Fragata FFGX da Fincantieri

Concepção da fragata FFGX da Fincantieri para a US Navy

O preço pode ser 56% maior que o estimado, afirma o serviço de pesquisa. Fragata é sucessora de um pequeno e vulnerável navio de combate costeiro

A Marinha dos EUA interrompeu as encomendas do seu infeliz navio de combate litorâneo (Littoral Combat Ship), porque os pequenos navios eram vulneráveis ​​a ataques e eram levemente armados. Agora, um novo relatório sugere que a fragata destinada a substituí-los pode custar 56% a mais do que o projetado, em parte porque é maior.

O serviço projeta que 18 das 20 novas fragatas custarão em média US$ 940 milhões cada em dólares ajustados pela inflação. Os dois primeiros navios são estimados em cerca de US$ 1 bilhão cada devido a custos únicos.

Mas o Serviço de Pesquisa do Congresso (CRS) alertou os parlamentares nesta semana para “um possível problema” que vale a pena revisar: a precisão das estimativas de custo da Marinha, considerando que “navios do mesmo tipo e complexidade geral construídos sob condições de produção semelhantes” tendem a ter custos similares – e substancialmente mais altos – por tonelada de deslocamento.

O CRS levantou um alerta porque, com 7.400 toneladas, a fragata a ser construída em Wisconsin por uma unidade da Fincantieri SpA da Itália tem cerca de três quartos do tamanho de um destróier Arleigh Burke e carrega muitos dos mesmos sistemas de armas. Estima-se que o mais recente dos destróieres custe US$ 1,9 bilhão cada.

Isso pode elevar o custo para a maioria das fragatas em US$ 1,47 bilhão cada, “um aumento de cerca de 56%”, com base na comparação de sua tonelagem com os destróieres”, disse o serviço de pesquisa.

O CRS sugeriu que os legisladores pedissem à Marinha a base para “sua opinião de que a fragata – um navio com cerca de três quartos do tamanho” do destróier, com recursos instalados que são “em muitos casos” similares – “pode ​​ser adquirida por cerca de metade do custo”.

A fragata, a ser equipada com mísseis guiados, pretende ser um sucessor mais bem armado e mais sobrevivente do Navio de Combate Litorâneo, que os detratores chamam de “Navio de baixa qualidade”. No entanto, a Marinha tem 35 deles em contrato.

Secretário da Marinha

Em uma audiência de confirmação na quinta-feira, Kenneth Braithwaite, nomeado pelo presidente Donald Trump para secretário da Marinha, disse ao Comitê de Serviços Armados do Senado que o objetivo do governo de ter uma frota de 355 navios na próxima década, em comparação a 299 hoje, deve ser o mínimo e “esperamos construir além disso”, apesar das restrições orçamentárias.

Em respostas escritas ao comitê, Braithwaite disse que a futura frota deve mudar para grandes plataformas de superfície em menor número, e uma quantidade maior de pequenos combatentes de superfície, uma maior dependência de navios com pouca tripulação ou sem tripulação e “uma ampla força submarina”.

Solicitado a comentar o relatório do CRS, o capitão Danny Hernandez, porta-voz do escritório de aquisições da Marinha, disse que a fragata está sob um contrato de “preço fixo” que “limita o risco do governo na execução de contratos” por excedentes. Hernandez disse que a estimativa de custo da Marinha é 1% maior do que a estimativa concluída pela unidade de análise independente do Pentágono.

O porta-voz da Fincantieri, Eric Dent, não comentou o relatório do CRS.

O CRS sugeriu que os parlamentares revisassem quantas “melhorias de processo” nas instalações de Fincantieri, em Wisconsin, permitiriam que as fragatas fossem construídas de acordo com a estimativa de custos da Marinha. Uma versão do Littoral Combat Ship, que sofreu atrasos no cronograma antes de melhorar, continua a ser construída no estaleiro pela Fincantieri e pela Lockheed Martin Corp. A primeira fragata deve começar a ser construída em 2022.

‘Risco significativo’

A estimativa de custo da Marinha “sugere um risco significativo”, a fragata “custará mais do que” projetada, disse Bryan Clark, ex-diretor de planos do chefe de operações navais e agora analista naval do Instituto Hudson. Isso não deveria ser uma surpresa, porque a fragata “incorpora quase todos os mesmos sistemas de combate” que o destróier Arleigh Burke, mas com menos capacidade, disse ele.

A Fincantieri ganhou um contrato inicial de projeto e construção detalhado, com preço fixo de US$ 795 milhões, com taxas de incentivo em 30 de abril para o primeiro navio da nova classe de fragatas e uma opção para nove navios adicionais, totalizando US$ 5,5 bilhões.

A empresa venceu concorrentes como Austal Ltd., General Dynamics Corp. e Huntington Ingalls Industries Inc.

O CRS atualizou um relatório anterior sobre o custo da fragata depois que a Marinha anunciou a seleção da Fincantieri na semana passada.

FONTE: Bloomberg

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Esteves

Pois é.

Tá chegando no preço das AB. E nem começaram a fazer. Fosse aqui…tão roubando, tão superfaturando. Tá corrompido.

Lá, por enquanto, tá certo. A fragata é coisa nossa.

Baldur

E quem te garante que os projetos de lá também não sofrem com esse tipo de coisa? Não existe país imune a corrupção por mais rico e desenvolvido que seja. Nos EUA e países de primeiro mundo a muito problema relacionado a sonegação de impostos (HSBC e Panama papes que o digam!).

Guilherme Poggio

Sem falar dos meandros burocráticos do Pentágono. Muita burocracia encarece qualquer equipamento.

Esteves

Sofrem. Quando o Esteves ainda menino escutava essas coisas de lá dizia-se 5% enquanto aqui, 10%.

