhas eram muito mais poderosas que a MB (EUA, Inglaterra, Japão, Alemanha, Rússia/URSS). Por outro lado, a MB conseguiu manter um certo equilíbrio com as marinhas do Altântico Sul (América Latina e África). Acho que a tendência é a MB continuar sendo uma marinha intermediária focada em atuar defensivamente no Atlântico sul. O país precisa disso. Nem o país tem a pretensão de ser uma potência global nem há benefícios que compensem os custos para isso.
Francisco, Para a realidade do início dos anos 80, em que o emprego previsto ainda seria principalmente em guerra antissubmarino, como parte de uma coalizão liderada pelos EUA (Guerra Fria), era uma força mediana. Tinha um núcleo moderno / modernizado de seis fragatas novas e um navio-aeródromo ligeiro, capazes de formar uma força-tarefa antissubmarino razoável, e uma dúzia de velhos contratorpedeiros (ainda que modernizados nos anos 60) capazes de também fazer parte de forças-tarefas e escoltar comboios, mas pelo menos metade deles carecia de substituição com urgência, por estarem obsoletos e nem possuírem convoo e hangar. Havia boa quantidade de… Read more »
Obrigado Nunao esclareceu minha duvida, nao sou especialusta no assunto apenas um curioso entusiasta, como nao entendo nada disso (sou eng civil) ao ver a relaçao de navios nao tinha condiçoes de avaliar se a frota tinha algum poder de dissuaçao em alguma area ou nao, agora ja sei, quantidade nao é qualidade, abraços a todos e um bom ano novo!!!
Olá Francisco, infelizmente não. Somente observando as escoltas e submarinos, no começo da década: Tínhamos 6 fragatas leves, relativamente modernas, porém longe de terem os melhores sensores e armamentos da época, e 12 CTs da segunda guerra totalmente defasados, que nem sequer disparavam mísseis. Em questão de submarinos, de novo, tínhamos 3 Oberon relativamente modernos, porém longe de ser a melhor classe disponível, e 5 Guppy da segunda guerra também totalmente defasados. Em termos quantitativos, as outras marinhas na guerra fria também possuíam números superiores aos de hj, então nossa força não assustaria nenhum país relativamente bem armado. Porém, as… Read more »
Ótimo resumo da situação atual, saliento a idade avançada e obsolenscia dos mesmos, resultando de no curto prazo estaremos praticamente sem nada.
Mera substituição. Mas que fique claro ainda teremos problemas com os pesqueiros chineses. Os chinas estão formatando uma espécie de base avançada de operações no Uruguai.
É. Vamos declarar guerra contra os pesqueiros.
uma chance de aquisição desperdiçada, com algumas adaptações poderia até gerar um contrato de fabricação de uma versão deste adaptada para atender os requisitos do Brasil.
“uma chance de aquisição desperdiçada” até ai eu concordo, mas o resto…. kkkk
Nós já temos a licança de produção da classe Amazonas, que é a evolução da classe River.
Caro Berteli, e isto mesmo, temos licença para cinco amazonas que podem ser atualizadas e construídas aqui.
O difícil é ver essas Amazonas nascerem…
Pra mim não passa de uma tática para baixar o preço e melhorar as negociações.
Somos bons parceiros comerciais e pagadores.
E tem muito mais em jogo além dessa compra.
Quem são os outros interessados nesse navio?
Mas continuo sendo contra essa compra em detrimento a reforma e manutenção dos IKL’s.
curioso para saber sobre as outras prioridadades nesse momento na MB,porque se forem as mesmas prioridades dos ultimos 20 anos ,a MB em breve se tornara a maior armada sem navios do mundo.
As prioridades da MB no momento são a conclusão do Prosub e o início da construção das corvetas Tamandaré.
Tava bom demais para ser verdade,uma pena, tomara que tenham declinado de olho no Wave !
Repito meu comentário da matéria anterior: tomara que esse seja daqueles negócios que são várias vezes negados mas, quando menos se espera, tornam-se realidade. A necessidade de OPVs da MB é grande, e essa seria um oportunidade de reforçar o quadro sem toda aquela demora de especificações, propostas, licitação, contratação e construção. E sem o risco de estaleiro quebrar ou coisa do gênero.
Lembro-me que a MB havia recusado o Clyde porque não tem hangar e a especificação do OPV-BR da MB tem hangar. Mas é melhor um Clyde sem hangar na mão do que 1 OPV-BR voando…
Ah, e parabenizo o Poder Naval por manter o assunto em tela, quem sabe sua insistência ajude a parte da MB que é favorável à aquisição a convencer a parte que é contrária.
