Fragata Almirante Gorshkov lança míssil hipersônico pela primeira vez
O evento ocorreu no Mar de Barents contra um alvo terrestre em janeiro deste ano, segundo fontes da agência de notícias russas RIA Novosti na quinta feira (27/2).
A outra fonte da agência confirmou esta informação, observando que “o alcance do voo do Zirkon excedeu 500 km”.
A fonte também informou que os lançamentos do míssil hipersônico Zirkon a partir de unidades navais continuará ao longo de 2020. “Depois que o programa de testes de lançamentos a partir da fragata Almirante Gorshkov terminar, esses mísseis serão disparados de submarinos movidos a energia nuclear ”, comentou a fonte.
Como informou a assessoria de imprensa da frota do norte da Rússia em novembro do ano passado, a fragata Almirante Gorshkov chegou à base naval de Belomorsk, na cidade de Severodvinsk, para se preparar para os testes de novos sistemas de armas.
A Rússia atualmente possui “Poucos” navios de combate de grande porte em comparação à China e aos EUA. Porém, eles possuem uma quantidade enorme de navios de combate menores como Corvetas. Eles armam seus navios de guerra de forma diferente do Ocidente. Com navios grande possuindo 16 ou 20 mísseis anti-navio. Navios médios como Fragatas possuindo 16 mísseis anti-navio e pequenas Corvetas com pelo menos 8 mísseis anti-navio. Eles estão Armando até as menores Corvetas com mísseis Kalibr de muito longo alcance e mísseis Yakhont que são supersônico. Agora com a entrada em serviço do Tsirkon se aproximando, veremos se… Read more »
Luís…depende do que você chama de “quantidade enorme”, não é assim que vejo, já que a maioria dos “pequenos navios russos” são antigos e dificilmente serão substituídos na base de um para um, e os russos precisam esparramar seus navios pelas 4 Frotas mais a Flotilha do Mar Cáspio. . Navios “pequenos” podem se dar ao luxo de receber um pesado armamento anti navio porque não se espera que eles se aventurem longe demais e serão normalmente cobertos pela aviação baseada em terra. . Outras nações, precisam ir atrás de seus interesses que podem encontrar-se em oceanos distantes necessitando de… Read more »
Os americanos possuem 69 Destroyers + 22 Cruzadores. São 91 navios de combate de grande porte que podem operar em qualquer parte do mundo. Os russos possuem 5 Cruzadores, 11 Destroyers, 10 Fragatas e 79 Corvetas. São 105 navios de combate. Os navios de grande porte são “poucos” quando comparados com a Us Navy, mas as Corvetas eles possuem em quantidade enorme de 79 rss. Tirando os EUA e a China, nenhum país do mundo possui 105 navios de combate, na verdade a grande maioria não chega nem perto disso, a poderosa Royal Navy possui 19 navios de combate. Levando… Read more »
Sim Luis…mas a espinha dorsal dessas corvetas é formada por unidades da classe Grisha/Parchim, que não são empregadas contra navios de superfície, daí meu questionamento. . Quanto aos Arleigh Burkes, apenas uma correção, são 68, já que o próximo ainda precisa passar pelos últimos testes de mar em março, antes de ser entregue e subsequentemente comissionado e não se deixe enganar pela idade, muitos deles já passaram pela modernização de meia vida e diria estão mais disponíveis que muito navio russo que tem passado mais tempo atracado que no mar. . E não esqueça os 2 “Zumwalt” que foram temporariamente… Read more »
E sem querer me meter em briga de cachorro grande, mas ainda há umas 60 unidades americanas com capacidade oceânica , somando os navios de “assalto” e os “cutters” com mais de 2000 t, que podem ser armados com SSMs, se for implementado o conceito de letalidade distribuída.
*Claro, antes que o Dalton lembre, em havendo din-din.
* *E não esquecendo dos LCS com capacidade oceânica e que agora poderão receber mísseis antinavios NSM.
