O cruzador de mísseis Moskva do projeto classe Atlant 1164 servirá por pelo menos mais dez anos após o prolongamento do ciclo de vida do navio de guerra da frota do Mar Negro, disseram duas fontes informadas do setor à publicação Mil.Press Flotprom.

O navio de guerra é revisado pelo 13º estaleiro em Sevastopol. O Moskva está preparado para docagem, disseram as fontes.

A revisão deve ser concluída no segundo trimestre de 2020. É dada atenção específica à propulsão principal, incluindo geradores de turbinas a gás, engrenagem redutora, mecanismos de combustível e condutos de gás das principais turbinas a gás e outros elementos da propulsão.

Em 5 de junho de 2019, o cruzador partiu pela primeira vez, desde 2016, para testes no sistema de propulsão. O próximo teste estava planejado para dezembro de 2019, mas foi adiado. Até agora, não se fala de uma atualização em larga escala do Moskva pelo estaleiro Zvyozdochka, que modernizou o navio similar Marechal Ustinov. Não há recursos financeiros e uma decisão deve ser tomada mais tarde.

Uma fonte informada disse que o cruzador precisa urgentemente de atualizar os sistemas antigos. “Um sistema moderno de combate a incêndio é necessário. A Marinha propôs instalá-lo no Marechal Ustinov ainda em 2011. Os cruzadores Moskva e Varyag da classe “Atlant” são vulneráveis ​​à segurança contra incêndios”, disse a fonte.

FONTE: TASS

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Esteves

Vichi. Se eles não tem recursos para atualizar o Moskva, como iríamos fazer com o Slava?

André Luís

Esta década será decisiva para a Marinha Russa. Seus principais meios de projeção oceânica estarão chegando ao final da vida e, até o momento, os russos só conseguiram produzir fragatas anabolizadas.
A classe de drestróier Lider ainda está na maquete, o Kuznetsov no limbo, os cruzadores e cruzadores de mísseis se aproximando do final de sua vida útil. Assim, sobrará para os Udaloy (que também já sofrem com a idade) segurarem o piano pesado da soberba Rússia.
E este ano ainda começam a construir DOIS porta-helicópteros! Orgulho ou necessidade?

Evgeniy (RF).

E este ano ainda começam a construir DOIS porta-helicópteros! Orgulho ou necessidade?

Este é o caso quando “orgulho” e “necessidade”.

André Luís

Dois? Por que não um? Poderiam já começar a fazer os destroyeres da classe Lider? A Rússia corre sério risco de ficar sem navios de projeção oceânica. E enquanto isso, gastam também dinheiro na reforma do Kuznetsov…

Evgeniy (RF).

“Kuznetsov” está sendo reparado devido ao fato de haver apenas um porta-aviões e ser necessário como treinamento. O destruidor “Líder” (a verdadeira aparência é desconhecida), não se sabe quando será. Segundo ele, é necessário modernizar a rampa de lançamento em São Petersburgo, que será apenas em 2021. A prontidão dos sistemas para o destruidor é desconhecida. dado que o destruidor é nuclear, aparentemente eles estão aguardando os testes do reator no quebra-gelo do projeto 2220. E a prontidão do sistema de defesa aérea para o navio também é desconhecida. No programa de armamento, existem dois destróieres, mas quando eles serão… Read more »

Evgeniy (RF).

Não esqueça que uma parte significativa dos recursos é destinada à construção e modernização de submarinos. Isso é tudo o que está sendo construído:
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Ypojucan

18 submarinos e 47 navios de guerra sendo construídos é excelente! Porém, não para um país com as ambições da Rússia. Tirando os SSBN e SSN e as fragatas da classe 22350 (que estão sempre atrasando nos cronogramas de entrega), todos os principais meios da marinha russa já passaram dos 26 anos e alguns 40 ou até 50 anos como o projeto 61 da classe Kashin (Smetlivyy). Situação difícil, pois com a quantidade de novos navios a “nova” marinha russa continuará a ser relevante, porém perderá o real status de Marinha global se tornando uma moderna marinha de águas marrons… Read more »

Evgeniy (RF).

