A situação dos navios de escolta da Royal Navy em janeiro de 2020
O site savetheroyalnavy.org publicou a tabela atualizada com o status operacional dos navios escolta da Marinha Real Britânica em janeiro de 2020.
O número de navios de guerra ativos parece baixo agora (os marcados em vermelho), mas alguns navios passando por reparos após longos desdobramentos no ano passado – espera-se ver um aumento na atividade nas próximas semanas.
Cinco fragatas Type 23 estão passando pelo programa LIFEX, que está está sendo executado pela Surface Ship Support Alliance (uma parceria entre o MoD, a Babcock e a BAE Systems) e começou em junho de 2015, quando a HMS Argyll foi levada para Devonport.
Um componente importante dessas atualizações é o PGMU (Power Generation Machinery Upgrade) para substituir os quatro grupos geradores a diesel dos navios.
Além disso, os navios também estão recebendo o sistema de mísseis CAAM Sea Ceptor para substituir o antigo GWS-26 Sea Wolf. Os ajustes também incluem grandes mudanças nos equipamentos, sistema de combate, sistemas de água gelada e trabalho para prolongar a vida útil do casco e superestrutura.
Se a gloriosa Marinha Real está em situação delicada, imagina a Maior Marinha em Terra do Mundo…
Aliás, temos o Monitor Parnaíba de 1936 para patrulhar nossas águas, ano em que Elizabeth II apenas 10 anos…
A diferença é a responsabilidade global de atuação que a RN tem. Fazer parte de instituições internacionais, principalmente a nível de regulamentação econômica tem seus prós e contras.
Existe um número mínimo ativo necessário, algo que não parece preocupar tanto nossa MB, ou se preocupa, é muito pouco.
Melhor título teria sido;
A situação dos futuros navios de escolta da Marinha Brasileira em janeiro de 2020
Se essa fosse a nossa situação, eu estaria dando pulos de alegria.
Com certeza! Já imaginou ter 6 Type 45 na frota?
23/01/2020 – quinta-feira, btarde, MINUTERMAN, pense que nossos comandantes, viviam sonhando ( tendo pesadelos), pensando quando teríamos type 23 na MB, após esse LIFEX, ELES só irão disponibiliza-las lá por 2030. Devem estar muito arrependidos quando não compramos as que foram para o Chile, com as atualizações que os Chilenos estão fazendo, estarão bem próximo dos Ingleses; enquanto isso, estamos sempre escolhendo…….e nossas escoltas se acabando……quando por acaso conseguirmos alguma coisa……deverão ser umas sucatas…… hoje em melhores condições que vejo, e que seja realmente verdade que os USA irao realmente descomissionar 4 classe FREEDOM . AI poderia ser uma boa… Read more »
De fato, quem esperava por algumas Type 23 aqui, já não espera mais.
Mesmo com com programas em andamento para a substituição delas, a Rainha está colocando tantos bilhões de libras na nova classe de SSBN, nos porta-aviões e F-35, que está começando a achar que pode atrasar nas escoltas.
Por isso, eles não vão se desfazer das ativas tão cedo.
Concordo. Tentei encontrar expressão melhor para descrever o descaso com a frota mas não obtive sucesso: A MB realmente conta com o ovo no ## da galinha.
Vovozao, acredito que existam algumas OHP’s disponíveis para venda. Não estou analisando o estado, investimento necessário ou o valor de compra. Mesmo pq as disponíveis vem sem armamentos e sensores de guerra. Taiwan, quando adquiriu duas, investiu US$ 95 milhões em cada. Muitos já argumentaram a favor e outros contra. Mas chegará um momento que estaremos sem opções. A MB está contando com as Meko’s. Sabemos como são os projetos no país e que as FA’s sempre ficam a mercê de contingenciamento. Também sabemos que existe um sério problema de planejamento, deixando a situação chegar a um nível crítico para… Read more »
Pensei a mesma coisa amigo…se o gato subiu no telhado lá imagine aqui!!! Será que pode vir alguma dessas para nossa marinha via compra de oportunidade? A royal navy sempre teve um bom relacionamento com a marinha brasileira…
O atlântico foi modernizado e vendido em seguida… vai que outro milagre acontece!
oremos
Posso estar errado, mas me parece que a Marinha italiana está em situação bem melhor que a inglesa, que num passado não tão distante, era a maior da Europa!
Continua sendo a maior da Europa ocidental.
É natural que os navios passem por manutenções. Nos casos das T23, um programa que tem por objetivo dar fôlego aos meios até que gradualmente sejam substituídos pelas T26 e T31.
Os italianos não operam SSN e SSBN, claro, além de dois novos PA.