Tomara que não, temos as Amazonas e licençam pra fabricação, chega de navios sem defesa AAe e sem poder de ataque de longo alcance contra outras embarcações e superfície, esse Clyde não tem poder de combate, sem mencionar que a proa é diferente do resto, parece que retiraram de outro navio e a soldaram no corpo do Clyde, horrível, como tudo britânico, é um frankeinstein desdentado.
Que poder de combate? Que ataque de longo alcance? Cara, isso é um navio patrulha!! Não é um navio de guerra e não tem que ter nada disso. Cada uma…
Por quê navio de patrulha tem que ser sub-armado? já vi OPVs mais bem armados que nossas patrulhas,para mim isso é desculpa para não gastar dinheiro em um OPV com boa qualidade ofensiva.
Só faltou pedir um ASTROS 2020 no navio
Não esqueça do Phalanx.
E de um convoo capaz de operar F-35B ou um Super Tucano naval. E um Ski Jump viria a calhar também.
e um radar 3d artisan
Artisan é 3D, não presta. Precisa ser 4D, no mínimo.
Augusto, pra que quer um Navio Patrulha com capacidade de combate?
Patrulha é uma especificação operacional muito mais leve (em armamentos) e.com custos operacionais mais baixos.
Este navio viria a calhar na MB…
Mas eu ainda sonho com uma parceiria com o Chile, pra troca de meios de superfície e submarinos.
Tal vez seria uma parceria que venderia medios pra várias nações.
Construir navios patrulhas aqui seria bom se não estivéssemos na penúria em que estamos. Nem se quer conseguir assinar o contrato ainda neste ano foi possível devido a tudo neste país ser judicializado, e depois das questões jurídicas tem ainda questão da demora em elaboração de contrato e como sempre a questão da verba pendente. Dito isso esse já está pronto e daria para segurar a onda até que estivéssemos prontos para receber as primeiras corvetas e os 2 patrulhas inacabados que estão no arsenal a quanto tempo para serem concluídos. Sem contar que estes mesmo patrulhas tiveram que esperar… Read more »
Navio patrulha armado com misseis anti-navio e anti-aereo para enfrentar navios pesqueiros e lanchas de piratas? E melhor voltar a ter só corvetas e gastar uma baba com missão simples.
O Chile constroi OPV 80. Com deslocamento de 1.700 ton. e deverá comprar mais 2 submarinos até 2030…
Alguma chande de estabelecer negócios?
Glasquis,
Eu acharia sensacional se ambos os países fizessem negócios com encomendas de meios modernos que ambos adquiriram boa experiência em construir nos últimos anos. Seria muito bom ver a Armada do Chile encomendando novos submarinos no Brasil e a Marinha do Brasil encomendando novos navios patrulha oceânicos no Chile.
Taí uma coisa boa se viesse a acontecer. O Chile já opera Scorpene. Então eles poderiam adquirir os subs a serem fabricados aqui e parte do pagamento poderia ser em OPVs para suprir nossas necessidades. Com isso teríamos OPVs novos (poderiam ser modificados para atender as especificações da MB) e além disso com a encomenda dos submarinos manteríamos a a linha de produção e a expertise dos trabalhadores do estaleiro. Não custa sonhar.
Acho que não temuito que modificar não. A Colômbia usa o mesmo OPV s.problemas então acho que atende às necesidades da.MB.
Acho que necessitaria apenas uma ligeira extensão do convoo para, eventualmente, permitir pouso e decolagem do H225M (não estou falando de hangarar, obviamente) com uma margem de segurança um pouco maior. O convoo do OPV80 me parece (deixo claro: parece) um pouco curto para um helicóptero maior que o Super Puma. Creio que seria apenas essa a modificação, isso se realmente for necessária, nada demais. De resto, independentemente de extensão do convoo, acho o OPV80 chileno, do jeito que ele é, mais do que adequado para a Marinha do Brasil. Assim como acho o S-BR, com seus melhoramentos em relação… Read more »
De fato, seria muito interessante
No caso o senhor vislumbra uma união de países para fortalecer ambos em uma negociação internacional. Tudo o que o nosso atual chanceler odeia e quer acabar ou tenta se não acabar diminuir o apoio. Vide mercosul, Unasul organização mundial do comêrcio e ate a ONU.