Bem, aqui, o que é ambição? Agora, o aumento no número de corvetas e pequenos navios antissubmarinos com base em 2800 (se a frota for comprar esse navio), bem como em caçadores de minas, será uma prioridade. E a construção de fragatas e navios de desembarque, incluindo os leves, o que também é relevante. E, ao mesmo tempo, treinando navios. E, naturalmente, uma frota auxiliar. Sobre o destruidor, eu já disse, bem como sobre a “grande fragata”. Em termos de 22350, o primeiro golpe foi o sistema de defesa aérea Poliment-Redut, que foi concluído por um longo tempo, e depois… Read more »

Ypojucan

Evgeniy, e a proposta de alongar o projeto 22350 para entre 6.000/8.000 ton.? As chamadas “Super Gorshkov “? Desistiram? De toda forma, para substituírem as sovremmenny e udaloy bem como o último dos Kashin a marinha russa precisará de pelo menos 20 fragatas do projeto 22350/22350M e fica meio difícil de acreditar que existirá recursos para pelo menos 3 a 6 navios da classe Lider nucleares, ainda mais quando se tem em mente a modernização “eterna” do Admiral Nakhimov e a necessária modernização de meia vida do seu irmão mais novo Petr Velikiy. Volto a dizer, de toda forma, tirando… Read more »

Evgeniy (RF).

Ypojucan Evgeniy, e a proposta de alongar o projeto 22350 para entre 6.000/8.000 ton.? —— O 22350M deve ter um deslocamento de cerca de 8000 toneladas. a verdade não está clara o que, média ou completa. Talvez seja ainda maior. Na realidade, este é um destruidor comum. O reparo de Nakhimov dura muito tempo, devido ao fato de que quase todos os equipamentos precisam ser refeitos. Além disso, a introdução de novos sistemas, daí os prazos em constante mudança. Algum tempo atrás, foi anunciado o número de requisitos para fragatas-16 \ 18 peças. E 36 corvetas. Isso é bastante viável,… Read more »

Cerberosph

Muitos submarinos, vários grandes submarinos nucleares, vários pequenos submarinos diesel elétricos e um curioso pequeno submarino nuclear??

Evgeniy (RF).

Este é um submarino do projeto 09851, Khabarovsk. Ela não é pequena – 10.000 toneladas de deslocamento. Este é o transportador do sistema Poseidon.

ALISON L C SILVA

Informações muito interessantes. obg.

Maus

Enquanto não saírem da Ucrânia e Georgia continuaram na pindaíba. Onde estão os 2 mil T14 que seriam entregues ano passado? Depois que o putin morrer, o máximo que poderão fazer é a manutenção dos armamentos igual a best korea.

Cristiano de Aquino Campos

Amigo, .mesmo que a Russia saia da Ucrânia e da Georgia, eles vão continuar sob sanções econômicas, politicas e militares. Ninguem quer a Russia forte e indepedente, nem que ela fosse uma domocrácia plena, capitalista e liberal. E os Russos sabem disso.
Sempre foi assim, desde a epoca dos kzares e sempre será.

sergio ribamar ferreira

Sr. Cristiano, com o devido respeito. Uma Rússia forte mantém equilíbrio. Gera empregos no ocidente. Novas tecnologias do mundo militar para civil e vice-versa. É um erro colocar uma Rússia enfraquecida. Lembremos da Chechênia e outras províncias que desejam independência. Há um fator religioso milenar entre o cristianismo ortodoxo e o Islã. Mais a fronteira siberiana com a China. Como um oficial uma vez falou para mim:” países necessitam de terras, recursos agrícolas, minerais…”Guerra nuclear não passa pela cabeça das potências. Manter guerras regionais, sim. enfraquece os países periféricos e os torna dependentes. Desculpe o incômodo meu caro colega comentarista.… Read more »

Antonio Palhares

Maus.
Pindaíba ? Quanto à Ucrânia, eles não estão lá. Na Georgia ? Se saem, a OTAN entra. Fazer o quê ?

