Aprimorando os OPVs classe ‘River’ Batch II
Uma crítica frequente aos novos Offshore Patrol Vessels (OPV) da classe ‘River’ Batch II que estão entrando em serviço na Royal Navy é que eles estão subarmados.
Essa crítica também é feita aos Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) da classe “Amazonas” da Marinha do Brasil, que empregam casco semelhante.
Eles são levemente armados para o seu tamanho, mas os OPVs são projetados e construídos com possíveis atualizações futuras.
Os River Batch II são equipados com um Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS) que facilitará futuras atualizações de sistema de armas.
O site Save The Royal Navy publicou algumas configurações possíveis de upgrades para os River Batch II que reproduzimos abaixo.
Poder de fogo custa caro
A Tailândia possui dois navios da classe “River” modificados, HTMS Krabi e HTMS Prachuap Khiri Khan, construídos localmente com transferência de tecnologia da BAE Systems.
O segundo navio foi equipado com mísseis antinavio Harpoon, além de um canhão principal de 76 mm.
O NPaOc Amazonas de 1.800 toneladas (foto abaixo) e a corveta Al Shamikh (última foto), de 2.600 toneladas, da classe “Khareef” da Marinha de Omã são outros dois projetos da BAE Systems Surface Ships e possuem casco e propulsão muito semelhante (clique nas imagens para ampliar).
Enquanto o projeto do NPaOc (classe “Port of Spain”, originariamente para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago) foi feito para policiamento naval, a classe “Khareef” é um navio de combate, equipado com um radar 3D SMART-S Mk2 e armado com 1 canhão de 76mm Oto Melara, 2 canhões de 30mm MSI DS30M, 8 mísseis MM-40 Block III Exocet e 12 mísseis antiaéreos MBDA VL Mica.
A diferença de preço também é grande: os três NPaOc custaram ao Brasil £133 milhões, enquanto Omã pagou £400 milhões pelas três corvetas da classe “Khareef”.
Não consigo ver razão para armar um navio patrulha com algo mais pesado do que o canhão 30mm que ele possuí. Para a função de patrulha e salvamento está de muito bom tamanho.
Concordo, só no nosso caso é que eu cogito o Bofors 40mm por conta de padronização.
Os recursos poderiam ser direcionados para ajudar a ampliar a classe de corvetas/fragatas leves
Pra um navio de patrulha já acho suficiente o armamento de nossos Amazonas só o canhão principal é que poderia ser um de 40mm como o dos Macaé .
Além do Bofors de 40mm, um hangar retrátil seria perfeito.
Em tempo de paz, é suficiente mesmo. Agora em tempos de guerra a coisa muda. Só não é suficiente a quantidade. Porque a MB não construiu mais unidades. pelo que sei poderia até exportar sub licença. Ainda é tempo, o projeto é relativamente novo.
Simples falta grana por que a prioridade sao as tamandares
Não, falta grana porque as prioridades da MB são no mínimo questionáveis. Para que diabos precisa de mais de 80.000 praças e oficiais? Marinhas muito mais bem equipadas e com responsabilidades globais como as da França, Itália, Inglaterra tem um efetivo que é a metade ou menos da metade do efetivo da MB. Não vou nem falar dos japoneses, esses tem talvez a terceira ou quarta maior força naval do mundo e um efetivo de cerca 46.000 homens. A MB não parece uma marinha, e sim um enorme cabide de empregos.
Eu não sei se o número apresentado no Portal da transparência sejam realmente só efetivos. um exemplo é que no ano de 2019 esse mesmo Portal dava para o EB um número um pouco maior que 226 mil pessoas mas um documento de dezembro de 2018 dividindo os efetivos do EB entre todas as áreas e hierarquias para o ano de 2019 constava um efetivo um pouco maior do que 222 mil, 4 mil a menos. E também se uma lei presente no site do MD for valida então a MB não pode ter os números apresentados pois a lei… Read more »
Concordo, só recentemente é que começou a ter uma atitude mais profissional no que respeita a equipa-se de tecnologia, como os novos submarinos, pois além de desfilar com uniformes cheios de medalhões a armada mais parecia um museu de equipamentos ultrapassados oferecidos por algumas potências internacionais, a exemplodp PA São Paulo ex.Foch. Deviamos pegar os planos dele (que existem e tenho uma cópia) repaginar e desenvolver um PA como o Vikrant da Índia, pois temos inclusive o caça certo para nele operar Gripen M (versão naval que os indianos pretendiam operar antes do Mig 29-K)
E os submarinos Riachuelo e o nuclear.
