A Itália está negociando a venda de duas fragatas da FREMM para o Egito, enquanto conflitos locais, rivalidades em relação ao gás natural e alterações de alianças ocorrem no Mediterrâneo, aumentando a competição naval.

As conversações da italiana Fincantieri para vender os dois navios para o Egito foram confirmadas neste mês pelo ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, e pelo CEO da Fincantieri, Giuseppe Bono, após dias de especulação na imprensa.

O que torna a oferta da Itália particularmente atraente para o Egito é que os navios estão quase prontos. Fincantieri propõe vender ao Cairo as duas últimas dez fragatas que estão sendo construídas para a marinha italiana.

O plano é desviar os dois navios para o Egito e, em seguida, ganhar um pedido de reposição do Governo italiano para completar a classe de dez unidades.

Das duas fragatas em questão, a Emilio Bianchi foi lançada em janeiro e deveria ser entregue à marinha italiana em 2021, enquanto a Spartaco Schergat deve ser entregue em alguns meses.

Com um deslocamento de 6.700 toneladas, o Emilio Bianchi, com 144 metros de comprimento, pode atingir uma velocidade máxima de 27 nós.

Os dois navios, que o Egito pode comprar por cerca de 1,2 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão), são variantes de uso geral da fragata FREMM. Se forem vendidas para o Egito, a Marinha Italiana poderá encomendar suas duas unidades restanes com capacidade de guerra antissubmarina, uma atualização que reflete tensões aumentadas no Mediterrâneo.

As notícias do acordo atraíram críticas na Itália de políticos preocupados com os abusos dos direitos humanos no Egito desde a prisão, tortura e assassinato no Cairo em 2016 de um estudante de doutorado italiano, Giulio Regeni. Os promotores italianos nomearam membros dos serviços de segurança do Egito que eles suspeitam terem ordenado a prisão, mas o governo egípcio pouco fez para cooperar na investigação.

A Itália está alinhada com a Turquia e o Catar defendendo o governo de Trípoli (Líbia), apoiado pela ONU e dirigido por Fayez al-Sarraj.

Mas nas últimas semanas, a dinâmica do conflito mudou depois que a Turquia enviou apoio militar, incluindo combatentes sírios, para ajudar Al Sarraj a defender Trípoli contra as forças de Haftar, ao contrário do pedido da Itália por uma solução negociada para os combates.

Em novembro, a Turquia e Al Sarraj também assinaram um acordo marítimo bilateral que supostamente corta a área do Mediterrâneo entre a Turquia e a Líbia e corta as águas reconhecidas como pertencentes à Grécia e à República de Chipre.

A Itália apoiou vizinhos como o Egito ao condenar o acordo, enquanto Roma também está irritada com a prospecção turca de gás nas zonas marítimas de Chipre, que já foram alocadas à empresa de energia italiana ENI.

A ENI também está trabalhando em estreita colaboração com o Egito depois de descobrir um enorme e novo campo de gás nas águas mediterrâneas do Egito, que poderá suprir as necessidades de gás do país nos próximos anos.

Enquanto a Itália mantém conversações sobre as vendas da FREMM para o Egito, os jornais franceses acusaram o governo francês de perder sua hegemonia nas vendas navais para o Egito depois que vendeu os porta-helicópteros Mistral para o Cairo, além de corvetas e uma fragata da FREMM.

“O equilíbrio está mudando no Mediterrâneo, já que os EUA estão efetivamente ausentes e os membros da União Européia não estão unificados”, disse Gabriele Iacovino, analista do International Study Center em Roma.

“A Itália mantém um diálogo de longa data com o Egito, que foi interrompido pelo caso Regeni, mas agora foi retomado. Roma precisa conversar com Al Sarraj e Haftar na Líbia e sabe que para conversar com Haftar é preciso falar com o Egito ”, afirmou.

Michele Nones, chefe do departamento de segurança e defesa do instituto IAI de Roma, disse que o líder egípcio Abdel Fattah al-Sisi estava consolidando seu poder, construindo a economia egípcia e colocando o país de volta no mapa regional.

“O Egito é um ator fundamental na Líbia, no Mediterrâneo e no Oriente Médio”, disse ele.

Os laços de Roma com o Egito estão se fortalecendo por esses motivos – e também porque o ativismo turco no Mediterrâneo aumentou, disse ele.

“A Itália teria se aproximado do Egito de qualquer maneira, mas a estratégia da Turquia aumenta a necessidade de fazer isso”, disse ele.

FONTE: DefenseNews (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês)

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Daniel Silva

Lembrando que, salvo engano, as mesmas Fragatas foram oferecidas ao Brasil.
Claro que não houve verba para adquiri-las, os problemas orçamentários da MB já são bem conhecidos aqui no blog.
São Fragatas novas e precisam ser concluídas, com a vantagem na rapidez da entrega.
Um pena, mais uma chance perdida.

