A Marinha dos EUA e a Boeing demonstraram a capacidade de controlar aeronaves não tripuladas  a partir de um jato tripulado, uma capacidade crítica para conceitos destinados a manter a aviação naval relevante no século XXI.

A ala de testes da Marinha, na Estação Naval de Patuxent River, Maryland, colocou dois E/A-18G Growler não tripulados no ar, com um terceiro Growler atuando como controle de missão para os “drones”, de acordo com um comunicado de imprensa da Boeing datado de 4 de fevereiro.

O teste “provou a eficácia da tecnologia, permitindo que o F/A-18 Super Hornet e o E/A-18G Growler realizem missões de combate com sistemas não tripulados”, afirmou o comunicado.

“Essa demonstração permite à Boeing e à Marinha a oportunidade de analisar os dados coletados e decidir onde investir em tecnologias futuras”, disse Tom Brandt, líder de demonstração de equipes tripuladas e não tripuladas da Boeing, no comunicado. “Isso poderia fornecer sinergia com outros sistemas não tripulados da Marinha dos EUA em desenvolvimento em todo o espectro e em outros serviços”.

Ao longo de quatro vôos, 21 missões de demonstração foram concluídas.

“Essa tecnologia permite que a Marinha estenda o alcance dos sensores, mantendo as aeronaves tripuladas fora de perigo”, disse Brandt. “É um multiplicador de forças que permite que uma única tripulação aérea controle várias aeronaves sem aumentar muito a carga de trabalho. Tem o potencial de aumentar a capacidade de sobrevivência, bem como a consciência situacional.

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