Mas…tá quase no preço das AB. E tem italiano no meio disso. Coisa nossa, ops, deles.

Thiago

Esteves, nenhum país é imune realmente , mas antes dos italianos com a Fincantieri, eu me preocuparia muito mais coma Lockheed Martin , visto seu primado incontestável quando se fala de corrupção e superfaturamento.

Thiago

Esteves, nenhum país é imune realmente , mas antes dos italianos com a Fincantieri, eu me preocuparia muito mais coma Lockheed Martin , visto seu primado incontestável quando se fala de corrupção e superfaturamento

Esteves

Verdade.

Rico Zoho

Que tem corrupção lá tem, mas se pega o cara vai passar vários anos dentro de uma supermax (ADX Florence). Aqui ele se é pego vai para sua mansão cumprir pena em casa.

Esteves

Roubaram 1 bilhão de reais semana passada. Foram 2 compras de respiradores.

Quem for pego (há foragidos) passará pelo vexame de ser processado e talvez preso por 1 ou 2 anos.

Quem fez…acredita que por 1 bilhão valeu a pena.

Carlos Ravara

Como o protagonista de Dead Man Walking diz: não existe ricos no corredor da morte.

α Tau

Irretocável sua resposta, Ravara…

Defensor da liberdade

Sonegar só é corrupção se você molhar a mão do fiscal da receita para passar os valores sonegados. Corrupção exige um ator ligado ao exercício da função pública que beneficie um indivíduo. Fora isso sonegar é legítima defesa.

O Brasil sonega muito pouco, faça um favor a si mesmo sonegue o quanto puder.

Wilson França

Completando: sonegue o quanto puder, diga que é uma pessoa de bem e reclame que as forças armadas têm poucos equipamentos.

Camaergoer

Caro Wilson, como expliquei para o DF, sonegar imposto é crime, portanto incentiva a sonegação é crime. Sob uma perspectiva ética, sonegar ou incentivar a sonegação seria equivalente a qualquer outro ato criminoso, por exemplo corrupção.

Camaergoer

Caro DF. Você tem razão quando nos lembra que no Brasil, o crime de corrupção envolve necessariamente um servidor público. Contudo, é fato que existem práticas no setor privado semelhantes á corrupção. Por exemplo, um fornecedor que paga prêmios ao responsável pelas comprar de uma empresa mesmo fornecendo um produto de qualidade inferior ou de preço maior que o do mercado pode levar a uma demissão por justa causa. Por outro lado, sonegação é crime e por isso incentivar alguém a sonegar também é crime.

α Tau

Em qualquer lugar do mundo há corrupção!…só que nos países desenvolvidos ela é refinada e no braziu grosseira…países como Austrália, Canadá e Coreia do sul são exemplos de grandes países corruptos atualmente…onde esquemas de cartas marcadas e reserva de mercado para os eua são uma tradição já…só que estes países nunca sairão na relação das pesquisas estatísticas de países mais corruptos do mundo feitas pelos órgãos deles…só quem sairão claro, serão os “inimigos da democracia e da liberdade”…como dizia Honoré de Balzac, por traz de toda fortuna sempre tem um crime…

Veiga 104

Perfeito. Os tais lobistas que circulam pelo congresso e pelo pentágono que o digam.

Camaergoer

Caro Baldur. Um corrupto é um corrupto. Não existe ideologia ou religião ou cultura ou etnia ou gênero. É uma questão individual. Pessoas são corruptas, portanto é um erro achar que um determinado país será mais ou menos corrupto devido à cor da pele, ao formato dos olhos, à dieta ou livro sagrado. Um corrupto pode ser rico, pobre, novo, velho, homem, mulher, nenhum dos dois, ter filhos, ter diploma… nada disso torna alguém mais ou menos corrupto.

Kemen

Camargoer, acho que vc esta certo, mas aprecie um detalhe, o vulgo “toma lá, da cá” arraigado na politica não poderia ser considerado um apêndice distorcido politico-cultural. Veja o México ou a Nigeria onde as “propinas” fazem parte do dia a dia de alguns grupos. Sei que vc se refere a cultura geral do povo de um pais, mas poderiamos dizer que essas distorções pseudo culturais são apenas de alguns grupos minoritarios.

Camaergoer

Olá Kemen. A maioria em qualquer país é honesta. Os problemas surgem quando um criminoso toma o poder (pode ser o traficante do bairro, pode ser o mafioso da cidade, pode ser o velho “Coronel” latifundiário, o deputado eleito com votos de uma região, pode ser o cacique (literalmente ou metaforicamente) da região. Quando o poder está nas mãos de um criminoso, a prática criminosa percola toda a malha de relações (se o chefe é bandido, a cadeia de comando é corrompida). Sistemas centralizados típicos de ditaduras e de estados de exceção, facilitam a ação criminosa. Regimes democráticos nos quais… Read more »

Rico Zoho

Fragata é fragata, e não corveta rebatizada de fragata.

Camaergoer

Fragueta.

Matheus

Voce tem que ser MUITO INOCENTE pra acreditar que os Americanos não superfaturam compras militares.