Mauro

Acho que não foi por falta de dinheiro, já que o orçamento deste ano prevê até mais verba que o custo de duas fragatas FREMM, que estão sendo destinadas as Tamandares. O problema é essa insistência de fabricar aqui, e essa oferta italiana de entrega rápida de navios já prontos não contempla isso. Também sou favorável a essa compra, mas veja o custo de 1,3 bilhão de dólares pelos dois navios, barato não é. As Tamandarés têm a vantagem de colocar a Embraer Defesa no programa, além de outras empresas nacionais, são quatro navios bastante modernos, e fabricados aqui compensa… Read more »

Kemen

Mauro, concordo em parte com o que escreveu. Construir no Brasil sim é excelente para o pais, mas em vez de apenas construir as Tamandare que não podem ser comparadas às FREM não resolve, temos de construir fragatas de porte 6.000 tn ou mais, no Brasil, teria a MB que pensar em vabilizar isso, nem que fosse 1 fragata sendo construida a cada dois ou tres anos.

Diego

Ideal seriam ao menos quinze ou quem sabe até umas 19 classe Tamandaré para substituir as 6 classes Niterói, 4 classe greenhalgh, 4 classe inhaúma, a Barroso e a lacuna deixada pela baixa dos 4 CT pará

Camargoer

Diego. O ideal seria que a MB mantivesse um programa cadenciado e permanente de fabricação de navios militares.

Camargoer

Olá Kemen. Talvez as FCT sejam pequenas para a necessidade da MB, mas talvez 6 mil Ton seja muito grande também…

Camargoer

Caro Mauro. Quem pode insiste em fabricar os navios mititated em seus estaleiros locais.

Cadu

Compreendo sua colocação, só que pensando um pouco, no estado em que a Marinha se encontra, é uma besteira querer navios que apenas sejam construídos aqui. A esquadra está precisando de meios, depois que ela estiver com uma boa capacidade operacional, é que se pensa em construção e transferência de tecnologia.

Vovozao

19/02/2020 – quarta-feira, bdia, Daniel Silva, ja pensou 2 FREEM, quatro Tamandares, ficariamos com uma marinha rejuvenescida alem do preço esta bem em conta…..Fragatas prontas, sistemas operantes, armas operantes, todos os requisitos para tornar-se operacional……como sempre deixamos passar…….falta dinheiro ao MD/MB, so nao falta para as pensoes, pensões de filhas de militares (estimativa hoje por volta de 120.000), nao ha pais que resista, so no Brasil; sustentamos mulheres com filhos que nao se casam para poderem mamar nas tetas da nação, enquanto isso…….ficamos com nossas sucatas.

Mauro

Bom. Esse custo das filhas das viúvas está equacionado faz tempo. Desde mais ou menos o início dos anos 2000, todo militar teve que assinar um termo onde optava por deixar ou não a pensão para as filhas, e no caso de deixar pensão, tinha que pagar mais por isso. A maioria optou por não deixar a pensão para não pagar mais, outro detalhe é que nas forças armadas, se desconta essa pensão a vida toda, na ativa e na reserva. Teve gente que na época optou por deixar a pensão para as filhas, e pagava mais por isso, depois… Read more »

SPQR

Trabalhei por uns anos nessa área. A existência da estatal Liquigás (do grupo Petrobras) se justificava por uma política governamental de preços. Era ela que, se utilizando do poderio econômico da Petrobras, jogava os preços para baixo e forçava redução nos concorrentes. Não estou defendendo essa prática, prefiro na verdade um mercado livre, mas é o que acontecia. A Liquigás foi recentemente vendida, mas a compra deve estar em análise no CADE para apurar concentração de mercado.

Marcelo Andrade

Cara, está virando uma moda chata aqui no blog. Todo assunto em que a MB aparece, tem sempre alguém falando na mesma ladainha das filhas do militares, da quantidade de pessoal, etc. Um caso isso! Estude para entrar nas FFAA já que é esse vidão que todos dizem ser!!!

Vovozao

19/02/2020 – quarta-feira, bnoite, Marcelo Andrade, realmente concordo com voce é um assunto chato, porém, necessitamos sempre estar lembrando, pois voce nao deve se lembrar, porem, eu como civil trabalhei e ainda trabalho e minhas filhas nao terao este beneficio; aonde trabalho quando sou transferido de uma unidade para outra nao recebo nenhuma ajuda, tenho que fazer minha mudanca, tenho que alugar meu imovel, e gostaria somente perguntar o segujnte:: somos ou nao somos todos brasileiros, temos ou nao temos perante a constituição “” os mesmos direitos “”, e olha que tenho 2 faculdades que nao foram custeadas pelo MD/MB,… Read more »

Wilson

Só que pagando apenas 1,5% do soldo a mais o calculo atuarial não fecha.

nonato

Não está esquacionado porque aínda há muitas filhas recebendo. E mesmo o militar pagando um irrisório percentual, isso não será suficiente para o pagamento por 30, 40 anos a uma filha solteira. Isso fazia sentido antigamente, quando uma mulher solteira era uma mulher desamparada. Hoje em dia, as mulheres trabalham e são independentes. Agora não sei se a quantidade de filhas solteiras é tão grande a ponto de fazer diferença no orçamento. Não podemos comparar um militar brasileiro a um americano. Por que não comparar a um militar indiano, chinês, mexicano? Os militares devem ser valorizados. Mas isso não significa… Read more »

sidney pereira

Correto o comentário.

