Aprimorando os OPVs classe ‘River’ Batch II
Uma crítica frequente aos novos Offshore Patrol Vessels (OPV) da classe ‘River’ Batch II que estão entrando em serviço na Royal Navy é que eles estão subarmados.
Essa crítica também é feita aos Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) da classe “Amazonas” da Marinha do Brasil, que empregam casco semelhante.
Eles são levemente armados para o seu tamanho, mas os OPVs são projetados e construídos com possíveis atualizações futuras.
Os River Batch II são equipados com um Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS) que facilitará futuras atualizações de sistema de armas.
O site Save The Royal Navy publicou algumas configurações possíveis de upgrades para os River Batch II que reproduzimos abaixo.
Poder de fogo custa caro
A Tailândia possui dois navios da classe “River” modificados, HTMS Krabi e HTMS Prachuap Khiri Khan, construídos localmente com transferência de tecnologia da BAE Systems.
O segundo navio foi equipado com mísseis antinavio Harpoon, além de um canhão principal de 76 mm.
O NPaOc Amazonas de 1.800 toneladas (foto abaixo) e a corveta Al Shamikh (última foto), de 2.600 toneladas, da classe “Khareef” da Marinha de Omã são outros dois projetos da BAE Systems Surface Ships e possuem casco e propulsão muito semelhante (clique nas imagens para ampliar).
Enquanto o projeto do NPaOc (classe “Port of Spain”, originariamente para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago) foi feito para policiamento naval, a classe “Khareef” é um navio de combate, equipado com um radar 3D SMART-S Mk2 e armado com 1 canhão de 76mm Oto Melara, 2 canhões de 30mm MSI DS30M, 8 mísseis MM-40 Block III Exocet e 12 mísseis antiaéreos MBDA VL Mica.
A diferença de preço também é grande: os três NPaOc custaram ao Brasil £133 milhões, enquanto Omã pagou £400 milhões pelas três corvetas da classe “Khareef”.