Marinha do Brasil recebe terceiro helicóptero AH-11B ‘Wild Lynx’
No dia 10 de janeiro de 2020, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, sediado em São Pedro da Aldeia, recebeu a terceira aeronave modernizada AH-11B “Wild Lynx”. A partir deste momento, o helicóptero de matrícula N-4005 iniciará as fases de montagem, aceitação e incorporação ao Setor Operativo da Marinha do Brasil.
A chegada de mais uma aeronave permite que o EsqdHA-1 dê prosseguimento ao processo de transição de pilotos para o novo modelo. Esse processo teve início em fevereiro de 2019, quando ocorreram os primeiros voos de tripulações brasileiras com as duas aeronaves, N-4001 e N-4004, no Brasil.
A aeronave AH-11B amplia a capacidade de esclarecimento e ataque de nossa Esquadra ao longo da Amazônia Azul, pois foi modernizada com novos motores CTS-800-4N, painel tipo Glass Cockpit compatível com Night Vision Goggles e novo sistema tático e de navegação.
O sistema de autodefesa inclui lançadores de despistamento do inimigo, chaff e flare, além do novo equipamento de Medida de Apoio de Guerra Eletrônica e Radar Warning Receiver (MAGE-RWR).
Muito Bom , Melhor aínda seria se fosse melhor ARMADO .
O testo não cita o armamento.
Texto
Sabemos o que temos de Armamentos e o que não temos
Mas eles são de ataque, armas é o que não falta para esse helicoptero.
O que a MB precisa agora é um heli feito exclusivamente para o ataque.
Na verdade quem precisa de helicoptero de ataque eh o EB. A MB ja tem as Kombis armadas com Exocet. Cada tipo de helicoptero tem e cumpre o seu papel tatico na doutrina.
A Marinha atua em terra com os Fuzileiros Navais, tropa de elite, atua no ar com seus caças e helicópteros, atua no mar com seus meios, é a Força mais completa de qualquer Nação!
A marinha não tem urgência nesse tipo de helicóptero, a urgência maior é a troca dos esquilos, que estão no osso e cumprem uma infinidade de missões que um de ataque não cumpre!
Os armamentos a MB já tinha, lembre-se que foram para para ser modernizados e estão retornando, não sei se no contrato de modernização foram adquiridos novos armamentos, mas mesmo que não tenham sido eles já possuíam armamentos antes de ir.
Os torpedos, bombas de profundidade e outros armamentos antissubmarino que já eram empregados antes da modernização continuarão a ser usados. Metralhadoras de tiro lateral idem. Mas o antigo míssil de curto alcance antinavio que era usado, o Sea Skua, já era. Para o lugar dele é preciso adquirir outro tipo de míssil para guerra de superfície. Já vi comentarem que o Penguin, disparado pelo SH-16, é compatível. Eu sinceramente não sei, nunca pesquisei sobre isso. Seria bom porque já é uma arma em uso na MB. Mas há diversas outras opções para estudar. É importante apenas não se confundir a… Read more »
Sobre a ótica de performance, alcance e carga, quais foram os incrementos perante a antiga versão ? Abraço a todos
Muito bom.
Seria muito bom se a MB comprasse mais uns 10 nessa mesma configuração.
E que fosse ampliada a pista de pouso da Base Aeronaval em São Pedro da Aldeia.
# 》 Como foi feito o translado do Reino Unido ao Brasil?
## 》 Seria uma bela oportunidade de marketing se um dos nossos KC-390 tivesse buscado o helicóptero.
Eles vieram de navio e depois são levados por caminhão até a base.
Normalmente é sempre o fabricante o responsável pela entrega.
Off topic:
Quais as chances da MB querer e comprar as LCS que a marinha americana que desativar, pelo que sabe elas ainda tem muitas de vida util.
Nenhuma.
Graças à Deus.
Um navio caro de operar, mal armado e que não vai gerar nenhum emprego no Brasil, não vai movimentar nossa economia.
