Super Hornet operando a partir do porta-aviões francês CDG
Caças Boeing F/A-18E Super Hornet realizaram toques e arremetidas e pousos e catapultagens a bordo do porta-aviões francês Charles de Gaulle (R91).
Por outro lado quatro aviadores franceses pilotando caças Rafale e um E-2C Hawkeye também realizaram operações aéreas no convoo do USS Dwight D. Eisenhower.
Helicópteros foram usados para transportar pessoal e peças entre os dois porta-aviões durante o exercício.
Exercícios
Uma esquadra comandada pelo porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower iniciou operações do tipo “cross deck” com o porta-aviões francês Charles de Gaulle (R91) no Mar Mediterrâneo em 2 de março.
Essas operações demonstram a capacidade militar combinada promovida pela Marinha dos EUA que já trabalha ao lado da Marinha francesa por muitos anos.
“Como resultado de trocas regulares e treinamento cooperativo em uma base rotineira, nossa interoperabilidade avançou para um nível extremamente alto”, disse o vice-almirante Laurent Isnard, comandante em chefe francês do Mediterrâneo. “Nossas marinhas são realmente plug-and-fight, especialmente no Mediterrâneo, mas também em todo o mundo”.
O Charles de Gaulle (CDG) tem um histórico de operação com porta-aviões norte-americanos. Em 2016, o “Ike” e suas escoltas operaram de forma semelhante e conduziram operações conjuntas em apoio à Operação Inherent Resolve no Mar Mediterrâneo. No ano passado o CDG também operou com o USS John C. Stennis (CVN 74) enquanto estava no Mar Vermelho.
“Nossa interoperabilidade perfeita no mar demonstra nossa capacidade coletiva de conduzir operações integradas de ponta quando e onde quisermos”, disse a vice-almirante Lisa M. Franchetti, comandante da 6ª Frota dos EUA. “As operações conjuntas com esses dois grupos de ataque nucleados por porta-aviões no Mediterrâneo enfatizam o compromisso das marinhas dos EUA e da França com a segurança e a estabilidade no domínio marítimo”.
Em 2016, o destróier da classe Arleigh Burke, USS Ross (DDG 71), operou com o CDG como parte da Força-Tarefa Combinada 473 no Mediterrâneo. Novamente, em abril de 2018, a França, o Reino Unido e os EUA realizaram ataques à Síria em resposta ao uso de armas químicas pelo regime sírio contra seu próprio povo. Na semana passada, o USS Ross voltou ao CTF 473 para fornecer suporte ao CDG.
Os ativos da 6ª Frota dos EUA exercitam e operam rotineiramente com nossos parceiros franceses e da OTAN em toda a região. Exercícios como Formidable Shield no Atlântico Norte, Operações no Báltico (BALTOPS), Sea Breeze no Mar Negro e Obangame Express no Golfo da Guiné demonstram e aprimoram ainda mais nossa capacidade e capacidade combinadas nas áreas terrestre, marítima e aérea.
“O compartilhamento direto de informações, trocas frequentes entre nossas equipes e reuniões regulares com minha amiga Vice-Alm. Lisa Franchetti aumentam nossa eficácia e a proteção de nossa linha estratégica de comunicação marítima no Mar Mediterrâneo entre Suez e Gibraltar e todos os portos de nossos parceiros. “, disse Isnard.
A França é um dos aliados mais antigos dos EUA, datado de 1781, com o apoio da Guerra Revolucionária dos EUA. Esse forte vínculo entre as duas nações reforçou o relacionamento e testou as habilidades de combate conjunto durante as duas Guerras Mundiais. Hoje, essas duas marinhas continuam nessa grande tradição de parceria excepcional.
“Essas operações representam a grande parceria continuada entre a 6ª Frota dos EUA e o comandante em chefe francês da equipe mediterrânea, sob a liderança do vice-almirante Laurent Isnard”, disse Franchetti. “Nenhum país pode enfrentar os desafios de segurança do ambiente marítimo sozinho. As operações de voo com duas transportadoras demonstram nossa capacidade mútua de trabalhar juntos em um ambiente operacional dinâmico”.
A 6ª Frota dos EUA, com sede em Nápoles, Itália, conduz todo o espectro de operações conjuntas e navais, muitas vezes em conjunto com parceiros aliados e parceiros inter agências, a fim de promover os interesses nacionais dos EUA, segurança e estabilidade na Europa e África.