Deveriam instalar nos NPaOc da classe Amazonas 2 CIWS. Um na Popa e outro na Proa.
Se os americanos ou Holandeses não quiserem vender, comprem o AK-630 ou AK-306 Russo.
Elden, em caso de guerra, nenhuma Marinha do mundo vai colocar um navio patrulha na linha de frente, é por isso que existem as Fragatas, Corvetas, Destróires, etc. Por isso precisamos de mais escoltas, de navios-patrulha somente mais alguns de 1.800 ton e de 500 t.
De 500t NÃO. Parecem lanchas.
Nós adquirimos a licença para produção da classe Amazonas aqui, poderíamos fazer como a Tailândia fez e os produzir com mais e melhores armamentos? E construindo uns 3 ou 4 poderíamos depois fazer o upgrade do Amazonas para o mesmo padrão.
pode ué!!…..só arrumar grana
Fábio, construír de raiz, uma embarcação bem armada e, portanto, estruturalmente edificada para os esforços de combate, sim, só não concordo na viabilidade de adaptar os amazonas já em serviço. Como muitos já o disseram e como eu próprio também já referi em baixo, tal não é aconselhável por diversas razões.
Agora, aproveitar as bases do RBII para construir um pequeno navio de combate é claramente viável, desde que seja feito nos primórdios da edificação de projecto.
Temos de realçar o facto de que o que a Tailândia fez não foi só aproveitar e modificar um projecto de OPV.
Os tailandeses construíram, para todos os efeitos, um navio de guerra consideravelmente adequado, não um simples OPV. As únicas semelhanças com o RBII amazonas são meramente externas, não havendo quaisquer parecenças no tocante a resistência estrutural, estanqueadade, capacidade de sobrevivência, sensores e armamento. É um projecto que, de raiz, foi edificado para as funções que se pretendem.
Muito interessante um vertor para variadas funçoes. Considerando um casco mais barato capaz de suportar armamento mais pesado, seria um bom conceito a ser explorado em nossa Marinha, tão deficitária em meios de superficie.
Olha, sejamos pragmáticos. Se existisse dinheiro, para decidir entre colocar mais armamentos em um patrulha ou comprar novos patrulhas, fica meio que óbvio destacar o que é mais necessário. Mas a verdade é que não existe grana nem pra pensar sobre o assunto.
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Para atuar ao longo da nossa costa, executando missões dentro da hierarquia distrital, não precisa de mais do que um canhão 30mm.
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Para atuar junto da Esquadra, é outro papo e caberia questionar mais o termo “patrulha” do que a quantidade de armamentos.
Bardini, quase concordo com vc, rsrs. Um Bofors de 40mm proporcionaria melhor poder além da padronização, isso aliado a um hangar retrátil tornaria a classe Amazonas quase perfeita;
Existe uma razão para eu julgar este tipo de aprimoramento inviável. São OPV’s/NPO’s e, nesse sentido, adaptá-los para conflitos de media intensidade implicaria não só um up-grade a nível de sensores e armamento, mas também modificações estruturais e reforço de casco, em ordem a torná-los aptos para a perspectiva de, em combate, serem vítimas de fogo inimigo. Um NPO, é um navio cujos principais requesitos se centram na boa navegabilidade, modularidade e flexibilidade nas funções que se pretendem desempenhar, que são, na sua maioria, de carácter não combativo, de fiscalização, missões de interesse público e semelhantes. A resistência estrutural é… Read more »
Claro que isto não implica não tornar este tipo de embarcações em algo mais capaz… Armamento deve ser constantemente actualizado ao longo do período de operação, contando que para isso, não se tenha de recorrer a alterações muito radicais. O hangar “tipo telescópico” também representa uma interessante e útil perspectiva futura, visto que muitas das opções de OPVs no mercado, foram desenhados sem a capacidade de embarcar um meio aéreo de forma orgânica. É também da minha humilde opinião que, NPOs, embora nao sejam meios desenhados para o combate, a grande maioria pertence a Marinhas de Guerra, e, portanto, apresentam… Read more »
De novo a paranoias do phalanx.