Tecnicamente, os italianos tem o Cavour e o Trieste, que são bem modernos e operarão com o F-35B, embora somente o Cavour seja um navio aeródromo de ofício e nenhum deles tenham propulsão nuclear.
As QE2 são BEM maiores e capazes que os falsos NAes italianos.
Oe italianos tem 2 destroyers Orizzonte, a RN tem 6 Type 45, de mesma categoria.
Somente as FREMM italianas são melhores que as Type 23 britânicas, mas essas receberão reforço das Type 26, bem mais capazes que as FREMM.
Então, não, a Royal Navy ainda é maior e melhor que a Marina Militare. Isso sem nem botar os submarinos nucleares na conta.
Almeida.
Além dos 2 Orizzonti a Itália tem + 2 Destroyers Classe Durand de lá Penna.
São 4 Destroyers + 13 Fragatas e 2 Naes leves.
A Royal Navy são 6 Destroyers + 13 Fragatas e 2 Naes médios.
A Royal Navy leva vantagem sim. Mas a diferença não é muita.
Se comparar que o orçamento militar do Reino Unido é praticamente o Dobro do italiano, temos que reconhecer o bom trabalho da Itália.
Não contei os Durand de La Penne pois são de geração anterior e capacidade menor que as Type 45. E ainda assim a RN possui duas unidades a mais de destroyers AAW que a MM. A diferença de capacidade entre os NAes então é ainda maior, pois apesar de no papel carregarem “apenas” o dobro de aeronaves que os italianos, os QE2 podem lançar o 3x a 4x mais surtidas por dia que o Cavour. Com certeza os italianos estão fazendo um ótimo gerenciamento de seus gastos. Inclusive sou da turma que acha que a MB deveria seguir esse exemplo.… Read more »
Almeida, se for descartar navios mais velhos e considerar somente os de nova geração, ai a Itália fica somente com os 2 Destroyers contra 6 do RU, porém em Fragatas a Itália possui 8 FREMM novas e o RU zero. Existe um equilíbrio.
Claro, concordo com as despesas maiores nos submarinos nucleares e armamento nuclear.
Não dá para comparar o alcance e a capacidade logística dos britânicos em relação aos italianos.
A RFA é muito capaz.
A marinha italiana atua principalmente no mediterrâneo.
Luís… . exatamente por conta dos italianos não terem submarinos de propulsão nuclear, incluindo 4 SSBNs e todo o restante pertinente a eles, não sei se os italianos estão fazendo um bom trabalho de fato apenas comparando orçamentos. . Quanto aos 2 NAes leves, há apenas aeronaves de asa fixa AV-8B suficientes para um e faz um tempo que o menor tem servido apenas como porta helicópteros. . Espera-se que a disponibilidade de aeronaves de asa fixa F-35B, aumente já que a marinha irá adquirir 15 unidades e a força aérea outros 15, mesmo com alguns destinados a testes, treinamento… Read more »
Caro Dalton, o bom trabalho é em relação à diferença gigante de orçamento (o dobro para o Reino Unido) x o número de navios escolta, a modernidade dos navios, o poder de fogo dos navios. Tanto os 2 Destroyers Orizzonte como as 8 FREMM são novos, modernos e poderosos. Já os 2 Destroyers Durand de La Penne e as 5 Fragatas Maestrale são navios mais velhos, porém assim como as Type 23, possuem um certo valor militar. Sobre o uso de 1 Nae ligeiro como porta helicópteros, vamos lembrar que até pouco tempo a Royal Navy estava com nenhum Nae.… Read more »
Luís Henrique,
As FREMM italianas “não atam as chuteiras” das francesas. O Cavour vai embarcar só 8 F-35B.
“Até pouco tempo a Royal Navy…”. Operava os NAes Illustrious e Invincible.
“… mesmo possuindo 2, nenhum dos dois está com sua ala aérea completa…”. O Reino Unido já recebeu mais F-35B do que a Marina Militaire vai adquirir como um todo.
Sem falar na diferença de capacidade logística, como eu havia dito acima.
Caro Mercenário,
O Sr. Está correto.
Eu estou comparando 27 bi de orçamento italiano contra +50 bi do orçamento britânico.
Os Naes britânicos são bem mais capazes. O número de Destroyers é maior. Os submarinos nucleares são bem mais caros que os convencionais italianos, mas a Itália não está mal para quem possui um orçamento bem menor.
