NAVSEA emite RFP para o sistema de combate LUSV
O projeto da Marinha dos Estados Unidos do Grande Veículo de Superfície Não Tripulado (LUSV – Large Unmanned Surface Vehicle) deve começar a ser construído em 2020. O LUSV terá capacidade para cargas modulares, como armas antinavio, antissubmarino ou antiaérea, e será projetado para ser acessível, de alta resistência e reconfigurável, com base em formas de casco existentes. Capaz de operar com operadores humanos no circuito (e a bordo para manobras portuárias), a Marinha dos EUA prevê que os LUSVs operem ao lado de frotas como batedores e navios porta-mísseis.
Os US$ 209,2 milhões em financiamento para os dois LUSVs iniciais, que devem começar a ser construídos em 2020, foram incluídos no Projeto de Lei de Dotações de Defesa para 2020, com planos de comprar mais oito ao longo da projeção de cinco anos conhecido como Future Years Defense Program.
Durante o SNA 2020, o simpósio nacional da Surface Navy Association, realizado no início deste ano, a Atlas North America (filial americana da empresa alemã ATLAS ELEKTRONIK, de propriedade da TKMS) e seu parceiro The Columbia Group divulgou um conceito de design LUSV baseado na MEKO A-100 (foto acima) da TKMS. A MEKO A-100 tem cerca de 100 metros de comprimento.
Na feira comercial Sea Air Space do ano passado (SAS 2019), o estaleiro Austal USA do Alabama apresentou vários conceitos de USV, incluindo um design LUSV com base em seu design de catamarã existente: The Expeditionary Fast Transport (T-EPF) atualmente em produção para a Marinha dos EUA (e anteriormente conhecido como Joint High Speed Vessel (JHSV). A impressão artística do “EPF não tripulado” (foto abaixo) mostra que ele é equipado com várias células do Sistema de Lançamento Vertical (VLS). O EPF da classe Spearhead tem 103 metros de comprimento.
Em agosto de 2019, a USNI News informou que o LUSV poderia basear-se em algo semelhante ao navio de apoio offshore iraquiano de 60 metros desenvolvido pela NAVSEA.
FONTE: Naval News
Um belo de um navio feio ???… Pode até ser eficaz, mas é feio que dói.
“Adriano”, nesse caso beleza é o que menos interessa, apesar de meio “meio”, o importante é que ele traz um “novo” e muito interessante conceito de guerra naval, um navio não tripulado para atuar como batedor, porta mísseis e muito mais. Isso vai obrigar os Chineses e russo a corre a traz, para não ficarem para “traz” dos americanos que estão sempre inovando, deixando seus adversários a um, dois ou mais passos para “traz”!
Acho que é o contrário, nesse quesito ambos os dois países já tem algo sendo pesquisado e desenvolvido a muito tempo, estão até colocando em funcionamento esses conceitos.
A US NAVY que vem correndo para ter algo ao mesmo tempo.
O “Sea Hunter” com quase 40 metros e deslocando totalmente carregado umas 140 toneladas navegou ano passado de San Diego para Pearl Harbor no Havaí e retornou sem um único tripulante com exceção de um pequeno período onde um navio próximo enviou um destacamento a bordo para checar a parte elétrica e também a propulsão.
O “Zumwalt” sim, mas, quanto aos “navios de patrulha costeira” ou melhor, navios de combate litorâneo (LCS), chegou-se a conclusão que mais não eram necessários e como toda classe de navio um dia terá sua construção encerrada, mesmo assim o programa atingiu a marca de 35 unidades. . Hoje “Arleigh Burkes” não escalados para outras missões, estão ajudando a guarda costeira contra o narcotráfico, mas, esse é o tipo de missão mais adequado para um “LCS”, um dos quais o USS Detroit está envolvido e no passado várias fragatas “desdentadas” da classe “Perry” também cumpriram essa função, porém as futuras… Read more »
Tá esquisito demais essa ‘nova’ (quem consegue ver semelhança entre o LUSV e a MeKo 100?)…
Bom, podia acompanhar, também, a notícia sobre o LAW (light amphibious warship) que também tem ilustração e alguns detalhes específicos: dá alguma discussão sobre preço (menos de 100 milhões de dólares) deslocamento (até oito mil toneladas, entre sessenta e cento e vinte metros l.o.a.) quantidades (trinta e oito!), design geral (pra abicar, com rampa, pra 75 fuzileiros mais veículos, com convoo), etc.
Quero minha medalha de mérito naval…
Acho que só você, não tem semelhança nenhuma entre os dois
Acho que você não entendeu o meu comentário. Tudo bem, ninguém precisa saber ler e interpretar nada já que isso é coisa do passado – os apps o farão por nós.
100 milhões de dólares deslocando 8 mil toneladas.
8 mil toneladas muito bem recheadas.
quanto um navio tradicional deslocando menos da metade? 600 milhões de dólares?
A medalha não sei. Mas pode pegar minha parte do troco.
Ou estamos na idade média…ainda.
