Marinha realiza Cerimônia de Assinatura do Contrato de Construção das Fragatas Classe ‘Tamandaré’
Rio de Janeiro-RJ. Em 5 de março de 2020.
A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria-Geral de Material da Marinha, informa que no dia 5 de março, às 15h, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) “Águas Azuis” (thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech) assinaram os contratos para a construção da Classe “Tamandaré”, em cerimônia presidida pelo Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. O evento contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, entre outras autoridades.
Na ocasião, foram assinados o contrato principal para aquisição, por construção no País, de quatro Fragatas, e o contrato coligado, que trata do Acordo de Compensação. Este último tem como objetos, as Transferências de Conhecimento e de Tecnologia (ToK / ToT) referentes ao Sistema de Gerenciamento de Combate (Combat Management System) e ao Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma (Integrated Platform Management System)”, bem como cursos de operação e manutenção das futuras Fragatas.
O Programa Classe “Tamandaré” (PCT) advém de uma necessidade imediata de renovação dos meios navais da Esquadra, visando incrementar a capacidade de defesa (monitoramento e proteção) da Amazônia Azul.
O PCT tem como alguns de seus alicerces: a produção de navios com elevados índices de conteúdo local(nacional), incluindo a gestão do conhecimento e a consequente transferência de tecnologia; a inserção da mentalidade da gestão do ciclo de vida, criando um novo paradigma de manutenção e evolução de conhecimento para a Marinha do Brasil; e um caráter de auto sustentabilidade, que dê perenidade e consistência ao Programa Estratégico “Construção do Núcleo do Poder Naval”.
As quatro Fragatas inicialmente previstas serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro. Poderão ser empregadas na proteção às unidades componentes do Corpo Principal de Forças Navais, bem como em áreas afastadas, compondo Grupos de Ação de Superfície ou como Unidades de Busca e Ataque a submarinos. Também serão empregadas na patrulha das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira.
Após a assinatura dos contratos, inicia-se o detalhamento do projeto de engenharia, com a previsão do início da construção do primeiro navio em 2021. A entrega é prevista para ocorrer entre 2025 e 2028.
DIVULGAÇÃO: Marinha do Brasil
Por mim não existira cerimônia para assinaturas de contratos (independente do porte).
Assine o contrato, convoque uma coletiva de impressa e explique o que foi assinado.
Mais simples e útil.
E barato!
Bem isso, mas como é coisa pública e quem paga a conta somos nós…vai ter banquete até em adendo de contrato.
Esse é o Brasil
Tem caviar, camarão e champanhe do lote anterior e precisa ser consumido.
Olá Rodrigo. A razão de um evento de celebração para marcar o início de um projeto seria tão importante quanto uma festa de casamento, da festa de ano novo, da festa de aposentadoria de um colega, da formatura dos filhos, de comungar, de descartar a placa do prédio novo da fábrica, etc. Isso está relacionado a uma característica da nossa espécie. Todas as culturas tem cerimonias de celebração. Até a abertura e encerramento dos jogos olímpicos são assim.
Olá Ferreiras. Em todas as instituições, público ou privadas, civis ou militares, daí celebrados os momentos de início de um projeto, do cumprimento de etapas intermediárias críticas e de encerramento. Isso e uma recomendação dos manuais de gerenciamento de projetos. Isso tem uma enorme importância para a equipe de execução. Esse momento da um significado para as pessoas enviadas sobre a importância delas no trabalho. Nossa espécie tem esse hábito de rituais, casamentos, funerais, nascimentos, aniversários, aquisição da casa, festas de despedida ou de boas vindas, cerimonias de formatura. Em “o poder do Mito” Campbell explica o mito do herói… Read more »
Problematizaram a cerimônia! Caramba, que mimimi…
Naldo, nem leio mais este tipo de comentário! Parece que o sujeito não tem o que fazer e precisa falar alguma coisa, nem que seja para destratar! Deve ser PT ou PSOL!!!