Cristiano de Aquino Campos

Eles não vão gastar muito com os grandes navios de superficie. O almirantado Russo esta priorizando navios escolta do porte de fragatas e submarinos que diga-se são a verdadeira e sempre foram, arma de dissuasão da Russia.

Jodreski

Confio mais na capacidade da Marinha Russa resolver essas questões do da nossa Marinha resolver as dela!

Dimas Santana de Souza

Senhor Jodreski como vai ? Pode estar surgindo muito para breve VENDAS DE PRATELEIRA por parte da Marinha Russa desses cruzadores. A Rússia talvez precise de dinheiro em caixa. Precisa abrir espaço para fragatas e cruzadores moderníssimos na sua Marinha. Se não forem repassados para nações da órbita russa. Caso não haja interferência ou Leis Internacionais proibindo repasse ou venda ,olho nesses navios hiper -conservados, peso pesados, enorme eletrônica , super armados. Mostram -se ideais para nosso litoral , você não acha? . Na ausência de vendas de prateleira na Europa. Caso detectemos o não repasse (interesse ) ou venda… Read more »

André Luís

Olá Dimas. Aqui no Brasil é só vodka russa mesmo. A FAB está louca para se livrar dos Sabres (segundo outro site), imagine então adquirirmos estes cruzadores (que são antigos e caros).

MMerlin

Está de brincadeira, certo? Este navio é da década de 70. Tem quase 50 anos. A própria matéria aponta que está no fim do seu ciclo de vida. Já sugeriram jabuticabas para nossa MB, mas esta é uma verdadeira jaca.

Kemen

Um cruzador com uns 40 anos, parece que o dinheiro da Russia anda curto. Um navio desses e seus similares não podem ser de muita valia hoje em dia, mas com esse nome,
Moskva, provavelmente tem algo a mais para a Marinha da Russia.

Observador

Coitada da Rússia, parece aquelas madames que já foram muito ricas e ostentavam muito; e que faliram, mas, continua querendo manter a aparência.

Antonio Palhares

Observador.
E com uma frota de submarinos nucleares, capazes de mandar o mundo inteiro para o vinagre. Mísseis hipersônicos, e outras coisinhas. Além de ajudarem a derrotar os terroristas. Contratados para derrubarem o governo Sírio. Muitos gostariam de ver o “João Grandão Bobão nesta condição”.

Observador

Antônio,
Foi o que eu disse. Madames falidas geralmente ainda moram em uma mansão, e tem usam jóias caras. Aparência.

ALISON L C SILVA

Deve ser por isso que o Trump e os EUA tem tanto medo da “madame falida”… kkk

Pedro Sousa

Tinha uma propaganda da FIAT cujo mote era “Está na hora de rever seus conceitos”. Um país que constrói simultaneamente 5 SSBN, 6 SSGN, 7 SSK e 2 SubNuc especiais e consegue acumular o equivalente a 500 bilhões de dólares em reserva não pode ser NUNCA considerada como falida. Isso a deixa imune a problemas? Óbvio que não. As frota de escoltas encontra-se em pior situação pois dependiam de turbinas e motores diesel provenientes da Ucrânia e Alemanha, o que atrasou muito a substituição em maior escala dos destróiers e cruzadores da era soviética. Por isso, a solução de compromisso… Read more »

Antonio Palhares

Pedro.
É por ai. Eles produzem o que usam. Eles tem uma capacidade científica poderosa Não acredito neste negócio de falência.

MMerlin

Observador. Os números econômicos do país mostram que o Estado Russo está bem longe da falência. Se falarmos legalmente, a questão beira ao impossível. Mas a Russia ainda tem dificuldade no controle do gasto da máquina pública, potencializado pelo alto índice de corrupção.

Heli

Com os custos dos modernos meios navais nas alturas, fragatas de 6000tons custando quase 1 bilhao de dolares a unidade e destroieres de 9000tons na casa de 1,2 bilhao (por baixo), vai ficando dificil pra Russia (não só pra ela, pois vejam o que acontece com a Inglaterra e principalmente com a França) reformular sua marinha de guerra na base de reposição/troca dos seus meios de 1 para 1. O jeito é investir em submarinos diesel, bem mais baratos, e em corvetas de 6000-1200tons. Pelo jeito que andam as coisas, pensar em um novo porta avioes ou em grandes cruzadores… Read more »

Carlos Alberto Soares

Está parecendo o Ucraniano que nos foi ofertado.