Marinha da Itália nos próximos anos poderá ficar assim: 1 Navio Aeródromo Cavour + F-35B 4 Navios de Assalto Anfibio (Trieste com 33.000 t e + 3 novos LXD que deslocarão entre 16.000 e 20.000 t cada, mais ou menos o porte do Mistral francês) O Trieste poderá assumir a função de Nae, quando o Cavour estiver em algum tipo de manutenção. 2 Destroyers Orizzonte 2 Destroyers novos DDX (rumores indicam que poderá deslocar 13.000 toneladas cada). 10 Fragatas FREMM 7 Fragatas PPA (+ 6.000 toneladas cada) 8 Corvetas EPC (3.500 toneladas cada) 29 navios de combate de superfície. Ainda… Read more »
Almeida, os 48 CAMMs que as 26 levarão podem ser colocados em apenas 12 (com 4 mísseis em cada VLS) dos 16 VLS que a FREMM tem, sendo que as FREMM tem vantagem de ainda poder levar os aster 30 de alcance maior e logo com versões anti-balísticas. Na defesa a FREMM do jeito que está é bem melhor. No ataque vem a diferença, a 26 terá 24 VLS para Tomahawk, ASROC e LRASM, enquanto a FREMM atualmente só tem o espaço para os 8 Otomat/MILAS (lembrando que os otos atuais podem ser usado para ataque a costa), no entanto… Read more »
Segatto,
A Type 26 tem espaço para 36 VLS Mk 41, basta ver a configuração australiana.
O Mk 41 é mais capaz e compatível com um maior número de mísseis em relação ao Sylver A50 que a FREMM italiana utiliza.
No seu comentário, com a devida venia, você apenas tenta justificar uma preferência pessoal.
Com as configurações atuais, se a FREMM italiana carregar 48 CAMM’s, estará limitada a apenas 4 mísseis Aster 30, ao passo que a Type 26 britânica possui mais 24 células do Mk 41, além dos 48 CAMM’s.
Acho que vocês estão discutindo muito os lançadores de mísseis e deixando de lado um detalhe: a grande ênfase do emprego da Type 26 é a guerra antissubmarino, que responde por muitas características do navio. A Type 26 procura agregar melhores sonares, capacidade de processamento, melhorias na operação de helicópteros ASW, geração mínima de ruído pelo navio, entre outras coisas. Então não se trata apenas de comparar mísseis e sensores voltados a luta antiaérea e de superfície.
Posso não ter sido claro anteriormente, mas acho a FREMM superior a type 26 apenas na configuração com 36 VLS. Eu havia lido que os Mk41 da 26 daí apenas para LRASM, ASROC e Tomahawk, assim com os 36 a capacidade de defesa antiaérea ainda será inferior a FREMM mesmo na versão atual, mas com capacidade de ataque a costa bem superior, assim escolheria a Type 26 Nas configurações atuais de ambas as fragatas. Se usarem Mk41 também para defesa antiaérea, aí a Type 26 será claramente superior.
Nem assim a Argentina consegue tomar as Malvinas kkkk
Lá até os pinguins querem ser ingleses, é sério… eles que me disseram.
Aliás, com o novo governo Argentino, pode ser que os Ingleses consigam a justificativa de que precisam para novamente voltar a ter a esquadra de outrora.
graças ao governo anterior, a tarefa nãos erá difícil
Vixe, tô com pena dos Argentinos agora… se com a economia em dia os peronistas destruíram tudo rapidinho com a economia em frangalhos não dura nem uma semana.
Se a RN está ruim, nem imagino como a Armada deve estar.
Isso mostra que tem algo muito errado.
A maioria dos navios fora de operação.
Você gasta bilhões.
Espera dez anos para receber, navega até o osso três, cinco anos, depois passa dois, três, cinco anos em manutenção.
Se estourar uma guerra agora, não tem navios.
Há algo muito errado nessa doutrina.
Algumas sugestões.
Grande parte dos equipamentos dos navios deveriam ser modulares.
Isto é, seria só trocar rapidamente.
Motores etc.
E não passar anos.
Trocar os mísseis também não deveria ser algo demorado.
A não ser que não tenham dinheiro e os navios fiquem em manutenção a passos de tartaruga.
Não acho que a marinha real vai te contratar como consultor ou conselheiro.
Eles tem SSBNs, não tem como usar contra pesqueiros, mas mantem qualquer potência estrangeira invasora longe.
Bom dia! Nonato O que ocorre é semelhante aqui no Brasil, veja a idade de cada navio no Brasil temos nossas escoltas todas com 40 anos então como o lançamento foi próximo um do outro todos tem a Manutenção próxima uma da outra tornando um risco a prontidão. As marinhas compram equipamentos quando está realmente precisando assim é necessário entregar tudo rapidamente. Encavalado os períodos de manutenção Isto em termos de manutenção é errado. Se você lançar um navio a cada 2 anos terá sempre um período diferente de manutenção para cada navio. Considerando o mesmo regime de utilização de… Read more »
Uma sugestão é usar pouco.