Finalmente… Papel assinado…
Creio que, do que foi apresentado, venceu no final a melhor das opções.
Mas é bom observar que essa classe não elimina a necessidade de um vaso mais pesado, que tenha uma maior perfomance e seja mais adequado a águas azuis; um algo mais encorpado e capaz de acompanhar o ‘Atlântico’ com mais desenvoltura.
Os prazos também não agradam… A Marinha terá baixas importantes nesse meio tempo, se sujeitando a números perigosamente baixos. Não que eu goste da opção, mas cristaliza-se a necessidade de um vaso intermediário, que seja capaz de cobrir as lacunas que certamente haverão.
Acho que o problema do prazo simplesmente não pode ser resolvido à contento. Resta torcer para que tudo ocorra dentro do prazo já estipulado.
Na minha opinião, seria interessante comprar logo pelo menos duas fragatas pesadas.
Sejam tampão ou compra definitiva.
Usadas ou novas.
Fremm italianas por exemplo.
Ou quem sabe sucata americana barata fms…
Olá Nonato. Compras de oportunidade dependem da disponipilidades de ofertas de outras marinhas. Agora, entre construir um navio novo no exterior ou no Brasil, seria melhor esperar um ou dois anos e contratar a construção no Brasil.
Sucata americana amigo? Se for pra comprar sucata eu prefiro as nossas que já estão aqui engolindo água atracada no cais!
Quanto a aquisição ela é fácil de ser feita: basta ter capital.
Porém não há dinheiro, simples assim!
Tem as OHP americanas esperando comprador, mas a reforma não sairia barato.
Olá RR. A MB está com uma seria de programas bionarios concatenado. Foram os Scorpenes, agora serão as FCT, em seguida o SN10.. são programas que só podem ser executados em sequência. Sai gastos na forma de sino. O planejamento sugere que os picos de desembolsos sejam separados. Talvez a MB faça um aditivo de duas FCT similares ou com características de antissubmarina ou antiaereas, ou talvez duas escoltas de 5 ou 6 mil Ton… Não sei qual será a prioridade da MB. Poderão ser novas FCT e depois os mais pesados, poderá ser os mais pesados e depois as… Read more »
Eu quero é ver a lista de equipamentos e sensores destas fragatas…
Somos 2.
3!
4
4
Só daqui a um ano quando finalizarem o projeto.
Após a cerimônia de conclusão do projeto. 🙂
Aí tem a cerimônia de exposiçao da maquete e do projeto…e da lhe cerimônia
Ainda tenho esperança de que usem a MEKO200 como base do projeto! rsrsrs
Acredito que no final vai ser uma MEKO 200 com nome de Tamandaré. Partiu como corveta para não chamar muito a atenção e ainda não assumiram que são fragatas. Vão anabolizar as bichinhas com aditivos contratuais até não poder mais. É a chance que a marinha tem de não passar (ainda mais) vergonha na década de 2030.
Espero que o Ministério da economia libere logo recursos para a construção de mais unidades.Os oficiais brasileiros precisam aprender a fazer lobby.
Os bandidos do congresso (vulgo centrão da esquerda) querem tudo para eles.
Flanker. O centrão do parlamento brasileiro nunca foi de direita. Sua origem ocorreu na elabora ao da CF88 como resposta da articulação da esquerda em torno da inclusão de alguns artigos no projeto constitucional.
Tem gente que fugiu da escola. A maioria esmagadora apoia o governo, tanto que passaram PECs que não teriam passado em governo algum desde 1988.
Veja a história e composição sócio-economica dos partidos da base do atual governo e repense (ou pense alguma vez na vida) essa ideia da centro-esquerda…
Como de praxe, discurso ideológico míope, sem fundamento na realidade, contrariando a verdade dos fatos mostrados pelas votações no Congresso…
Essa estória de ToK/ToT já virou TOC instrumentalizado…
Lúcido comentário.