Sim, ótimas observações Dalton. Realmente parte das Corvetas são destinadas a guerra anti-submarina. O que não é de todo ruim, afinal a missão é muito importante, mas reduz sim o número de combatentes aptos a disparar mísseis anti-navio. Eu só não usuária o termo “espinha dorsal” porque são 20 Grisha e somente 6 Parchim. Ainda sobram 53 Corvetas com capacidade de disparar mísseis anti-navio. Como eu escrevi no post acima, a marinha russa vai receber 27 novas Corvetas entre esse ano e 2024. Ou seja, em apenas 5 anos os russos poderão substituir as 26 Grisha/Parchim e possuir 80 Corvetas… Read more »
Oi Luis…na pressa ontem cometi um pequeno engano ao digitar 68 Arleigh Burkes, quando na verdade são 67 já comissionados e talvez o número de 69 “destroyers” que você encontrou tenha incluído os 2 “Zumwalt”. . Quando escrevi “espinha dorsal” parti da ideia que a “Parchim” é uma variante da “Grisha”, sendo assim, as 26 unidades das duas classes combinadas superam a quantidade de qualquer outra corveta e embora ainda úteis em áreas confinadas não representam o que há de melhor em guerra anti submarina. . E embora algumas fontes congreguem as “79” unidades que você mencionou como “corvetas” as… Read more »
Entendo Dalton. A quantidade enorme que me refiro é baseada em comparativos com mais de 200 nações. Sabemos que somente os EUA e a China possuem cerca de 100 navios de combate, um pouco mais ou um pouco menos. Mesmo potências navais como a Inglaterra, França, etc possuem uma quantidade bem menor de navios de combate. E nenhuma potência europeia incorpora + de 30 navios combatentes em 5 anos. Esse ritmo de construção de navios de combate só existe em 3 países, claro que os EUA estão bem à frente com navios muito maiores e mais equipados, e a China… Read more »
Concordo Luis, onde discordo é quanto aos “26 combatentes de maior porte” mesmo entendendo que você quis dizer maiores que as “corvetas”, já que as duas fragatas “Gepard” de 1900 toneladas são menores que as “corvetas” classe Steregushiy. . Na minha forma de ver e isso não invalida a sua, o número de grandes combatentes da marinha russa, acima de 6000 toneladas carregados é de 16, enumerados abaixo: . – 2 “cruzadores de batalha” um dos quais para 2022; – 3 cruzadores; – 3 destroyers Sovremennyy, pouco ativos; – 8 destroyers Udaloy, serão reclassificados como fragatas; . A “Gorshkov” impressiona,… Read more »
Dalton, é sempre um prazer trocar informações contigo. Sim. Concordo com você em um comparativo com a Us Navy. 16 grandes combatentes para a marinha russa e 10 Fragatas que seriam meios de médio porte. Porém se a comparação for com outras marinhas, como as europeias, aí também não acho correto colocar por exemplo uma FREMM no mesmo nível dos grandes combatentes americanos e russos, só por causa desta Fragata deslocar 6.000 t. Além do tamanho e deslocamento devemos analisar os armamentos. As Gorshkov com 5.400 toneladas são bem melhor armadas que as FREMM francesas com 6.000 T e que… Read more »
Luís… . como você sabe cada marinha é livre para classificar seus navios, mas, de uma maneira geral, aceita-se 6.000 ou mais toneladas como “grande combatente” e abaixo disso como “pequeno combatente” que é por exemplo o caso dos “LCSs” e das futuras fragatas da US Navy. . Maior armamento também não costuma diferenciar um “grande” de um “pequeno”, há outras nuances, como maior alcance que é o caso da FREMM quando comparada com o “Gorshkov” e outras que podemos especular como maior estoque de combustível para o helicóptero. . Função é outra coisa que costuma ludibriar àqueles que se… Read more »
Isso se não considerarem a UE, que agrega os antes 29, agora 28 estados Europeus, e a UE, têm ainda para sua defesa a Aliança Atlântica, mas nunca se falou tanto dentro da UE, na necessidade de integrar a defesa da UE, em uma só, não umas forças armadas da UE, mas integrar as forças armadas dos estados da UE, no mesmo foco, e respondendo os estados maiores de cada estado, a um estado maior conjunto. E em assumir de uma vez por todas a potência global, que a UE é, vai demorar, mas está-se a trabalhar para isso, nomeadamente… Read more »
Só apreciando esse diálogo de experts, gostei! ??