Minuteman

Realmente, uma grande oportunidade perdida. Mas para os nobres almirantes, mais vale um carregamento de vinhos caros em vez de um navio de guerra de ponta para seus marinheiros.

P.S: apenas a revolta de um contribuinte brasileiro…

pgusmao

A Marinha Brasileira para mim é o reflexo da foto de uma almirante roliço que vi outro dia, o sujeito lutava para permanecer dentro do uniforme, há dinheiro para recepções, quitutes,vinhos, mas para a real função nunca há verba.

MMerlin

Tive a mesma impressão neste dia.
Não via a pessoa na foto como apta a exercer a profissão de militar, muito menos comandar uma embarcação.
E, sem querer demonstrar preconceito (no real significado da palavra), a situação “…lutava para permanecer dentro do uniforme…” quase confirma o que todo mundo prega a respeito do almirantado: caviar, salmão, whisky e champagne (não confundir com champanhe ou espumante).

Kommander

Minuteman, na maioria das vezes tomamos lados opostos nos debates, mas dessa vez concordo completamente com você.

Camargoer

Caro Mimuteman. Eu também sou um contribuinte e pagador de impostos mas eu ficaria indignado se a MB decidisse comprar todos os seus navios de estaleiros estrangeiros.

Wilson

A MB sempre é muito responsável no uso de seus recursos com critérios estabelecidos a muito tempo, desta forma qualquer compra, por melhor que seja, que ameace os recursos destinados a soldos e mordomias será gentilmente declinada.

JOAO

Ué, não era a MB que estava atrás de compras de oportunidade? Construir no Brasil seria uma ótima opção para a indústria naval. Só que precisamos de navios para ontem. Se a marinha cortasse uns 150 dentistas, talvez iria ajudar.

Camargoer

Caro João. O país não está em guerra nem envolvido em uma escalada militar. Nós próximos anos serão entregues 4;submarinos novos e daqui 4 anos começarão a ser entregues 4 FCT novas. O atual cenário sugere ser mais adequado manter uma cadência de entregas de navios novos que a incorporação imediata de compras de oportunidade.

Vovozao

20/02/2020 – quinta-feira, bnoite, nobre Camargoer, quando voce diz “” o pais nao esta em guerra “”, fica parecendo que guerra tem data certa, um mal entendido pode surgir de uma hora pars outra, vide bate boca entre o presidente Bolsonaro x Macron, por isso torna-se necessario termos ima FFAA bem equipa pars nao sermos hostilizados por outras Nações, um dos maiores ditames é sempre podermos ser superiores a quem nos ameaça . Precisamos escoltas e bem armadas no menor tempo possivel, e nao ficar pensando em 1 daqui a 4 anos, calcule o seguinte de 2000 ate hoje quantas… Read more »

Paulo

Como eu queria aqui uma matéria com o título: EXCLUSIVO: MB compra navios Fremm Italianas. Ajuste orçamentário permite operação!

Victor F.

Ao que parece o Erdogan está sendo muito bem sucedido em incentivar nações que estavam com relações estremecidas a se unirem e cooperarem. O grande problema, para o turco, é que esses laços estão se formando contra ele.

Fernando Vidal

Lembrando que o Exército Turco é o maior e um dos mais bem equipados da Europa e da OTAN. E que de uns tempos para cá vem estreitando seus laços com a Rússia… E ao contrário do Egito. A Turquia têm capacidade de construir seus próprios navios.

MMerlin

Um pouco OFF-Topic (mas não tanto): Recomendo fortemente assistirem a série referente ao Império Otomano, que conta a histórica de invasão Constantinopla que veio a se tornar Istambul, depois de séculos de tentativas de passar por uma das mais famosas (se não a maior) muralhas do mundo.

Victor Filipe

Não adianta ser grande e forte se os seus soldados são tapados. o desempenho dos turcos na síria foi cômico para dizer o minimo

Renato B.

Lembro que os militares turcos passaram por um expurgo depois da tentativa de golpe contra o Erdogan

Carlos Campos

Fernando é um dos mais bem equipados e com forças armadas menos treinadas, pq o Prórpio Eedogan prendeu vários militares, a força aérea foi a que mais sofreu por te pilotos de caça super bem treinados presos, outros foram embora..a Rússia deu um tchau para o Erdogan na Síria, Síria tomou toda região de Alepo, a Turquia não aguenta dois frontes de batalha uma na Síria outro na Libia, essa semana já perderam um navio carregado de equiamento, já perderam equipamento na Síria, tão até dando M113 para al-qaeda na síria…. a Turquia tá se metendo num buraco, sem aliados… Read more »

Victor F.

Fernando, não foi bem nessa linha a declaração do porta-voz russo sobre esse assunto. Segundo ele, atacar a Síria seria a pior coisa que a Turquia poderia fazer.