Até oito mil, Esteves. Segundo estimativa do Ronald O’Rourke prum report do CRS, pode variar de mil a oito mil. Penso que vai ser um LCU bombadissimo. Como se sabe, um LCU desloca umas 440 toneladas. Penso, novamente, que tal bote deva poder se defender, já que vai em ambiente contestado litorâneo e é um alvo prioritário por transportar fuzileiros armados com mísseis anti navio. Se botar SeaRAM ou Mk46 mod2 GWS ou algo mais contundente, pode dar adeus ao triple digit million cost cap. Se rechear demais, o custo estoura. Se rechear de menos, vão ter gasto com rivotril… Read more »
Eu disse LCU bombadissimo, mas um LST da WWII seria mais próximo em tamanho, bastando fazer uma versão do seculo XXI. 😉
só fico imaginando se o motor pifa no meio do mar .
Quem vai consertar e por para navegar antes que os inimigos cheguem e tomem o barco ?
A ideia é interessante como um navio de apoio e vigilância.
Ate aonde penso, barcos precisam de tripulações humanas, tem muitos tipos de atividades e obrigações a serem executadas dentro de um barco, por exemplo grupo MR, quem vai trabalhar com as amarras, preparação para atracar, recolher as amarras e todos os trabalhos de manobras dentro do porto com os rebocadores… Não entendo como uma embarcação possa ser totalmente autônoma…Ainda não existe como se fazer isso..penso eu…
Para isso existe a estratégia.
O que deve ser feito para alcançar a vitória?
Marcelo. Lê de novo. Tá lá em cima:
“Capaz de operar com operadores humanos no circuito (e a bordo para manobras portuárias), a Marinha dos EUA prevê que os LUSVs operem ao lado de frotas como batedores e navios porta-mísseis.”
Ou seja, para as tarefas mencionadas, os marinheiros embarcam e realizam. Depois desembarcam e ela se mantém autônoma. Como operam em uma frota, basta colocar ou retirar os marinheiros por helicóptero quando necessário.
Parte da resposta está no texto.
Saída e chegada no porto será feita por marinheiros.
A principal questão é no mar, na guerra.
O fato de não precisar de 200 marinheiros já é uma grande economia.
E em caso de sofrer ataques poupa vidas.
O navio é acessível, ou seja, é possível embarcar o navio para operações específicas, depois desembarcar e deixar navegando autonomamente quando em patrulha de combate.
Isso tem tudo a ver com o conceito que defendo há tempos. Atualmente, a função principal de um navio de guerra é ter muitos mísseis. No século XVII, os antigos canhões ganhavam guerras. Época dos piratas do Atlântico. Atualmente as armas são os mísseis. É inconcebível um navio de 7.000 toneladas com apenas 8 mísseis antinavio. Pelo menos esses novos meios servirão para isso. Depósito e plataforma de mísseis. Digamos que cada um leve 30 mísseis antinavio ou 60 antiaéreos. O que não tem condição é um navio de guerra cruzar o mundo levando 8 mísseis, disparar e ficar sem… Read more »
Se é para baratear, poderiam usar navios marcantes ou navios marcantes menores que sairiam de navios de apoio.
Como diria o M.O.: “saporrrra tá indo ou vindo?”
Pois é.
Essa proa invertida do LUSV…vão dizer que a hidrodinâmica + a hidroginástica ficam favorecidos.
Dizem.
O que é NAVSEA?
É um “departamento” da marinha responsável pelo projeto, construção e manutenção de navios. Por exemplo, os 6 “Ticonderogas” que estão sendo modernizados atualmente estão sob responsabilidade do “NAVSEA” .
A ideia de separar sensores, comando e controle e armas é interessante pois num navio moderno qualquer dano ao navio tira os 3 do combate mesmo que as armas, ou sensores ou os oficiais ainda estejam aptos ao combate, nesse caso se o comandante em um navio perde um barco lançador de mísseis ou navio com sensores, passa a controlar outro, mais ou menos como baterias antiaéreas modernas, moveis e modulares. Entretanto, um navio sem tripulação pode ser vulnerável a ser abordado, não necessariamente no estilo somali ou iraniano, mas nanosubs podem ser usados para invadir um USV desses, e… Read more »
O acesso ao interior de um barco destes deve ser mais protegido do que o tumulo de Ramsés. Portas blindas de cofre e armadilhas das mais variadas espécies. Por fim a autodestruição, como um míssil errático. O futuro combatente está nesse barco. arrisca menos as tripulações nos eventos mais perigosos. Não embarca viveres nem água potável. Só gerenciar com um computador que não seja um “Hal”, rebelde e vingativo.
Acho que ainda não temos IA inteligente o suficiente para gerir todos os cenários.
Sempre haverá um cenário atípico fora da programação e as IAs ainda n consegue se auto programar se adotando a uma nova situação.
Acho que ainda se tera que ter um Node aonde se controlará taticamente esses navios. Não acho que poderão fazer todas as funções complexas de um combate sozinhos.