Em 2010, pousamos e decolamos do USS Carl Vinson a bordo do C-2 Greyhound
Em 1 de março de 2010, o editor do Poder Naval, Alexandre Galante, pousou e decolou de um porta-aviões da Marinha dos EUA a bordo um cargueiro C-2A Greyhound!
A experiência coroou o trabalho feito pelos editores e colaboradores nos vários anos de existência do site.
Apesar do tempo ruim, a experiência foi incrível. O pouso enganchado a bordo foi relativamente tranquilo, mas a decolagem assistida por catapulta realmente superou as expectativas em relação ao esforço que ela provoca sobre o corpo humano.
No caso do C-2, nos quais os passageiros ficam de frente para a traseira da aeronave, a rápida aceleração de 0 a 200km/h em 3 segundos faz com que fiquemos literalmente presos aos cintos de segurança, numa aceleração intensa e violenta.
O coração dispara, sente-se o sangue indo para as pernas, um desconforto quase insuportável, ainda bem que por apenas 3 segundos.
Duas aeronaves C-2 foram usadas para levar um grupo de convidados a bordo do USS Carl Vinson, entre eles o apresentador de TV Luciano Huck, que aparece na foto abaixo conversando com aviadores navais americanos. A visita ao porta-aviões foi mostrada no programa do apresentador.
A programação a bordo do porta-aviões incluiria a exibição de decolagens e pousos de caças F/A-18E/F Super Hornet, mas o mau tempo não permitiu. Como os pilotos americanos eram muito novos e os aeródromos alternativos estavam fechados devido ao tempo ruim, o comandante achou melhor não arriscar.
As fotos abaixo mostram como estava o tempo quando chegamos a bordo do porta-aviões e quando voltamos à Base Aérea do Galeão. Muita chuva e vento forte constantes. Apesar disso, valeu a pena!
O diploma abaixo foi recebido pelo editor do Poder Naval, Alexandre Galante, depois de pousar no USS Carl Vinson, a bordo de uma aeronave COD (Carrier Airborne Delivery) C-2 Greyhound.
Bem legal, que coisa maravilhosa!!!! Lembro que no dia que o Porta Aviões (esse mesmo em 2010) entrou na Baia da Guanabara estava indo de ponte aérea de SP para o RJ, na hora que o avião começou a fazer o circuito de trafego para pousar passando por cima da Ponte Rio Niterói pude ver a entrada da Baia e aquele MONSTRO a chegar. Lembro que o avião pousou e fui para o fundo da aeronave esperando a porta de trás abrir, as aeromoças não estavam entendendo nada. Deu tudo certo pude ver o monstro entrando passando pelo aeroporto e… Read more »
Na última vez que um Nae desses fundeou no RJ os condutores paravam na Ponte para ver e fotografar. Como é proibido os agentes da PRF iam lá para tirar os curiosos.
E por falar em monstro na baía de Guanabara tem um Offshore (desconheço o nome) gigantesco fundeado muito próximo ao Forte Gragoatá em Niterói. Bem visível da Ponte ou do trajeto das barcas. Contudo a melhor visão é entre a via pública do Forte mencionado e o MAC – Museu de Arte Contemporânea. Quem tiver pelo RJ recomendo o passeio, especialmente no fim de tarde e à noite porque a iluminação dele garante boas fotos.
Agradável recordação, lindo diploma e saudosa lembrança daqueles dias no país e no mundo.
Esse era o avião COD pra MB.
Na verdade não Kornet. O C-2 era incompatível com o “São Paulo” e de qualquer forma não havia nenhum disponível para venda.
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O NAe francês Charles De Gaulle por outro lado eventualmente recebe a bordo C-2As da US Navy e em 2011 durante a campanha da Líbia, dois deles,
operaram a bordo dele por um bom tempo e não se sabe ainda se os franceses terão interesse em adquirir “Osprey” para função “COD”.
Eu sei, a questão dos elevadores.Infelizmente não sabia que não havia aeronaves disponíveis.
A MB deve lutar para ter sua aviação de asa fixa independente de só poder operar em PA.
Dalton, bom dia.
Tirando a limitação do C-2 na utilização dos elevadores do PA São Paulo, e consequentemente não poder utilizar do hangar, o C-2 teria capacidade de pouso e decolagem no PA SP?
Nota: C-2 parece um pão de forma com asas. Um verdadeiro container aeronaval.
Bom dia “Groz”…na minha opinião o elevador não seria o principal obstáculo ainda mais o lateral e sim uma catapulta menos capaz e também o convés em ângulo mais curto.