Luís Henrique

Bem mais baratas hoje, do que a matéria informava quando as 2 FREMM foram oferecidas ao Brasil. Lembro que o valor era de U$ 1,7 bi e agora para o Egito estão U$ 400 mi mais baratas. Por U$ 650 mi cada, é uma boa compra de oportunidade para o Egito. Para o Brasil, apesar da necessidade e do “bom” preço, eu descartaria. Prefiro construir aqui, mesmo que demore alguns anos para ficar pronta, nosso país precisa de empregos, de movimentar as indústrias, adquirir tecnologias, etc. Precisamos dessas coisas mais do que de Fragatas. Então o ideal é unir o… Read more »

DOUGLAS TARGINO

Engraçado como tudo que se vende pra cá, vem mais caro! (parecem que é tipo: vende ao brasil mais caro, que eles pagam). kkkk

RPiletti

Imposto de importação… 🙂

Fábio Mayer

É mais caro porque o Brasil tem fama de mau pagador. Na Itália, o Brasil atrasou (e muito) os repasses do projeto AMX, e vai conferir o que aconteceu com os helis russos, os helis franceses, etc… todos com problema parecido.

Lucas Felipe

Não houve atraso no pagamento dos helicópteros russos, na realidade a burocracia russa atrapalhou a venda de peças ao Brasil, os helicópteros franceses desconheço mas a Helibras é bem competente e tem planejamento de construir mais h 225br.

MMerlin

Sim. Principalmente porque a marinha já definiu o caminho de produção que irá seguir. O nome desse caminho é a classe Meko.
Se o trabalho continuar sendo levado com profissionalismo e outras mudanças forem aplicadas na MB, é bem possível que na próxima década seja iniciado o processo de projeto da Meko A-400. Vejam bem, iniciado o processo de projeto, nada de entregas.
A curto prazo, se tudo der certo, teremos uma ampliação do projeto atual.

BR Paraná

Vai sonhando com Meko A-400.
Se o brasil chegar a construí 6 Tamandaré já e um milagre.

MMerlin

Colega, não é questão de sonho, é questão de planejamento.
Como comentado no post anterior, é possível desde que sejam efetuadas mudanças significativas no que tange a gestão e gerenciamento da MB.
É importante o Brasil possuir embarcações de maior porte que as Tamandarés. Mas que este avanço seja de forma sustentável.
E, como comentado no post anterior, o INÍCIO do processo de planejamento começaria entre 2030 e 2040. Então, uma primeira entrega ficaria para 2050.

João Adaime

Quem pagará? A Arábia Saudita de novo?
Independente de quem ficará com a conta, um belo lance da Itália, que se livrará de um modelo que já não interessa mais e contratará outro mais adequado às novas necessidades. E reforçará a capacidade naval do Egito contra a Turquia.
Pelo menos foi isto que entendi do texto.

FERNANDO

Ah, gente, a MB, não precisa disso.
Podemos operar meios antigos ou semi novos.
Bahhhhhhhhhhhh

Minuteman

Podemos operar o saudoso Monitor Parnaíba de quase 100 anos, mais do que o suficiente.

FERNANDO

kkkkkkkkk
o parnaibão ainda opera por mais 200 anos

carvalho2008

Lembrete 1: Muitos sempre afirmaram que defender campos de pre sal, de gas no mar é besteira porque ninguem tem como roubar…taí…tem muito país pensando diferente destes especialistas…e olha que nem todos os países reconhecem na ONU o tratado de 200 milhas…

Lembrete 2: Fragatas Novas em folha zero km…preço razoavel, não sei se cobrem os requisitos para uma fragata da MB, mas caso tivessem,seria interessante. Besteira de querer produzir estes de 1a. linha aqui se já tivermos o programa das Tamandarés em curso. Melhor comprar de prateleira.

Dalton

Carvalho…mais de 6.000 quilômetros de oceano separam o pré sal do país mais próximo na África, então, talvez dentro desse contexto é que os
“especialistas” afirmaram que não dá para roubar o pré sal.
.
A situação é diferente no Mediterrâneo onde países vizinhos e não amistosos uns para os outros tem que conviver em águas confinadas.

GFC_RJ

Caros amigos, Carvalho e Dalton. A maioria das estratégias navais dos países giram em torno, ou da garantia da produção de petróleo e gás (para os produtores), ou do livre trânsito deste (para os importadores). No Brasil não foi diferente. O foco saiu da atividade de controle de tráfego para a de negação do uso do mar após a descoberta do pré-sal e a propalada auto-suficiência. Este, inclusive, é um dos grandes pesadelos da China. Grande dependente da importação, onde o produto segue um longuíssimo caminho, cheio de gargalos e obstáculos, até chegar ao país. A Índia também é bem… Read more »

Dalton

GFC… . acho que a questão da negação do mar antecede o pré sal visto que o submarino de propulsão nuclear e mesmo um NAe construído no Brasil aparecem em artigos de revistas do fim da década de 1970, apenas, foi reforçada sua importância. . Ainda lembro de debates aqui quando do ressurgimento da IV Frota dos EUA que foi ingenuamente atribuído pela descoberta do pré sal. . No mais, é bem mais difícil “roubar” algo que esteja longe, enquanto que países vizinhos podem contestar águas compartilhadas e suas respectivas riquezas que é o caso dos países em questão. .… Read more »

