‘Almirante Saboia’ na ADERIB em Belém – PA
O dia 5 de fevereiro marcou o momento principal do Adestramento de Operações “Ribeirinhas” (“ADERIB”), realizado em Belém-PA, pela Marinha do Brasil. O treinamento militar teve seu ápice em praia na área do Outeiro, com ações de desembarque de tropas em um contexto simulado de guerra, que contaram com diversos navios, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), lanchas e helicópteros, além de mais de mil militares envolvidos.
O evento teve como objetivo integrar os diferentes meios e pessoal de Marinha a fim de aperfeiçoar as técnicas de ação e combate bem como demonstrar a capacidade do Poder Naval. Os comandantes da Força de Fuzileiros da Esquadra e do 4º Distrito Naval ressaltaram a importância deste tipo de atividade nesta região ribeirinha para aumentar a proteção do Portal da Amazônia e a flexibilidade de interação dos meios.
A operação contou com a participação da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), do Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia” e militares de diversas organizações militares subordinadas ao Comando do 4º Distrito Naval, do qual destacam-se: o Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, presente por meio do Navio-Auxiliar “Pará”, Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi” e Navio-Patrulha “Bracuí”, a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental e o 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas.
O início das atividades foi marcado pela simulação de ataques assimétricos durante a navegação do NDCC “Almirante Saboia” até o ponto em que foi efetuado o lançamento de quatro CLAnfs na baía do Guajará, transportando, ao todo, 88 Fuzileiros Navais, que se dirigiram até a faixa de areia da praia para ocupar o local e anular o poder do possível inimigo. Em apoio aos CLAnfs, Embarcações de Transporte de Tropa seguiram em direção à costa ribeirinha para potencializar a ação de controle e conquista do território. Por fim, a aeronave “Super Cougar” (UH-15), do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte, pousou no NDCC “Almirante Saboia” para embarcar dez Fuzileiros Navais, que desceram de rapel na área do exercício, para também contribuir com a ação. Ao final do exercício, moradores da região conheceram os CLAnfs que estavam na praia, se aproximando, assim, ainda mais da Marinha.
FONTE: MB
Tai a projeção do poder. CLAnfs. Desembarque. Fuzileiros navais. Relatos saudosistas dos valentes. 62 anos de tradição. O desejo e a vontade de fincar o pé na praia. Tomar de assalto a costa da África.
Como e por que nos deixaram de fora do Dia D?
Delírar é direito do cidadão. Mal pode-se treinar a FEB, imagine mandar tropas brasileiras para uma operação como a do Dia-D. O desejo e a vontade de fincar o pé na praia tem de vir acompanhado de peixe frito, cerveja e caipirinha, paisagem e moças bonitas, papo bom com os amigos e a família. Quanto a tomar de assalto a costa da África, no Brail somos assaltados pelas costas diariamente.
Bem…não dá pra ficar na vontade eternamente. Exercícios, aprestamentos e desembarques.
Podíamos aproveitar toda essa tensão lá no Oriente e na Ásia e desembarcar.
Caro Esteves, como tudo no Brasil atrasa, a formação da FEB também atrasou por vários fatories principalmente políticos. O Brasil declarou guerra à Alemanha em 1942, mas a FEB apenas embarcou para a Itália em Julho de 1944, um mês após o Dia D. Não houve portanto tempo hábil para qualquer estrategista aliado, mesmo que quisesse, pensar em alocar a FEB na Operação Overlord.
Sugestão de leitura o livro do Barone “1942 – O Brasil e Sua Guerra Quase Desconhecida”. Como sempre o brasileiro faz a diferença superando praticamente todas as adversidades, enquanto a gestão joga contra.
Esse livro é excelente. O “Senta a Pua” sobre a FAB na segunda guerra também é sensacional
Fernando,
A estratégia, a doutrina, o pensamento naval são exercidos como nos anos 1930/40.
Comboios, desembarques, rotas marítimas, cabeças de pontes e desembarques com CLAnfs.
Mantras.
Esteves, você está enganado. De onde tirou essa visão? Tudo isso evoluiu muito em relação ao que era pensado nos anos 30/40.