A Rússia aprendeu com a WWII que a táctica de defesa e propagação é a melhor e mais efetiva, então eles gostam de se preparar para revidar caso sejam agredidos.
Ficaram devendo a foto do míssil. Estranho essa atitude dos russos. Mostraram fotos do Kinzhal e até do torpedo nuclear Poseidon mas não tem uma foto sequer do HCM Zircon e nem do HGV Avangard. Mudando de assunto mas falando da mesma coisa, provavelmente ainda levará um bom tempo até que o míssil seja capaz de atingir alvos móveis. Se é que o será tendo em vista os inúmeros obstáculos a serem ultrapassados. Em se conseguindo atingir alvos móveis restará saber a respeito da capacidade dos russos em manter a cadeia de destruição intacta contra um frota nucleada em um… Read more »
Bosco é coerente até pra xingar! Coquinho, logo, culinária.
hahaha
Boscovisk matando a pau, pra variar! 😉
Mestre Bosco saudações! Acredito que os misseis hipersônicos são fantásticos mas são limitadas em dois aspectos: Devem voar em altitudes que permitam uma quantidade generosa de ar para tornar efetivo o ramjet e dependem de engajamento ótico em virtude da velocidade de retorno de ondas radar. Essa velocidade de retorno, imagino, gera um “delay” da posição real do alvo; Se este for fugaz eu acredito que ele perde muita precisão! Também acho que o alvo também poderá se proteger utilizando telêmetros laser par no mínimo cegar o projétil atacante! O que o mestre acha desses artefatos hipersônicos?
Pedro, Devido a velocidade os hipersônicos devem voar acima de 20 km de altura. Quanto ao seeker terminal muito se tem discutido de que tipo seria. Ha conjecturas acerca de ser radar , mas alguns citam a possibilidade dele não funcionar por conta da formação do plasma devido ao arrasto. Em velocidades “baixas” em torno de Mach 5 ou 6 isso não deve ocorrer mas nas velocidades que agora relatam de Mach 10 provavelmente ocorra essa formação de plasma que possa interferir no radar (cegá-lo?). Na década de 80 os americanos desenvolveram o Pershing II que tinha um veículo de… Read more »
Bosco, Para penetrar na “bolha” e ter uma chance maior de atingir os alvos, os russos estão apostando bastante na velocidade de seus mísseis, sempre fizeram isso Mas agora estão dando um novo salto partindo dos mísseis Supersonicos para os Hipersonicos. Não é tão alardeado, até porque ninguém divulga muito isso, mas os russos investem bastante em guerra eletrônica. E com certeza os novos mísseis devem trazer avanços nessa área também. Eles também estão investindo em mais alcance para poderem disparar contra as FT a uma distância segura, ou pelo menos mais segura do que antes. O próprio Kalibr tem… Read more »
Luís, Pois é onde a “bolha” atrapalha… na solução de tiro. Na “cadeia de destruição”. Em tese “algo” tem que penetrar na “bolha” e se manter lá pra detectar os alvos e ficar lá até que o míssil “assuma” . Não importa se o míssil tem 2000 km de alcance e seja lançado de fora da bolha e a atravesse em velocidade hipersônica, “algo” , uma plataforma , deverá estar dentro da bolha dando suporte ao míssil para que isso ocorra e é nesse ponto que um carrier strike group se torna difícil de ser batido já que ele contra… Read more »
Bosco, esse “algo” não precisa estar dento da bolha. Pode estar acima dela. Uns 200 ou 300 km acima.