Até agora não.entendo a choradeira, corta verba do exército, eles sao uma ilha ter uma marinha e uma força aérea é mais importante que um exército
Acho que consegue manter dois naes, e devem manter… torço pelos ingleses, tem meu respeito eterno por ter surrado a Argentina, perdendo guerra são chatos se tivessem ganho nem imagino o que seriam.
Não tem como cortar do British Army…
Respeito muito eles por terem resistido tão bravamente à Luftwaffe enquanto os croissants tomavam uma surra da Wehrmacht.
Só um detalhe, as guerras se ganham em terra. Aeronaves e navios, mesmo de combate, são apoios.
Vietnã que o diga
eterno comentário pueril recorrente do vietnam… palpites bisonhos baseados no senso comum leigo manipulado pela mídia em um site relativamente especializado são sempre deprimentes. militarmente os estados unidos dominaram o vietnam, a união soviética estava neutralizada e a china via tudo no seu quintal e tudo q podia fazer era mandar mais milhões de amarelos para morrer e gastar a munição dos inimigos. os estados unidos abandonaram o vietnam (para a desgraça de seus habitantes e do mundo q poderiam ter a liberdade e prosperidade sul-coreana) por questões políticas internas, principalmente a opinião pública passando a ter viés antiguerra preferindo… Read more »
Mestre luis,
Quando falam do Vietnan, ou Coreia, ninguem duvida que se os EUA realmente desejassem e estivessem dispostos a pagar qualquer preço, que não teriam vencido.
A questão é que guerras sempre tem um preço e valor a se ganhar ou a se perder…não existe guerra sem este pendulo o qual cada parte imprime seu interesse e motivação, quer seja politica ou economica…na realidade, são sempre economicas pois é dela que deriva a dimensão do poder em qualquer aspecto.
Mas dentro desta máxima, os custos políticos , humanos e materiais superaram o desejo americano vigente naquele momento.
Ok mas RU é ilha normal o foco ser maior na marinha e força aérea…acho que devem e vão manter dois nae.RU não tem intenção de atacar ninguém muito menos invadir
Eles são membros da OTAN, devem prestar apoio constante em operações na região do golfo Persico além disso, tem territórios em diversas partes do mundo. Precisam destes NA. O problema está no custo de operação e na capacidade de proteção dos mesmos. Sobre se eles precisam, precisam sim.
concordo totalmente
Então vamos de murassame..ou classe halifax..kkkk…
Os Chilenos Já estão de olho na classe Halifax
Certamente. Nos últimos anos, a RCN e a ARCh, tem estreitado laços e operado juntas em alguns exercícios, assim como os abastecedores chilenos tem prestado apoio aos navios canadenses. O Chile já manifestou o seu interesse pelas Halifax.
A aparência das Halifax me lembra uma favela.
23/01/2020 – quinta-feira, btarde, Wagner, vamos esquecer murasames, japoneses não pensam em se desfazer, com o Chineses armados até os dentes, é no seu quintal; entretanto aparentemente ofereceram 2 da classe hatsuyuki comissionados em 1986. Não sei se realmente houve essa oferta, porém, assunto sempre comentado.
murasame seriam uum sonho, mas acho que so fic nisso.
Eu não vou desqualificar o poder de combate de um Nae da classe Queen Elisabeth. É realmente muito poder de fogo. Mas entendo a discussão, devido ao custo altíssimo do meio e de sua ala aérea e em razão do número reduzido de escoltas. O que é melhor para o Reino Unido, possuir 2 Forças Tarefas poderosas, que aonde forem, levam consigo um grande poder de fogo concentrado, OU em caso da venda de 1 Nae e a não aquisição de sua ala aérea, seria 1 Força Tarefa poderosa, porém a economia de valores daria para adquirir, por exemplo, 15… Read more »
As Type-31 não serão destinadas a integrar um Carrier Strike Group. Elas vão desempenhar funções secundárias dentro da RN, logo, não faz lá muito sentido abdicar de um Porta Aviões para ter mais dessas Fragatas.
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A RN precisará ter 02 Type-45 e 02 Type-26 (atualmente 02 Type-23) disponíveis para escoltar um de seus Porta Aviões, que em tese, estaria disponível.
Bardini, só uma dúvida que me surgiu do seu comentário acima:
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Considerou as PMGs das T-45 e T-26, ao longo do ciclo de vida daquelas, numa comparação direta com as dos Naes QE, ou considera que uma dupla de cada escolta seria suficiente para cada Nae?