Kemen

Os sistemas de combate serão a versão mais moderna dos sistemas dos AB, se não o melhor um dos melhores do mundo que pode interceptar até misseis balisticos. Os misseis e as armas serão de ultima geração, talvez os melhores do ocidente, o desenho do navio é mais do que comprovado, segue o projeto italo-frances das FREM, o estaleiro nos USA que as fabricara pertence a Ficantiere, a mão de obra empregada sera norte americana, o custo operacional devera ser mais baixo que o dos AB, sera que o preço não esta justificado? Pode existir corrupção, algo remoto nos USA… Read more »

Camaergoer

Olá Esteves. Há algum tempo (vários meses), debatemos o custo do SBN e do SBR. Eu fiz uma análise usando uma metodologia parecia. Peguei o custo de projetos similares e dividi pela tonelagem. Em seguida, estimei o valor do SBN considerando seu deslocamento. Fui severamente criticado, mesmo quando eu dizia que era uma abordagem aproximada apenas para ter uma estimativa. Acho que os militares dos EUA validaram minha metodologia (mais Camargoer e menos Guedes já dizia o velho keynesista)

Tallguiese

Depois falam que só no Brasil tem treta!

Paulotd

Mas tem praticamente a mesma capacidade de combate das AB. Essa mania de grandeza das forças armadas Americanas os está destruindo. Não tem necessidade de 32 células VLS, nem radar tão poderoso, e a fragata poderia ser um pouco menor 16 células igual o design original das Fremm está ótimo, cada mk57 pode levar quadpack de 4 mísseis ESSM, 64 no total, é míssil pra caramba.

Mercenário

Praticamente a mesma capacidade???
O canhão principal será um 57mm, já nas AB é um 127mm.
32 células VLS contra 96 células VLS nas AB (o triplo)

Partindo das suas premissas, a Tamandaré terá praticamente a mesma capacidade de combate da FREMM americana.

Paulotd

Entre 32 células e 96 celulas, na prática é a mesma coisa. Podem carregar 128 mísseis ESSM e a AB 384. Tem míssel pra dedeu em ambas belonaves.

Canhão? Quem usa isso hoje em dia? A fragata carrega 16 Harpon block 3 que tbm acho exagero, e pode levar Tomahawk nas células. E o 57mm ao menos tem a função CIWS, o 127mm não.

Dalton

Não se trata apenas de quantidade e sim tipos de mísseis. Apenas uma fração dos silos comportará o “ESSM” dos quais 4 podem ser acondicionados em um único silo, mas, o míssil “SM-3” só será embarcado em “Arleigh Burkes” . . Não se sabe se o SM-6 será embarcado nas fragatas, se for, diminuirá o número de silos para “ESSM” assim como outros mísseis como o “ASRoc”, “Tomahawk V” e “SM-2”, então se das “32 células” 8 forem usadas para “ESSM” dos quais normalmente se espera que 2 sejam usados para cada alvo,restarão apenas 24 “células” para 24 outros mísseis.… Read more »

Mercenário

“Entre 32 células e 96 celulas, na prática é a mesma coisa.”

Não consigo acreditar que você defina o triplo como “a mesma coisa”.

O Burke é muito mais capaz.

E os mísseis antinavio provavelmente serão o NSM e não Harpoon.

Satyricon

De Repente… nossas FCT não ficaram tão caras assim…

Camaergoer

Fraguetas.

Heinz Guderian

Quase o preço te um AB, será que compensa? Sou um pouco leigo nesse assunto.

Dalton

Todos somos leigos quando se trata de futuro Heinz, mas, no fim das contas compensa porque marinhas precisam também de números principalmente uma marinha com tantos comprometimentos como a US Navy. . O que provavelmente irá acontecer é que não se terá duas fragatas pelo preço de um Arleigh Burke III, mas, se poderá ter 3 pelo preço de 2 o que já é um navio a mais. . Há muita coisa que pode ser feita por uma navio mais barato e menos capaz, e os “LCSs” que só agora estão começando a entrar de fato em serviço em maiores… Read more »

Esteves

Mestre Dalton, O Esteves é conspiracionista. Os americanos precisam dos italianos no Mediterrâneo. Sobram críticas aos americanos na França e na Alemanha sobre a participação e a atuação na OTAN. Dizem os franco-normandos que há mais e outros interesses além. Como na Síria. Como o endividamento alemão. Os americanos permitiram a instalação da Ficantieri nos EUA comprando estaleiros americanos. Provavelmente salvaram estaleiros com carteira de pedidos curta e caixa vazio. Uma coisa é chegar e começar do zero. Outra é assumir estaleiros completos, treinados, com mão de obra disponível, capacitados e apertar o botão para retomar as atividades. As encomendas… Read more »

Pedro Sousa

Tá cedo para falar em majoração de preços do programa de fragatas da USN, apesar do histórico recente de outros programas de aquisição com vertiginosos aumentos de seus orçamentos. Pelo que entendi da reportagem, o órgão CRS supõe que o preço da FFG será maior que o proposto baseando na tonelagem próxima ao dos destróires Arleigh Burke, o que é equivocado já que a maior parte dos custos são estão nos sistemas eletrônicos e de combate. Contudo há risco sim de aumento do preço justamente no desenvolvimento e integração dos sistemas americanos na plataforma escolhida. Se a USN tivesse sido… Read more »

EduardoSP

É isso mesmo. Tonelagem não é o critério mais importante para mensurar o custo de um navio. A FFG(X) terá menos silos e um canhão de 57 mm, não vão ter Phalanx nem Buschmaster. Só aí já é uma redução importante em relação aos AB.

Marquês de São Vicente

Lobistas brigando por grana. Nada de novo no front

Caio

Aprenderam a planejar custos no Brasil?

Camaergoer

Caro Caio. Creio que aprenderam a fazer essas contas na Itália…

Dr. Mundico

Interessante que ainda não apareceu nenhuma boa alma clamando contra a “perda da soberania” e “entreguismo capacho” do governo norte-americano por ter aceitado proposta de uma indústria italiana para construir suas fragatas! Um verdadeiro crime de lesa-pátria!