Fui descoberto.
Costa da África. É para isso que querem CLAnfs. Projetar poder desembarcando carros anfíbios.
Nós sustentaríamos um desembarque sem navios aeródromos? Nós temos poder econômico para apoiar logisticamente um desembarque na África?
Mas do jeito que o mundo vai…vai saber quem será inimigo do meu amigo bem aqui.
Cara, realmente você não sabe o que fala.
Todos os posts do Esteves nesse tópico foram irônicos!!! Deboche!! Entendem?? Mas, é direito dele escrever isso…….só que, para ser irônico e debochar, tem que saber, a fundo, do que se fala. Falar que desembarques anfíbios são obsoletos por já correrem há décadas, é o mesmo que dizer que voar é obsoleto, por já ser feito há mais de 100 anos. Evolução e atualização parecem não ser de conhecimento do referido colega. Faremos desembarques anfíbios sozinhos, com o que temos hoje? Por certo que não, visto faltarem meios materiais para uma ação completa nesse sentido. Mas, isso é impeditivo para… Read more »
Olha… Eu não debocho. Os meios, ainda que o Esteves tenha usado de expressões simplistas tentando sem sucesso reduzir os carros lagartas anfíbios, podem ser o que se tem. Eu tentei criticar a doutrina da projeção de poder. Vi a apresentação do atual CN e novamente como em outros documentos navais apareceu nosso desejo de ocupar, desembarcar e, claro, manter as posições. Li sobre a projeção de poder com os Ospreys e os porta-aviões americanos. Eles têm poder para projetar. Quando construímos essa doutrina, acredito que tenha sido inspirada na guerra na Europa. Desembarques sustentados e apoiados por recursos de… Read more »
Sou suspeito demais para falar sobre o ‘Senta a Púa!,’ Provavelmente meu livro favorito.
O livro do Barone é interessante, mas como historiador ele é um excelente entusiasta. E há uma ou outra erratinha heheheheh. Preciso dar uma olhada no meu para ver onde as pesquei.
Exatamente. Ele tem sua importância, é um divulgador, mas não um profissional. Ele é dedicado, mas falta o domínio do saber científico.
Vocês esqueceram que muitos relatos ele pegou de seu pai que foi soldado da FEB, apesar de não falar muito sobre o passado. Mas, no mais, é um excelente livro e está em minha biblioteca sobre a SGM!
Melhor ler “O Outro Lado da Glória” de William Waac. Mostra a verdade sem maquiagem.
José, esse livro é conhecido por ser EXTREMAMENTE tendencioso, ao ponto do crime para com a História. Quer ler sobre a FEB da forma mais imparcial possível? Leia “Barbados, Sujos e Fatigados” do Cesar Campiani Maximiano. É um trabalho Histórico com boas fontes de diversos lados diferentes e que foi feito justamente para preencher a lacuna de um trabalho de pesquisa histórico sério sobre a atuação da FEB.
Excelente obra!! Acrescentaria ai o “Irmãos de armas” dele e ainda o “A guerra que nao acabou” do Francisco Cesar Ferraz, que fala do que aconteceu com os pracinhas no pós-guerra (pra ver do que o Estado brasileiro é capaz de fazer em termos de abandono com seus veteranos!).
Luciano,
Acabei fazendo uma pequena coletânea de livros sobre a FEB.
Mesmo a maioria dos livros dos veteranos já deixa transparecer muito do despreparo logístico e de treinamento da FEB.
Também sobram críticas aos “atritos” dentro do comando da FEB, inclusive coma tentativa de puxar o tapete do Mascarenhas.
Mas o que senti mais falta foi uma análise da situação estratégica do ataque à Linha Gótica. Nisso o livro do Waack tentou ir bem fundo.
Mesmo procurando, não achei nada na AMAN.
Complementei com o Canal “Sala de Guerra” sobre os mitos da FEB!
Pois eu li e gostei do livro do Waack.
Acho que ele exagera nas tintas, mas foi muito útil saber dos relatórios dos alto comando Aliado a respeito da deficiências da FEB.
