Um projeto dentro da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) tem o potencial de impulsionar as aspirações de navios de superfície não tripulados da Marinha dos EUA por uma década.

O esforço da DARPA de desenvolver um navio projetado desde a quilha para operar sem humanos, conhecido como “NOMARS” para “no mariners”, é um esforço separado da busca da US Navy de desenvolver uma família de grandes e médios navios de superfície não tripulados.

Mas os benefícios desse programa, se bem-sucedidos, podem ser um grande passo em frente para o conceito que a Marinha está desenvolvendo, disse Mike Leahy, chefe do Escritório de Tecnologia Tática da DARPA.

Atualmente, a Marinha dos está buscando uma embarcação de superfície não tripulada, grande e média, que pode executar missões de superfície como um meio de aumentar a potência naval agregada sem o custo de um destróier de US$ 2 bilhões, como o destróier da classe Arleigh Burke.

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Luiz Galvão

Em pouco tempo essa tecnologia estará pronta para entrar em serviço. É um caminho sem volta. A tendência de navios não tripulados e drones sub aquáticos é o futuro.

Já está em testes avençados na RN um drone submarino , que pode ser lancado de qualquer navio, e que irá fornecer quase em tempo real informações sobre as condições do mar , tais como temperatura, salinidade, correntes, etc, com o objetivo de melhor calibragem de sonares.

gordo

Realmente é uma tendencia sem volta. É bem provável que vejamos uma força tarefa mista, com navios tripulados coordenando seus drones, serão relativamente autônomos e kamizes quando necessário.

Luiz Galvão

Oi Gordo,

Sim, uma FT mista também me parece o mais provável.

Cristiano de Aquino Campos

Em breve e não por muito tempo de humano mesmo, só a infantaria e no final só teremos oficiaisno comando a distância de drones terrestres, aéreos e navais.

Leonardo Cardeal

Total Annihilation

Foxtrot

Pois é, a MB junto com a UFRJ tinha um projeto de drone submarino nacional autônomo. Na Bahia tem uma empresa que está desenvolvendo um e por aí vai. Mas a MB resolveu abandonar o drone submarino para adquirir um Sueco. O bobo da corte do louco rei do norte sucateou a UFRJ e outras faculdades nacionais, e o MD não passa de um cabide de empregos para políticos e velhos oficiais. Que falta nos faz uma agência seria como a DARPA ou DRDO que além de centralizar a P&D nas FAAs para gerar equipamentos de uso comum, também centralize… Read more »

nonato

Essa é a epidemia do corona vírus.
Diagnostico positivo.
Uso de palavras agressivas e sem nexo.

Foxtrot

Coitado do Nonato, outro “gado” para o rebanho do sonhado auto ditador “grande mestre/mito” kkkkk.

nonato

“Gado”. Resultado confirmado. Duas grandes pragas que assolam a humanidade são o estado islâmico (especialmente no Oriente médio, atualmente bastante enfraquecido) e o bolivarianismo (na América Latrina). Ambos são coisas ruins. Mas se alastram com rapidez. O estado islâmico trouxe jovens do conforto de suas casas nos Estados Unidos e Europa, para obedecer ordens de “líderes ” e matar pessoas de forma cruel. Ou se arriscar a morrer. O fanatismo os levou a fazer loucuras. Com o bolivarianismo é a mesma coisa. Continuam seguindo a seita. Fanáticos dia e noite repetindo os bordões encomendados pela cúpula da seita. Marketing provavelmente… Read more »

Foxtrot

Caro Nonato, se esqueceu de meu amado partido vermelho kkkkkk!
Não viaja meu caro!
Use seu cérebro por si mesmo, e não porque alguém mandou.

Esteves

Lenda…

Críticas devem ser dirigidas à fatos. Quando o falar mal ou as críticas são dirigidas às instituições ou às pessoas, diz a lenda, trata-se de projetar as próprias limitações e fraquezas.

Resumindo, quem mete o pau fala com o espelho. Acontece com quase todos. Principalmente quando usamos o famoso superficialismo de ler para retirar e colar, no pensamento, o fato pensado e expressado por outros. Perde o senso prático da lógica. Fica ácido e usando um termo já em desuso…líquido.

É a vida.

Foxtrot

Blá blá blá , não estou nem aí kkkk !

Ferreras

A médio prazo os custos (construção e operacionais) tendem a cair drasticamente comparado a um meio com mesma capacidade tripulado.

Diego

Sim, diminui a tripulação pra controlar o navio, os mantimentos, o navio ganha espaço para novas coisas

Fabio Araujo

Drones aéreos, terrestres ou navais sempre vão ter o risco de sofrerem interferência, podem ser bons meios para algumas missões, mas não tem como deixar tudo na mão deles no futuro!

Victor Filipe

Existe a opção de tornar o Drone autônomo com o desenvolvimento de inteligencia artificial. Assim fica bem mais difícil assumir o controle dele. de qualquer forma sistemas assim tem varias contra medidas defensivas.

Fabio Araujo

Eu não me sinto a vontade com uma inteligência artificial decidindo se pode ou não apertar o gatilho! Só me vem a cabeça os vários filmes de ficção científica onde robôs e/ou inteligência artificial se voltam contra os seus criadores.

Victor Filipe

Eu não vou dizer que discordo de você, mas acho que os chefes militares não se importam muito com isso, eles buscam qualquer coisa para ter vantagem e duvido que vão deixar de usar IA

Victor Filipe

esse modelo 3D é feio igual briga de foice…

filipe

Esse é o futuro, os drones dotados de inteligência artificial, dai a razão da US Navy não querer gastar bilhões em grandes CVNs ou Destroyers, basta um navio minúsculo fortemente armado para destruir uma grande embarcação e a par da Russia com o Poseidon, esses serão os novos combatentes do campo de batalha naval.