Gus, Como os americanos já provaram em 2008 “derrubando” um satélite a 250 km de altura com um míssil SM-3 , essa bolha tem forma de um domo com 500 km de raio e de … altura. Hoje há SM-3s com desempenho 3 x melhor do que o de 2008. Vale salientar que não é necessário a interceptação física dessa plataforma de apoio, qualquer que seja (satélite, avião, drone, etc). Ela pode ser interferida. Sabemos que os caças EA-18G são capazes de implementar ECM defensiva . Do mesmo modo os cruzadores , destróieres e os próprios porta-aviões podem interferir em… Read more »
Nesse raciocino seu, abriu uma possibilidade “drones subaquáticos”, seria possível um mini submarino passar dados de localização a um míssil com pouco delay ? Aí fica a dúvida.
Bosco Às vezes, tudo é muito mais simples. Não, este não é o zircão, mas pode dar uma ideia.
Por que não mostrar tanto tempo? Provavelmente, a julgar pelas declarações disponíveis no momento, a principal tarefa do zircão é, antes de tudo, atacar a costa. E, como resultado, a aparência de uma opção puramente de terra é possível. O alcance real do foguete é provavelmente de 1500 a 2500 quilômetros.
https://findpatent.ru/patent/257/2579409.html
Evgeniy,
Excelente artigo. Confirma o que eu disse.
O problema é que muitos dos “entusiastas” daqui do Brasil se abastecem de informações advindas do Sputniknews e lá já colocam o Zircon como estando pronto e acabado para destruir porta-aviões, como num passe de mágica. E ai de quem discordar…
Muitos sequer leem o teor do artigo aí de cima pra emitirem suas opiniões, como provam os “Marcelos” aí em baixo. rssss
Sim, Bosco, uma má interpretação de notícias, muitas vezes tem um lugar para estar.
A verdadeira disponibilidade do sistema provavelmente será em 2025. Embora as declarações, mesmo as oficiais, possam ser anteriores, bem como um aplicativo público separado.
Evgeniy,
Obrigado
Evgeniy,
O que você tem a dizer sobre a “kill chain” que seria implementada pelos russos no caso de um hipotético ataque a um “carrier strike group” utilizando mísseis antinavios de longo alcance como o Kinzhal (quando tiver uma versão antinavi), o Zircon (idem), o Kh-32???
Seria na base do “chute na porta” como faziam os Tu-22 com mísseis Kh-22 na Guerra Fria, arriscando serem derrubados pelos caças dos porta-aviões? Vocês estão desenvolvendo drones furtivos (stealth) capazes de “orbitar” os porta-aviões? Os caças Su-57 podem ser usados para vetorar os mísseis antinavios ?
Antecipadamente, agradeço.
Um abraço.
Kinjal, não destinado a atacar navios. Este é apenas um foguete aeróbico. De acordo com o grupo de transportadoras, você pode disparar mísseis Kh-32. Mas só de repente. O mesmo vale para Onyx. Se a defesa aérea do grupo de transportadores americanos é reduzida a pronta (quero dizer moderna), é quase impossível penetrá-la nos mísseis existentes. Certamente há uma chance, mas muito pequena. Torpedos melhores de submarinos. Provavelmente Poseidon, apenas para algo assim e se destina. É mais fácil fotografar aviões de um porta-aviões. Sim, ouvi algo semelhante em algum lugar sobre o Su-57. Em princípio, sobre o Su-35S, o… Read more »
Bosco, normalmente suas críticas aos russos são relacionadas à sua admiração pelos EUA, mas esta ao contrário foi técnica e coerente. O que só aumenta a qualidade do debate aqui na Trilogia, que convenhamos por vezes é sofrida e de torcidas.