Não dá para levar à sério um autor que edita documentos e enviesa conclusões. No momento em que ele propositalmente sai da tentativa de distanciamento histórico para dar uma narrativa que sirva à algum propósito, o livro deixa de ser histórico e passa a ser apenas panfletário. Toda a credibilidade da obra é jogada pela janela, pura e simplesmente. Mesmo tendo partes interessantes, não se sabe até onde se pode confiar no que se está lendo, ou seja, não faz qualquer sentido. Existem muitos trabalhos sérios recentes sobre História Militar Brasileira sendo lançados de tempos em tempos, que finalmente dão… Read more »
E tem o livro do bom soldado Leonercio Soares, “Verdades e vergonhas da FEB”. . Um tio meu já falecido que foi do corpo de saúde da FEB, sargento e participou de algumas patrulhas inclusive, foi compreensivelmente contra o livro e outros ex pracinhas com quem conversei na época também foram, mas, não me convenceram que Leonercio fosse um mentiroso. . No livro onde alguns nomes foram mudados para evitar represálias e/ou constrangimentos há menção de covardia, incompetência, estupros, saques, que na verdade são comuns infelizmente em todas as guerras. . Esse livro, diferente de tudo o que já havia… Read more »
Exato Dalton, Nem mais, nem menos. Quando a frente do Exército parou no inverno, a FEB parou. Quando a frente avançou na primavera, a FEB avançou junto. Cumpriu seu papel na “linha” Ela teve um papel secundário na tomada das elevações do Monte Belvedere, do qual Castelo fazia parte. Papel secundário não significa papel irrelevante ou medíocre. Mas o livro do Waack reproduz trecho de relatórios que são importantes para entender algumas deficiências da FEB. Uma das maiores críticas diz respeito ao pouco cuidado na manutenção do equipamento e armamento. No episódio da debandada do batalhão em Guanella, um dos… Read more »
Valeu a dica, Dalton! Nessa linha de expor as condições da tropa, seus erros e acertos, tem o na época super polêmico “Depoimento de oficiais da reserva” lançado pouco depois do livro do MAscarenhas, se nao me engano. São diversos depoimentos de oficiais R2, inclusive o único oficial da FEB que foi feito prisioneiro. O livro do Cel. Brayner tb provocou muito alvoroço por fazer criticas à formação da grande unidade. Mas o meu predileto, no âmbito de depoimento de praças é o “Guerra em surdina” do Boris Schneiderman! Este eu tenho autografado!
Assim como na história da posição do QG da FEB, que alguns atribuem à valentia, e outros atribuem à temeridade e estupidez, outro fato pode ser trazido à discussão: Todos os documentários sobre a FEB, inclusive alguns bens recentes, como o “Navalha”, fazem referência sobre a generosidade dos pracinhas com à população civil (normalmente com música de fundo comovente). Pois bem…o livro do Waack traz os relatos do alto comando da Itália sobre o consumo exagerado das rações pela FEB, inclusive com a suposição de que estaria havendo “desvio” para a população civil !!! Acho que o título do livro… Read more »
Pois, nos últimos 10-15 anos surgiram muitas obras boas. A “Nova História Militar” trouxe um leque muito grande de abordagens e vários autores se destacaram. O Maximiano, Dennison Oliveira, Franciso Ferraz, Carlos Daróz, Ricardo Seitenfus…isso pra ficar nos que tem publicações em livros, fora as dissertações e teses! Destaco intensamente o brasilianista Frank McCann com seu “Soldados da pátria” !
Olá, Carvalho. O Waack tem como um dos seus pontos positivos o fato de ter utilizado fontes pouco conhecidas naquele momento e tentar mostrar o outro lado. Realmente, existem poucas obras traduzidas que mostrem o que acontecia nas linhas inimigas. Sugiro a vc “Bombardeiros, caças e guerrilheiros” do Heinrich Boucsein, oficial da 232º Infanterie Division. É da Bibliex. Se quiser fontes curiosas, sugiro os relatórios do S2 da FEB disponíveis no AHEx no PDC, caso esteja pelo RJ.
Leandro,
Em cima dos fatos podem haver vários argumentos:
1) Todos os documentários da FEB fazem menção à generosidade dos pracinhas com a população civil, a quem eles alimentavam e os incluíam no rancho.
