O primeiro submarino nuclear de ataque (SSN) da classe “Barracuda” da Marinha Francesa (Marine Nationale), o Suffren, concluiu com êxito seu teste de mergulho estático em 28 de abril. O importante procedimento marca o início dos testes no mar para o programa Barracuda.

Liderados pela Direção Francesa de Armamento (DGA), esses testes no mar durarão vários meses. Eles confirmarão a navegabilidade e a eficiência do submarino antes de sua entrega à Marinha Francesa.

Os testes de mar ocorrerão inicialmente em torno de Cherbourg (onde foi realizado o primeiro mergulho estático), depois na área de Brest (para testes de mergulho profundo) e finalmente na área de Toulon (no final do verão/início do outono de 2020) para testes dos sistemas de armas. O comissionamento da Marinha Francesa deve ocorrer no final de 2020.

O Suffren foi apresentado durante uma cerimônia simbólica de lançamento em 12 de julho de 2019. Foi então lançado a partir de uma plataforma (que pertence à DGA) que foi baixada dentro de uma doca seca, que foi inundada em 1º de agosto de 2019. O próximo grande evento foi o início da caldeira nuclear, que ocorreu em dezembro de 2019. A primeira tripulação também completou seu treinamento de testes antes do mar em dezembro de 2019.

As características técnicas dos submarinos da classe Suffren

Deslocamento de superfície: 4.700 toneladas
Deslocamento em mergulho: 5.300 toneladas
Comprimento: 99 metros
Boca: 8,8 metros
Armamento: mísseis de cruzeiro navais MdCN, torpedos pesados guiados por fio F21, mísseis antinavio Exocet SM39 Block 2
Propulsão híbrida: reator de água pressurizada derivado dos reatores a bordo do porta-aviões Charles-de-Gaulle e SSBN Triomphant, duas turbinas de propulsão, dois turbo-geradores e dois motores elétricos
Tripulação: 65 tripulantes + comandos
Disponibilidade: > 270 dias por ano

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Dalton

Finalmente a marinha francesa terá um submarino de ataque de propulsão nuclear de respeito visto que a classe “Rubis” revelou-se muito limitada e louvável também é que
todo o armamento será francês, como torpedos, mísseis e minas.
.
E da mesma forma como acontece com a classe “Rubis” a classe “Suffren” também terá duas tripulações tornando maior a disponibilidade dos submarinos.

Fabio Araujo

Vamos ter algum míssil de cruzeiro com ogiva convencional nos nossos subs? Tipo um tomahawk!

DOUGLAS TARGINO

N A O ~

Carlson

Após concluir o primeiro submarino nuclear talvez em 2030 podemos sim partir para construir o segundo SN-BR com sistema de lançamento de mísseis de cruzeiro com ogiva convencionais por causa do tratado de não proliferação de armas nucleares imposto pelas grandes potencias principalmente o EUA mas não estamos longe de construir um míssil tático de cruzeiro como o AVMT- 300 na versão naval lançada por submarino e o próprio submarino nuclear se não sofremos alguma sabotagem interna ou externa como a logo da historia do Brasil já aconteceu antes com outros projetos importantes…

Camaergoer

Caro Carlson. Discordo. O SNB serão para dissuadir que forças-tarefa se aproximem do litoral brasileiro. Eles servirão para desenhar um perímetro em torno do litoral a partir do qual poderão lançar exocet M39 e torpedos F21. Não faz sentido a MB ter submarinos que lançam mísseis de cruzeiro para alvos estratégicos em terra. São submarinos para atacar navios de combate inimigos no Atlântico antes que elas se aproximem do litoral o suficiente para interditar portos ou ter alcance de atacar alvos estratégicos no território brasileiro.

Tulio Rossetto

A melhor defesa é o ataque.

filipe

O irmão gémeo mais velho do SNBR Álvaro Alberto, com 100 metros e pumpjet e um reactor de 150 MW.

Mercenário

Faltou a (relevante) informação de quantos torpedos/mísseis, em comparação com a classe Rubis.

Dalton

Faltou mesmo, a novidade é que poderão embarcar o míssil de cruzeiro francês, mas, segundo informado haverá capacidade para 24 armas,contra 14 do Rubis, torpedos e mísseis, ou um número maior de minas, mas, isso me parece um pouco de exagero pois normalmente se deixa uma folga para melhor movimentar as armas das prateleiras para os tubos e vice-versa, então
22 armas me parece um número ideal.

Mercenario

Pouco mais do que a maioria dos subs convencionais. Parece pouco para um SSN.

Será a primeira vez que um
sub francês disporá de um míssil de cruzeiro (MdCN desenvolvido a partir do SCALP/ Storm Shadow da MBDA).

Luiz Galvão

A capacidade de portar até 24 armas, em um mix de torpedos e mísseis de cruzeiro, é compatível com o tamanho do sub. O que falta a essa classe é o conjunto de lançadores verticais de VLS’s.

ANDRE DE ALBUQUERQUE GARCIA

Os nossos terão que tipo armamento além dos torpedos? Misseis antinavio estão previstos?

Willber Rodrigues

Sim, lançados pelos tubos de torpedos

Señor batata

Poxa a frança tem feito um bom trabalho em tentar atualizar as forças. Desde blindados até submarinos, tomará q nos novos projetos q estão em caminho tenham sucesso TB.

Luiz Floriano Alves

Este é um projeto de SubNuc viável. Tem tamanho suficiente para embarcar plataformas de armas de longo alcance e abrigar um reator com suss barreiras de isolamento radioativas. Suas dependências podem manter a tripulação confortável e bem alimentada por longas jornadas. Não parece um projeto copiado ou adaptado. Esse, sim seria um bom paradigma para o nosso projeto de SubNuc.

Nilson

Olá, Luiz, é exatamente o projeto do Barracuda a inspiração dos nossos projetistas do Álvaro Alberto, que estão sendo treinados pelos franceses. Veja que as dimensões são semelhantes.

Moriah

show! bela máquina.

ADRIANO MADUREIRA

Nossos submarinos terá compartimento para mergulhadores? Tendo em vista que o mesmo foi aumentado em seu comprimento?

filipe

VAI TER UMA SALA PARA OS MECS

Luiz Galvão

Adriano ,

O SBR foi alongado para que tenha uma maior capacidade de armazenamento de combustível, alimentos e maior conforto para a tripulação.

O alongamento corresponde ao comprimento da seção do AIP, que nao foi escolhido pela MB, mas previsto como opcional no projeto básico.

Com essa estratégia o SBR poderá fazer patrulhas mais longas, o que é muito util considerando o tamanho da Amazônia Azul.

Com relação ao embarque de mergulhadores / comandos, os mesmos ficarão alojados no compartimento de torpedos, como já ocorre hoje nos Tupis .

Camaergoer

Olá Luiz. Legal você mencionar o AIP. De tempos em tempos surge esse debate da MB optar por AIP ao invés de um reator nuclear. Um SBN tem mais autonomia e velocidade que um submarino convencional (com ou sem AIP). Outro ponto é que a MB já domina a fabricação do combustível nuclear e praticamente já desenvolveu seu reator. A nacionalização de um sistema AIP seria até mais caro que concluir o Labgene, iria demorar mais e resultaria em submarinos de capacidade inferior ao SBN. Nem a matemática nem o bom senso recomenda abandonar a propulsão nuclear no atual estágio.… Read more »

rui mendes

Lindo submarino.