A ideia e cada um se virar por sí.
União? Quem falou em união de países?
Falei só de negócios.
Deve estar pensando que é união socialista…
Só depende do MD sair um pouco da zona de conforto deles e começar a dialogar com o resto da AS.
C390s e uns Riachuelos para lá e OPVs, NPaFlus e Navio Polar novinhos para cá.
Produto os vizinhos tem…
Cotecmar OPV-93
Isso faz sentido.
ASMAR decrou, no ano passado, que tem condições e capacidade técnica, para fornecer corvetas e fragatas. Então, acho que seria ótimo criar uma parceria entre o Brasil e o Chile para o fornecimento de meios pra frotas de superfície assim como pra frota silenviosa.
O Chile, na atualidade, constroi OPV e navios antarticos assim como transportes. Tem em opasta, o desenvolvimento de 2.corvetas embasadas nos patrulheitos já construídos. Além disso, as relações entre ambos países tem sido muito boas e neste momento se encontram numa fase ótima.
Entâo, apenas um pouco de vontade política daria.um bom começo.
A Fassmer empresa que construiu em parceria com o Asmar em Talcahuano os OPVs chilenos enviou seu representante aqui para desenvolver parceria com o Grupo Empresarial em que trabalho que possui um estaleiro no RJ totalmente capaz de construí-los… só falta a MB querer…
A Marinha manteve a posição já anunciada de não querer, a BAE fez o papel dela de tentar convencer mas não conseguiu mudar a opinião da MB, agora bola para frente!
Já tinha até nome…SIC forista em post anterior ( NaPOc Poraquê)…espero q este GG da BAE tb exista…
welll, eu já sabia.
A Marinha não tem que comprar esse navio de patrulha, se é para ter mais navios patrulha, que se construa aqui mesmo navios da classe Amazonas, afinal , temos o projeto e a licença dos mesmos.
Mas não temos la plata
E tem “la plata” para comprar e reformar esses lixões?
Se meu filho dissesse pra mim: Papiiiiiii!!!! Quero um Opala!
Eu diria: meu filho, não dá! Mas dá pra comprar um Fusca… Aceita????
Só se o fusca for novinho. Usado e precisando de reformas constantes não…
Se o não contrato foinpor priorizar as Tamandarés, esqueceram que as.patrulhas mais leves também estão em muita falta no nosso litoral.
Agora só resta aguardar um oununs tampões para essa falta.
É vão usar as lanchas de vistoria de barcos para servirem de barcos patrulhas.
Por quanto será que a BAE tinha a venda em vista? Alguém sabe o valor pretendido?
Gostaria de saber quanto a RN pagava de leasing para a BAE
Achei isso sobre contrato de manutenção por 7 anos:
https://www.telegraph.co.uk/finance/newsbysector/industry/defence/8486731/BAE-wins-59m-contract-for-Falklands-patrol-ship.html
Olá Nunão. 59 milhões de libras seriam um pouco mais de R$ 300 milhões por um contrato de 5 anos, ou R$ 60 milhões por ano (ou U$ 15 milhões por ano). Cada River II custou algo em torno de 115 milhões de libras (incluindo suporte da BAE) ou R$ 600 milhões (nova). Cada Amazonas custou R$ 275 milhões (ótimo preço). Considerando que a MB fizesse um leasing com a BAE nos mesmos moldes RN, a operação da Clyde por 5 anos teria custado metade do custo de um River II. Considerando que a Clyde poderia operar na MB por… Read more »
“…com a BAE nos mesmos moldes RN, a operação da Clyde por 5 anos teria custado metade do custo de um River II. Considerando que a Clyde poderia operar na MB por 10 anos (antes da manutenção ficar muito cara)” Oi, Camargoer. Essa parte eu não entendi. O leasing nos moldes do que foi feito pela RN já incluía a manutenção. A obrigação da BAe era garantir X% (não lembro exatamente o valor, acho que perto de 90%) de disponibilidade pelo valor pago. Como se tratava de um único navio em operação nas Falklands, o índice de disponibilidade contratado deveria… Read more »
Olá Nunão. 1). O navio já tem uns 10 anos. Daqui mais 10 anos acho que o custo para BAE manter 90% de operação seria muito alto. Assumir um contrato para manter um navio de 20 anos com alta disponibilidade pode ser risco para a BAE. 2) Imagino que no atual cenário, seja um ampliar o custeio. Para entrar o valor anual do leasing da Clyde, algum navio mais antigo que tenha um custo de operação similar teria que sair. Não consegui pensar em nenhum outro meio da MB para ser retirado além da V32. O orçamento ficaria o mesmo,… Read more »
