O renascimento da Aviação Naval Brasileira
Por Guilherme Poggio
A Marinha nunca se conformou com o fato de ter perdido o direito de operar suas próprias aeronaves com a criação do Ministério da Aeronáutica no ano de 1941. Não era uma questão de orgulho, mas sim de necessidade. A Segunda Guerra Mundial mostrou o quanto a aviação naval, tanto embarcada como de patrulha baseada em terra, era importante e como ela complementava as tarefas da Esquadra.
A decisão de extinguir a Aviação Naval foi um ato determinado por um Governo ditatorial. Com a redemocratização do país em 1945, a Marinha passou a se organizar politicamente para retomar suas asas. Em 1950, Getúlio Vargas volta novamente para o poder. Mas agora pelo voto popular.
Comandado pelo Almirante Guillobel, o Ministério da Marinha passou a estudar formas de recriar sua aviação. Em 4 de agosto de 1952, de comum acordo com o Ministro da Aeronáutica (Nero Moura) e com o presidente Vargas, a Marinha recria a Diretoria de Aeronáutica (DAerM), extinta desde 1941. O primeiro passo, foi a criação da especialidade de Observador Naval (OAN) em 3 de dezembro de 1954.
A especialidade de OAN tinha como propósito preparar alguns oficiais da Marinha para atuarem nas aeronaves da FAB durante operações conjuntas. O primeiro curso não regular de OAN teve início em março de 1956.
As aulas teóricas eram ministradas nas próprias salas da Diretoria. Como a Marinha não dispunha de aeronaves nessa época, a parte prática do curso era realizada no Aeroclube do Rio de Janeiro. Lá, os futuros “Observadores Navais” eram matriculados no curso de pilotagem primária. Estava claro que a intenção da Marinha era formar seus próprios Aviadores Navais (AvN).
No início de janeiro de 1957, o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), criado em maio de 1955 para formar os OAN, foi transferido do centro do
Rio de Janeiro para o km 11 da Av. Brasil (onde funciona atualmente o Centro Recreativo da Casa do Marinheiro). Neste mesmo ano, a Diretoria estudou a possibilidade de adquirir aeronaves próprias e manteve contatos com a Marinha dos EUA, visando o envio de um grupo de oficiais brasileiros para o curso de piloto naval naquele país.
Adquirindo helicópteros e treinando pilotos
Em dezembro de 1956, alguns dias depois do Governo Brasileiro ter fechado o acordo de compra do HMS Vengeance (posteriormente NAeL Minas Gerais), a Marinha do Brasil assinou um contrato para a aquisição dos seus primeiros helicópteros.
Através da Mesbla, representante no Brasil da fábrica inglesa Westland, a Aviação Naval adquiriu dois helicópteros Westland Widgeon, versão britânica do Sikorsky Dragonfly, muito utilizadas durante o conflito da Coreia.
O primeiro foi entregue em dezembro de 1957 e o segundo no início de 1958. Ainda em 1958, foram também recebidos três Bell 47J e dois Kawazaki/Bell 47. Esses últimos vieram para o Brasil a bordo dos recém adquiridos navios hidrográficos Sírius (H21) e Canopus (H22).
A formação do pessoal acontecia em paralelo à aquisição de material. Para a Grã Bretanha foram enviados em 1958 dois oficiais para o curso de piloto de helicóptero. No ano seguinte a MB selecionou 20 oficiais para o curso de Aviação Naval nos EUA. O grupo foi enviado em 1960. Outros seis ainda iriam para os EUA fazer curso de piloto de helicóptero nas instalações da Bell e na USN.
O primeiro esquadrão
Até 1961 a Aviação Naval não possuía um esquadrão formado, mas sim duas unidades equipadas com aeronaves. A primeira delas era o CIAAN, funcionando então na BAeNSPA (Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia) e equipado com dois Westland Widgeon e cinco Bell-47. A outra era o Destacamento Aéreo do NAeL Minas Gerais, composto por três Whirlwind S-55. Além desses existiam dois Grumman TBF Avenger em São Pedro da Aldeia, remanescentes de um lote de três, que pouco voavam por falta de peças.
