Ultra instala o primeiro sonar de casco S2150 na fragata HMS Portland
A fragata HMS Portland se torna o primeiro navio a ser equipado com o sonar de casco Ultra 2150 de próxima geração da Ultra, como parte de uma reforma mais ampla das fragatas da Marinha Real Britânica.
O sonar foi projetado pela Ultra Electronics Command & Sonar Systems e substituirá o sonar legado Type 2050, que está em serviço da Marinha Real desde os anos 90.
O novo sonar incorpora uma interface de usuário de última geração para melhorar a eficácia e a usabilidade do operador. O controle digital dos transdutores do sonar minimiza a interferência, reduz o cabeamento dos navios, maximiza a confiabilidade e estende os intervalos de manutenção dos transdutores para pelo menos cinco anos.
O sonar será instalado em oito fragatas Type 23 da Marinha Real. A Ultra também recebeu o contrato para fornecer este sonar às três primeiras fragatas Type 26 da Royal Navy atualmente em construção.
Como parte da linha de sonares ‘Sea Searcher’, a Ultra também desenvolveu duas variantes de peso menor e mais leve do sonar de casco tipo 2150 para embarcações navais de até 1.000 toneladas e 2.000 toneladas, respectivamente.
Com processamento interno de ponta e exibições inovadoras para os usuários, essa família de sistemas de sonar fornece um potente recurso de Guerra Anti-Submarino para embarcações de patrulha, fragatas e outras embarcações em todo o mundo.
Mike Williams, diretor administrativo da Ultra Electronics Command & Sonar Systems comentou: “Atingir esse marco significativo foi fundamental para a Ultra. Com várias mudanças significativas do sistema Sonar 2050 que ele substitui, a equipe do projeto projetou e desenvolveu um sistema que simplifica a operabilidade do usuário e reduz significativamente os custos do ciclo de vida e espaço a bordo. Eles realmente se destacaram”.
FONTE: Utra Electronics
O desenvolvimento e/ou o aperfeiçoamento de novas tecnologias é bem vindo e acima de tudo é necessário e inevitável, mas os sonares rebocados , de profundidade variável, são mais eficazes em relação aos de casco, fixos, e por conseqüência deveriam ter mais atenção por parte dos fabricantes e das Forças Navais.
Um sistema não substitui o outro, há vantagens e desvantagens então o melhor é ter ambos, o de casco e o rebocado.
Qual é a vantagem de um sonar de casco sobre o de profundidade variável ?
A vantagem é que ele está sempre disponível, o de profundidade variável depende do estado do mar e da profundidade local.
O que adianta estar sempre disponível mas não ser capaz de detectar o submarino por conta das termais ? Só o sonar de profundidade variável é capaz de prover uma detecção confiável.
Acredito que seja a permanente disponibilidade, basta acionar a qualquer momento, não depende de ser preparado, lançado, ajustado para então usar.
Acho que voce nao entendeu a limitação do sonar de casco em relação às diferentes temperaturas do mar.
O sonar de casco é limitado pelas camadas termais
Você é SONAZEIRO Prezado Luiz?
Por acaso trabalhou com o sonar do BRUXO?
Obrigado Sr. Dalton estava pensando nisso. O ideal é como o senhor muito bem explicitou. vou pesquisar sobre vantagens e desvantagens de ambos. já era para ter feito isso.
Reitero saudações.
Um complementa o outro. Enquanto o sonar fixo tem disponibilidade quase que ininterrupta, o sonar variável não apenas depende de condições locais, como também limita a manobra do navio. Enquanto o sonar de profundidade variável procura abaixo de alguma camada termal, o sonar fixo busca mais próximo da superfície, o que te dá um padrão de busca instantâneo mais completo. Pelo menos é como eu enxergo a coisa. E assim como tudo que é móvel, o sonar varíavel pode ter uma disponibilidade menor pelo simples fato que é preciso dar manutenção regular no cabo e no mecanismo de extensão/retração, etc.
Beleza Leandro.