Caro Alex. A MB tem duas opxoes. A primeira seria encomendary a construção no exterior. Isso não gera PiB nem empregos. A outra opção seria contratar um estaleiro nacional gerando PIB, empregos e impostos. Contudo a MB teria que escolher entre um projeto nacional feito com tecnogica nacional, um projeto importado construído com tecnologia importada, um projeto navionak com tecnologia importada ou um projeto importado com tecnologia nacional. A TOT seria a importação da tecnologia para ser usada em um estaleiro nacional. Isso nada tem a ver com TOC mas com a escolha de uma solução para um problema.
Camargoer, a marinha tinha alguma opção ou escolha nacional, quer tecnológica ou de estaleiro? Não, ela preferiu inventar uma estatal independente vinculada ao MD, injetada de dinheiro do contribuinte, pra gerenciar/coordenar/pagar por algo incerto e duvidoso que nunca antes fora feito ou testado, uma verdadeira jabuticaba e plano de negócio da China. Vai dar galho, certamente. Antevejo frustração daqui até 2025/28.
Alex. A Engepron seria anterior a qualquer programa militar atual. Entao a MB não inventou um empresa. Ela já existia.a capitalização da Emgepron foi a solução encontrada durante o governo Temer para burlar a lei do teto promulgada pelo governo Temer. A jabuticaba foi essa emenda constitucional, que nunca existiu no Brasil e desconheço que exista em qualquer país do mundo. Apenas como exemplo, a guerra do Paraguai custou cerca de 650 contos de reis ao Império, em um período que o orçamento anual total era de 60 contos de reis (apenas 49 contos foram obtidos de empréstimos de bancos… Read more »
Já, já a EnGeProN muda pra EnGeProM, recebendo aquele upgrade tão cobiçado pelos tecnocratas, a MB fica a ver navios e o contribuinte fica com a dívida a saldar (inflação, conversão, e nove bi de Reais mal pagarão uma Tamandaré, repeteco infeliz da água fria no sonho Barroso). O teto de gastos era necessário pra impedir a dissolução do Estado na nevoa falimentar e soava bem nos ouvidos dos libertários presumidos conservadores, mas quem fazia a economia crescer sempre foi o investimento estatal e não a iniciativa privada, sempre tão dependente do credito e favores e infraestruturas que só o… Read more »
Falou, falou e não falou nada. Não entendi, você está reclamando da postura do governo com ações para diminuir o tamanho do Estado, alertando sobre o impacto disso na economia, e reclamando da capitalização da Engepron para a construção da Tamandaré. Não está sendo incoerente na sua argumentação? Pq na prática o governo está justamente injetando 9 bilhões em uma estatal a qual utilizará essa grana para atingir seu fim institucional, tocar projetos navais. E essa grana, claro, irá a contratada internacional e para as outras duas nacionais e mais o estaleiro selecionado, tbm nacional. Além da geração de empregos,… Read more »
Felipe, você sabe que a Thyssenkrupp vai cobrar a patente sobre tudo o que ela permitir que o estaleiro nacional aprenda no processo. Você sabe que tudo o que o estaleiro precisar em maquinário e instalações ele vai por no preço. Você sabe que sensores e armamentos são caríssimos, e nem todos eles serão nacionais já que a nacionalização é de 30 a 40% numa Tamandaré. Serão gerados mil empregos diretos e mais quatro mil indiretos, sem perspectiva de permanência após a entrega final daqui oito anos, coisa insignificante pra imensidão do mundo do emprego nacional de dezenas de milhões… Read more »
Alex, sim a Thyssenkrupp irá cobrar por tudo que faz que nós não temos capacidade de fazer. Se não investimos em educação, pesquisa, inovação, tecnologia, infra-estrutura, equipamento etc o suficiente, é problema nosso e não dos alemães. Não conseguimos concluir sequer a construção de duas patrulhas pequenas, de 500 toneladas. Então se precisamos ser navio de tonelagem maior e com mais tecnologia empregada, precisamos pagar por isso. E se a intenção é que se aprenda a fazer algo aqui, tem que pagar também. Poderíamos ter comprado de prateleira, mas a escolha não foi essa. Paciência. Então não to entendendo a… Read more »
Curioso observar, no Relatório de Gestão Integrada da EmGeProN de 2018, que o lucro registrado da estatal (mais de quarenta milhões de reais) se deveu ao retorno das aplicações financeiras do aporte inicial de 2,8 bilhões de reais do governo federal, ao passo que as unidades da empresa deram resultados muito tímidos (a divisão de projetos deu prejuízo…). E , na Carta de Serviços de 2018, que a fábrica de munições está produzindo calibre 57 mm L70.