Paranóia Enes? Esclareça por favor.
Caro Petter, Sempre se fala em phalanx aqui no blog, no entanto, esse armamento é extremamente caro e sabemos que a MB não irá compra-lo. A MB, tem por característica usar o Trínity 40mm ou Bofors 40mm para a função que caberia a um phalanx ou outro armamento parecido. Em vista de se saber que a MB optará sempre por essas opções, passei a chamar de paranóia a ideia de Phalanx na MB.
Estou informado desse factor enes, mas o meu comentário não se referia exclusivamente à MB nem tão pouco à classe River II. Algo que se pode notar ao analisar o meu comentário, que se refere a OPV’s, sem que para isso tenha especificado uma classe, e, por exemplo, quando digo a grande maioria de NPO’s no mundo pertence a Marinhas de Guerra. Nesse sentido, referi o Phalanx como puro exemplo, valendo a pena referir que é um sistema cujas características não implicam grandes empreitadas em ordem a ser aplicado numa embarcação, ocupando pouco espaço, sendo também bastante autosuficiente e, por… Read more »
Petter, partindo desse princípio, concordo com você.
Peter, creio que os Rivera Bacht II tem reforços estruturais e demais adequações que os aproximam de navios de combate. Mas provavelmente não têm a mesma capacidade de sobrevivência de uma corveta genuína.
Eduardo. “Most notably, their reduced watertight integrity, basic fire fighting facilities and the lack of protection for the magazines. This emphasizes that standard OPVs, like the BAES 90 m, are not designed for combat. They are naval vessels, but definitely not warships. They can handle smugglers, pirates and small-scale terrorist groups, but nothing greater than that (including major terrorist movements). It’s not about armament, it’s about their inability to absorb battle damage.”
Quando se diz BAES 90m, o autor refere o RBII a ser adquirido para a RN, que já conta com alterações, modificações e reforços estruturais que os diferenciam dos RBII brasileiros.
Podemos argumentar que o projecto original já conte com características que lhe permitam maior capacidade de sobrevivência, mas dificilmente se pode dizer o mesmo se estivermos a falar em mandar estas embarcações para o combate. São OPVs, não são navios de guerra, e, em tais funções, apenas se poderão limitar a conflitos de muito baixa e baixa intensidade.
Agradecia que a malta das negativações participe de forma activa nas discussões, que não se limite a negativar, esponham factos e contribuam para uma discussão que se preze por ser técnica, precisa e interessante. A sério, façam isso. Negativem mas, também esponham a vossa opinião, até para que me seja possível absorver mais conhecimento.
Então está claro que mesmo com reforços ela não aguentariam nem um combate mais leve.
Sim Eduardo, o problema centra se no facto de que, quando uma embarcação é projectada como um OPV convencional, recorrer a alterações posteriores que o convertam num pequeno, puro, navio de guerra, é em todos os aspectos inviável. Pegando num amazonas, com o intuito de, não só o armar mas também reforça lo, implicaria uma empreitada nas centenas de milhões de euros. Repare, se eu colocar num amazonas, ou num OPV de outra classe, armamento como misseis antinavio, antiaereos, uma peça principal mais pesada, quem sabe até torpedos, eu estou de facto a enfraquecer a embarcação, que é agora uma… Read more »
40mm é o suficiente, esse 57mm é exagero, gostei muito do conceito para o OPV Plus, quem dera umas seis unidades novas para nossa MB.