“Não consegui pensar em nenhum outro meio da MB para ser retirado além da V32” Camargoer, A Júlio de Noronha (V 32) realizou PMG e atualização de sua propulsão recentemente. Não faz sentido algum dar baixa nela, a não ser que algum problema muito grave aconteça com o navio. Pelo que sei, há fragatas da classe Greenhalgh e da classe Niterói que estão em situação bem mais próxima de dar baixa do que a Júlio de Noronha. Você pode encontrar várias matérias sobre o PMG / atualização pela qual o navio passou desde o início da década, culminando na recente… Read more »
Caro Nunão. Eu concordo com você em todos os pontos. Tentei colocar outros possibilidades além da simples “incorporação” da Clyde. Parece que não há grande vantagem em incorpora-la, nem mesmo considerando a substituição de algum navio mais velho. Espero que não tenha ficado a impressão que eu defenderia a incorporação da Clyde. Continuo achando que a prioridade é o ProSub, o que inclui a médio prazo o SN10 (incluindo na minha conta a disponibilização de toda a classe Tupi para outras marinhas interessadas). Bom estar de volta ao PN após a gulodice de Natal.
“Bom estar de volta ao PN após a gulodice de Natal.” Então você quer dizer que o Clyde daria indigestão? rsrsrsrs “Parece que não há grande vantagem em incorpora-la, nem mesmo considerando a substituição de algum navio mais velho.” Eu acho que compras de oportunidade podem ser interessantes sim, mas OPV não é exatamente uma área em que as oportunidades abundam. A compra da classe Amazonas foi uma oportunidade rara, o Clyde pode ser interessante a meu ver, mas tudo depende de quanto realmente custaria. Porém, se for para pensar em oportunidades e lacunas para meios distritais, acho mais interessante… Read more »
concordo
“O custo da Clyde por leasing por 10 anos poderia ser equivalente a aproximadamente 2/3 do preço de uma OPV nova”. Ok. Entretanto, considerando que a Clyde (em questão) já tem 13 anos de uso, ao final dos 10 anos de leasinge ela estaria com 23 anos. Deste modo, se uma River adquirida nova, ficasse em serviço pelos mesmos 23 anos, ela ainda ficaria em operação por mais 13, após o fim do leasing da Clyde. O que seria tempo bastante para diluir a diferença de preço (1/3 conforme afirmado). Conclui-se que é mais econômico comprar um novo do que… Read more »
Caro Francisco. O certo seria ainda incluir na conta o valor gasto com salários no Brasil, impostos e contribuição previdenciária. Quando a conta é bem feitinha, concordo que a conclusão deveria ser pela construção de um navio novo em um estaleiro brasileiro. Infelizmente, o atual problema orçamentário da MB está relacionado com o desembolso financeiro. A construção de um navio novo demanda um grande desembolso inicial (no caso de uma River II são cerca de R$ 600 milhões) ao contrário de um leasing (que seria entre 5 a 10% desse valor anualmente). Algo análogo entre comprar uma casa ou aluga-la.
Conta bem feita. É isso.
Melhor guardar o pouco que tem e comprar uma fragata como Type23 ou a francesa Lafaiette, porque as atuais estão já acendendo a luz vermelha.
Na verdade…o Esteves esteve recitando o mantra.
Navio velho sai pra lá.
Navio usado encosta lá.
Navio novo vem pra cá.
Navio bom a gente gosta.
Navio enferrujado a gente já tem.
Omomomommmmm….ommm…..ohoponopono…omomommm…
ótimo declinar. Guarde $$ para terminar os Macaés .
Sinceramente, se viesse ótimo, mas, acho que a MB deveria agora focar em outros meios e começar a licitar os NapOc de 1.500 ton, por aqui mesmo. Alguém comentou aqui que, apesar dos poucos anos de uso (14, se não me engano) nos mares austrais, deve estar muito moído!!!
Soldo? Os militares estão entre os servidores mais mal-remunerados da república. Acha que eles deveriam trabalhar de graça, só pelo amor à pátria? São profissionais como eu e você, tem famílias a alimentar.
As forças estão priorizando cada vez mais o serviço temporário. Se quer reclamar do salário de alguém, vá reclamar da classe política, assessores, cargos de confiança e dos altos cargos do judiciário. Esses sim são os verdadeiros sanguessugas.