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O “Charles De Gaulle” apesar de ter originalmente o convés em ângulo mais comprido que o do “Foch”, mesmo assim teve ele ligeiramente aumentado para permitir o pouso e taxiamento do “Hawkeye” com mais segurança e o C-2A é uma versão dele.
Aqui contando os segundos até aparecer um cristão sugerindo uns Greyhound aposentados pra MB…
Mais do q obvio, nao?
Ainda sao vetores de valor, qual problema?
Problema nenhum: é só botar os Greyhound junto no cestão dos Hornets.
Os almirantes vão às compras…
Não acorda os Phalanx.
Esqueceu a turma das Fragatas OHP!!!
Lá do fundo ouvi alguém gritando Arleigh Burke também…
é o cestão.
cês’tão louco do almirantado.
reunião lá no alto comando:
(ao som de take my breath away)
Aí tem um F15 (sim, eles não sabem a diferença de f14 para F15) e Puxiuuuuuuuuuuuuuu e aí tá-tá-tá-tá-tá e Puxiuuuuuuuuuuuuu e bum bum bum!!!
Que super legal está história!! Bacana! Parabéns Galante e equipe!
2 C-2 transporte, 2 KC-2 reabastecimento e 2 C-2 rastreamento avançado com os radares dos E-99.
e os P-16 ficam de reserva …
Há muitos anos li uma matéria de brasileiros (civis ou militares) que visitaram um NAe da USN. Eles chegaram na embarcação num P-16 Tracker que na época (década de 60 ?) eram usados só como transporte (pessoal e carga).
M65…
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lembro de ter em casa uma antiga revista “AERO” dos anos 70 que menciona que P-16s pousaram e decolaram do USS América quando este visitou o Rio de Janeiro e provavelmente não foi a única ocasião.
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Quanto a serem utilizados como transporte isso também pode se aplicar a visita do USS América pois nessa época os P-16s mais antigos foram relegados a função de transporte ficando os mais novos adquiridos em meados da década para função anti submarina.
Grato. Só não recordo onde li (suporte de papel ou digital) essa informação do P 16 estadunidense transportando os brasileiros para visitar o NAe e qual seria o nome da embarcação.
M65, se eram aeronaves brasileiras, eram da versão P-16A. Essas aeronaves eram as primeiras recebidas pelo Brasil, para a função de ASW. Mais tarde, foram substituídas nessa função pela versão P-16E, bem mais capaz. Assim, os A passaram a ser usados em treinamento e logística. Se as aeronaves que você se refere eram dos EUA, não eram P-16 (designação brasileira aos S-2 Tracker) e sim, C-1 Trader, um derivado do Tracker, com fuselagem mais larga, usado para transporte de carga e pessoal. Inclusive, o Trader é o modelo das aeronaves adquiridas pela MB, no projeto KC-2, e que estão sendo… Read more »
“…I rode in on a Grayhound,
I’ll be walkin’ out if i go…”
Lodi. Creedence Clearwater Revival. Gosto dessa música. Lodi, na California, é conhecida como “Low-Die” e é assim que o vocalista da banda (John Fogert) canta embora na letra da música apareça escrito a palavra Lodi.
O USS Carl Vinson completará 38 anos em março e o “velhinho” tem sido muito bem cuidado. Recém havia passado pela modernização de meia vida e reabastecimento dos reatores e estava retornando para o Pacífico depois de prestar ajuda ao Haiti por conta do terremoto quando aqui esteve e o Galante aproveitou a ocasião. . No momento está passando pelo terceiro dos 4 períodos de manutenção intensa efetuado em doca seca programados para seus 50 anos de vida, iniciado em fevereiro do ano passado e que deverá durar até agosto, cerca de 18 meses, para então ajudar no treinamento de… Read more »
Marinha com história pra contar.
Não é qualquer navio que chega aos 50.
Ninguém aqui sugeriu comprar esse PA? Só os três-estrelas malucos da Marinha sonham com isso?
JuggerBR, Almirante de Esquadra são 4 estrelas! 3 é Vice-Almirante!
Pra mim não seria nem sonho, já falei para o pessoal parar de colocar alucinógenos no whisky do almirantado, eles andam muito fora da realidade já faz um coletivo de décadas.
Esse Greyhound seria perfeito pra MB comprar uns três e deixar guardados por mais 40 anos junto aos F-1 Skyhawk, esperando aparecer a próxima compra de ocasião de um novo porta-aviões usado.
Afinal, é a Marinha do Brasil. Navios para quê, se podemos manter o efetivo cuidando do museu mais caro do mundo?