O Brasil precisa de crescimento econômico. Qualquer navio novo, construído aqui, ajuda muito. Gera empregos, renda, impostos, movimenta a economia, é construído com as características desejadas pela MB, e melhora nossa independência tecnológica e militar.
O usado é mais barato, mas agrega pouco.
Só deve ser considerado em último caso e só aceito se trouxer uma vantagem excepcional à força. Com um custo/benefício gigante. Caso contrário, chega de navios usados.
Me desculpe Luis Henrique mas a força precisa de números e o pais não tem capacidade de supri-los nem nos nos mínimos requerimentos, com isso não tem jeito a MB vai te q recorrer a compras de oportunidades para manter os números.
E os LCS não são caros de operar tem preços relativos a sua tonelagens, há reportagens aqui do naval sobre os custos de operações dos navios da US Navy, a MB ate um queria 6 mil toneladas no prosuper.
Concordo, a MB deve aproveitar oportunidades realmente muito agregadoras como foi o caso do NPH Atlântico.
Eles ainda pretendem desativar 3 San Antonio class.
Embora sejam um baita dum navio, acho que a MB não se interessaria muito por eles, pois acredito que tenham um custo de operação muito elevado.
Na verdade Augusto foi noticiado que 3 “LSDs” da classe Whidbey Island,
navios mais antigos e menores que os “LPDs” classe San Antonio poderiam ser retirados de serviço mais cedo, mas, além de não estar confirmado, a tentativa de retirar 3 “LSDs” alguns anos atrás, não funcionou e pode ser que ocorra a mesma coisa novamente e mesmo que retirados, eles poderão ir para a reserva e não necessariamente colocados à venda.
Dalton estou falando do novo plano que a marinha americana encaminhou para o congresso, e la consta que 3 San Antônio classes para serem descomissionados mais cedo.
Alem de é claro os 4 primeiros LCS, que se eu me lembro bem tem a tonelagem que a MB queria no prosuper, não vejo como um mal negócio se as condições de venda forem boas.
Augusto…acredite, não se trata de “San Antonios”, navios novos,
e que continuam sendo construídos e sim “LSDs” antigos a não ser que você esteja lendo alguma matéria mal traduzida ou mal interpretada.
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https://www.defensenews.com/naval/2019/12/24/us-navy-proposes-decommissioning-first-4-lcs-more-than-a-decade-early/
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Quanto aos 4 primeiros “LCSs” eles não estão no mesmo nível dos subsequentes e foram transformados em navios para testes e
originalmente deveriam durar até 25 anos, não são nem de longe uma opção e ainda não foi confirmada suas baixas precoces.
Dalton Sobre os LCS ”Nonetheless, their proposed retirement of these vessels after only eight to fourteen years in service shows just how disenchanted the Navy has become with them”, ou seja, ainda tem entre 11 a 17 anos de serviço e estarem servindo como plataforma de teste não os inviabiliza para o combate, alem é claro de terem as 6000 toneladas desejadas pela MB e qual outro navio com menos 25 anos de uso a MB vai encontrar assim para comprar? Nenhum. Em relação aos LPD “The Marine Corps, however, has grown skeptical that traditional amphibious landing tactics revolving around… Read more »
Augusto L, a reportagem que você postou deve ter feito confusão entre LPD e LSD. Veja a reportagem que postei, daqui mesmo do Poder Naval.
Perceba Augusto que em nenhum momento a matéria do “link” menciona os “LSDs”, oras, se os fuzileiros não acreditam mais em “LPDs” o que dizer dos antigos “LSDs” ? . O que foi noticiado ao menos pela maior parte da mídia e da US Navy é que 3 “LSDs” cujos nomes foram dados inclusive, poderiam vir a ser descomissionados mais cedo, então, não consideraria muito esse “único” artigo, que parece tratar de mais uma especulação sobre o futuro. . Mas, supondo que seja real, não significa que serão colocados à venda e que a marinha brasileira teria condições de adquirir… Read more »
Augusto,
Você deve estar fazendo confusão entre as classes de navios.