Em fevereiro de 1962, dois Whirlwind sofreram acidentes graves num mesmo dia. O reparo deles era possível, mas não poderia ser feito a bordo do Minas. Por outro lado, os dois Widgeon que operavam em São Pedro da Aldeia possuíam problemas de manutenção, que comprometiam o voo (somente um magneto por aeronave funcionava e vários cilindros falhando).
Foi decidido então criar um esquadrão que abrigasse todas essas aeronaves, recuperasse o material de voo e prestasse a devida manutenção. Nasceu assim o Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), oficialmente criado em 5 de junho de 1961. O HU-1 passou a ocupar as antigas instalações do CIAAN no km 11 da Av. Brasil, que estavam desocupadas depois da transferência do Centro para São Pedro da Aldeia.
Os aviões da Marinha
No segundo semestre de 1960 o NAeL Minas Gerais encontrava-se na Europa realizando testes com o aparelho de parada e com a catapulta. Nesta época, a MB recebeu três Grumman Avenger usados, doados pelo Governo dos EUA. Foram os primeiros aviões da Marinha desde o início dos anos de 1940. Porém, as aeronaves eram somente para adestramento da equipe do convés de voo e não para uso operacional. No entanto, elas tinham plenas condições de voo e assim o fizeram quando vieram ao Brasil.
A Marinha, através da Diretoria de Aeronáutica, passou então a avaliar a compra de aeronaves de asa fixa de uso operativo. Não era uma tarefa fácil, pois a Marinha não contava com o respaldo do Governo e o Ministério da Aeronáutica exercia forte oposição. Em 1962, sob o mais absoluto sigilo, a DAerM passou a negociar a aquisição de aeronaves no exterior. A aquisição, o transporte e o desembarque dessas aeronaves também foram cercados por mistério e ainda hoje alguns pontos não foram totalmente elucidados.
Seis aviões Pilatus P.3 para instrução foram adquiridos diretamente do fabricante. Um outro lote de seis North American T-28 Trojan convertidos, também foi comprado para ser utilizado em operações aéreas embarcadas. Ambos vieram para o Brasil desmontados e encaixotados no interior de Navios de Transporte (NTrT) da própria Marinha.
Quando o NTrT Soares Dutra, atracou no cais do AMRJ, as caixas contendo as partes dos T-28 foram transferidas durante a noite para o NAeL Minas Gerais através de embarcações de desembarque. No hangar do NaeL, os aviões foram montados sob a supervisão de um técnico dos EUA, prontificados e testados para voo. No dia 17 de outubro de 1963, os aviões decolaram do NAeL em direção a BAeNSPA.
Uma pista ‘clandestina’
Assim como os T-28, os Pilatus também vieram desmontados em caixotes. Quando os mesmos chegaram, decidiu-se enviá-los para o hangar do esquadrão HU-1, na época localizado no km 11 da Av. Brasil (Rio de Janeiro). Lá, as aeronaves foram desencaixotadas e montadas. Mas havia um porém. As instalações do HU-1 não contavam com uma pista para aviões. Optou-se então por construir uma pista de solo compactado nos fundos do terreno do HU-1. Com um comprimento de 600 m, a pista seria paralela a pista principal do Aeroporto do Galeão (onde também funcionava algumas unidades da FAB), afastada cerca de 2 km da mesma.
Para noroeste, a pista seria limitada pelas instalações da Liga de Esportes do Arsenal de Marinha e para sudeste o limite seriam os prédios da Escola de Marinha Mercante. Para evitar a detecção por aeronaves da FAB a decolagem ocorreria logo nas primeiras horas da manhã. Naquele horário, o vento predominante vinha da barra, portanto os aviões teriam como obstáculo o prédio da Escola de Marinha Mercante.
A pista foi construída em três meses e contou com a assessoria técnica do 8º distrito do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). O Corpo de Fuzileiros Navais contribuiu com o maquinário necessário e alguns operários foram contratados nos bairros próximos.