Bem, pessoal, antes de tudo,um feliz natal já atrasado para todos. Bem, não deu não deu pessoal. Uma pena. As vezes sou sarcástico aqui, mas, faz parte de mim ser crítico e não aceitar tudo como é. Já, aviso que não sou fã do atual governo. Mas, sou um entusiasta do blog, e desejo o bem do Brasil. Vamos manter a serenidade e a calma, e ter fé que em 2020 o RFA Wave Ruler será nosso e talvez algumas outras suprersinhas. Talvez a classe Macaé volte novamente a ser licitada. E umas 15 unidades fariam um bem a muitos… Read more »
Feliz Natal, Fernando. Clyde a meu ver seria um belo presente para nós e para os Marinheiros dos DN. Sem Clyde, acho que vamos aguardar pelo menos uns 4 anos para ter algum recebimento de patrulha, seja BR-500 (que é o que a MB quer licitar, e não as Macaé), seja o término de uma das 2 Macaé que estão no Arsenal, ou quem sabe (mais improvável nesse prazo, a meu ver) a licitação do OPV-BR. Ou até mesmo alguns OPVs chilenos em troca de um Scorpene, essa é mesmo uma boa ideia.
Alguma chance dessa desistência estar ligada ao redor recente anúncio da Marinha Americana?
Pessoal: e a Classe Amazonas, não dava para fabricar mais alguns, em estaleiros nacionais ? Há, no contrato, a transferência de tecnologia ? desde já, grato.
Diego a MB comprou o projejo dos Amazonas, a Bae system
quer constriur no Brasil e ainda ofereceram os tres OPV classe riverI.
Souto, esse oferecimento de três navios River Batch I já é passado, eles operavam por Leasing na Marinha Real mas em 2018 a RN decidiu exercer a opção de compra. Agora são da RN, não dá mais pra BAe oferecer.
Claro que dá. Mas há dinheiro no orçamento 2020 pra isso ou previsão de endividamento com um financiamento local para isso? Eu acho que não. O que tem no orçamento, até o de sei, é previsão de se gastar com parcelas de pagamento do Prosub, para o início da construção da classe Tamandaré, de um navio de apoio antártico para substituir o Ary Rongel, acho que também houve pedido de verba para finalizar dois classe Macaé, para continuar o desenvolvimento do Mansup, alguns outros projetos e já é muito para 2020. Para compras de oportunidade, eventualmente um remanejamento de recursos… Read more »
Se não conseguiram nem se quer terminar as classes Macaé que dirá navios de maior porte como as classe Amazonas.
Caro JL. No caso das Macaé, é preciso perguntar ao estaleiro privado que ganhou a licitação. A MB tinha o dinheiro garantido (tanto que abriu a licitação). Por outro lado, Itaguaí está fabricando submarinos com sucesso, que são máquinas muito mais complexas do que navios de patrulha, contudo a MB atrasou alguns pagamentos.
Por favor alguém pode confirmar que temos “2 Macaés” inacabados no Arsenal de Marinha, pelo que eu li era somente um, o outro estava sobre estudo a licitação de transferência,masssss ainda estava no estaleiro falido!
Sim, pelo que fui informado recentemente tudo que estava no EISA já foi para o AMRJ.
Uma das obras, a do futuro NPa Maracanã, está faltando relativamente pouco pra terminar. Outro casco, do futuro Miramar, tem várias seções prontas e que ainda precisam ser unidas para ser lançado / posto a flutuar. Acho que tem alguma seção de casco de um terceiro, mas não tenho certeza. e mesmo que tiver é pouca coisa.
E sobre aquela valor, 10% do fundo de reaparelhamento da marinha mercante, alguém sabe como está? Seria um valor perene para reequipar alguns meios, como os navios patrulhas, onde se poderia ter uma verba específica e se fazer um planejamento a médio e longo prazo.
Sobre o Clayde, seria uma boa compra de oportunidade, navio semi novo e poderia agregar muito na MB, até por que a necessidade é para ontem.
Alois, o buraco atualmente é mais embaixo.
Nos últimos meses a briga pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM) passou para uma batalha mais urgente que a discussão de se reservar uma porcentagem para a MB (para os que defendem o fundo, evidentemente).