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Sds.
Toda a força de superfície da RN foi planejada para operar ao redor desses 02 Porta Aviões, a mais de 2 décadas. Não é coisa de agora. A RN decidiu a força que tem hoje a décadas. Os Type-45 foram comprados faz anos, para escoltar justamente esses Porta Aviões. . O que mudou no decorrer do caminho, foi o número de Type-26 pretendidas. Ficaram só com uma quantidade mínima necessária de meios para fazer ASW e no tocante a EG, vão de ir Type-31 para desempenhar funções mais secundárias. Tanto é que, se você for analisar os armamentos das Type-31,… Read more »
Bardini, o sentido é exatamente esse, oras.
Possuir mais Fragatas para desempenhar outras funções e manter 1 Nae em vez de 2.
Olha, eu não consigo enxergar onde é que vai ser mais barato trocar um Porta Aviões desses por 15 Type-31…
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Isso não existe em lugar nenhum.
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E eles compraram 02 Porta Aviões para poder contar quase sempre com 01 deles.
Eu citei o exemplo de 15 type-31. Isso foi apenas uma suposição. O debate que está ocorrendo através de alguns políticos importantes é que com o valor de 1 Nae e sua ala aérea, o Reino Unido poderia investir em outros equipamentos. Em inteligência artificial, talvez em mais drones, etc. E também outro debate está falando do número baixo de navios de combate de superfície. Este debate também cita a diminuição da presença da Royal Navy no mundo, devido ao número reduzido de navios de combate, porém com o uso de 2 FTs nucleares em navios aeródromos, a Royal Navy… Read more »
Outra questão importante é a quantidade de pessoal. A RN esta com dificuldade para operar os navios que tem, imagine ampliar drasticamente esse número e desdobrar diversos navios pelo mundo. Isso tem um custo bem elevado.
Operar um Nae grande com uma tripulação que pode chegar a 1.600 homens, aeronaves de alto desempenho, também tem um custo altíssimo.
Seria uma troca. Em vez de colocar 1.000 a 1.600 pessoas em 1 único Nae, podem colocar 100 homens em cada Type-31, adquirir várias Fragatas no lugar do Nae, e operar em mais lugares ao mesmo tempo, porém com um poder menos concentrado.
Luís Henrique,
O Charles de Gaulle será desdobrado agora com apenas duas fragatas francesas como escoltas (mais uma fragata grega e um SSN).
Em tempos de paz, não há necessidade de tantos escoltas para o NAe. Ademais, dificilmente a RN operará os dois NAes ao mesmo tempo.
Acho que o Bardini colocou bem. Pessoal. Tripulação. Eles não tem (não são os únicos) pessoal. Talvez se investirem em mais despesas sociais reconstruindo as carreiras.
O Nae possui 679 pessoas na tripulação. Fora o pessoal das aeronaves. O total pode chegar a 1.600 homens operando em cada Nae Queen Elisabeth.
A Type-31 terá uma tripulação de cerca de 100 homens.
Eu não sei o tamanho do efetivo ativo. Leio os problemas de lá com a falta de pessoal e a desprofissionalização das carreiras militares.
Desinteresse dos jovens. A Espanha também.
Cabe lembrar que mais navios, mais tripulações, mais coisa pra manutenção, talvez so a conversão simples de um NAE por 15 corvetas não seja tão simplório assim.
E pelo que tenho lido, se tudo der certo com as Type 31 vão pedir um segundo batch, ou seja talvez a RN possa ter :
-2 NAEs
-24 escoltas
E a RN não operará 2 FT nucleadas em NAEs no mesmo tempo, enquanto um estiver na ativa o outra estará “hibernando”.
???? De onde tirou isso?
Sim, terão momentos que 1 Nae estará em reparos, etc.
O conceito de possuir 2 ou 3 para sempre ter 1, não significa que sempre terá 1. Significa que sempre terá pelo menos 1, mas muitas vezes terá os 2 ou os 3.
Corvetas? As Arrowhead deslocarão entre 5.700 à 6.600 toneladas cada uma.
O orçamento militar britânico vem caindo sistematicamente desde o início do século XX. Churchill já tinha problemas com isto quando ministro das finanças e depois como primeiro-ministro. É um reflexo do fim do império. E alguns dizem que foi uma das causas do fim do império, embora eu pense mesmo que é reflexo. Penso que a Inglaterra vai migrar para uma marinha bem mais modesta, no tamanho da francesa, não mais que isso. Antigamente a Royal Navy fazia o papel de hoje da US Marine de estar presente no mundo inteiro. Antigamente ela provia proteção para colônias e ex-colônias, sendo… Read more »
A segunda guerra teve um custo alto para o Reino Unido e a coisa desanda ainda mais com a independência da Índia e Paquistão que formavam juntos a Índia Britânica. E o interessante é que apesar de serem tecnologicamente bem desenvolvidos a industria britânica não conseguiu a projeção que Alemães e Japoneses (derrotados) conseguiram mundo afora. Dizem que a Inglaterra caminha para se tornar um grande centro de especulação financeira. Acredito também que fiquem num patamar da França como o Sr diz.