Raduga Também faço críticas a equipamentos ocidentais. Um dia desses eu critiquei o fato dos americanos terem colocado uma ogiva de baixa potência em seus submarinos SSBNs Ohio. Elas foram encaradas como críticas eminentemente técnicas. Quando faço críticas aos armamentos russos (não a eles em si mas a propaganda em volta deles e à conotação dada a eles muitas vezes pelo Putin e pelos “nossos” russos) ou afins elas são tidas como ofensivas baseadas num hipotético preconceito de minha parte para com a Rússia e a China. Tenho muito respeito e admiração pelos Russos (não tanto pelos chineses, devo confessar)… Read more »
Toda bolha uma hora ou outra estoura ??
Munhoz,
Com certeza. Fosse tudo preto no branco não precisava nem da guerra começar. Já de antemão estaria decretado o vencedor e o perdedor.
Mas independente da bolha estourar ou não ela deve ser levada em conta e não negligenciada sob pena do atacante não se conseguir alcançar os objetivos propostos.
O truque está na aerodinâmica, se a sua dúvida é em relação ao míssil encontrar e travar alvos móveis.
Essa “tarefa” de detectar , identificar e rastrear navios em alto mar não é das mais fáceis. *Complica mais se os tais navios estiverem protegidos por porta-aviões. A coisa é tão complicada que os americanos há muito tempo aposentaram uma versão antinavio do Tomahawk com 450 km de alcance (RGM/UGM 109B) porque chegaram a conclusão que não tinham como designar alvos a essa distância. Só o fariam com o concurso de aviões como o P-3 ou E2 , mas aí não precisariam dos navios já que os P-3 levavam Harpoons e o E-2 usaria os caças dos porta-aviões para atacar… Read more »
A Rússia está de parabéns pelo ótimo desempenho na tecnologia de mísseis hipertônicos
Cícero, Concordo! Em os russos tendo colocado em operação um míssil de cruzeiro hipersônico com propulsão scramjet é um grande feito. Feito maior que o míssil Kinzhal ou o HGV Avangard, diga-se de passagem. De todos os projetos hipersônicos (míssil cruise e veículo planador) desenvolver um motor a jato aspirado que consiga funcionar em velocidade hipersônica é um feito de tecnologia memorável e os russos podem se arvorar de tê-lo feito primeiro. Apenas sabíamos dos americanos terem conseguido com o teste amplamente divulgado do X-51 em 2013 com o “veículo” atingindo Mach 5.1 por 210 segundos tendo percorrido quase 500… Read more »
Adeus PA, Strike carrier ou qualquer outra coisa do tipo…rsrsrs
Marcelo,
Só lembrando que o teste foi contra um alvo fixo em terra. Daí pra atacar um CSG falta muito chão.
Ou melhor: muita água.
Uma coisa não exclui a outra…os russos podem ter seus mísseis e os americanos seus “CSGs” e no momento há 3 deles defendendo interesses
americanos, o do USS D.Eisenhower na VI Frota, o do Theodore Roosevelt na
VII Frota e o do Harry Truman na V Frota.
Esse missil, quando lançado tem não nada que o detenha, nenhum sistema defesa naval ocidental esta capaz de identificar e contra atacar este modelo de arma…Parece que agora o jogo esta 1 X 0 para os russos…
Se o míssil já estivesse em franca produção com “centenas” já entregues, aí
sim talvez fosse possível decretar 1 X 0, mas, quando isso acontecer, já haverá uma arma similar e táticas para se lidar com ele e enquanto isso os
russos também terão que pensar defensivamente mesmo contra mísseis
“menos sofisticados” ocidentais.