GFC_RJ

Caro Sr. Poggio, Quem sou eu para discordar do Sr. Dalton? O cara é o grande mestre do PN! O Brasil sempre tratou a negação do uso do mar, bem como a projeção de poder sobre terra. O que eu contesto é sobre a prioridade estratégica. Antes o Brasil dividia tal prioridade entre a negação e o controle. No entanto, é inegável que após o pré-sal houve um turning point tendendo à atividade de negação. (1) Isso não significa que as atividades de controle e projeção, por exemplo, tenham ficado negligenciadas, caso contrário, não haveria NDM Bahia por exemplo. Mas… Read more »

GFC_RJ

Caro Dalton, “é bem mais difícil “roubar” algo que esteja longe, enquanto que países vizinhos podem contestar águas compartilhadas e suas respectivas riquezas que é o caso dos países em questão”. O “roubar” no caso das bacias petrolíferas brasileiras, podem me corrigir, mas é praticamente impossível a não ser, talvez, para americanos. É MUITO longe de qualquer coisa que não seja o próprio território brasileiro, além de exigir uns bons anos de investimento para tirar aquele produto lá de baixo. O problema ali é proteger contra ameaças de sabotagem, bloqueio/negação ou até mesmo de anulação. No conflito naval, as bacias… Read more »

Dalton

GFC… . obrigado pelo “Mestre”, coisa que sem falsa modéstia não concordo, mas, obrigado assim mesmo. . Quanto ao “roubar”, “proteger” que você escreveu é isso mesmo, só que o amigo Carvalho, comparou a situação no Mediterrâneo com a do Atlântico Sul e talvez ele até pense como você e eu, só que não ficou muito claro. . No caso do pré sal é inconteste a propriedade brasileira que encontra-se dentro da zona econômica exclusiva e não há nenhuma nação contestando isso, nem possibilidade de haver porque não temos vizinhos ao redor do pré sal. . No Mediterrâneo e em… Read more »

Esteves

Licença para discordar. “No caso do pré sal é inconteste a propriedade brasileira que encontra-se dentro da zona econômica exclusiva e não há nenhuma nação contestando isso, nem possibilidade de haver porque não temos vizinhos ao redor do pré sal.” Hoje. Mas a necessidade é a mãe de todas as prioridades. Sem dúvida que mares e zonas contestadas, países que foram colônias e ainda abrigam e recebem grandes investimentos de negócios italianos, franceses, turcos e países fragilizados por guerras frequentes, não se comparam com nossas fronteiras atuais. Quando do desembarque no Kuwait, os iraquianos incendiaram os poços de petróleo. A… Read more »

carvalho2008

Boa Noite Mestre Dalton! So pude responder agora, estou resolvendo alguns assuntos complexos. Bem, com relação a distancia, seria importante que todos formassem uma convicção de que ela é irrelevante. França não tem nada com Chipre e lá está…. Inglaterra no inicio da decada de 80, mostrou sua capacidade de manter seus interesses numa distancia muito maior. Tecnicamente, uma disputa marinha é extremamente mais facil que uma disputa terrestre. Não existem desembarques, logistica de tropas em terra, ambiente absolutamente limpo. Um tapete macio e plenamente convidativo a uma guerra tecnologica naval. Ganha, quem estiver em condições de anular ou destruir… Read more »

Esteves

Mestre,

Essa contestação no norte e nas águas atlânticas, chegará.

Sendo ou não sendo um Banzé.

Carvalho2008

Tambem acho, e so uma questao da conta favoravel se apresentar a algum aventureiro

Dalton

Mestres Carvalho e Esteves é uma pena que tenhamos que nos comunicar através de escrita que muitas vezes pode ser interpretada de forma errada e/ou o conteúdo leva tempo para chegar e retornar através de réplicas. . Acredito que ambos concordam que a situação no Atlântico Sul é diferente da região em questão e de outras como no Oriente Médio e oeste do Pacífico; . Quando, como e por quem o pré sal será ameaçado é pura especulação e pode ser até que o pré sal dentro de 50 anos não tenha mais o valor que tem hoje; . Por… Read more »

Esteves

Sim, Mestre Dalton. Por que explorar nióbio e lítio se comprar do Brasil tem vantagens econômicas que superam as despesas com extração, comercialização e industrialização? Havendo mais oferta de nióbio, os preços caem. Preços em queda tornam desinteressante tentativas para extrair e vender em razão dos custos com investimentos, pesquisa, subornos. Lembro na Guerra do Golfo, e peço desculpas se afirmo tontices, dos americanos comprando petróleo para não explorar as próprias reservas. Assim até hoje da Venezuela. Mantenho os preços do óleo dentro de uma certa equação econômica que me permite comprar, refinar e revender. Mantenho a produção equilibrada evitando… Read more »