Os 3 países (Alemanha, Reino Unido, França) tem o mesmo patamar de dívida X PIB.
Os negócios franceses se mantiveram vivos. Varejo, construção naval, indústria automobilística, internet, TI. Os alemães patinaram, mas conseguiram reunir as patentes e as indústrias do diesel. Apostam que o futuro da mobilidade será elétrica e híbrida. Os gigantes da indústria química ainda estão na Alemanha.
Sobraram bancos e negócios imobiliários. São os limões ingleses.
Esteves,
Negativo. A maior dívida é da França e a menor é da Alemanha.
Quanto à reunião da “indústria do diesel” pelos alemães, não se trata de uma exclusividade. Tanto é que a MTU foi adquirida pelos britânicos da Rolls-Royce.
Os 3 tem o mesmo perfil de dívida. Na casa dos 80% do PIB. Melhor que os italianos que passaram dos 110%. Formerly 1909 (as MTU Friedrichshafen GmbH) 2006-14 (as Tognum AG) Type Aktiengesellschaft Industry Mechanical engineering Founded 1909 Headquarters Friedrichshafen, Germany Key people Andreas Schell (CEO and chairman of the management board), Axel Arendt (Chairman of the supervisory board) Products Engines for oil and gas installations, mining, marine propulsion, locomotives and military vehicles; injection systems; power generators Revenue €2.564 billion (2010)[1] Operativo income €112.3 million (2010)[1] A RR nasceu MTU em 1909. A sede fica na Alemanha. O último… Read more »
A MTU se chama, desde 2014, Rolls-Royce Power Systems. É uma subsidiária integral da RR, embora tenha fábrica na Alemanha.
https://www.rolls-royce.com/products-and-services/power-systems.aspx
Por outro lado, a Perkins Engines, tradicional fabricante britânica de motores diesel, foi adquirida pela Caterpillar, passando a ser uma subsidiária com fábrica no RU.
”Os 3 países (Alemanha, Reino Unido, França) tem o mesmo patamar de dívida X PIB“. Alemanha: Dividas – 60.9% do pib Principal industria automobilística da europa, principal indústria de maquinário da europa, maior exportador, umas da maiores industrias de produção de paneis de energia solar do mundo, grande indústria de defesa, só não tem uma indústria aeroespacial desenvolvida para seu tamanho. Reino Unido: Dividas – 85.8% do pib Tem a 3 maior indústria automobilística da Europa e é o maior polo da indústria aeroespacial da Europa sendo a segunda maior do mundo, além de ter uma industria de defesa solida.… Read more »
Verdade.
Peguei números atrasados.
A França está chegando aos 100%
O Reino passou de 80%
A Alemanha passou dos 60%.
How the mighty have fallen.
Nelson deve estar se revirando na tumba ao saber que a RN está defasada de meios e não tem a mesma projeção de antigamente. Será que os estrategista da Rainha ainda acreditam que só o míssil faz a guerra? Esqueceram dos vetores que os transportam ao TO?
Contas à pagar. É só isso.
Me lembro que nos anos 80 ainda era considerada uma das marinhas mais respeitadas do mundo…agora esta nessa situação bem diferente apesar de ainda contar com poder respeitável…seria isso consequencia de uma politica voltada ao multilateralismo ao invés do unilateralismo?
Não, é economia de gastos mesmo.
Não é pastel para ser recheado. Temos duas problemáticas: Navio ucraniano e armamentos chineses, escolha uma!
“Não é pastel para ser recheado. Temos duas problemáticas: Navio ucraniano e armamentos chineses, escolha uma!”
Deus nós livre !
Como anda a classe Lafayette? Façou-se que poderia haver duas unidades que poderiam ser uma compra de oportunidade para países amigos,como está a situação?
Verdade tambem me lembro disso e a MB poderia comprar 3 ao invés de 2 sendo seminovas tendo 23 ,22 e 21 anos de fabricação cada uma para entrar no lugar das 3 da classe Niteroi que ja estao no osso!
Três serão modernizadas para mais uso pela marinha francesa portanto apenas duas, “Surcouf ” comissionada em 1997 e a
“Guepratte” comissionada em 2001 poderão estar disponíveis
a partir de 2023.