Dalton, Mesmo com centenas de Zircons distribuídos e nas versões aptas a atacarem navios e com uma bem elaborada “kill chain” atuante dentro da “bolha”, ainda assim não seria 1×0. Sabemos, eu e você, que a USN está mais do que apta a enfrentar esse tipo de ameaça, tanto na capacidade hard kill quanto na soft kill. E estará ainda melhor com a entrada em operação dos Arleigh Burkes FIII com os radares AMDR. Em relação aos mísseis os SM-6 e ESSM estão bem colocados no quesito “interceptação” de “qualquer coisa” inferior a uma espaçonave Klingon. rssss Já em relação… Read more »
Vai levar um bom tempo Bosco, se é que vai acontecer de um lado subjugar completamente o outro, até por conta de diferentes interesses, aliados, etc e não apenas na questão tecnológica.
.
Enquanto as torcidas vibram, americanos e russos tocam seus barcos, defendendo seus interesses, seja com um NAe no Mar Arábico ou fragatas sendo enviadas ao Mediterrâneo.
Uma poderosa arma desenvolvida, os norte americanos também estão trabalhando num hipersonico a tempos, o maior problema é a sua efetividade que diminui bastante. Uma das soluções propostas para melhorar a efetividade (possibilidade de acerto do alvo) é a redução da sua velocidade quando mais próximo do alvo, o que na realidade também aumentaria a possibilidade de sua interceptação. O outro problema é que muitos radares na origem não conseguem mais dirigir o missil devido a grande distancia (e também em função da baixa altura), a partir da qual o missil tem de se guiar por si próprio, seja por… Read more »
Kemen,
Os programas hipersônicos americanos de curto prazo visam:
1- um míssil conjunto USA/USN capaz de lançar um HGV em alcances de mais de 5000 km, lançado de terra e de submarino;
2- um míssil HGV lançado de bombardeiro com alcance de uns 3000 km
3- um míssil cruise (HCM) lançado de caças e bombardeiros com propulsão scramjet e alcance de uns 1000 km
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Indian Hypersonic Air Breathing Vehicle with Air frame integrated system ( HAVA ).
It is a lifting body hypersonic vehicle integrated with scramjet engine to be mounted atop a solid fuel booster stage.
A new technology demonstrator program to demonstrate accelerating flight of a hypersonic vehicle with scramjet engine power at Mach 7 in 250 seconds at constant dynamic pressure.
Has both military and civilian applications.
Tests are due this year by ISRO who will use it to validate hypersonic lifting body integrated with scramjet engine based technology for their in-development Two-Stage-to-Orbit (TSTO) space vehicle, powered by air breathing combined cycle engine.
DRDO will use it to develop their own surface to surface and surface to ship hypersonic scramjet engine powered HGV for their ballistic missiles.
Dando nome aos bois:
Míssil com HGV cônico da USN: CPS
Míssil com HGV cônico do USA:LRWH
Míssil HGV em forma de cunha da USAF: ARRW (AGM-183A)
Míssil HCM “scramjet” da USAF: HAWC
Na minha opinião essa fragata e pequena demais … Será por isso que dizem que a marinha russa tá encolhendo kkk
Uma das melhores fragatas no mundo, actualmente, isso é sem dúvidas nenhumas.
O plasma cega o radar (de um seeker atacante ou do alerta de defesa do alvo)? Depende: feixe de baixa freqüência não atravessa o plasma mas o de alta freqüência, sim. Ademais, sob certas combinações das características do plasma e do feixe radar, o RCS do veículo hipersônico é majorado… Se você comparar um balístico de trajetória deprimida com um planador hipersônico, vai ver que o balístico é tão bom quanto o hipersônico no ataque a alvo estático. Chego a arriscar dizer que um míssil hipersônico antinavio seria interessante pra curta distância, de 50 a 300 km pois o tempo… Read more »
Alex, Só pra bater papo e pegando o gancho do seu comentário, um planador hipersônico (HGV) como o Avangard é só um veículo de reentrada manobrável “metido a besta” lançado por um míssil balístico que implementou uma trajetória altamente deprimida. Daí ele ser mais fácil de desenvolver que os mísseis de cruzeiro hipersônicos que obrigam o desenvolvimento de uma propulsão aspirada que funcione em velocidade hipersônica (scramjet, turbo foguete, pulse detonation, etc.), o que é muito mais complexo. Há 10 anos os americanos começaram um programa que visava desenvolver um míssil capaz de lançar um HGV de 50 kg a… Read more »
Bosco,
Não encontrei respostas para trajetória altamente deprimida e motor improvável.