O próprio futuro do fundo está em cheque, dado que o Governo quer extinguir diversos fundos e há uma briga entre os que defendem, no legislativo, a extinção e a manutenção do FMM.
http://sinaval.org.br/2019/12/senadora-volta-a-defender-extincao-do-fmm/
https://www.abdib.org.br/2019/11/11/parlamentares-avaliam-que-pec-enviada-nao-conseguira-extinguir-todos-os-fundos-propostos/
http://sinaval.org.br/2019/12/pec-dos-fundos-manutencao-do-fmm-na-pauta-do-conselho/
Obrigado Nunão, desconhecia que o próprio fundo estava sob ataque, mas acredito que a MB deveria procurar meios perenes, talvez através de parte dos royaltes do petróleo, até por que muitos investimentos da Marinha são exatamente para “proteger” essa riqueza além do transporte marítimo.
Caso o Brasil não tenha este fundo ou renda extra, dependendo apenas do orçamento federal, vamos ficar aqui descutindo o “sexo dos anjos”, e comemorando compras pontuais de meios, novos ou usados, em quantidades insuficientes.
É bom porque não podemos dar o passo maior que a perna, mas é ruim porque a perna está curta
É!!! O Leal está fazendo muita falta na reestruturação da força!
Munão é possível a MB comprar os três classe river 1 da RN?
Eles estão a venda?
Falou tudo! O atual CM …
Sem dúvida uma pena. Penso que um navio desse tipo e com essas características com apenas 12 anos seria uma excelente aquisiçao para a MB. Agora se a negativa da MB se deve a falta de recursos sficientes esmo para a aquisição de um simples navio patrulha melhor seria encerrar as portas, pois não é crivel que a 8/9 economia do mundo com um PIB de cerca de 1,3 trilhões de dólares e que deve crescer esse ano cerca de 1,2% não possua cerca de 15 ou 20 milhões por um navio desses…. Enquanto que paises como a Argélia ou… Read more »
Um argumento importante acima citado para não comprar ou arrendar o Clyde é que a RN vai depenar o navio, e teríamos um grande trabalho para recompô-lo. Foi falado também que o custo do navio não seria alto, inclusive porque vem depenado. Particularmente, ainda acho que valeria a pena, um navio que seria barato e permitiria a atividade de ir equipando-o aos poucos, com materiais que a própria MB possui dos navios desativados, e alguma coisa nova. Seria inclusive uma boa oportunidade para desenferrujar a capacidade de instalação de sistemas e equipamentos que imagino esteja se perdendo no AMRJ. Mas… Read more »
Amigo Nunão a RN ofereceu os navios classe river 1 para MB
apesar deles não terem conves de voo, eles podem uasr UAVs
Quando a RN ofereceu, Souto? Não estou sabendo. Sabia apenas da BAe, quando ainda eram operados via leasing.
Nunão o navio que vai ser concluido junto com o Maracana é
o Mangaratiba e não o Miramar.
Sim, troquei a ordem dos nomes.
Mas tenho a impressão de que também levaram parte da quilha do Miramar ao AMRJ. Não sei se fará alguma diferença, contudo…
Olá Colegas. Quem é da velha guarda vai lembrar. O chefe da “quadrilha da morte” que protegia a Penélope Charmosa das artimanhas do Tião Gavião junto com os irmãos Bacalhau se chamava “CLYDE”
Então está explicado porque essa história do Clyde para a MB não passou de um soluço.
Um Silvestre Soluço.
Há há há ha´… a Penelope vai morrer. hA ha ha ha
Papo de duro, quando
Nada mudou, quando a MB nega alguma coisa é pq está pra acontecer, foi assim quando anunciaram em off a compra do Bahia, bem como a do Atlântico, a desmobilizacao do São Paulo e etc, primeiro negam, fazem uma cortina de fumaça e depois sai a notícia real.
Estava lendo uma matéria num site da Royal navy sobre o Clyde e encontreiessa passagem: “Em junho de 2018, surgiram relatos de que o Wave Ruler foi vendido para a Marinha do Brasil (para complementar a recente aquisição do ex-HMS Ocean, que em breve será acompanhado pelo ex-HMS Clyde). O Ministério da Defesa negou posteriormente que o Wave Ruler esteja à venda. A classe Wave pretendia ter uma vida útil de 25 anos e seria substituída por volta de 2028. Navios modernos e capazes, com pelo menos mais uma década de serviço pela frente, continuam sendo uma proposta atraente para… Read more »
?w=584&h=390
Breve vamos recorrer aos saveiros da Bahia. Armados com bacamartes. Ta brabo…mesmo.