Carvalho2008

Bem razoavel Prudência irritante sempre Afinal, ou há ou não há motivos para NapaOC…. para que navios de patrulha fora da esquadra em ambiente alem da ZEE…??? Não gosto do capitalismo, mas é o melhor no momento para o desenvolvimento da humanidade. O problema é que a partir daí , tudo se transforma numa conta financeira de valer ou não a pena as coisas As pessoas podem estar certas ou erradas, retrogradas ou avançadas, coerentes ou não. O problema é que qualquer uma delas, de qualquer lado que seja, poderá estar no lado de quem decide que vale a pena… Read more »

Carvalho2008

Complementando, o caso argentino apesar da aventura indevida da invasão e longe de defender uma aventura, apenas posto como exemplo de como ela foi convencida a reclamar apenas nas instancias jurídicas e não na militar, para desencorajar a instalação de plataformas De petróleo na ZEE das áreas que estão juridicamente sob contestação na ONU…isto é reconhecido que a exploração não deveria se dar, mas…quem pode, pode, quem não pode…apenas observa… E o principal em que podemos filosofar indefinidamente, mas jamais ao cerne, porque a unanimidade do G7 não assina a porcaria do tratado??? Todo mundo sabe que o CS decide,… Read more »

Frederico Boumann

Duas espetaculares fragatas!! Infelizmente não tínhamos orçamento para adquirir, pois como as mesmas estão praticamente prontas cobririam o verdadeiro “rombo” na falta de escolta na MB. Quanto a construção aqui em território nacional; não tem fundamento tal argumento, pois, essas fragatas seriam compras de oportunidades (o que a MB é especialista); a não ser que, no futuro, a MB quisesse adotar o projeto para suas futuras fragatas (o que também não seria o caso, haja vista que escolheu os alemães para as corvetas). Enfim, mais uma oportunidade perdida… Outras duas questões: 1) o preço diminuiu e 2) a tonelagem também,… Read more »

Claudio Moreno

Boa tarde Senhores !

Que posso dizer … US$ 1,3 bilhão difícil para a MB.

Pobre de mim…

CM

Minuteman

Você realmente acha que US$ 1,3 bilhão é “muito” dinheiro para um contrato de defesa? Sabe de nada inocente…

Só os brasileiros acham isso alto… barato é o vinho dos almirantes.

Davi

Duas fragatas com excelente tonelagem no estado da arte que seriam perfeitas para o Brasil.
Faz uma compra tipo Estado – Estado e não mexe no orçamento da MB.
A MB prossegue com as corvetas Tamandaré e dessa forma encontramos o equilíbrio entre TOT e compra de prateleira.

Curiango

Na mosca Davi! Só falta vontade politica

Luís Henrique

Eu gosto da FREMM italiana. Mas não gosto da ideia de comprar fragatas prontas. Caso a MB consiga um aporte de U$ 1,3 bi poderia adquirir 2 FREMM italianas ou outra fragata Pesada, porém com a construção dos navios no Brasil. Prefiro receber 2 Fragatas FREMM daqui a 5, 6 ou 7 anos com grande participação da nossa indústria, gerando milhares de empregos e adquirindo know how e tecnologias do que receber 2 Fragatas FREMM daqui 1 ou 2 anos, porém com ganho 0 para nossa indústria e não gerando empregos no Brasil. Uma fragata nova, moderna e poderosa é… Read more »

Omaha

Só q a MB está com poucas escoltas, lá na frente com o peso das escoltas atuais tendo de serem retiradas eles vão perceber q não deveriam ter se dado esse luxo de preferir a fabricação local e vão acabar tendo de fazer compra de embarcações usadas, fora q se comprasse elas agora daqui a décadas geraria empregos com modernização e comprar essas não significa q iríamos abrir mão de construir localmente outras, essas FREMM cobririam uma lacuna importante junto com as futuras Tamandaré.

Adriano RA

Um dia vamos perceber que a tecnologia que se compra, “transferida”, escoa como água pelos nossos dedos… Ao final de seis ou sete anos de construção, a tecnologia já mudou e ficamos novamente pra trás.
Total perda de tempo e recursos… Precisamos de Fragatas pra hoje, com o menor custo de compra possível. Prateleira!

Luís Henrique

Caro Adriano, a MB e demais forças devem aprender com os erros. Contratos de aquisição e tot podem e devem ser melhorados, aperfeiçoados. Ninguém transfere tudo, mas podemos cortar caminho através de parcerias sim. No mais, os ganhos de se construir fragatas no Brasil vão muito além de atingir níveis tecnológicos, empregos são gerados aqui, centenas, milhares de empregos, isso desencadeia um gasto de centenas de famílias nas comunidades envolvidas, que também gera receitas de volta ao governo através de impostos. Empresas são melhoradas, ampliadas, outras são criadas. O ideal não é adquirir 4 fragatas apenas. O ideal é que… Read more »

BR Paraná

Luiz Henrique
Porque na Itália se aplica uma política de estado em relação às forças armadas. No Brasil é aplicada política de governo.

Almeida

Você só tá se esquecendo que, para construir no Brasil, com TOT, elas não custariam 1,3 bilhões, mas o dobro disso.