FONTE/FOTOS: US Navy (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês)
Só mostra que o CDG é o melhor NAe fora dos EUA.
Eu não usaria a palavra “melhor” mas em termos de capacidade operacional, combate e nível de adestramento da tripulação, tirando os NAes Americanos certamente o que vem logo abaixo na lista é o CDG, vamos lembrar que ele tb é movido a energia Nuclear e eu não diria essa é a característica que o torna tão capaz, mas certamente colabora! E o que dizer de sua ala aérea? Rafale M (para muitos o melhor caça naval de 4ª geração) com certeza dá conta do recado! Mérito de administração e planejamento e treinamento da Marinha Francesa. Nae Francês e Americanos são… Read more »
É o padrão!
Sim! Alem de que CATOBAR é sempre melhor e tem mais eficiência que os STOBAR e similares.
E tem outro NAe operacional que não seja americano que possa receber um F-18?
CdG é um navio que apresentou diversos problemas de concepção e projeto, com baixa disponibilidade (embora a ressalva de que atualmente tenha uma constante de maior disponibilidade).
Por outro lado, a França faz bem em testar a operação das aeronaves da USN, já que possui apenas 42 Rafale M, sendo que nem todos estão disponíveis em qualquer ocasião, além de alguns serem utilizados para treinamento.
De qualquer forma, taxar de “melhor” fora da USN é um grande chute, visto que sequer é o segundo com maior capacidade de receber aeronaves de asas fixas.
O “CDG” tem uma capacidade máxima para operar 40 aeronaves, 30 a 36 de asa fixa, não diferente do que foi anunciado para os 2 NAes chineses mais helicópteros e o fato de ser nuclear permite que uma maior quantidade de combustível seja estocada para às aeronaves compensando o menor tamanho quando comparado com NAes chineses maiores.
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Também pesa na minha opinião a capacidade de operar com o E-2C e dentro de alguns anos o E-2D.
Uma marinha que têm 42 Rafales M, e cada vez mais modernos, e ainda há quem diga que têm ´´apenas 42 pois … e que nem todos estão disponíveis, pois alguns são precisos para treinamento, engraçado que só se lembram disso, quando falamos do material bélico Europeu, e que um porta-aviões com uma das mais altas taxas de operacionalidade do mundo, dizer que têm erros de concepção, e isto dito por uma pessoa não Norte-Americana, é lindo, já que tomara, e já nem digo a marinha do seu país, pois isso então era demais, mas tomara a força aérea do… Read more »
Existe algum video mostrando esses treinamentos dos SH no CDG ?
Porta Aviões tipo catobar são bem melhores em termos de capacidade de lançamento de aeronaves.
Mas é para o bolso de poucos.
E será que as operações catobar não afetam o número de surtidas?
Estou buscando informações comparativas em relação aos NAes STOVL.
Dizem que catapultas permitem que aeronaves sejam lançadas com mais armas e combustível não necessitando tanto de vento e/ou velocidade do navio, mas, há quem conteste isso, dizendo que a diferença não seria tão grande, mas, é estranho já que os chineses querem catapultas em seus futuros NAes .
Dalton,
Isso, em regra, é verdadeiro. Mas depende muito da capacidade da aeronave, logicamente.
Estados Unidos US$ 1,04
Reino Unido US$ 1,4
Índia US$ 4,7
França US$ 2,8
China US$ 11,6
Esses números indicam o PIB por NAe, é uma conta bem de padaria, mas considero uma referência interessante para análise.
Cadê Meus SUPER HORNETS ?
?????????
Coincidentemente as relações entre o Primeiro Ministro De Gaulle e o Presidente Eisenhower foram muito boas !
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Um dos “pontos fracos” do USS Dwight Eisenhower é que ele é o único NAe ainda operando um esquadrão de 4 E-2C não modernizados para o padrão “2000” coisa que os
3 E-2C franceses, dois sempre embarcados no “Charles De Gaulle” já passaram por tal modernização.
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Todos os demais NAes operam com 4 E-2C “2000” ou 5 dos ainda mais eficientes E-2D e
a marinha francesa pretende adquiri-los também.