Dalton tudo bem mais nao foi oferecida a MB a pouco tempo duas pra ja ?Isso mudou agora ?Ou ja era assim como voce falou ?
Não lembro de terem sido “oferecidas” Xerem e sim que houve alguma especulação de quando dessem baixa por volta de 2023 as duas que não serão modernizadas poderiam ser disponibilizadas para venda.
.
Quanto ao estado material das duas por volta de 2023, só tendo acesso aos navios porque apesar de relativamente novos, isso nem sempre se traduz em boas condições.
Como estao o estado dessas duas fragatas Daltol ? A Surcouf e a Guepratte?Nao achei nada delas .
Mesmo assim a Surcouf tem 23 anos e da para usa-la mais uns 20 anos e a Guepratte tem 19 anos da uns 20 anos tambem !
Se os subs lançadores de mísseis nucleares estão de prontidão efetiva, então não tem muito o que se preocupar. Pode vir uma invasão alienígena que o RU pode dizer “vem quente que eu estou fervendo”.
E serio isso ?Jesuiiiiissss
Números razoáveis, tem 4 escoltas ativas e 6 que podem rapidamente caso necessário vir para combate. Não vejo essa situação desastrosa que estão falando.
Pra alguns bom esta a MB kkkkkk
Desastroso não, mas, problemático quando se tem tantos compromissos e ter 2 NAes significa que será necessário reservar parte dos combatentes de superfície para primeiro exercitar-se para depois efetivamente saírem em missão e isso se traduz em muitos meses “amarrando” o Grupo. . Após o término da missão o Grupo retorna e salvo manutenção já estipulada previamente permanece de prontidão enquanto o segundo NAe e seus próprios escoltas saem em missão ou período final de treinamento. . Se dos 19 combatentes atuais cerca de metade encontra-se indisponível, em manutenções/melhorias de longa duração por exemplo, isso deixa a grosso modo 10… Read more »
Dalton o que você fala não tem fundamento, o número baixo de navios ativos é pq outros vão passar pôr modernizações, não há necessidades os NAEs estarem com 4 escoltas todo tempo, há compromissos que a RN pode fazer com seus OPVs, há compromisso que não demandam patrulha toda hora e ainda há compromissos que podem ser renegados momentaneamente por outros principais alem do fato que muitos desses compromissos são feitos em conjunto com aliados. Ainda temos que lembrar que o RN está subindo suas especificações para seus OPVs para poderem cumprir um leque maior de missões e está considerando… Read more »
Augusto se eu fosse o único a “falar” de fato não teria fundamento, mas, até a própria Royal Navy já reconheceu anos atrás quando os 2 NAes estavam em construção que 19 combatentes de superfície são insuficientes para missões independentes e dar boa proteção aos 2 NAes em áreas de média e alta possibilidade de conflito. . Se você ler meu comentário acima verá que escrevi que no meu entender a Royal Navy terá que diminuir o número de escoltas para cada NAe pois 4 de fato me parece pouco provável, ainda mais quando tentativamente se fala em 2 T-45… Read more »
É que, ao menos aparenta, que 10 escoltas é pouco para dois NaE e para o conjunto das demais funções delas…
Se for pra comprar e depois reformá-lo com equipamentos ocidentais, principalmente dos alemães que fabricarão as tamandarés, aí acho válido.
O mais engraçado é que esses engraçadinhos tem em seu arsenal um ICBM comprado dos EUA e todo mundo enche a boca pra dizer que esse tipo de tecnologia não se vende e ainda inventam tratados proibindo os outros como aquele dos 300 KM. Não sei pro resto do mundo, mas pra mim isso é no mínimo curioso.
EUA e RU são praticamente unha e carne, acho que por isso a venda de tal tecnologia. Nem a terra prometida tem esse privilégio.
O que está comendo o orçamento deles são os SSBN Dreadnought-class, cada um vai sair a bagatela de 12 bilhões de dólares foras os custos de operação, provavelmente a arma mais cara da história. Ainda não terminaram nenhum. Um sub de respeito, mas caríssimo. QE foi barateado, pois o que ele tem de caro é o recheio de F-35, e não o Nae de propulsão convencional que custa 1/5 de um Dreadnought-class
ICBM tem tratado de limite de alcance de 300km desde quando? Você não estaria confundindo com mísseis de cruzeiro? E OBS.: Salvo engano, os Trident ainda são americanos, e os ingleses tem permissão de uso. Inclusive tendo que levar os submarinos até os EUA para que possam ser instalados em seus submarinos. Essa parceria nuclear não vem de hoje, e esse tipo de coisa realmente não se passa. Todos esses acordos foram feitos a bastante tempo e tem sido renovados apenas, mas não criados. Não quer comparar o relacionamento entre EUA e GB com algum outro país qualquer, né?