Nunes-Neto

Luis Henrique eu prefiro que a MB receba pronta, pq fazer aqui vai demorar muito , é a necessidade é imediata, não conseguimos as Macaé, se comprassemos essas duas a esquadra dava uma respirada e poderiamos esperar as Tamandares mais tranquilos, nosso histórico de construção e continuidade de liberação de orçamento para tal é muito ruim! Construir as Tamandares aqui,ok!Mas precisamos para ontem de 2 a 4 Fragatas novas ou usadas a pronta entrega,isso é fator!

Luís Henrique

Caro Nunes, o Brasil não está em guerra.
Se o governo federal conseguir esse dinheiro (U$ 1,3 bi), para adquirir essas 2 fragatas FREMM, podemos adquirir 2 Fragatas Novas com construção no Brasil.
O tempo de espera não será tão longo. 4 ou 5 anos passam muito rápido.
O Brasil não está em guerra. É melhor esperar 4 ou 5 anos a mais e gerar milhares de empregos, fortalecer a BID, conseguir a maior parte do investimento de volta através de impostos e gastos das famílias envolvidas na construção.

BR Paraná

Fragata Fremm com deslocamento de 6.700 tonelada construída no Brasil por U$ 1.3 bilhões, só em sonho.

Almeida

Tá viajando muito ao achar que temos condições de construir duas FREMM ppr aqui, mesmo com tot, em apenas 5 anos. Fora que esse teu desenvolvimentismo custaria o dobro, vide helicópteros e submarinos.

EduardoSP

O Egito vai operar as duas variantes da FREMM.

José carlson

A Fragatas FREMM Italiana séria uma boa aquisição para a Marinha Brasileira isso é inegável enquanto construímos nossos navios… Só lembrando que a MB precisa de no mínimo com urgência de 8 novos meios de escolta em um tempo estimado entre 10 anos época onde nossas fragatas chegam a completa um 50 anos e com muitos outros navios chegando no fim da vida útil mas o tempo é curto para construir tantas unidades sem comenta o alto custo de investimentos que é claro a MB não dispõe, a oferta das duas fragatas Italianas devo ressaltar novinhas em acabamento na doca… Read more »

Jose Luiz

Poderia A Fragata FREMM para o Brasil,Blz!!!,jose

Bardini

U$ 1,3 bilhões de dólares da pra fazer muita coisa…

Almeida

Duas fragatas novas, estado da arte, por exemplo.

Bardini

U$ 1,3 bi dá pra deixar todos os 5 distritos navais que cobrem nosso mar, extremamente bem equipados, no tocante ao desempenhos das funções de uma “Guarda Costeira”.

Ps: está inviável comentar no Poder Naval, com todos os comentários sendo retidos.

Gustavo Couto

Louvo a armada Paraguaia por ter em atividade o patrulheiro capitão Cabral de 115 anos dos dois canhoneiras classe Paraguai de 85 anos, por está ainda em atividade defendendo sua soberania.

Gabriel BR

Prefiro as MEKO A400.

Almeida

Aquela que não existe?

MMerlin

Este argumento foi utilizado também para o Gripen E (na época, NG). Quantas vezes na chamaram o mesmo de avião de papel?
A 400 seria, mas bem lá para frente, servir para um fechamento de parceria, utilizando o conhecimento adquirido no projeto atual.
Nada de novo contrato com ToT.

Almeida

A questão é que a FAB não ficaria sem nenhum caça até os Gripen chegarem. Já a MB ficará sem escoltas em 2024. A FAB tinha tempo, a MB não tem.

MMerlin

Concordo que não podemos ficar sem escoltas. Mas a um custo de 1.2 bilhões de euros, o que equivale a 5,7 bilhões de reais, não vejo viabilidade nenhuma. O motivo? Gasto equivalente aos projetos nacionais. E a negociação, neste caso apontado, não seria um projeto, e sim uma compra.
E este valor poderia ser redirecionado para outros projetos, não equivalentes em grandeza, mas mais vitais em importância (que leva em consideração o momento).

Dalton

Há o projeto “Fênix” que visa estender a vida de 3 fragatas classe Niterói em pelo menos 10 anos, a corveta Barroso com pelo menos mais 15 anos de vida e provavelmente a corveta Julio de Noronha também deverá sobreviver além de 2024.
.
Os 3 NPaOc classe Amazonas de 2400 toneladas quando totalmente carregados também poderão ajudar, mesmo de forma limitada, então, apesar de longe do ideal, não é o “fim”.

Entusiasta Militar

Antes, eu desejava muito ver 08 dessas fragatas na nossa Marinha do Brasil, mas sao caras demais para os nossos orçamentos; talvez se pelo menos a MB conseguir construir 08 corvetas Tamandares ja sairemos no lucro …

Me lembro que antes a MB tinha 16 escoltas entre fragatas e corvetas e eu achava pouco kkk

JS666

Os navios são baratos pelo que são, a MB devia se coçar, fazer o que der pra ficar com eles. (ex: dinheiro da venda dos submarinos, não modernizar a Barroso, não recauchutar as 3 Niteróis, dar baixa no Mattoso Maia e seu PMG eterno, não comprar f-18 e etc… )

Entusiasta Militar

A modernização da barroo possivelmente viria num pacote de OFF-SET das tamandares, assim como se cogitava fazer com o tikuna e os scorpenes.