Se a MB fosse melhor administrada, tivéssemos mais equipamento do que pessoal (pois em caso de guerra é mais rápido treinar pessoas do que construir equipamentos), gastasse mos mais em aquisição e desenvolvimento do que com folhas de pagamentos e regalias, diria que a idéia do almirantado em adquirir unidades dos SH seria muito boa.
Iria além, além dos SH,Rafael, SU-34, Tejas naval poderiam adquirir as 16 células dos AH-1W Super Cobra para dotar o Atlântico e Bahia de uma ala aérea com “presas e garras”.
Mas !!!!
Acho que por falta de alternativas viáveis, o Super Hornet sera mesmo o substituto natural para os nossos velhos A4 para operarem no nosso futuro porta-aviões que MB … Pra desgosto de alguns, o projeto estratégicos da Marinha contempla desse meio.
O projeto estratégico da Marinha contempla também um submarino nuclear, que na nossa atual conjuntura parece ser um meio dissuador mais eficiente. É bom lembrar também o tempo que levou para esse desejo de submarino nuclear sair do papel, e que ele ainda neve teve sua construção iniciada ainda, além do fato de que a MB colocou a aquisição de um novo NAe como algo sem prazo para acontecer. Então acho melhor concentrarmos o orçamento em novos escolta, navios patrulha e de varredura, que estamos melhor servidos.
Não adianta sonharmos com SH porque só teremos NAe no muito longo prazo, então aquelas aeronaves estarão superadas.
O certo é concentrarmos esforços nos submarinos, força de minagem e varredura e Tamandares. Se possível, aproveita a oportunidade e tenta um Wave.
Esquece força aeronaval pelos próximos 20 anos ou desenvolve logo a versão naval do Gripen.
Acredito que o substituto do A-4 da marinha vai ser o F-35 quando esse estiver quase se aposentando USN, que deverá ser quando o pretendido novo porta aviões produzido no Brasil estará pronto. Isso se tudo ocorrer bem com a economia.
A Boeing tá testando os SH na rampa de ski ,visando a licitação da marinha indiana , sonha MB.
De uma coisa eu tenho certeza, se a Marinha Brasileira vier a substituir os A4, não será com Gripen, mesmo que a saab desenvolva a versão naval, minha aposta recai nos SH.
Não tem dinheiro para manter uns poucos aviões mono motor imagina bi mototres sem falar no adestramento dos mecânicos e simuladores e tudo mais e aí tem o fato de ser um caça q já contou parar a fabricação várias vezes ficam lançando versão nova só para não fechar a linha de produção e tirar um dinheiro de uns trouxas e o custo de operação
Hélio, bom dia. O que tentei dizer é que a Marinha Brasileira jamais vai seguir a Aeronáutica… Ela vai mais cedo ou mais tarde adquirir suas aeronaves e garanto que não serão os Gripens e os adquiridos, nem precisam ser específicos para naes, podem ficar baseados em terra. Pode vir o f35, f18, passando por rafale, typhoon, indo aos Su´s, aos J´s chineses e até o tejas, mas seguir a Aeronáutica jamais…. Não é meu desejo ou opinião, apenas percepção de tolerância entre as forças… Abraços
Hélio, bom dia. O que tentei dizer é que a Marinha Brasileira jamais vai seguir a Aeronáutica… Ela vai mais cedo ou mais tarde adquirir suas aeronaves e garanto que não serão os Gripens e os adquiridos, nem precisam ser específicos para naes, podem ficar baseados em terra. Pode vir o f35, f18, passando por rafale, typhoon, indo aos Su´s, aos J´s chineses e até o tejas, mas seguir a Aeronáutica jamais…. Não é meu desejo ou opinião, apenas percepção de tolerância entre as forças… Abraços
Na minha tese, a FAB deveria ter 48 Gripens, e passar os AMX para a MB, que os operaria a partir da base aeronaval, em substituição aos A-4, porém com modernização que permita varredura naval e lançamento de ASM. Esquece essa coisa de Nae
Enquanto isso, os aussies pensam em vender 42 Hornets pra uma empresa americana bancar a agressora em exercícios. Essa oferta escapou ao almirantado? TSC, TSC…
Correção: 46 Hornets.
Alex, melhor falar baixo. Vai que te escutam heheheheh