As aeronaves decolaram ao nascer do sol conforme programado anteriormente. Porém, quando a primeiro Pilatus acelerava sob a pista improvisada, um C-47 da FAB preparava-se para fazer o mesmo no Galeão. O Pilatus passou por cima do prédio da Escola de Marinha Mercante e seguiu em direção a São Pedro da Aldeia. A rota passava por Saquarema e Araruama, ,antes do pouso na base aeronaval. Como as aeronaves não dispunham de rádio, cinco helicópteros do HU-1 ficaram posicionados ao longo da rota e informavam sobre a passagem dos Pilatus. A manobra com os cinco Pilatus foi bem sucedida e a sexta aeronave, por motivos técnicos, foi enviada posteriormente via terrestre.
Surge o ‘Fragata’
A chegada ao Brasil do NAeL Minas Gerais só piorou a relação entre as duas pastas ministeriais (Aeronáutica e Marinha), que já não era boa. A rápida expansão da Aviação Naval encontrou um sério obstáculo. A FAB passou a vigiar toda e qualquer nova encomenda aeronáutica para a Marinha. Inclusive ameaçou com retaliações os seus fornecedores que atendessem as solicitações da Marinha. Sabendo das suas necessidades e reconhecendo as dificuldades, a Aviação Naval opta por uma solução “caseira”.
A ideia inicial era projetar e fabricar em série uma aeronave de treinamento. Foi então criada a Companhia Brasileira de Aeronáutica (CBA), ocupando parte das instalações da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia na área conhecida como “Divisão V-3”. Coube ao Eng. Marc William Niess o projeto do avião. Niess também era piloto e instrutor de voo.
O projeto foi então denominado Niess 7-250. O número “7” representava o sétimo modelo criado pelo engenheiro Neiss e o número seguinte indicava a potência proposta para o motor. Além disso, foi acrescentado o nome de uma ave marinha – “Fragata”. O “Niess 7-250 Fragata” foi projetado como uma aeronave biplace (em “tandem”), monomotor, de construção metálica, dedicada a cumprir missões de treinamento avançado e treinamento armado.
Em linhas gerais, lembrava muito o T-34 Mentor da Beech Aircraft, porém com a deriva inclinada. Uma segunda versão do avião seria equipada com asas dobráveis e gancho para operação a bordo do NAeL Minas Gerais (4). Isso fez do Fragata o primeiro avião projetado no Brasil para uso em navios-aeródromos.
O projeto evoluiu relativamente rápido diante da situação. Um protótipo chegou a ficar pronto no final do ano de 1964. Porém, quando estava quase pronto para voar, o presidente Castelo Branco decidiu encerrar a crise entre os dois Ministérios, cabendo à Marinha operar somente o uso de helicópteros. Essa decisão decretou o final do projeto Fragata bem como o encerramento das atividades da Companhia Brasileira de Aeronáutica.
Tramandaí – um triste episódio
No início de dezembro de 1964, dois helicópteros do esquadrão HU-1 estavam operando no estado do Rio Grande do Sul. A partir da pequena localidade de Tapes, o Widgeon N-7001 prestava apoio ao NHi Argus em missão de levantamento hidrográfico da Lagoa dos Patos. Um pouco mais ao sul, utilizando as antigas instalações da Aviação Naval na Ilha do Terrapleno de Leste, o S-55 N-7009 executava missões de apoio ao Exército Brasileiro (“Operação Pintassilgo”) patrulhando a fronteira com o Uruguai entre as cidades de Rio Grande e Jacaré. Na época suspeitava-se da entrada de armamento contrabandeado pela fronteira, possivelmente acobertada pelo então governador Leonel Brizola.