João Adaime

Caro Dr.Mundico
Faltou lembrar que italianos podem estar protestando porque serão construídos nos EUA e não na Itália, gerando empregos lá e não na “Bota”.
A propósito, quem quiser explicar o porquê de ser construído nos EUA e não na Itália, assim como nosso ST, esclareço que o comentário é apenas uma gozação pegando carona na postagem do Dr. Mundico.
Abraço

Esteves

Não se pode ter tudo. Empregos nos EUA e dólares para a Itália.

Negócios.

Pedro Sousa

Snme, a legislação federal dos EUA obriga compra de material de defesa produzido localmente. Por isso a embraer teve que ter um parceiro local (Sierra Nevada para produção local em solo americano). Os italianos da Alenia (atual Leonardo) também já tiveram a mesma situação de produzir nos EUA o cargueiro C-27 Spartan.

Esteves

Sim. Mas poderiam ter encomendado com estaleiros americanos.

Levaram a Ficantieri por muitos motivos.

Pedro Sousa

A Ficanteiri comprou um estaleiro americano – Marinette Marine – em Wisconsin. Lá são produzidos os LCS da classe Freedom.

Marcelo Andrade

Porque lá pensam no país, tanto democráticos como Republicanos. Aqui pensam no corporativismo de sindicatos e classes !

Esteves

Se..se..pensassem somente no país teriam entregado a construção aos estaleiros americanos. Bastaria encomendar um projeto nativo aos estaleiros americanos.

Fizeram com os italianos. Porque há interesses outros. Muitos interesses.

nonato

Você não percebeu que os últimos projetos de navios, com estaleiros americanos, não deu certo?
LCS, Zumwalt?
Saíram caros e não muito bons?
Por isso tentaram ver uma boa solução, simples, já existente e que atenda o objetivo de fazer mais número, a um preço mais em conta e sem muitas incertezas de projetos novos?

Camaergoer

Caro Mundico. O projeto é italiano mas os barcos serão fabricados nos EUA usando aço dos EUA, tubulações e cabos elétricos feitos nos EUA, gerando empregos nos EUA….

Oráculo

É por isso que em breve a China vai se equiparar com os EUA em todas as forças armadas.
Creio que apenas em termos nucleares vai ficar pra trás.. por enquanto.

No EUA, com todos os custos, impostos, salários e encargos o navio vai custar 1 bilhão de dólares.

Na China os comunistas constroem eles pra eles mesmos, o salários dos peões é um dólar por dia mais um prato de arroz, pra trabalhar 14 horas por dia.

E vão fabricar 3 navios pelo preço de um americano.

Luís Henrique

1) os EUA vão ficar para trás porque a China terá em 2023 um PIB equivalente a 1 EUA e MEIO e em 2030 a China terá um PIB equivalente a 2 EUAs. 2) os EUA, apesar dos altos salários e padrão de vida elevado dos americanos, possui carga de impostos baixa e grande escala de produção devido ao consumo interno e grande mercado de exportação. Os produtos militares americanos não são tão caros como os europeus. 3) sim, os produtos militares chineses são bem mais baratos, mas esta diferença está diminuindo, o salário médio dos chineses já está no… Read more »

ALEXANDRE DE BARROS BARBOZA

Caso o Sr. não saiba, o salário médio de um operário chinês já é maior que o de um brasileiro….essa história de “um dólar por dia e um prato de arroz” já não é válida para o operário médio chinês há tempos, e imagino eu, menos ainda para operários especializados de construção naval.

nonato

Eu acho que a questão talvez seja outra. Se o governo paga o salário dos militares, por que não colocá-los para fabricar armamentos em vez de pagar salários altos ou dar lucro a empresas? Um país que tem 2 milhões de militares nas forças armadas colocar 100 mil para fabricar navios e aviões. Se nos Estados Unidos profissionais altamente capacitados podem escolher entre ser piloto de avião de uma empresa aérea comercial ou ir trabalhar para o google, acredito que na China, não há opções. Quem eles quiserem, tipo crianças de 10 anos talvez sejam forçadas a irem para instituições… Read more »

Matheus Santiago

Como o Alexandre falou, o salário médio industrial de um chinês já é maior do que de um brasileiro, o “trabalho escravo” acabou faz tempo na China. A questão dos preços finais da China e EUA merecem destaque que pouco é comentado: Para entender por que os navios PLAN são muito mais baratos que as contrapartes americanas e ocidentais, três fatores principais são (1) o custo de produção (material, salários) na China é muito menor, (2) o lucro das empresas estatais chinesa em navios militares é fixado em até 5% e (3) contratos militares são isentos de impostos. Os estaleiros… Read more »

Victor Filipe

Temos que esclarecer um ponto na discussão. Os EUA não estão comprando uma Fragata FREMM, eles estão comprando o casco da fragata FREMM que eles vão usar para abarrotar de sistemas próprios e ao contrario das FREMM normais que geralmente são especializadas (tem uma versão geral, uma anti-aérea e uma anti-submarino) as fragatas americanas vão ser do tipo “faz tudo” isso tudo encarece bastante os custos… As duas primeiras vão ser caro mesmo mas se a linha de produção no final ficar abaixo de 1bi (também vai depender da inflação…) vai ser um bom negocio, essas FREMM ai seriam chamadas… Read more »

Matheus Santiago

Eu sempre achei que essas fragatas teriam um valor final corrigido pela inflação de no máximo US$1 bi cada unidade, e ainda continuo achando isso. Esclarecerendo alguns pontos: O estaleiro é baseado em Wisconsin, se por algum motivo não tivesse sido escolhido, ele iria fechar e a regionalidade iria perder um poderoso braço industrial e empregos de alta qualificação e afetaria a economia local. Isso foi uma declaração do próprio governante do estado, e que a escolha agradou os políticos do mesmo estado. Não posso me omitir em desassociar essa escolha de uma decisão política. O estado de Wisconsin foi… Read more »

Luís Henrique

Precisamos esclarecer outro ponto na discussão:
Esse valor de U$ 1,47 bi é uma Possibilidade. Nada mais que isso.
O preço continua sendo U$ 940 mi.
Um estudo foi feito indicando a “possibilidade” do preço subir.
Para mim, parece lobby para a Us Navy abandonar as fragatas e encomendar mais AB.