2) Os relatórios do V Exército fazem referência aos desvios descontrolado de rações pela FEB, causando prejuízos do esforço de guerra.
Quem está certo? No front as escolhas são difíceis
Não seria os dois lados da glória?
Não…espera.
Surgirão outras oportunidades. Talvez um Dia E ou F.
Manter a tradição e desembarcar os CLAnfs. Projetar todo esse poder.
Desculpa a ironia. Se é que me fiz entender ironicamente.
Eu tenho um bom filtro de ironia. Dessa vez ele falhou.
Caiena, Paissandú,Passo da Pátria, Ponta da Armação…Dia D? Humpf …Será na costa portuguesa…
Li o Waak e o Barone. Ambos tem uma visão comum da precariedade do equipamento da FEB, è da bravura de seus integrantes.
Aliás, tenho o “senta a Pua” também, mas já o li há 3 décadas…
Off.
França será ameaça militar em 20 anos.
Pessoal o ndcc Mattoso Maia alguma informaçao
de sua volta ao setor operativo da MB?
Você leu isso também? O Uol lançou uma matéria supostamente vazada da cúpula militar para planejar estrategicamente o Brasil para os próximos 40 anos.
Vim ao PN hoje aguardando os editores soltarem isso aqui para a gente debater. Mas eles que mandam.
Publicaram no ForTe.
https://www.forte.jor.br/2020/02/07/elite-militar-brasileira-ve-franca-como-ameaca-nos-proximos-20-anos/
Eu geralmente não entro nas discussões do Aéreo ou do ForTe porque é muito viés ideológico, muita briga de vermelhos, azuis, seguidores de astrólogos… Eu gosto do Naval porque o pessoal aqui tem suas ideologias e suas opiniões, mas são moderados em seus comentários. E por consequência mais racionais.
O Esteves disse.
Investimentos no varejo, indústrias, alimentos. Abriram demais. Comunista daqui + comunista de lá. Querem a Amazônia.
– Mas o Sarkozy era direita.
10 bilhões de euros não tem cor. Quando cai da caixa de sapato…caem-lhes milhões. A eles.
Era melhor ter ficado com os italianos.
É, eu postei lá para não ficar em branco, mas não devo voltar para ver o resultado. É bandeirada para tudo quanto é lado.
O PN foi o primeiro. São os cabelos brancos. Sobre a FEB, eu aprendi aqui com vocês a buscar os estudos acadêmicos. Obrigado pela recomendação do livro do Maximiano. Minha sugestão também e visitar o mausoléu no Rio,
Ver o nome dos meninos que estão lá… Ver a idade deles quando faleceram na Itália. Depois sentarr ali no chão, e ficar quietinho,… tentando não pensar… Eu saí diferente de lá.
Só quem esteve no mausoléu sem o viés turístico, sentiu a mesma coisa que você e saiu com outra perspectiva do mundo….Abraços
Oi Saldanha. O lugar é muito intenso. Ainda sinto o coração apertado quando penso sobre o lugar.
Olá, Camargoer. Pois é…qdo vc olha as idades…20, 21, 22 anos….e as oito lápides, se nao me falhe a memória, em sem identificação: “Deus sabe o seu nome”! É mesmo pra se pensar!
prezados:
já senti isso aqui na casa do expedicionário em curitiba,e já fui no momento do rio também.
quando vejo o relativismo do mundo de hoje e a moral dúbia que norteia os mais novos e alguns mais velhos também eu me pergunto se valeu a pena morrer pela liberdade, pois no fundo parece que ninguém quer ela…
mas eu no meu silêncio posso dizer para esses jovens de monte castelo,
montese,omaha que não foi em vão eu sei honrar seu sacrifício.
abraço a todos!
Contaminado.
Distribuição de leite e derivados. Varejo. Montadoras. Helicópteros e submarinos. Agora querem a Amazônia. Na verdade sempre quiseram.
Bilhões de euros.
CFN merecer glória ramo Independente já
Demonstração de necessidade do NDCC ou navio similar. Creio que devido ao calado o Bahia não poderia atuar em ações ribeirinhas. Ou estou enganado??