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Saudações!
Uma OPV que possa ser “corvetizada” conforme a necessidade é melhor que uma que não possa.
Caso de se debruçar sobre o projeto original recebido pela BAE e avaliar o que pode ser feito em termos de casco e sistemas modulares.
Afinal de contas estamos nos referindo a Navios Patrulha, um canhão de 40 ou 76 mm e duas metralhadoras .50 seriam suficientes, talves um pequeno helicóptero s descoberto.
Se nos referirmos a Navios de Patrulha e Apoio a operações Navais, um canhão de 76 mm, 4 metralhadoras (2 / .50 + 2 / 7.62) 2 lançadores duplos ou quadruplos de misseis mistral A.E. contrôle remoto, com posibilidade de um helicóptero pequeno ou até médio.
Mais do que isso, melhor pensar se não são operações atribuidas a corvetas.
Kemen, um 40mm e duas metralhadoras nos bordos mais um hangar retrátil para poder operar com um helicóptero orgânico e pronto, quase perfeito, a Classe Amazonas são NaPaOc e não navios de combate. Precisamos é de mais um punhado, talvez uma duzia, de NaPaOc. Não faz sentido fazermos serviço “policial” (guarda costeira) com fragatas, corvetas e até rebocadores.
Poderíamos ter pelo menos umas 20 dessas ou algo parecido , para controlar a entrada de drogas e armas no nosso litoral , seriam bem interessante .
Esssa Corveta Khareef é interessante. Um pouco menor que a Tamandaré (Meko A100), porém bem armada, com armamentos e sensores comparáveis. E custou bem menos do que estão divulgando para as Tamandaré.
Já saiu matérias afirmando que o valor do contrato será entre U$ 1,6 à U$ 2 bi.
Daria para adquirir de 8 à 10 Corvetas Khareef.
A comparação foi inevitável.
Ainda que uma corveta de menor porte (pouca diferença), mas com 10 unidades daria para substituir praticamente todos os escoltas da MB que merecem a aposentadoria urgente.
“ porém bem armada, com armamentos e sensores comparáveis.”
Comparáveis mais ou menos. A Khareef não tem capacidade antissubmarino, por exemplo, entre outras diferenças.
E o Mistral é defesa de ponto, mas ponto mesmo. Não se compara ao Seaceptor
Eduardo,
Não é o Mistral, mas o VL Mica.
Verdade Nunão.
Mas a diferença de preço chama atenção.
Achei muito interessante a solução de possuir um Hangar Retrátil. Acho que pode ser excelente solução pra MB e contar com os Wildcats em apoio ou até mesmo Esquilos/H135 em apoio a Patrulha Ocêanica ou SAR.
Das modificações acredito que seria a mais barata e que traria maiores vantagens a MB.
Vamos deixar $ para o que precisa ser realmente armado pois OPV vai ficar atracado quando a coisa esquentar algum dia.
Hangar retrátil não é proposta nova, mas parece, opino, que não funciona bem: num hangar convencional o helicóptero não fica ancorado apenas no piso mas também em pontos reforçados nas paredes.
paredes não…anteparas…
Grato pela correção, Elcimar. Se me permite, coloco mais um argumento sobre hangar retrátil:
Não basta um hangar retrátil pra fazer o helicóptero orgânico à embarcação. Tem uma série de espaços e equipamentos auxiliares associados necessários, os quais não vi ninguém abordar em vias de criticar a proposta.