Complementando, esses novos sonares de casco estão vindo com tecnologia que permite varrer uma profundidade e área bem maior em relação aos seus antecessores. É interessante como as type 23 estão sempre recebendo atualizações mesmo acima da sua meia idade.
Obrigado Sr. Leandro. Iria pesquisar . seu comentário esclareceu. Grande abraço.
Os Merlin das type 23 tem sonar.
Luiz Galvão,
É por isso que as Type 23 ASW têm também o sonar Captas 4.
Mercenário,
Obrigado.
Juro que quando vi a belíssima foto da Type 23 ilustrando a imagem pensei:
“Brasil assina acordo de aquisição de seis Type 23”
Foi apenas um sonho rs
Corrigindo, ilustrando a matéria
Estão superadas meu caro, não desejaria que a M B “embarcase” numa dessas.
Preferiria 6 AB da US Navy .
Ótima opção para OPV em época paz, teriam capacidade anti sub e com misseis anti superfície e aéreo. São uma ótima opção com baixo custo de aquisição e operacional para patrulha naval junto com os P3.
Fragata OPV ? interesante teoria.
Caro Kémen, Israel e Rússia utilizam barcos com estas caracteristicas, em quantidade seriam de grande valia época paz, nossa costa e enorme . Inglaterra também utiliza opvs para patrulha nas Malvinas e Caribé. Lembro que e meio ingenuo acreditar que só pesqueiros irregulares frequentam e usufruem costa brasileira impunemente ( observação ao comentado Glaskis abaixo.
Caro amigo Salim, uma fragata fazer patrulha (não é uma ação de guerra) sai muito caro, por isso os paises tem navios especificos para essa função e são chamados apropiadamente de OPV´s, não de fragatas. Quem não tem OPV´s executa patrulha em aguas azuis com corvetas ou navios menores com menos tempo de patrulha. A MB tem muitas embarcações de patrulha, as ultimas são da classe Amazonas, de maior alcance.
Patrulheira com sonar desses, misseis anti-navios e Anti-aéreo???
Os chineses estão vindo pescar com o que, Corvetas???
Patrulheiras são apenas isso, patrulheiras. Fazem patrulhas, não fazem ataques nem são combatentes de superfície.
As Type 23 não tem um helicóptero, se tem um helicóptero com sonar, que pode se deslocar mais rápido por diferentes distancias próximas ao navio para localizar submarinos, não precisaria de sonar rebocado.
Não tem? rsrsrs
Sim, pode ter ou não, depende da missão!
>>>>>>>>se tem um helicóptero com sonar…..
As Type 23 tem sim um helicoptero orgânico. No caso das que conheço, usam o Cougar AS532 da Eurocopter, preparados para guerra Antisubmarina e Antisuperfcie com Exocet AM39 e/ou torpedos MK-46
Linx e Merlin, O AS532 foi mencionado num blog belga como sendo das type 23, eu tenho minhas duvidas se usam esse, mas não que não se possa embarcar.
Kemen
As Type 23 do Chile usam o AS532.
A HMS Portland do tema não. >>>>>>>”eu tenho minhas duvidas se usam esse, mas não que não se possa embarcar.”
As fragatas são combatentes que atuam em alto mar. Não dá pra voltar pra costa pra embarcar um helo cada vez que se topa com um Sub ou um outro navio. os Helos nas Type 23 são orgânicos. Fazem parte do armamento da fragata. Pra isso ela tem um angar que, se não me engano, poderia abrigar até 2 helos dependendo do tamanho. Mas na configuração de combate, usa apenas um ASW/ASUW.
Para entendimento, depende se embarca ou não o helicóptero, depende do tipo de helicóptero e se o helicóptero embarcado foi provido de sonar. Seja a versão de Lynx ou do Merlin. Deu para entender??