Caso se refira à notícia abaixo, os navios mencionados não pertencem à classe San Antonio, e sim à classe Whidbey Island, de navios comissionados entre os anos 80 e 90.
https://www.naval.com.br/blog/2019/12/26/marinha-dos-eua-propoe-descomissionar-os-primeiros-4-lcs-como-medida-de-economia/
A classe San Antonio é mais nova, de navios comissionados a partir de 2006.
Porém, se você se refere a alguma outra notícia e que envolva a classe San Antonio, por favor mande pra gente.
Ele mandou Nunão…veja o “link”, só que não faz sentido de uma hora para outra a US Navy manter 3 antigos “LSDs” e livrar-se coincidentemente de um mesmo número de “LPDs” novos.
Sim, depois que escrevi eu vi o link. Eu concordo com você, não bate com outras informações quando elas são cruzadas. E tem coisas lá que também não são plausíveis, então não acho muito sentido, principalmente porque a matéria fala de cortes até em navios que nem produzidos foram, mas deixa de falar das baixas de três LSDs que já se fala há mais tempo (notícias que até mesmo incluem os nomes dos três navios). E no lugar aparecem três LPDs. Pra mim, cheira a erro da reportagem, o que também não é o fim do mundo, a não ser… Read more »
Provavelmente foi erro então. Também procurei mais coisas sobre os LPD e não achei.
Teve boa atualizacao,ja vai ser de boa ajuda.
Terceiro de quantos? Será que a MB tem capacidade financeira pra colocar 18 desses operando no PHM Atlântico?
Olá Fernando, Embora a MB necessite de mas heli como esse, 18 no PHM Atlântico não seria o correto, na minha opinião pois esse meio se encaixa melhor como heli orgânico dos nossos escoltas, sendo que sua principal função é o esclarecimento armado. Seu principal armamento no nosso caso se não me engano são torpedos MK 46, também se destaca os sensores que carrega, sendo esse ideal para a vigilância. para o PHM o interessante eu acho que seria um misto de Hlei de ataque puro e de transporte de pessoal, como uns Cobra junto com UH-15, com é claro… Read more »
se viajou? Será???
O terceiro de 8 unidades para entre outras coisas servirem embarcados nas
fragatas e corvetas, algumas das quais, ainda terão alguns anos de vida.
O Bom mesmo seria se estivessemos recebendo novas Fragatas para operar com esses Wild Lynx, esse contrato de 4 Tamandares é muito pouco, deveria ser para umas 8 logo, essa história de segundo pedido não dá certo!
Temos que nos programar para investimentos de peso. A MB está carente de tudo. Esses Lynx não são suficientes para as nossas necessidades. Teriamos que procurar dezenas de Black Hawks navais, pelo menos.
As novas fragatas poderão operar um helicóptero maior, o SH-70 e possivelmente mais serão encomendados, mas, para as atuais fragatas e corvetas, tem que ser o “Lynx”.
Boa nova!
Mais equipamento para marinha carioca, viva o RJ!!
uma base cheia onde o muro caiu em algumas áreas e outras nunca tiveram muro.
Ótima notícia.
Acho que seria interessante a MB adquirir mais células de Linx e Super Linx que serão desativados da Royal Navy, além de umas 12 células dos super cobra oferecidas ao EB.
Ai o Atlântico e Bahia teriam uma ala aérea de respeito.
Uma aeronave dessas é MUITO mais importante para a esquadra do que um esquadrão inteiro de Hornets desatualizados e desdentados parados no hangar esperando manutenção.
De acordo Almeida!
Falei caminhão munck para arriscar guinchar esse helicóptero caro. O mais prudente seria um guindaste… Mas já foi feito… Parabéns HA-1 e a BAeNSPA (Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia – RJ). Que venham outros!