No dia 4 de dezembro as duas aeronaves foram solicitadas para prestar apoio à regata Rio-Santos na Semana da Marinha, que se iniciaria no dia 9. Por estarem em localidades distintas, os helicópteros iniciaram a viagem de retorno de forma independente até a cidade de Santos, onde deveriam pernoitar. Naquela época os voos entre o Sul do Brasil e o Rio de Janeiro eram realizados ao longo da costa tendo como escalas de reabastecimento as localidades de Tramandaí, Florianópolis, Paranaguá e Santos. Tramandaí, a primeira delas, era uma antiga estação de rádio da companhia Cruzeiro do Sul e, através de um convênio firmado em meados de 1963 com a Marinha, representava um importante ponto de reabastecimento.
Na manhã do dia 5, o N-7009 pousou em Tramandaí que, estranhamente, estava tomado por tropas da FAB. Um oficial daquela Força dirigiu-se ao comandante da aeronave, que também era o comandante do esquadrão HU-1, e informou-o de que a aeronave estaria apreendia. Após uma conversa entre os dois, o voo foi liberado e seguiu para Florianópolis após o reabastecimento.
Pouco depois, por volta das 9h30, o N-7001 pousou na localidade também para reabastecimento. Após deixar a aeronave, o comandante da mesma foi abordado por três oficiais da FAB (Força Aérea Brasileira) que ali se encontravam. Foi comunicado então que o helicóptero da Marinha estava apreendido e impedido de continuar viagem. Não aceitando tal arbitrariedade, o comandante de aeronave se dirigiu à mesma e deu partida no motor. Nesse momento, militares da FAB dispararam contra o rotor de cauda do helicóptero que ficou seriamente avariado, impedindo a decolagem.
O incidente gerou um Inquérito Policial Militar, apresentado em 11 de dezembro. A crise entre as Forças atingiu o primeiro escalão do Governo e quatro dias depois o Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Nelson Lavanére-Wanderley, demitiu-se do cargo, sendo substituído pelo Major-Brigadeiro Márcio de Souza Melo. Uma solução presidencial era necessária e os estudos sobre o status da Aviação Naval deveriam ser concluídos em pouco tempo.
Crise política e o decreto 55.627
Logo após o incidente de Tramandaí, o NAeL Minas Gerais entrou na Baía de Guanabara com os aviões T-28 expostos no convés de voo. Pela primeira vez as aeronaves eram exibidas em público. Esta manobra era parte da política de fato consumado, empregada pela Marinha para consolidar a Aviação Naval. Mas neste caso acabou tomando outro rumo. Indignado com tal afronta, o Ministro do Aeronáutica queixou-se à Marinha, que decidiu não retirar as aeronaves do navio-aeródromo. Como resultado, o ministro Souza Melo pediu demissão após menos de um mês no cargo.
Em consideração ao presidente da República, no dia 9 de janeiro assumiu o Ministério o brigadeiro Eduardo Gomes. Orientado pelo brigadeiro, o presidente retoma a ideia de um comando misto nas operações conjuntas Marinha e Aeronáutica. A minuta do decreto presidencial previa a transferência de todas as aeronaves de asa fixa para a FAB e a imposição de severas restrições à utilização de helicópteros pela MB. Tomado de surpresa pela decisão presidencial, o Ministro da Marinha (Vice-Almirante Melo Batista), demonstrando todo o seu descontentamento com o desfecho, apresentou o seu pedido de exoneração do cargo no dia 14. A reação do Ministro expressava a própria indignação da Marinha e nenhum de seus Almirantes da Ativa assumiu o cargo. Para restaurar a paz entre as duas Forças e colocar um fim na crise política, o Presidente convidou o Almirante Paulo Bosísio (então já na reserva) para assumir o cargo.
No dia 26 de janeiro de 1965 foi finalmente assinado o Decreto 55.627, extinguindo a aviação de asa fixa da Marinha. Pelo texto deste, o comando do porta-aviões Minas Gerais, incluindo os helicópteros, ficava sob a responsabilidade da Marinha. Os aviões, sob o comando do Ministério da Aeronáutica, seriam operados pela FAB em sintonia com a Marinha. O entendimento entre as duas forças também previa a troca de equipamentos. Todos os aviões da Marinha foram repassados a FAB e os helicópteros H-34 do 2º/1º GAE foram encaminhados à Marinha.