Kemen, não sei se é isso o que você quis dizer, mas, um helicóptero não pode ficar o dia todo no ar e há ocasiões em que ele nem possa decolar por estar passando por manutenção de rotina, algum mau funcionamento de última hora ou mesmo excessivo mau tempo que também prejudica a operação de um sonar rebocado. . O helicóptero embarcado independente de ter sonar ou não é o principal meio para atacar um submarino, normalmente através de torpedos, então, o sonar de casco o rebocado ou de profundidade variável e o helicóptero com sonar ou não são todos… Read more »
Dalton, também depende da missão mesmo que tenha a capacidade de heli embarcado com sonar, existem varias de fotos de type 23 sem seu heli embarcado, no deck ou no pequeno hangar. O sonar submersivel do helicóptero apesar do curto alcance, tem a vantagem como mencionei antes, de varrer áreas longe do seu navio base, e disparar se detectou a posição aproximada, sejam misseis ou torpedos, o que o heli disponha como arma anti submarina, também pode orientar o seu navio base para que este dispare.
Todas as Type 23 usam helos embarcados.
Todas as Type 23 tem helos que PODEM ser embarcados.
Veja como varia, conforme a missão levar um Lynx ou outro tipo de helo ou mesmo não levar nenhum helo. Tinha a corveta Barroso na missão antes. Isso vale para todas as belonaves do mundo colega. “A Marinha do Brasil enviará a Fragata “Independência” (F-44) para integrar a Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas do Líbano (UNIFIL), em substituição à Corveta “Barroso” (V-34), que tem seu retorno para o Brasil previsto para o mês de abril. A Fragata é comandada pelo Capitão-de-Fragata Marcelo Belniaki e conta com uma tripulação de 256 militares, incluindo um Destacamento de Fuzileiros… Read more »
Kemen o helicóptero preferencial mesmo para a “UNIFIL” é o
“Lynx”, só que a disponibilidade dele é muito baixa já que 8
deles foram enviados para o Reino Unido para modernização
então, como foi afirmado até por um oficial da marinha usa-se o “Esquilo”, mas, sempre, haverá um helicóptero a bordo pois a missão no Líbano assim o exige.
Dalton os Lynx enviados para modernização foram enviados um a um ao longo de um periodo, justamente para não gerar indisponibilidade. Patrulhar o litoral do Libano não exige ações anti submarinas, dai o esquilo servia.
Like you can see…
http://www.cavok.com.br/blog/marinha-do-brasil-status-sobre-a-modernizacao-dos-helicopteros-super-lynx/
Bye
kemen, o último dos 8 foi enviado mês passado, mas, ele já não encontrava-se disponível muito antes e com o envio dele serão 5 helicópteros na fábrica e dos 3 que já estão no Brasil um ainda está no chamado processo de aceitação. . Então não havia nem há ainda “Lynx” suficientes, para missões embarcadas, treinamento, reposição para aeronaves em manutenção, etc, então usa-se o “Esquilo”, mesmo assim, ele não é tão bom em missões de esclarecimento quanto um “Lynx” que foi utilizado na maioria das missões ao Líbano desde 2011. . No mais não faz sentido um navio que… Read more »
Da materia colada anteriormente. Sempre houve Lynx disponiveis.
“Desta forma, restaram 11 aeronaves operacionais, sendo 6 do segundo lote e 5 do primeiro. Foram selecionados para modernização os oito helicópteros cujas células tenham maior quantidade de horas de voo disponíveis.”
Enviados um a um ao longo do tempo para evitar indisponibilidade.
https://www.naval.com.br/blog/2016/08/04/helicoptero-super-lynx-n-4004-e-enviado-para-modernizacao/
Kemen…provavelmente o fato de você não ter visto o “heli” é porque o mesmo está no ar, não faz nenhum sentido partir para uma missão, seja ela qual for sem um helicóptero a bordo que
pode empregar sensores e armas contra submarinos, orientar mísseis anti navios, investigar alvos suspeitos, etc.
.
E com certeza, um helicóptero com sonar é vantajoso, mas, se por algum motivo nenhum estiver disponível, ainda assim será embarcado um helicóptero sem sonar que será o principal vetor para lançamento de torpedos já que os torpedos instalados no navio obviamente terão menor alcance.
Dalton, o esquilo não tem sensores e armas anti submarino.