Marcelo

Exato. Querem sabotar o contrato para dizer que as ABs valem mais a pena. Esses institutos “think tanks” são movidos a dinheiro dos lobbys…

Matheus Santiago

Pode ser que não.

O projeto da fragata americana tinha modelos em que os navios seriam construídos em 2 ou 3 estaleiros, porém a USN sempre preferiu a construção em apenas um estaleiro. Pode ser também lobby desses estaleiros que ficaram sem os contratos. Em minha opinião, a base da indústria naval dos EUA teria que mudar radicalmente, vários projetos da USN poderiam ter sido construídos em pequenos estaleiros, desafogando assim os grandes estaleiros, mas o que se vê é a encomenda sempre dos 5 grandes estaleiros do país.

Antoniokings

Hoje. foi anunciado que a dívida americana chegou US$ 25 trilhões.
Aumentar um pouquinho, não vai fazer diferença.
‘Ferrado um, ferrado um e meio’.

Esteves

O que a dívida pública americana tem com encomendar navios?

Antoniokings

Bem.
Levando-se em conta que a compra dos navios vai sair do orçamento federal e que esse orçamento é deficitário em US$ 2 tri esse ano (por enquanto) percebe-se que o Governo americano está vivendo no ‘pendura’.
E isso, certamente, tem limites.

Esteves

Bem…a compra de papel higiênico para o Congresso Americano também sai do orçamento federal.

Logo…cagar lá também tem suas consequências.

Antoniokings

Sim.
Evidentemente.
Mas, antes, tem de arrumar algo para comer.
E depois da digestão, no caso americano, sempre se pode quebrar o galho com sabugo de milho.

Adriano Luchiari

Sabugo de milho é bom: limpa, coça e penteia ao mesmo tempo, kkkk!!!!!

Esteves

Essas estatísticas, esses dados macroeconômicos, essas análises e esses analistas são recentes. Dos anos 1950 para cá passaram a ser estudados, publicados, editados. As fontes confiáveis sobre os desempenhos econômicos dos países apresentadas de forma estruturada vem dos anos 1950. Os estudos sobre a dívida pública americana, dos anos 1960. A dívida pública serve para tapar o buraco que se abre entre o que se arrecada e o que se gasta. O problema é que essas economias ocidentais são gastonas. E gatunas. Principalmente as americanas do Alaska à Terra do Fogo. Emitem títulos, papéis à vencer, e botam à venda… Read more »

Antoniokings

Pois é.
É o velho dilema: canhões x manteiga.
Diversos impérios e países caíram assim.
O último foi a URSS.
E os EUA estão no caminho direitinho.

Elcimar

não pergunta isso não!!! vai vir resposta pior dele..kkkkkkk

Elcimar

não falei..demorou…..economia americana é com ele mesmo..kkkkkk

Antoniokings

Estamos acompanhando os fatos de perto.
Não diria com felicidade, mas exultantes.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Meio que off-topic: Há um filme que retrata a saga de um militar de média patente que esteve envolvido no projeto do carro de combate Bradley. Na sinopse, é uma comédia, mas trata da séria questão do lobby e da burocracia no desenvolvimento de armas nos EUA. Claro que tem que ser visto nas entrelinhas, mas é um bom indício de que projetos militares não são diferentes em lugar nenhum do mundo. Todos eles envolvem inúmeros interesses.

Carvalho2008
Esteves

Excepcional.

Fabio Araujo

Com a quantidade de equipamentos e armentos de ponta da para entender o preço tão elevado.

Paulo V S Maffi

Na minha análise, soa como choro de lobista no ouvido do congresso, principalmente porque o escritório que venceu a peleja não é estadunidense. Ainda, o prosseguimento dessa retomada de doutrina de fragatas pode colocar em risco a manutenção das encomendas de grandes destróiers, visto que as fragatas são muito mais adequadas aos custos impostos às marinhas modernas em troca de inovação e, sem contar que possuem um poder de fogo que não deve ser desprezado, em face das principais exigências às quais são submetidas. Resumindo, assistimos o fim dos encouraçados, agora caminhamos para o fim dos grandes destróiers e cruzadores.… Read more »

Marcelo Andrade

Também acho, lembre-se que os perdedores não gostaram !

Dalton

É muito cedo para decretar o começo do fim do “grande combatente” Paulo, o que se quer é mesclar grandes e pequenos como sempre foi o caso da US Navy e mesmo ter um maior equilíbrio de números entre ambos os tipos. . Uns 20 anos atrás havia pouco mais de 100 combatentes e cerca de um terço era constituído por fragatas classe Oliver Perry que ainda contavam com o lançador de mísseis e de lá para cá se deu ênfase demais aos grandes e ainda por cima os lançadores de mísseis das Oliver Perry foram retirados. . A situação… Read more »

Paulo V S Maffi

É uma boa análise, Dalton. Porém, o poder de fogo de uma OHP, levando-se em consideração o emprego multipropósito e a capacidade de ataques com mísseis guiados, é demasiadamente inferior às FF-X, ou a qualquer outra fragata moderna. Logo, o tal do ‘downsizing’ da US Navy seria enorme com a inclusão dessas belonaves de emprego geral – com um potencial gigantesco -,em relação às OHP, e ainda podendo realizar (claro, em menor escala) algumas tarefas que os AB e os Ticonderoga realizam. Sem contar os custos operacionais que, provavelmente, devem ser menores. Acredito que, os grandes vasos estejam numa trajetória… Read more »

Luís Henrique

Caro Paulo, com 7.400 toneladas as FFG-X poderiam ser chamadas de Destroyers. Veja, os primeiros Arleigh Burke deslocam 8.300 t.
São somente 900 toneladas de diferença.