O NAeL Minas Gerais, que se encontrava no litoral do Nordeste no início de janeiro realizando operações de adestramento e instrução, foi chamado de volta ao Rio de Janeiro. No dia 28 do mesmo mês, o Presidente, o Ministro da Marinha e o Ministro da Aeronáutica compareceram ao convés de voo do navio-aeródromo para formalizar o decreto. Foram realizadas demonstrações de toque e arremetida com aeronaves T-28 seguidas de pouso enganchado. Após a cerimônia, os aviões decolaram do Minas Gerais e realizaram uma última passagem em “V” sobre o navio antes de se dirigirem para a cidade de São Pedro da Aldeia.
Bibliografia
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- ANDRADE, R. P. – 1991 – História da Construção Aeronáutica no Brasil. Artgraph Ed.: São Paulo, 1991. 327 p.
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- VICTORINO, P. O poder político-militar: O presidente estadista. Terras Brasileiras.
- NOSSO SÉCULO, Ministério Castelo. Abril Cultural: São Paulo, 1980. vol. 5, p.86
Essas picuinhas só serviram para acelerar o nosso atraso.
E no final, a marinha esperou, comprou um caça para operar num porta-aviões, coisa que em muito pouco tempo não operou mais e provavelmente não irá operar pelos próximos 20 anos.
“David”, é inaceitável “tanta” falta de noção da FAB, os seus brigadeiros sabem que eles não tem condições técnicas de atender na plenitude as necessidades nem do Marinha, muito menos do Exército. Eu nunca pensei que houvesse tanta, mas tanta, hipocrisia no meio militar brasileiro. O egoísmo e egocentrismo dos brigadeiros não tem limites. O pior foi o Capitão, continua vacilando, pisando na bola com esse recuo, mais sem noção que esse bando de “voador”, que não estão nem aí para as necessidades das outras FFAS!
Sempre existiu esse tipo de egocentrismo no ser humano, prejudicando nesse caso a operatividade aérea naval, como hoje em dia, quando se assina um decreto para o EB operar azas fixas, arrego.
Verdade que o ser humano é egocêntrico,mas no nosso caso não se trata disso,trata-se da falta de senso de coletividade e do individualismo típico do brasileiro que geralmente só olha para o próprio umbigo,isso sem mencionar o corporativismo que impera em todas as esferas da nossa sociedade.
A mentalidade tacanha da aeronáutica permanece viva como nunca!
Foi uma das maiores imbecilidades de nossas FFAA. Penso até que mancha a figura da instituição FAB. Os T-28 foram repassados à 2a ELO, que operava os NA-T6. Famosos pela pintura amarela. Servi na 2a ELO, de 1988 a 1990, operando os AT-27, recém implantados lá. Ainda havia oficiais da BAeNSPA, antigos, que haviam vivido essa época. O então Comandante da FORAERNAV, Contra Almirante Daldegan, era um dos oficias que realizou o curso de asa fixa na NAVY, em Pensacola. Voava conosco nos AT-27. Éramos muito mal tratados na Macega, fruto do ranço dessa época. Mas, mesmo assim, fizemos bons… Read more »
Em tempo: a 2a ELO era subordinada, na MB, ao CIAAN, e, na FAB, ao COMAT (que era sediado no Santos Dumont, junto ao COMAR 3).
Continua sendo imbecilidade da FAB.
A MB não tem asa fixa?
Servi na 2a ELO de 1992 à 1998 quando ela foi transferida para a BASC (Base Aérea de Santa Cruz – Hj ALA 12) e vi a mudança do T-25 Universal para os AT-27 tucano. Hoje a 2a ELO foi desativada e todos que lá estavam formaram o 3/3 GAV com os A-29 Super tucano. Boa época!
Comando do Sakai, da minha turma, em SC. Maj Brig Almeida, Flexa 01. Ouvi dizer que sumiram com o histórico da 2a ELO no MUSAL. Não sei se é verdade.