Sim, poderia!
Parabéns aos militares do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil. Para os detratores de sempre, gente que nunca calçou um coturno na vida que só entra aqui para lançar maledicências contras nossas Forças Armadas. Eu lembro a estes que o General James Norman Mattis que é um Marine Corps e foi Secretário de Defesa dos EUA, apenas isso. Relatou que aprendeu com um jovem tenente Fuzileiro Naval da Marinha do Brasil a melhor instrução sobre como montar uma base de patrulha (poucos aqui sabem o que é uma Base de Patrulha), e que foi a melhor instrução de base de… Read more »
Mauro posso te afirmar que essa historia é verdadeira meu pai serviu no 4 RI em Quitauna, haviam sargentos no regimento dele que lutaram na guerra e contavam essa historia, cortavam a cabeça de um soldado alemao e a deixavam pendurada numa arvore, mexia com o psicológico dos caras… Mesmo com todo o treinamento que esses caras tinham
Eu fiquei interessado em ler esses relatos do Mattis. Onde posso encontrá-lo?
Foi quando ele veio ao Brasil… e acho que foi em seus discurso na ESG ou em alguma solenidade que ele participou, é fácil de achar… disse que nunca tinha tido uma recepção tão calorosa, também falou que lutou em várias guerras, mas que nunca lutou por tantos dias ininterruptos como a FEB na Itália.. se não me engano foram 295 dias de forma ininterrupta. Procure pelo discurso de Mattis na ESG. Sobre os nordestinos avançando com suas peixeiras, isso é real, já tinha lido isso antes do advento da internet, em publicações de banca de jornal na época. Lembrando… Read more »
Nunca li nada sobre nordestinos com peixeiras Mauro, a princípio me parece suicídio, mas, será que isso não foi inventado justamente para enaltecer a participação brasileira no conflito ? . Respeito muito a FEB até por um tio que fez parte dela, mas, o livro do Leonercio menciona episódios de saques e estupros também, ou seja, não me parece que a FEB foi muito diferente de outras unidades de outras nações, muitas das quais estavam há muito mais tempo no conflito e sofreram bem mais também. . Será que a FEB permaneceria “boazinha” se tivesse permanecido no conflito mais de… Read more »
Mauro,
Ano passado visitei monte Castelo.
Já tinha ouvido esta história do QG em Porreta Terme estar no alcance dos alemães.
Mas estive em Guanella, ponto de patrulha brasileiro “na cara” do Castelo.
Impressiona que de lá…é possível observar visualmente Porreta no fundo do Vale.
A posição escolhida pelo Mascarenhas foi a pior possível. Um verdadeiro absurdo militar. A linha de frente alemã tinha visada DIRETA do QG da FEB. Não li..eu vi.
O que dizer de Torre de Nerone! Porreta era batida com regularidade na hora do rancho por uma peça pesada alemã, britanicamente!rs Carvalho, vc já ouviu a história dos “laurindos” que abandonaram uma posição com medo de um ataque alemão? N lembro se foram homens do 6º RI ou 11º RI.
Luciano,
Não sei se é o mesmo episódio
Mas se acha na Estante Virtual o livro “A verdade sobre Guanela” que relata a debandada em frente ao Monte Castelo.
Escrito por um dos comandantes de Cia do Batalhão.
Não sei se alguém vaio ler mas… Sobre bater em retirada, existe um lenda dentro do EB que todo mundo conta, que uma tropa brasileira bateu em retirada de uma dessas posições. Ocorre que a posição já havia sido tomada e os alemães fugiram, mas os brasileiros com pouca experiência, ficaram comemorando a tomada da posição, ao invés de estabelecer posições defensivas, os alemães mais experientes viram aquilo e contra atacaram, obrigando os brasileiros a recuar e abandonar a posição conquistada. Dizem que é por conta desse fato histórico, se for mesmo verdade, que até hoje nas escolas militares e… Read more »
Mauro,
Este episódio Não é lenda, ocorreu no vale do rio Serchio, que pode ser considerado como uma pré-campanha da FEB, pois ocorreu antes da FEB ser deslocada para o front do rio Reno, onde estava monte Castelo.