Portanto, eu não vejo essa tendência de redução no tamanho/deslocamento dos navios combatentes. Ao contrário, agora existem Corvetas com 3.500 toneladas, Fragatas com quase 8.000 toneladas e novos projetos de Destroyers com mais de 10.000 toneladas.

Dalton

Paulo é preciso analisar a classe “Oliver Perry” com os olhos de uns 20 anos atrás quando ainda eram navios válidos se comparados com navios similares de potenciais adversários na época e poderiam ter sido modernizadas de forma similar às 4 unidades australianas ganhando uma sobrevida, mas, ao invés se investiu em mais “Arleigh Burkes”. . A US Navy decididamente precisa de um “pequeno combatente” que esteja entre um “Arleigh Burke IIA e III” – já que os primeiros 28 serão descomissionados até o início da década de 2030 – e um “LCS”. . A meta estabelecida uns 20 anos… Read more »

Luís Henrique

Desculpem senhores, mas leram a base para concluírem sobre a “possibilidade” do valor chegar a U$ 1,47 bi ??? Baseado em tonelagem ?? Mais uma vez, me desculpem mas em minha opinião esse estudo é ridículo. A Fragata deslocará 7.400 toneladas, 3/4 do deslocamento de um AB F3, portanto custará 3/4 do preço em vez de Metade, como o planejado.? Sério isso? Uma piada. A Fragata terá 32 células, enquanto um AB possui 96. Ou seja, 1/3 no número de células VLS e mísseis. Não 3/4. Mas o “peso” do navio é o que determina o valor??? Terá um radar… Read more »

Marcelo Andrade

Não sei qual o espanto. Há tempos os navios estão ficando caros demais em virtude dos inúmeros equipamentos eletrônicos e sistemas de armas! Não tem jeito, Marinha equipada para a missão em que serão propostos, no caso a US Navy, que necessita de escoltas globais, serão estes os custos!!! Não é para amadores. Aqui será o mesmo, qual nosso TO? Quais navios serão necessários para esse TO?

filipe

A US Navy não vai ganhar muito com essas Fragatas, deveriam seguir o caminho de apenas operar grandes Destroyers ou Cruzadores, eles não precisam de navios menores , os inimigos dos EUA são a Rússia e a China, os EUA necessitam de grandes destroyers com peso acima dos 9000 toneladas, o mesmo que a China está fazendo. Deixaria as Fragatas para a sua Guarda Costeira, no combate ao narco-tráfego, imigração ilegal e o crime organizado. Esse dinheiro seria para comprar pelo menos mais umas 6 DDG-1000 Zumwalt, 3 para cada oceano, isso sim seria um peso pesado. Não vejo grande… Read more »

Pablo Maroka

Caro Filipe, mesma a maior marinha da história fragatas.

Porta aviões costeiros não seria boa idéia.

Mas vamos aguardar ansiosamente mais noticias, todos os dias aperto F5 umas 10 vez na página principal do naval aguardando desesperadamente por noticias.

Esteves

Pode ser o cenário de hoje.

Talvez…com a AL indo pra vala (outra vez), enviar fragatas novinhas e lindas para missões com os navios aqui embaixo também acabe por mostrar que o made in USA ainda faz sucesso.

Lá em 2030.

Paulotd

Esse projeto possui praticamente as mesmas capacidades da AB, óbvio que custaria quase o mesmo tanto. Poderiam simplificar o radar, diminuir um pouco o tamanho, motorização CODAD, e 16 células VLS Mk 57, 8 Harpoons ao invés de 16, para simplificar o projeto e baratear, ficando mais parecida com sua irmã gêmea Italiana. Se querem número deveriam fazer isso.

Cada célula Mk57 pode levar um quadpack de 4 ESSM, para uma fragata 64 mísseis AA de médio alcance está excelente.

Esteves

Sim.

Opções. Tomar decisões contando as várias opções disponíveis.

Quem tem muito, tem muito.

Italo Souza

Lobby…

Carlos Gallani

Por metade do preço de um AB até faria sentido mas 3/4 acho que vale a pena ficar no AB mesmo que é uma super máquina, que já tem escala e sem surpresas!

EduardoSP

Tem de olhar os custos de operação. As AB são apenas a gás, as FFG(X) são CODLAG. As AB tem uma tripulação de 300 homens, as FFG(X), 140, e por aí vai. Tudo isso, ao longo de 25 anos, para uma frota de 20 unidades, faz uma diferença danada.

Carlos Gallani

Concordo mas a esse preço ainda assim um AB é um AB!

Dod

Quem pode, pode , quem não pode se fd*

Roosevelt

O que há mesmo de tão especial nesse projeto para elevar esse custo assim? Até onde sei as OHP faziam mais trabalhos de médio curso, já foi dito aqui qual sistema de propulsão? e o que Bath Iron Works e outros construtores dos AB fazem deixando essa grana escorrer assim?

Esteves

Espernearam. Mas não adiantou.

Vovozao

08.05.2020 – sexta-feira, bnoite, Esteves, aparentemente os Italianos não acreditavam muito na vitoria, e, sim ganhar algum premio de consolação (construção de nais algumas LCS), a surpresa foi grande para todos os outros concorrentes, hoje tem alguma coisa na mifia especializada de um duretor de um estaleiro dizendo que ficarao surpresos e ao mesmo tempo desepcionados. Acho que vai haver muito chororo e irão dividir as construções mais tarde.