Quando estiver por aqui, sem querer abusar, explica por favor.
Esteves, Em relação ao “motor improvável” é devido ao fato de ser tão complicado desenvolvê-lo quanto seria manter uma vela acessa num furacão. Num motor ramjet supersônico o ar antes de ser admitido na câmara de combustão é desacelerado até a velocidade subsônica. Já um scramjet o ar não é desacelerado e entra na câmara a velocidade super e hipersônica. A engenharia pra conseguir isso é altamente complexa e contra intuitiva, daí eu ter usado o termo “motor improvável”. Quanto a mísseis balísticos com “trajetórias deprimidas” é uma opção de trajetória que os mísseis balísticos têm. Todo míssil balístico tem… Read more »
Esteves,
Esse é o artigo: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/00963402.2019.1701283
Ele cita especificamente a “trajetória deprimida” na parte denominada “Speed”.
Grato. Bastante complicado.
Exatamente esse o artigo que li, Bosco. Apenas pra deixar mais claro o que você já explicou sobre o páreo duro em obter a propulsão do míssil de cruzeiro hipersônico: acima de Mach 5 aparece o plasma devido à onda de choque; um ar tão quente ao ser comprimido e admitido na câmara de combustão não permite que o combustível injetado queime e, portanto, não há liberação de energia pra propelir a turbina. Lembremos que um míssil balístico carrega o seu próprio oxidante, mas um míssil de cruzeiro precisa aspirar o ar. Scramjet significa supersonic combustion ramjet.
Enquanto aqui na terra tupiniquim nosso orçamento de defesa é parecido com o russo, e temos 6 fragatas velhas quase afundando e 1 corveta mais ou menos
Não dá pra comparar.
São 4 bilhões de dólares para pesquisar hipersônicos nos EUA. Mais as P&D russas e chinesas. Mais os indianos.
Vida dura.
Bom, o Brasil tem howitzers 155, certo? Não seria uma maravilha termos desenvolvido nosso próprio projétil ramjet, que pudesse se comparar com as sessenta milhas de alcance da Nammo? Se não fizemos isso, marcamos bobeira… Mas sonho com um projétil 16″ ramjet ou scramjet- lançando um fusca-bomba a quinhentas milhas…
US Russia and China are trying to form a exclusive MTCR type club to stop other countries from developing hypersonic weapons.
They had similar intentions with ASAT weapon systems , hence India tested the same in a hurry.
India test-fired their hypersonic HSTDV system last year but the booster failed to separate and test ended in failure. They will try again this year.
Any country who doesn’t test hypersonic weapon systems before the exclusive club is formed will be severely handicapped and kept from developing hypersonic weapons.
Uma crítica que se faz ao conceito de se usar HGVs como o Avangard como sistema de entrega de munição nuclear de modo a melhor penetrar o escudo defensivo dos EUA é que apesar desse tipo de veículo retardar (um pouco) a detecção, ser manobrável e não permitir a previsão dos pontos de impacto, não permite o uso de PENAIDS (dispositivos de auxílio à penetração). Um míssil balístico ICBM pode lançar “ogivas” falsas, muito mais leves que as ogivas verdadeiras. Por exemplo, pode-se lançar 6 MIRVS reais e mais duas dúzias de ogivas falsas infláveis, que imitam as ogivas verdadeiras… Read more »
Quem disse que a Guerra Fria acabou?
Para mais detalhes, um grupo inteiro só sobre a Marinha Russa . 🙂
( e não é grupinho de repasse de Sputnik)
https://www.facebook.com/groups/268434203969127/