Renan

Já estou com inveja do Egito
Eles tem material de muita qualidade de várias nações

ADRIANO MADUREIRA

Luís Henrique “Bem mais baratas hoje, do que a matéria informava quando as 2 FREMM foram oferecidas ao Brasil. Lembro que o valor era de U$ 1,7 bi e agora para o Egito estão U$ 400 mi mais baratas. Por U$ 650 mi cada, é uma boa compra de oportunidade para o Egito”. Os Italianos sabem muito bem oque podem perder, venderiam até por meio milhão a menos se isso fosse importante para manter o status quo no mediterrâneo e se os direitos de sua petrolífera ficassem garantidos… Embora as descobertas de gás no Mediterrâneo oriental tenham inicialmente aumentado as… Read more »

ADRIANO MADUREIRA
Luiz Floriano Alves

Os navios comprados pelo Brasil sempre serão mais caros, eis que insistimos na T.T. Como se fossemos comprar todo um sistema abranjente de formação de tecnicos e cientistas. Essas compras com tecnologia, de um modo geral vão para o vinagre. Como as licenças para produção da classe Amazonas que temos , mas nunca usaremos.

Zorann

Eu não sei qual é a de vcs…. Ter é diferente de operar. Será que a MB teria condições de operar uma FREMM em sua capacidade total, incluindo toda a munição necessária para que este navio fosse um diferencial no continente?

Olhem aí o Atlântico… Operando com 1 ou 2 helicópteros. É um porta helicópteros e não temos um esquadrão capaz de “povoa-lo” como ele merece.

Vamos rezar para que as Tamandarés possam representar alguma importância estratégica no Atlântico Sul. Se vierem com meia dúzia de mísseis em estoque cada uma, serão um desperdício de dinheiro.

MMerlin

O Atlântico está servindo em quase todos os exercícios e serviços que envolveram a MB.
A embarcação está se provando uma compra acertada.

Jhon

Se a MB tivesse interesse nas duas fragatas, se é que foram oferecidas? Na hipótese de oferta elas seriam financiadas a longo prazo, ou não é de interesse a MB. Para nós que somos leigos tanto elas como as Lafaiette francesas seriam um divisor de águas para MB.

Antonio Palhares

Acho que o Brasil deveria tê-las comprado. Acrescentaria muito nos nossos meios flutuantes. Deixariam nossa marinha parecida com marinha de guerra. Este negócio de falta de dinheiro é balela. As negociatas, isenções e corrupção são as responsáveis pela nossa falta crônica de recursos.

Almeida

Ótima oportunidade perdida. Elas poderiam segurar a barra enquanto as Tamandaré são construídas e as escoltas de hoje dão baixa. E vontade política mais dinheiro tem, a Emgepron já tinha 2 bilhões em caixa pras Tamandaré e recebeu outros 7,6 bilhões agora no final de 2019. Com 5,7 bi desse dinheiro nós compraríamos as duas FREMM italianas e ainda sobrariam uns 4 bi para dar início ao programa das Tamandaré! O resto do dinheiro das FCT poderia vir depois, quando a situação fiscal e econômica do país permitir. E para não dar margem à críticas, poderíamos negociar com os italianos… Read more »

Almeida

Já tô eu aqui, de bobo, sonhando com Tamandarés armadas com canhões de 76mm, CAMM e CAMM-ER (que substituirão os Aster 15 e 30 nas FREMM italianas), radar Kronos Naval, etc…

É muito ruim ser brasileiro nessas horas.

Esteves

Faltam bilhões nessa conta.

As duas FREMM “oferecidas” ao Brasil custariam 6,5 bilhões de reais que teriam financiamento parte italiano a longo prazo, parte governo federal através de banco público.

Seriam duas escoltas por quase todo o dinheiro capitalizado na Emgepron para assinar as Tamandarés.

As Tamandarés não se sabe quanto custarão. O CN pediu 7 bilhões de reais para começar o programa que durará mais de 10 anos. Imagina-se que serão necessárias novas capitalizações por esse prazo.

Muito para fazer. Mas poucos bilhões disponíveis.

Leonardo Rodrigues

Sem falácias e ideologias! Não dá para fazer nada com comprometimento de 80% do PIB com a dívida Pública. Em 2013 era 50% uma taxa aceitável para um projeto de desenvolvimento. Com 20% de recursos do PIB e uma máquina pública pesada fica.difícil fazer investimentos. Pior ainda quando se decide apostar no financismo, agronegócio e privatizações sem capacidade de agenciar o privado. Temos que construir tudo em casa e gerar riqueza, mesmo que demore, mesmo que não saia igual aos projetos top é uma questão de sobrevivência. Pra ter defesa tem que ter o que defender! Estamos com desemprego altíssimo… Read more »