É muito interessante acompanhar os comentários e pensamento brasileiro…,
Você precisa um carro, deseja um 1.6 ou 2.0 sete lugares por que as vezes carrega os sogros, mas como não tem grana para este modelo, recusa-se a pegar um 1.0 cinco lugares e prefere ficar sem nenhum, mesmo que 95% ele não precise carregar 3 pessoas…
Mestre, Percebe que sempre temos desculpas para dar? Histórias para contar? Deixamos de nos mirar no que dá certo. Desprezamos as soluções. O navio é pequeno, o navio não é para engajar, o navio é de costa, demorou-se pra montar, o navio ficou aquém, o navio não tem mísseis, o projeto do navio ficou, teria que ser maior, o preço, as licenças. Uma vez… Por falta de sala de reuniões fomos parar na sala de reuniões do AD. Havia um imenso relógio que marcava 1 hora, o tempo máximo para 1 reunião. Hora dividida em 4. 15 minutos, o tempo… Read more »
Pois é o mundo vive uma mediocridade de soluções charmosas…
Tai caro Esteves, este é um ponto com o qual concordo contigo. Não há algo mais ineficiente do que priorizar o tempo dispendido em reuniões em relaçao ao seu teor. Os assuntos a serem abordados sim são importantes e quem organiza a reunião tem que levar em consideração que a mesma é para troca de informações. Se fosse apenas para transmitir decisões que seja feito por email mesmo…Eles teriam que ter PMP ou pelo menos ler o PMbok…
Esforço + resultado = eficiência.
O problema com os dois primeiros é que precisam ser praticados rotineiramente. Um não vive sem o outro.
Uma vez…
Tinha que entregar os ensaios, as premissas, as minutas dos orçamentos. Íamos até tarde. Às vezes até às 24 hs.
Mas não era o foco. Acontecia porque coisas precisam acontecer.
O foco estava aonde o Esteves estava. Na transpiração.
Gente gorda. Mau sinal.
Concordo e entendo! Também ja vivenciei isso…
Pô gente,
muito mal armado,
precisamos de mais poder de fogo,
quem sabe uns misseis nucleares!
Tô sendo sarcatisco.
heheeheh
Não costumo ser da opinião que patrulhas devam ter armamento pesado, de corvetas. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. PORÉM, visto que a MB periga chegar em 2025 sem escoltas, já que temos a licença do projeto e são navios de fácil construção e incorporação, TALVEZ a opção OPV Max seja uma boa. Não é para cumprir tarefas de guerra de alto nível, mas poderia desafogar algumas das tarefas de espectro mais baixo das nossas corvetas e até fragatas. E sem custar os olhos da cara. E sem levar 5 anos para bater a quilha. Lembrando… Read more »
Só falta o dinheiro.
Cadê o dinheiro? O gato comeu, O gato comeu, E ninguém viu? O gato fugiu, O gato fugiu… É por isso que a política tornou-se irrelevante: a economia e o dinheiro (a contabilidade draconiana ou criativa e o monopólio financeiro/rentista) mandam em tudo. E trombeteiam por aí: nasceu a gigante da industria da defesa, a nossa LM, a EmGeProN(assim que mudarem a lei, sai o N e entra o M?). Ai, ai… Não tem jeito. Eu fico com os versos esperançosos Jefferson Airplane: Moses, Moses, the Red Sea closes Over you when you least espect it to When the Earth… Read more »
Não precisamos mais de economistas, sofistas, plantonistas e maoístas.
Vamos só no dinheiro.
Nem os Macaés se consegue construir.
Sabe casa velha? Reforma?
Ou casa mais ou menos que a gente compra pra reformar e vai mexendo? Quando chega na metade descobre que fez tontice.
Marreta. Só na marreta.
“Vai reformar ou construir? Contrate um engenheiro ou arquiteto.” Diziam. Hoje, a moda é DIY, que é coisa dos freaks (hippies) dos anos 60, assim como a revolução cibernética, de Wiener até Jobs (pra quem o Whole Earth Catalog de Brand era a antevisão do Google) e mais além (de fato, quase toda tecnologia disruptiva contemporânea tem uma vibe hippie de autonomia adaptada à comercialização, counterfeit counterculture). Um sistema imperial com calça boca de sino e muito sintetizador Moog… Esse, nem na marreta.
Mais barato e fácil copiar meu navio francês predileto, sim isso existe, a “Floreal”.
Já tem praticamente tudo o que o povo aqui, pretende para um OPV dito decente.