Luiz Floriano Alves

Os custos estão inviabilizando marinha para países pobres. Ou teremos que recorrer ao principio do enxame. Numerosos atacantes, que na individualidade não valem o custo de um míssil de alta tecnologia. Algum chega a distancia de fogo. Foi o que fizeram os kamikazes, o resto da história já sabemos.

Luiz Galvão

Floriano, boa noite. Sim. Os custos para se ter uma marinha atualizada e capaz estão cada vez mais altos, estratosféricos. O pior é que a grande maioria dessa tecnologia vendida a peso de ouro só foi testada nos ambientes controlados dos fabricantes. Você já viu algum teste de um míssil ou torpedo feito pelo fabricante que deu errado ? Nem eu. Como exemplo cito o caso dos torpedos Tigerfish, filoguiados, o suprassumo da tecnologia torpedica no início dos anos 80. Marinhas como a RN, entre outras os chancelaram, e os nossos Tupis e Tikuna já vieram ‘de fabrica’ com eles.… Read more »

Esteves

Pode ser sim.

Em uma empresa o VP de Marketing está logo abaixo do CEO.

Marketing e Vendas.

Se vai funcionar é lá com quem comprou.

Esse problema dos custos está por todas as indústrias de transformação. Uma das desculpas ou motivos para encarecer os produtos é a inovação. Tecnologia. Substituição.

O que acrescentaram nos veículos para saltar o preço de 40 para 100 mil? Eletrônica…uma ou outra boniteza e motores menores.

Pagamos 70 milhões por fragatas nos anos 1970. Custarão 500 ou 600 milhões em 2020.

O objetivo é neutralizar o inimigo ou desfilar boniteza nos mares?

Luiz Galvão

Esteves,

Por outro lado temos dois exemplos de tecnologia que foram provados em combate, cada um a sua época : Os Mirage nas guerras entre Israel e os arabes e o Exocet nas Malvinas. Uma vez provados em combate venderam muito e também ao preço que quiseram.

Paulotd

Geral reclama, mas as Tamandaré, se custarem os 400 milhões de US$ cada uma, vão sair baratas. 4 fragatas de 3500 ton de fabricante renomado pelo preço de uma mega fragata careira americana. Tem menos capacidade sim, mas são 4.

Esteves

Sim. Existem bons exemplos com blindados, com aviões, mísseis. Com o nosso A29. Mas se você fizer uma linha do tempo ou tiver tempo para um Excel, podemos comparar os preços de venda de centenas de produtos da indústria de transformação que estão incompraveis hoje. Não dá para inaugurar o cemitério do Odorico de tão caro. Inovação. Um celular custava 200 para falar, enviar mensagem, imagem. Só não fazia vídeo chamada. Hoje custa…até 8 mil para fazer isso tudo na internet que paga-se à parte. Quanto custou um IKL? Quanto esta custando um Scorpene? A missão do submarino é afundar… Read more »

sub urbano

Não, a corrupção não é endêmica nos USA. Isso é sinal da decadência deles como civilização. Não dá pra comparar os americanos de hoje com aqueles que enfrentaram os japoneses no Pacífico. Os de hoje são mocorongos e 30% são latinos kkkk, isso por si só aumentou a corrupção nos USA, a desonestidade é endêmica na america latina, é uma corrupção cultural. Assim como no Império Romano tardio um exercito de 200 mil homens não fazia o que Julio Cesar fez com 50 mil legionários puro sangue. Acontece comas grandes civilizações. A América acabou.

Esteves

Está acabando. A verdade principalmente.

Milhares de famílias retirando cestas básicas. 25 milhões pedindo seguro desemprego.

O mundo esta ruindo pelas mentiras que contam.

Esteves

Sugestão.

Fragatas dos anos 1970 X anos 2020. Preço final estimado entregue às marinhas. Custos de operação, treinamento, aprestamento, tripulação, manutenções, modernização e atualizações, meia vida, quantos anos até baixar, quantidade de estaleiros há 50 anos X hoje, quantos estaleiros dominam as encomendas e aonde (países) estão concentrados, quais marinhas compraram e quais fizeram TOTs.

Enfim…quarentena. Bora trabalhar.

Alex Barreto Cypriano

‘- e substancialmente mais altos -‘ não está escrito na frase do relatório. Pode-se cogitar algumas explicações pro BCC (basic construction cost) ser tão baixo, todas elas ligadas à estratégia de aquisição, requerimentos de desempenho ou detalhes técnicos. Tem um par de outros pontos igualmente curiosos nesse relatório, que a matéria não toca, a saber: as restrições de aquisição de partes importantes do HM & E (Hull, mechanic and electric, lembrando que o bote é CoDLaG) impostas por legislações cuja interpretação é problemática e a possibilidade do contrato ser cancelado ou se optar por menos navios pelo mesmo preço. De… Read more »

Alex Barreto Cypriano

O pessoal da HII tá chateado pacas, magoado, mesmo… Vão contar varias vezes até dez antes de comentar a premiação do contrato e detalhar as vantagens ignoradas da sua proposta… Hehehe, eu me divirto muito com toda essa frescura.

WSMDAL

“The FFG(X) program is a Navy program to build a class of 20 guided-missile frigates (FFGs). Congress funded the procurement of the first FFG(X) in FY2020 at a cost of $1,281.2 million (i.e., about $1.3 billion). The Navy’s proposed FY2021 budget requests $1,053.1 million (i.e., about $1.1 billion) for the procurement of the second FFG(X). The Navy estimates that subsequent ships in the class will cost roughly $940 million each in then-year dollars.”