Dalton

O “Moskva” quando a serviço da marinha soviética chamava-se “Slava” e foi o primeiro de uma classe (Slava) que teve 3 navios completados e um quarto o
“ucraniano” que não foi terminado.
.
Anos após o fim da URSS os cruzadores receberam novos nomes e hoje em dia, são conhecidos como classe “Moskva”, mas, também se utiliza a antiga
denominação de classe “Slava”.

sergio ribamar ferreira

Sr, Dalton. algumas observações para refletirmos: A Ucrânia de certa maneira foi celeiro da antiga Rússia e doravante da antiga URSS. O Egito, que foi um grande império foi subjugado pelos gregos e por quase trezentos anos reinou a dinastia dos Ptolomeus. O Egito também era o celeiro do mundo antigo e fez trato com o Ímpério Romano. Mais tarde tornou-se província desta. O Brasil é considerado o “celeiro do mundo’. Faz-se necessário termos duas forças altamente preparadas, adestradas e com um poder dissuasório pontual e temeroso para qualquer nação com ideias estaparfúdias.:FAB e MB. A FAB deveria ter uma… Read more »

Dalton

Grato pela lembrança e educação Sergio ! Talvez por ingenuidade e/ou ignorância minha, acredito que exemplos do passado nem sempre se justificam nos dias de hoje e não percebo um grau sério de ameaça ao nosso redor. A Ucrânia que você citou fazia fronteira com a muito mais poderosa e expansionista URSS. . Não vejo nenhum país vizinho com capacidade para invadir o Brasil e poucos são os países que podem faze-lo até mesmo pelas grandes distâncias envolvidas, mas, vamos supor que isso venha à acontecer, não será no período de tempo do F-5M e do AMX que já deram… Read more »

sergio ribamar ferreira

Obrigado Sr. Dalton. Concordando com sua palavras. Eu gostaria sim de ver uma MB com uma excelente capacidade operacional em nosso mar territorial. E a FAB idem. Suas palavras são corretas. Temos muitos problemas internos a resolver. Grande abraço.

Brummbär
Augusto Mota

Fiquei parado no radar do mastro secundário do Moskva na primeira foto, deve ter o tamanho de uma casa, eu gosto das belonaves russas por que são preparadas pra tudo, possuem uma quantidade absurda de sensores e radres de tudo que é tipo e função, fora os armamento de primeira, eles são demais.

Dalton

Como brasileiro não posso nem quero falar mal de navios russos antigos e o texto mesmo menciona a pobreza do “Moskva” em equipamentos de combate a incêndios quando comparados a navios ocidentais por exemplo, mas, a
grande quantidade de sensores que você apontou, refletiam uma qualidade inferior dos mesmos e assim um número maior deles era instalado como redundantes, claro que isso mudou, mas, antigamente aquele monte de “antenas” era sinônimo de atraso.

Augusto Mota

Muito interessante isso q vc colocou, nunca li nada nesse sentido, mas pelo menos a redundância de sensores tem a utilidade de se um quebrar ou for danificado em batalha sempre haverá outros, não?

Wagner

Senhores, a Marinha Russa está numa intensa transformação, os estaleiros estão todos no máximo, e sobrecarregados de encomendas. Nunca no pós URSS tantos navios foram produzidos ao mesmo tempo. Talvez não tenham 30 mega destróieres de 10.000 toneladas em construção tal como deve ter nos USA e China, mas, a quantidade de naves novas, particularmente submarinos, não está nada mal. As tecnologias navais russas avançaram muito e, ao contrário da Guerra Fria, sensores russos hoje tem poder equivalente aos ocidentais. Parte dos atrasos deve-se a uma mudança : Na época soviética a nave saía do estaleiro e era aceita, estando… Read more »