Dalton

Só se for um futuro muito, mas, muito distante, por enquanto a US Navy quer aumentar o número de pequenos combatentes tripulados, na forma de “LCSs” e fragatas e diminuir o número de grandes combatentes ao longo das próximas décadas que continuarão vendo grandes navios tripulados que são necessários também para missões que não envolvam combates.
.
A comparação com o “poseidon” não procede, pois trata-se de uma arma nuclear inviável para missões corriqueiras então a comparação deve ser feita com navios similares que russos e outros desenvolverão também.

Esteves

E bota distante, Mestre Dalton.

Um futuro beemmm distante.

Luiz Galvão

Eu acho que não é uma questão de futuro distante ou próximo, mas sim de quando a tecnologia estiver disponível.

Esteves

20 anos?

“. Inovação incremental é a mudança em produtos ou serviços existentes. Em geral, a inovação incremental provoca uma resposta rápida dos concorrentes.

. Inovação radical é aquela que produz mudanças drásticas no mercado de um produto ou serviço — ou que dá origem a um mercado totalmente novo.”

Farão. A China copiará. Mais do que copiar, será interessante para os capitais americanos e europeus investirem em indústrias revolucionárias que produzem margens e receitas maiores…na China.

O mundo está cada vez mais cara de pau.

Dalton

O que está distante Luiz é o dia de quando serão maioria ou terão maior importância do que navios tripulados

Luiz Galvão

Oi Dalton,

Você está certo, mas é certo que essa substituição vai ser feita. Tudo depende da tecnologia dispo nível. Ex: Os drones bombardeiros que existem hoje. O cara sentado lá no Pentágono pilota um drone armado numa missão no Iraque. Vai acontecer o mesmo no ambiente naval.

Dalton

Se bem Luiz, que me parece haver um nicho maior de emprego para aeronaves não tripuladas do que para “grandes” navios não tripulados, como já vem acontecendo como o exemplo que você citou ou das futuras aeronaves não tripuladas de reabastecimento que deverão entrar em serviço nos próximos anos a bordo de NAes e que serão quase do tamanho de um “Hornet”, mas ainda assim infinitamente menores que um navio de 2000 toneladas. . Parece-me que os futuros grandes navios não tripulados, que virão sem dúvida serão mais limitados em virtude das grandes distâncias que precisarão percorrer, pela velocidade baixa… Read more »

Luiz Galvão

Dalton,

Mais um ótimo comentário seu. Concordo 100%. Como relação ao DNA, estamos juntos! Rsrsrs.

Cristiano de Aquino Campos

A diminuição do tamanho dos meios de superficie tambem esta na mira da Russia por questões econômicas tambem. No momento a ala dominante de almirantes Russos prefere corvetas e fragatas de ate 6000 T aos imensos destroyers e cruzadores. Claro que eles tem projetos de um super destroyer nuclear e um super PA, más e mais um jogo politico para a ala saudogista. Até os super-submarinos tendem a diminuir de tamanho em todo o mundo. Fazer mais com menos.

nonato

Eu sempre defendi que navios deveriam levar muitos armamentos.
Não adianta dar a volta ao mundo com 4, 8 mísseis antinavio.
Gosto dessa sua ideia.
Navios “filhotes”, a serem despachados de navios maiores, mas cheios de mísseis até a tampa.

Entusiasta Militar

E parece baseado nas naves do star wars … sera que vira um R2D2 tambem ?

Esteves

Uma hora aparece uma corveta. – É essa. É rápida. Tá no preço. Outra hora aparece uma lancha rápida. – Não pode deixar passar. Tem que comprar. Patrulha costeira ou pro mar…querem urgente. – Façam encomendas. No mínimo, 20. Projeção de poder é feita com marinheiros. Nunca vi projetar poder desembarcando centenas de exterminadores fotonicos. Contam histórias que o soldado do futuro usará armaduras ou esqueletos de titânio e fibra de carbono blindado com cerâmica. Um dos bons motivos que sustentam os planos e os programas como o PROSUB e o PROSUPER é a criação de mão de obra. BID… Read more »

Pedro

Olhei de canto de olho e achei que era uma maquete de um Star Destroyer!

MGNVS

Estao anos atrasados.
O Darth Vader ja tem varios desses.

Rodrigo Martins Ferreira

Fazendo uma pergunta besta…

Um navio não tripulado não é facilmente abordado ?

nonato

Sim e não.
Na minha opinião, eles não estarão sozinhos nem ficarão tão distantes do navio controlador.
Seriam abordados por quem?
Pescadores, piratas ou navios de guerra?
Em tempo de guerra ou de paz?
É um meio valioso e de alta tecnologia e que não deveria dar tanta bobeira no meio de embarcações civis e barcos de pesca.

Pablo Maroka

E quando pensamos que a america esta para ser ultrapassada, aparece um desses projetos que a tecnologia parecem alienigenas.

Estou boquiaberto!

Alex Barreto Cypriano

A DARPA pode apresentar o que quiser: ela é uma agitadora tecnológica. Já a USN sabe bem o que quer, basta olhar as projeções da estrutura da força, e ela não precisa de sugestões de nerds aventureiros que acrescentam pano à manga e metros à prosa.

Esteves

Não são exatamente isso.

Estão e são fomentadores e fornecedores militares desde os anos 1950.

Lá, fazem a sustentação do negócio na pesquisa &tecnologia (universidades) e indústrias. Há várias BIDs.

Fica mais fácil tratar da inovação com quem domina a ciência.

Dalton

A US Navy não está pensando em “barcos drones” nesse caso e sim em navios relativamente grandes de cerca de 90 metros de comprimento e umas boas 2.000 toneladas para complementar navios de superfície tripulados.