A opv da classe amazonas foram projetadas para patrulha. Combate seria uma função extra a ser incorporada no projeto com fazem na BEA. Nem só de armas vive o navio, também temos que analisar o projeto de compartimentação e blindagem. Para sofrer danos e permanecer flutuando e combatendo. O Exeter atingido pelo Graff Spee ainda permaneceu em combate com uma bateria. E foi decisivo. Combate requer navios projetados para isso. Adaptações podem levar a resultados desastrosos como as fragatas de alumínio da Tornycroft (Sshefield) que queimaram furiosamente nas Malvinas.
01 shefield foi afundado e perdeu tantos tripulantes quando o Conveyor (apenas 12 mortos) e reza a lenda que ele recebeu dois misseis….
Tudo isto é importante sem duvida, mas levou um kill, vai pro saco com compartimento, bau e quarto do panico junto…
“O Exeter atingido pelo Graff Spee ainda permaneceu em combate com uma bateria.”
Foi aonde eu interrompi a leitura.
A “Batalha do Rio da Prata” foi em 13/12/1939, simplesmente ignoraram 81 anos de desenvolvimento tecnológico em arquitetura naval.
Maurício,
Em futura concorrência para os novos OPV da MB, a BAES poderá/deverá ofertar um projeto semelhante à classe Amazonas, porém com hangar e um canhão BAE Bofors 40mm. Existe matéria na internet.
Um fato bem claro e marcante é que o casco das River Batch II são homotéticos com as da classe Amazonas e das Tailandesas, mostrando que são navios similares e sabidamente destinados a uma função de patrulha e combate de baixa intensidade. As Amazonas são muito importantes, ao meu ver, o que poderia sim levar à MB comprar mais umas seis fabricadas aqui mesmo (no Guaruja, por exemplo, se quisermos que elas venham a operar…). Dotadas com canhao de 40mm, logico. E isso não é conflitante com o programa Tamandaré, logico. Dinheiro é uma questão de administração adequada, priorizando as… Read more »
Dinheiro é uma questão de administração adequada.
Se sim, quem não está administrando adequadamente o orçamento? No caso afirmativo, administrador adequado está em falta? Se existissem às pencas teríamos também navios operativos aos montes?
Se não, se dinheiro não tem relação com eficiência administrativa e brota das árvores, podemos encomendar mais seis ou mais dezesseis.
Penso que deveríamos chamar esses administradores e perguntar.
– Quem quer dinheiro?
…” a classe “Khareef” é um navio de combate, equipado com um radar 3D SMART-S Mk2 e armado com 1 canhão de 76mm Oto Melara, 2 canhões de 30mm MSI DS30M, 8 mísseis MM-40 Block III Exocet e 12 mísseis antiaéreos MBDA VL Mica. A diferença de preço também é grande: os três NPaOc custaram ao Brasil £133 milhões, enquanto Omã pagou £400 milhões pelas três corvetas da classe “Khareef”…. Ou seja, em que pese a Khareef não ter capacidade anti submarino, minhas extrapolações estavam corretas… Com 04 Tamandarés, você constrói ao menos 12 Khareef… Uma é fragata leve, a… Read more »
Us$ 173MM por unidade
Não prima pelo poder mas não passa vergonha nenhuma.