E você me surpreende achando que nossa Marinha não faz uma logistica adequada, a MB tendo atividades programadas no patrulhamento do litotal Libano ao longo de anos, segundo você, todos os S. Lynx teriam ficado indisponiveis pois foram enviados de uma vez para a modernização, não foi por isso. Ora ora, o Esquilo foi embarcado provavelmente porque servia para aquela missão, era mais economico e facil de manobrar.
Off Topic.
E os Sonares nacionais?
Devem ter sido interrompidos por falta de verbas, já que a MB torrou 9 bilhões em 4 navios.
Kkkkkkkk!
É muita burrice para meu gosto.
E o que vc queria comprar OHP?? ?eu realmente não te entendo me fala algo mais substancial que vc faria com essa verba???
Caro Alex com tantas carências o primordial e ter quantidade do que qualidade. Qualquer dona de casa sabe disso. Se tem dinheiro para comprar um bolo para dividir com 5 crianças ou 10 pães de sal, lógico o o pãozinho ganha. Seguindo essa regra lógica da sobrevivência humana (ao menos para quem pensa), eu pegaria esses 9 bilhões terminaria os sistemas de armas e EW nacionais em desenvolvimento, iniciaria a fabricação dos tão necessários OPV,s1800 Classe Amazonas ou BR-1800, continuaria o projeto patrulheiro da Amazônia (importantíssimo diga-se de passagem) com a Colômbia, compraria 2 esquadrões (24 aeronaves) de caças como… Read more »
Mas o que vc está propondo fazer tudo isso com 2bi de dólares?? ?? Meu amigo são 9 bi de reais e não dólares e nem euros e menos ainda libra meu amigo tudo isso que vc colocou 24 su33 já vai toda essa grana meu amigo e ficamos devendo e mais ohp já estão iguais às Niterói se for gastar valor semelhante ao país asiático o último a adquirir uma ohp 150 milhas de dólares em reais seria 750 milhões de reais é muita grana por pouco navio e lembre se que elas estão paradas a anos cada anos… Read more »
Caro Alex, sei que é em reais e não em outras moedas. Mas te pergunto, onde em meu post falei que faria tudo isso apenas com os 2 bilhões? Te dei uma linha de aplicações para esses dois bilhões. Linha de aplicações iniciais, lógico que para tudo isso demanda mais verbas, mas em meio a tanta carência não é lógico nem enconomicamente gastar essa fortuna em 4 navios lotados de sistemas importados, caros e que não Dominamos. Olha o absurdo amigo, a MB vai vender os 4 Tupis que ainda são uma excelente arma de dissuasão por não ter 54… Read more »
Amigo Foxtrot. Quando você mencionou 9bi parecia que era muito dinheiro de entender que era muito recursos e começou a fazer diversos planos. No meu ponto de vista esses 4 navios pode ser um bom início mas quando analiso seu comentário percebi que a grande maioria de meios a ser adquiridos não com aproximadamente ou superior a 30 anos e aí temos problemas com disponibilidade e custo operacional. Quando mencionaste navios recheado de tecnologia externa pensei quanto que será o custo de desenvolvimento de um radar ou um canhão ou ate mesmo de um lançador de mísseis e seus mísseis… Read more »
As três fragatas type 23 chilenas estarão ao mesmo nível das britânicas? Chile fez um bom negócio a 10 anos atrás, adquiriu uma boa fragata e nesse tempo adquiriu experiência e conhecimento em operar um sistema de arma completo.
Estão sim mas, não contam com este sonar. Acho que elas usam um sonar rebocado 2087 da Thales
Glasquis,
As Type 23 da RN especialistas em ASW possuem o VDS 2087 (Captas-4) e o sonar de casco, além de embarcarem o helicóptero Merlin com o sonar Flash.
Mercenário
É o mesmo sonar que a ARCh. As fragatas são as mesmas e contam com o mesmo equipamento a exceção do Merlin, que no caso da ARCh se adotou o AS532 Cougar ASW/ASUW
AS532 SC, muito interessante essa aeronave.
“Para missões antissubmarino, o Cougar emprega um sonar de mergulho, podendo permanecer “on-station” a 30 milhas de sua base por mais de 2h30m. A aeronave pode transportar e lançar torpedos antissubmarino Mk.46 ou similares.”