Os brigadeiros de pijama já sabem?? tem que perguntar se eles autorizam ou não.
Desde já deveria ser anunciado: um segundo lote de Gripen seria destinado a Marinha do Brasil, ou este dinheiro seria usado para a compra de avião naval equivalente, a critério da Força Naval.
Super Hornet ou caso autorizado, por que não o F-35??
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Checa aí a notícia que o Brasil vai comprar o Spike ER para os novos Super Lynx.
Só pra constar, vai colocar esses gripens em que navio?
A FAB é um atraso de vida, só não é um atraso maior do que sua grande concorrente: a MB. As duas brigam ferrenhamente pra ver quem estraga mais o poder dissuasório nacional com a maior verba possível.
Não precisa por em navio nenhum. Podem operar da costa, e dar uma cobertura área dentro do seu raio de ação.
isso é algo que literalmente dá pra FAB fazer… Não existe benefício real em botar gripens nas mãos da MB pra operarem na costa, só mais custos com mais bases…
“Não precisa por em navio nenhum. Podem operar da costa, e dar uma cobertura área dentro do seu raio de ação.”
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Ninguém consegue fazer e sustentar CAP dessa forma… Nem com REVO.
Para operar da costa, só vejo 3 vetores, F18, Rafale e SU-35
Se é pra bater em navio sou Su-35 desde bebê mas como é quase impossível ver um avião russo por estas bandas, torço pelo Gripen E pelos menores custos (frente ao F-18 e Rafale) e pelo aproveitamento da cadeia logística com a FAB e ajuda à indústria nacional mantendo a linha do Gripen E na ativa.
Mauro, dificilmente a MB v ai de Gripen, só prestar atenção na reportagem….
Tomara que o EB já aproveite o embalo e adquira o Spike para os Pantera’s e Fennec’s tbm.
Lendo o texto e imaginando se o EB vai encontrar resistência da FAB por usar uns teco-tecos velhinhos e se terá de apostar em protesto, demissão e fait accompli. A FAB que desenvolva uma missão que não seja exclusivamente dedicada a ter aviaozinhum (quem sabe, entregar bombas nucleares?…).
É inaceitável “tanta” falta de noção da FAB, os seus brigadeiros sabem que eles não tem condições técnicas de atender na plenitude as necessidades nem do Marinha, muito menos do Exército. a FAB nunca dignou a operou uma aeronave a reação do Naer A-11Minas Gerais, no Exército, sempre houve queixas não só do Comando da Amazônia, mas também da brigada de infantaria paraquedista, que nunca teve suas necessidades atendidas a contento pela FAB. Eu nunca pensei que houvesse tanta, mas tanta, hipocrisia no meio militar brasileiro. O egoísmo e egocentrismo dos brigadeiros não tem limites. O pior foi o Capitão,… Read more »
No caso a única aeronave a reação que podia operar no Minas e com restrinção era os A-4. Lembrar que na epoca, a nossa marinha estava focada em operações anti-submarinos, dai os Traider que a FAB operou no Minas.
Os seaHarrier e os Super Etendard também poderia(os super Etendard operaram no 25 de Mayo argentino).
Trackers.
E o 25 de Mayo foi adaptado para essas operações. Existia a necessidade de adaptações ao aparelho de parada e catapulta para operação segura de jatos e com limitações. O mesmo vale para os Harriers, por mais que um tenha sido demonstrado à bordo do A-11.
Para o Harrier bastaria a skijump lembrando que eles funcionam nos lhas americanos mesmo sem ela.
Verdade, só que nos navios americanos os “Harriers” e “F-35Bs” precisam ser posicionados
quase no extremo do convés de voo para “correr”
os mais de 150 metros necessários para decolar
o que em um convés relativamente estreito até por conta da imensa superestrutura atrapalha demais movimentações de aeronaves e com um hangar relativamente pequeno significa que a maioria sempre estará estacionada no convés.