Aqui há um choque. A MB quer poder sobre as águas. Ainda planeja ter combatentes de superfície de maior deslocamento que as Tamandarés. Acho que a MB não pensa contar com corvetas mais leves. Quanto aos patrulhas oceânicos…não vai pra guerra, não tem recursos anti submarinos, não leva ou leva mísseis, se forem caros deixam de ser navios patrulhas, se forem mais leves já tem ou deveriam ter patrulhas costeiros…se forem multimissao é mais uma logística. Faz uma classe de navios e vai evoluindo bloco II, III, batiza com o nome que quiser. O Bardini defendeu isso muito bem aqui.… Read more »
A conta real já está ai em cima… ““Khareef” é um navio de combate, equipado com um radar 3D SMART-S Mk2 e armado com 1 canhão de 76mm Oto Melara, 2 canhões de 30mm MSI DS30M, 8 mísseis MM-40 Block III Exocet e 12 mísseis antiaéreos MBDA VL Mica…” por US$ 173 MM cada… Este armamento está melhor que o da Barroso, embora não tenha todos os recursos e sensores, inclusive anti submarino…mas poderia se implementar algo rebocado. Não seria a espinha principal, mas uma farinha para engrossar com um senhor respeito o pirão. Coloque isto aqui para provocar o… Read more »
Os navios bem projetados resistem mais ao fogo de combate. Conhecido o exemplo do fragata americana classe OHP, que serviu de alvo em um exercício. Levou Harpoon, torpedo e bombas guiadas e teve que ser afundada com disparos de misericórdia que não queria ir ao fundo. Isso é um projeto bem elaborado no quesito resistência.
legal, então é só comprar 12 delas e tá resolvido!!!
Então,
A disponibilidade financeira é a mãe de todas as doutrinas. Há soluções de preço em todos os estaleiros.
A MB foi buscar um navio. Partiu do projeto CCT do Vard ou Napip. Ganhou um Napip assemelhado, com offsets que interessaram. Houve BAFO. Almirante Karam desempatou.
A MB não foi buscar preço.
Com 2 bilhões de dólares ou de euros da pra comprar vários para mostrar…a MB quer mostrar poder.
Quando as Tamandarés estiverem incorporadas, veremos se haverá down ou upgrade.
Mas só daqui…daqui…12 anos?
Oras, é só comprar então as 12 OHPs, não são melhores??? Logico que são!!!
O que??? Como?? Não tem dinheiro??? então volte duas casa no jogo e gaste bem com o que tem, compre as 12 mais simples!!!
Hã…?? Não tem a cor do carro que queria???
Então fica sem nada e continuam sonhando!!!
Pessoal, sei que insisto, mas precisam acordar…
Tem varias maneiras de sair do poço, mas óbvio que nenhuma delas será mais charmosa que navios de 1a linha que são absolutamente impossiveis nos próximos anos….no preço e na quantidade necessária.
Só o amor constrói.
Carvalho,
A classe Khareef tem hangar para heli de até 12 tons.
Até 12 ton daria até para um H-225M….
É, convoo e hangar para bem acomoda-lo a cada revisão das 10 horas de voo.
o uso nos nossos NPO do canhao Bofors 40mm e 02 canhoes de 20mm RC seria ideal para um navio como esse, mas um lançador MANSUP tambem viria a calhar e daria padronização.
Pelas dimensões e deslocamento pode-se comparar com as corvetas Type 056 da marinha chinesa. Com mais armamentos e maior utilidade em uma esquadra. Acho que é pouco armado e em caso de necessidade serviria apenas como alvo fácil…..
Não se pode comparar com corvetas nenhumas, pois são patrulhas oceânicas, navios essenciais para qualquer marinha, e não precisa mais que um simples canhão, como armamento.
3 Kareff custaram praticamente o que vai custar uma Tamandaré,temos o projeto das Amazonas,temos uma empresa de projetos navais(Engepron),fazermos mudanças no projeto das Amazonas,e a partir daí construir localmente no AMRJ uma classe de corvetas semelhantes as Kareff,poderia ser uma alternativa muito interessante.
Esta notícia sugere a instalação do LMM, em uma configuração OPV MAX no RB Mk-2.
Abaixo um “tempero”, até aonde o dinheiro permitir, nas capacidades não só de nossa classe Amazonas; mas também por que não na classe Macaé:
(http://alert5.com/2020/02/23/philippine-navy-to-install-spike-er-on-last-3-mpacs-by-end-of-this-year/)
A única coisa chata é que é mais uma “tranqueirinha”, no bom sentido, israelense.
Por outro lado se e qndo a MB optar por adquirir mais cascos desse design, deveria estudar com a BAE, de incluir a popa, o convoo e o hangar da classe “Kareef” em uma modificação do design RB Mk-2 básico.