‘A Marinha é o nosso Norte’.
Apreciemos…
Nacionalização de 30% em valor ou peso? Em novas tecnologias ou as tecnologias que já dominamos (commoditys) também contam? São muitos detalhes a serem vistos até que se possa saber se vale a pena este ToT.
Mas gostam duma cerimônia né? Quanto gastaram em lagosta e caviar?
A A base é a Meko m100, então podemos começar a quilaha e os cortes de chapa do casco. O recheio vem depóis e com os programas de arquitetura anaval em poucos dias se completa o projeto. O lento será a integração de armas e instalações eçletro eletrônicos.
Se a ideia evoluiu de uma corveta para fragata leve, por que então não optaram pela Meko 200?
Creio que não tinham isso em mente. Veio fragata a preço de corveta. Boa escolha.
Qual canhão vai vir no lugar do Bofors Mk4?
Sim, vem fragata, mas não ao preço de corveta. Partiu como corveta para não chamar a atenção dos políticos. Os aditivos é que vão fazer virar fragata de verdade (tomara).
$$$$ !
Se fosse a Meko 200 a escolhida, já poderia iniciar a produção esse ano, porém como é uma embarcação baseada na Meko 100 mais estendida e mais pesada demanda detalhamento do projeto de engenharia.
Caro Galitto. O projeto seria da embarcação em si mas também da integração dos dispositivos escolhidos pela MB, além do projeto de movimentação de equipamentos no estaleiro e do planejamento de execução. Qualquer modelo escolhido careceria um projeto executivo detalhado.
Até que enfim! Mas ainda estamos longe do primeiro corte do aço.
Embora, a princípio, tenha sido uma grande jogada da Marinha a capitalização da Emgepron para fazer a sua necessária e urgente renovação de frota, temo que na verdade as Forças Armadas abriram a caixa de pandora ao mostrar para os políticos como furar o teto de gastos (EC95/2016). Como uma eventual derrubada do teto depende de emenda constitucional (60% nas duas casas em dois turnos) a saída mais fácil para os futuros governos, principalmente os de esquerda, e inclusive o atual governo se quiser fazer populismo para se reeleger, vai ser furar o teto de gastos através da capitalização de… Read more »
Caro JSilva. Se o poder público precisa inventar subterfúgios para contornar a lei do teto, a conclusão simples seria que a lei do teto pode ter sido um erro. O óbvio seria rever essa lei que está atrapalhando ao invés de ajudar o progresso da sociedade brasileira.
Camargo, pra essa galera, Keynes e Obama lembram comunismo…
Pra eles, o ultraliberalismo que nem Chicago aceita é a receita pro sucesso.
Como não leram um só livro de macroeconomia, não adianta discutir.
Na verdade, no Brasil da terra plana, o que ainda vale debater?
Concordo 100% Daniel , este pessoal acha que não tem problema gastar sempre mais que 100% do orçamento (endividamento) e que é só cobrar mais imposto que tudo se resolve.
Achei vídeo do canhão MLG 27, parece ser bruto! Cadência de fogo absurdamente alta 1600 rps, no vídeo ele destrói um drone com uma rajada. Provavelmente deve como CIWS também
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