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Uma rampa “skijump” reduziria substancialmente a distância para decolar, mas, por outro lado roubaria espaço e afetaria a movimentação,estacionamento de aeronaves que no caso de um LHA/LHD tem como principais os MV-22 e helicópteros.
Um atraso de vida…
Fico imaginando o motivo da Força Aérea implicar tanto com as outras pelo uso de aeronaves de asa fixa, mas não soltam um pio quando é para servir de táxi aéreo dos corruptos de Brasília…
Eterna colônia de Vera Cruz
Não se trata de picuinha, lero lero, mi mi mi, trata-se de falta de grana mesmo.
Gostaria de ver a MB operando três navios similares ao italiano Cavour, embarcando cada um com 12 F35B e 4 Merlin, 18 fragatas de 6 mil toneladas, 18 corvetas de 3 mil toneladas, 6 submarinos nucleares, 24 patrulheiros. Não é ocaso.
Questionável falta de grana: o Brasil tem US$380 bilhões em reservas internacionais
O problema brasileiro não é de caixa, é de fluxo. Não veja economia como uma foto quando ela é um vídeo bastante dinâmico!
Dito isso, não falta dinheiro nas forças armadas. Gastamos mais que a Itália e entregamos menos.
Pois é!
Tem muita gente para poucos meios. Ou seja, ainda falta o dinheiro para os meios.
Como disse em outra postagem, trata-se de questão constitucional. Criaram um monstrengo, agira está aí.
O dinheiro não é nosso.
Uma alternativa a MB e sua aviação de asas fixas seria uma versão naval do A-29 ou Pampa III. dois aviões relativamente baratos e que uma navalização poderia ser viável. No caso do Pampa-III, poderiam solicitar o projeto para fabricação local por empresas como Desaer, Avibras, Aeromot, Flight tecnologias, Avionics Brasil etc… Os mesmos seriam operados em terra, já que não temos um NAe. Vi um vídeo no YouTube que relatava a possível aquisição pela MB do míssil Spick ER para equipar nossos Wild Linx. Porquê o MD não incentiva o término de desenvolvimento do FOG-MPM Avibras para equipar todos… Read more »
O Pampa III esta num beco sem saida e nao acrescenta em relação ao A-29.
Agora, usar o A-29 com um radar Seasprey no ventre vai de boa. Barato , mantem a doutrina e ainda por cima pode ser armado
Aquela ideia do P29 que seria im A29 com conformais na junção da asa a fuselagem e mais tanques nas pontas Das asas ficaria legal e manteria ima mesma logistica
Isso para mim ré traição à Pátria uma forca armada ficar com ciúmes da outra. Isso é uma vergonha histórica imperdoável que ao depõe contra a defesa da soberania do país .
As forças armadas tem a obrigação moral de se apoiarem mutuamente no crescimento das capacidades umas das outras, e não ficarem passando a perna na outra
Isso é uma traição imperdoável.
Pior é não ter ciúmes, pior é rivalizar… Abraços
As FFAA tem uma divisão chamada de Força Aérea, que cuida daquilo que voa, portanto não faz sentido você criar uma outra subdivisão para cuidar de algo análogo.
Lembro a você que força não é força aeronaval, são coisas completamente diferentes.
Força Aérea, não é Força Aeronaval.
Muito triste ler a história do país contada assim. Ainda está passando nos canais de documentários a aventura do homem no espaço e os primeiros passos da NASA. E dos pilotos de teste que chegaram na NASA vindos da Marinha Americana. Acho que tem algo com o DNA dessa gente. Descontando o romantismo do filme Pearl Harbor vê-se o esforço para fazer decolar os B25 do USS Hornet. Deve haver algo histórico no DNA desses marinheiros alados para fazerem coisas como o Fragata que hoje…hoje em dia certamente estaria acompanhado de letras antes do nome. … Read more »
Sempre a velha birra da FAB em ver as outras forças armadas em ter sua aviação de asa fixa , mesmo sabendo que ela não consegue atender as outras forças satisfatoriamente. Em várias outras forças – França, EUA, Reino Unido, dentre outras- fazem uso de aeronaves de asa fixa independentemente de cada uma.