Correção: Os mísseis são ingleses mesmo, que contribuíram com 5% do valor de desenvolvimento, algo irrisório, mas são mantidos nos EUA por motivos de economia e praticidade. Acordo assinado no início da década de 1980.
Leandro…os britânicos não compraram os mísseis e sim compraram o direito de compartilhar os mísseis com os EUA. . O SSBN britânico vai até a costa leste dos EUA e embarca os 16 mísseis que estejam disponíveis na fila e então retorna à Escócia para que as ogivas estas sim britânicas sejam instaladas. . Terminada a patrulha as ogivas são retiradas na Escócia e o submarino retorna a costa leste dos EUA para devolução dos mísseis e isso é feito de forma ininterrupta entre os normalmente 3 SSBNs britânicos que estão na linha de frente enquanto o quarto pode estar… Read more »
Dalton,
Como o Leandro mencionou, eles pagaram uma parte (menor) do desenvolvimento.
Da mesma forma, estão pagando uma parte do desenvolvimento do Common Missile Compartment (CMC), a ser usado pelos novos SSBN dos dois países.
Não refuto que os britânicos contribuíram para o desenvolvimento dos mísseis só que esta participação “menor” não garantiu a propriedade de nenhum deles como o Leandro afirmou acima a titulo de “correção” de um comentário anterior dele.
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O que os britânicos compraram foi o direito de compartilhar os mísseis com os americanos conforme li em um documento disponibilizado na Internet muitos anos atrás e também em pelo menos dois livros que tenho em casa.
Dalton, obrigado pelo esclarecimento. Estava mesmo torcendo para você dar uma passada aqui hehehehe
Esse tratado, não tem na verdade nada ou nenhum valor que obrigue alguém a cumpri-lo, alem disso só serve para misseis que serão importados. Se o Brasil quiser, constrói seus misseis de cruzeiro com alcance de 1000 KM ou mais, sem problemas.
O tratado de limitação de 300 km existe mas está restrito apenas as exportações.
A limitação para uso interno não existe.
Essas tipe 23 estão no osso!
O que fica evidente é que não podemos contar com escoltas britânicas a médio prazo. O que nos força a acelerar o processo de fabricação das escoltas do projeto Tamandaré. Ainda importaremos as armas principais eis que não fabricamos Sea Ceptor ou armas inteligentes. Até o “velho e bom ?” 40 mm. será importado da Bofors/Suécia.
24/01/2020 – sexta-feira, bdia, TEROPODE, por favor amigo, não vamos começar novamente está discussão……vai que um Almte. goste e sua ideia prospere???? Uma MARINHA que não consegue terminar 2 Navios patrulhas de 500t, o que faria com um SLAVA, atracado no AMRJ, levaria no mínimo nas uns 20 anos para colocar ele funcionando…….estou falando funcionando…..levaria mais uns 20 para torna-lo totalmente operacional…….aí teríamos um contratorpedeiro vovô.
Se casco de navio fosse o problema, bastava pegar as Niterói, tirar todos os equipamentos, motores e componentes e rechear tudo com coisas novas e continuar navegando…
… mas não é!
Logo, logo vão entrar no radar da MB. As famigeradas compras de oportunidade. Assim que as tamandarés forem adquiridas. Continuo com a ideia fixa de que a MB não tem uma política de continuidade estratégica, a exemplo da FAB. Nesta, entra e sai Brigadeiro, e os programas continuam. Há uniformidade de ações e pensamentos. Na MB, as coisas caminham de acordo com o pensamento do Almirante do momento. Vide caças AF-1, PA, navios de escolta….
É a força melhor gerida no país hoje, e daqui a 5 anos será a que melhor poderá desempenhar sua função, dentre as três a MB fica em quarto lugar.
Se entra e sai brigadeiro e os programas continuam significa continuidade. Havendo continuidade estratégica existem uniformidades de pensamentos.
Evidentemente cada Almirante pensa diferente. Se pensasse igual e fizesse tudo igual ao antecessor não precisava trocar o Almirante.
Por favor esqueçam type 23, a MB vai de versao esticada das CCT e pronto final;
E o O que interessa a MB seria quando o HMS Albion estará disponível, o resto é resto …
Quem te falou isso do HMS Albion ? Acho que a MB tem interesse no WAVE nao !
Nooooossa, apenas 4 navios operacionais!!!
O Almirante Horatio Nelson deve estar se revirando no túmulo a essa hora!