Ocorre que houve falta de renunciamentos, e o contra ataque retomou a posição.
Situações como essa (tomada e retomada de posição) ocorreram em todos os frontas e Exércitos.
Lendo os comentários. E sem nada para contribuir, fico com o meu convencimento.
Tirando a bravura dos praças e a arrogância dos comandantes, não li nada que sustenta essa doutrina de projetar poder na Costa da África.
Perderíamos por não poder sustentar a própria projeção. Ainda que retomadas aconteçam em todos as fronteiras, afirmar que baionetas cortando cabeças se identificam com estratégias e doutrinas…é supor que as guerras são vencidas somente pela coragem.
E não são.
Alguém sabe me informar se após os exercícios os CLanfs passam por algum tipo de lavagem para evitar futura corrosão?
Quando eu tinha bicicleta…escovava a corrente. Limpava com pincel. Depois de limpinha lubrificava as partes móveis.
Mas só 1 gotinha.
Jodreski, todo e qualquer erquipamento militar sofre manutenção e limpeza total após o uso. Uniforme, fuzil, pistola , obuseiro, Carro de Combate, etc….. isso qualquer militar daqui pode confirmar. Na FAB, só para citar um exemplo, os P-3 e os P-95, após missões em que permanecem sobrevoando o oceano por algumas horas, são completamente lavados para retirar a maresia.
Veja o comentário do Carvalho sobre a manutenção e a limpeza dos obuseiros.
Passou um comparativo entre o AK47 X M16 na Guerra do Vietnã.
O fuzil russo dispara dentro da lama. O M16 não.
Lenda 🙂
Existe destacamento do CFN com base fixa em Belém?
sim um btl de fuzileiros em Belem
Belém contou por muitas décadas com um Grupamento de Fuzileiros Navais, contando com as características da região a FFE entre eu ser necessário a elevação da unidade a valor Batalhão. O Então GptFN de Belém/PA já tinha seu modo de instrução, doutrina e emprego bastante semelhante ao do BatOpRib de Manaus/AM, quando seu valor foi elevado a Batalhão, nada mais natural que também ser uma unidade de Operações Ribeirinhas. – Temos então: 1° Batalhão de Operações Ribeirinhas – Manaus/AM. 2° Batalhão de Operações Ribeirinhas – Belém/PE. E em breve Tabatinga/AM e São Gabriel da Cachoeira/AM vão receber GptFN especializados em… Read more »
Bezerra,
Muito está publicado e debatido sobre os meios oceânicos. O envelhecimento, a falta de manutenções, as opções reduzidas na quantidade e nas missões. A doutrina dos submarinos e a recomposição dos meios de superfície que comprometeu e comprometerá o orçamento. A necessidade dos meios certos para o nosso mar.
A visão voltada ao Pantanal e as missões de fronteira competem com a mesma doutrina do mar ou a prontidão dos fuzileiros está acima das capacidades de combate?
Essa foi uma Manobra “Fora da Rotina” !!
Serviu de Oportunidade para se Adestrar Unidades de Fuzileiros
de “Fora do RJ” !!
Mostrar que os Grupamentos e Batalhões
de Operações Ribeirinhas Também podem Atuar como
Força “Ofensiva” !!
Espero que em breve sejam Efetivados as
Grupamentos de Tabatinga /AM e de São Luiz /MA (2a Esquadra – 2a FFE)
Que falta faz umas LAAG 40, TORC-30, Remax, Torre de miss ia ante tanque no nossos clanf,s.
Temos um veículo praticamente pelado.
Que sonho seria a ressuscitação do projeto Charruá.
Seria interessante uma cooperação entre EB,CFN e Argentina que recentemente modernizou seus Clanf,s, ganhando assim grande conhecimento.
Tá aí um blindado que gosto muito. Clanf!
Merecia uma versão mais atual, com melhorias sistemáticas a garantir uma maior sobrevivência da tripulação e do veículo, assim como prover versões divérsas para agregar em capacidades, mas sem perder este formato icônico!
É um blindado que impõe respeito!
Um Makassar com umas 6 lpr40….