Muita informação sobre esse programa no relatório do Congresso:
https://news.usni.org/2020/04/22/report-to-congress-on-u-s-navy-frigate-ffgx-program-7

Luiz Floriano Alves

Luiz Galvão As tecnologias vão se aperfeiçoando, isso é irreversível. Vimos nas Malvinas que os mísseis Sea Cat não estavam correspondendo. Os Brits foram buscar os Sea Wolf e acabaram com a ameaça aérea. Até granada de 5 pol . abateram com esse míssil. Já a artilharia embarcada disparou mais de 1000 vezes.sem exito algum. O que é significativo. Muitos dzem que até o afundamento do Eilath, por um míssil Egípcio (Russo) os marinheiros não aceitavam os mísseis ASM. Hoje são oniscientes e até nas marinhas mais pobres se tem algum exemplar de ASM. Isso que os Alemães haviam afundado… Read more »

WSMDAL

No relatório do Congresso, frente às ameaças crescentes, se fala em aumentar a quantidade de tubos do MK-41 VLS de 32 para 48 (metade dos AB). Isso representa um aumento de 200 ton e no custo de até USD24mi por navio (pagina 15).

A meta da USN de “Small Surface Combatants” (SSC) é que em 2034 a frota tenha 34 LCS e 18 FFG(X). Há especulações de que na realidade as encomendas da FFG(X) poderiam crescer até mais de 50 e substituir de vez a frota de LCS. Essas fragatas seriam as verdadeiras substitutas das Oliver Hazard Perry (FFG-7).

Flanker56

Está parecendo choro de lobista americano perdedor.

WSMDAL

Há uma outra questão, o custo para operar uma AB comparado com a FFG(X).
O AB necessita de uma tripulação de 300 comparado com 200 da fragata.
O AB possui 4 turbinas a gás. A fragata 2.

WSMDAL

No mais, a Fragata poderá levar praticamente o mesmo armamento da AB, mas em quantidade menor.

Dalton

Como escrevi bem mais acima WSMDAL, o SM-3 está fora de questão e mesmo que o SM-6 seja embarcado, restará poucos silos para ele ou demais mísseis já que provavelmente metade dos silos será ocupado pelo ‘ESSM” e “ASRoc”, então a quantidade será muito menor e os tipos mais limitados sendo que talvez não compense embarcar o “Tomahawk V” por exemplo capaz de atingir alvos navais ou terrestres a longa distância por conta do embarque de mísseis anti navios especializados em containers.

Paulotd

16 mísseis SM-6 é pouco desde quando? Mesmo que sejam 8 mísseis, é muito míssil, ainda tem os 32 ESSM (ocupando 8 células) e 16 Asroc anti-sub (ocupando 2 por célula). Uma única fragata dessa não vai enfrentar um ataque chinês com ondas de dezenas de caças bombardeiros e mísseis sozinha. Vai ter sempre companhia, seja no ar, seja em mar. E mesmo assim mais ter míssil pra dedéu, pelo menos 50 mísseis mar-ar entre ESSM e SM-6, foram os tomahawk para ataque em terra (supondo 8 células para eles), e as duas dúzias de mísseis RAM na popa ajudando… Read more »

Dalton

Paulo… apenas um “ASRoc” pode ser acondicionado em um silo, não dois, mas, se 16 silos são ocupados por “ESSMs” e “ASRoc”, não se pode fazer muita coisa com 16 mísseis restantes e aí é que entra a grande diferença entre um navio com 32 silos e outro com 90 silos que é o caso dos “Burkes I/II”. . Com um número maior de silos é possível por exemplo, embarcar todos os tipos de mísseis existentes no arsenal, SM-3, SM-2, SM-6, ESSM, Tomahawk e ASRoc, já a fragata terá que limitar-se a dois ou três tipos de mísseis em quantidade… Read more »

WSMDAL

Nesse exato momento, por lá, há uma discussão se vale a pena aumentar a quantidade de células do VLS MK-41 de 32 para 48. Além disso, há provisão na meia nau para até 16 misseis antinavio NSM comment image) e mais 21 células para o míssil RAM acima do hangar comment image).

WSMDAL

Trecho interessante…
https://dsm.forecastinternational.com/wordpress/2020/05/04/fremm-wins-u-s-navys-ffgx-competition/

(…) Production may not stop there. Shipbuilding and acquisition plans call for a class of 20, but the Navy is increasingly interested in reviving the frigate fleet that disappeared when the FFG-7 class was decommissioned. These ships can relieve destroyers of many of their missions around the globe, serve as convoy escorts, and provide more high-end presence in more places as part of the distributed maritime operations concept. After all, many more DDG-51 Arleigh Burke class destroyers have been built than was originally planned.(…)

Formiga

Imagine se o custo fica em US$ 1 Bi. Como o contrato foi fechado em US$ 750 Mi, dependendo das cláusulas pode até ser. O que leva a crer que as AB estariam muito caras. A falta de concorrência dá nisso. Hoje nos EUA só tem a LM produzindo quase tudo. Mesmo na Alemanha de Hitler haviam concorrentes nos projeto. Fabricantes como Grumman, depois fundida com a Northrop, McDonnell Douglas (comprada pela Boeing), General Dynamics, Rockwell dentre outras fazem falta, e foram responsáveis por grande evolução na aviação de caças. Hoje parece que só a LM tem expertize. O monopólio… Read more »

Gabriel BR

É bem difícil um navio dessa tonelagem e bem equipado sair por menos de 1 bilhão de euros. Mas acreditem, vale o investimento! A configuração das relações internacionais está mudando radicalmente e o Hard Power será ainda muito mais importante do que é hoje.