Mas a velha picuinha volta a tona , desta vez com um Presidente fraco e covarde em encarar a situação, bater na mesa e falar grosso quando necessário……
mais birras e desavenças a frente.
Se por um lado a Marinha deve ser realística quanto as suas capacidades de operação, não querendo ter porta avião sem mesmo ser uma guarda costeira, a FAB não deve impedir a aviação naval de operar aeronaves de asa fixa a partir de porta aviões! É nítido que uma força aérea operando em bases em terra não possui a capacidade de operar caças a bordo de porta aviões a milhas náuticas do litoral, do outro lado do mundo! É uma mentalidade muito tacanha da FAB, digna de um Goering, querer impedir a Marinha de operar suas próprias aeronaves embarcadas! A… Read more »
Esse tipo de molecagem parece ser um vício do funcionalismo público. Eu lembro meus tempos de universidade federal em que cada professor tinha seu próprio laboratório como se fosse um mini reino. Haviam equipamentos que poderiam muito bem ser compartilhados, mas cada laboratório comprava o seu, mesmo que fosse pra usar uma vez na vida. Até tentaram criar uma “central de análises”, mas a ideia não vingou. Sobre as forças armadas, eu preferiria o modelo canadense, integração quase que total, cada uma das forças funcionando como um departamento com unificação de tudo o que for possível. A quantidade de… Read more »
Pois é a FAB opera helicóptero de ataque coisa tipicamente de Exército. A FAB sendo a FAB.
Pois é!
A FAB só assumiu os helicópteros de ataque porque o EB não quis.
Como uma força “recém” formada como a Força Aérea pode ter mais influência política que uma força mais antiga e tradicional como a Marinha? Esse relato só me reforça a noção que ter apenas um Ministério da Defesa, ao invés de um ministério para cada força, e um Ministro da Defesa civil (que séria mais neutro nas disputas entre as três forças) é a melhor opção.
Esse relato é justamente da época em que existia um ministério pra cada força, logo, sua “melhor opção” não faz o menor dos sentidos…
Hoje há um Ministério para as três forças, mas comandado por um representante de uma delas. Situação que é potencial geradora de mais conflitos.O que não faz sentido mesmo é sua falta de bom senso !
Tu quer resolver essa tal “situação que é potencial geradora de conflitos”, recriando as porcarias dos feudos e todo o bairrismo sórdido e desintegrador de décadas atrás?
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Tu realmente sabe o que significa bom senso?
Resolve seguindo o bom senso dos países que realmente levam a sério a defesa de seus países e também não querem correr risco de virarem ditaduras: Manter as forças armadas subordinadas ao poder civil!
Falem o que quiser da FAB, mas o caminho mais racional para a MB voltar a ter aviação de asa fixa operando embarcada, passa por reestruturar o acordo com a FAB e focar em uma maior integração entre as duas forças, onde a FAB passaria a operar operar os caças (ou boa parte deles) e consequentemente, absorver os custos do ciclo de vida desses meios. . A MB não terá jamais condições de sustentar tudo o que precisa em uma frota moderna, se não racionalizar e abrir mão de certas coisas. Não vai existir nunca dinheiro para NAe, caças, submarinos… Read more »
Bom dia Bardini, isto não vai ocorrer….Se a MB não conseguir adquirir seu Nae e consequentemente os caças, ela vai adquirir vetores de alta performance baseados na costa, e aposso apostar que dificilmente estes vetores serão Gripen, seja na terra, seja no mar. Abraços
A MB não deve ter caça se não for com o motivo claro de operar esses vetores embarcados. O dinheiro que a MB torraria para operar caças baseados em terra, poderia muito bem servir para absorver aviação de Patrulha, que seria plenamente capaz de contar com vetores aptos a realizar missões ASW, ASuW, ISR, SAR e outras. . Um Esquadrão equipado com Poseidon ou semelhante, seria infinitamente mais útil a MB do que um um Esquadrão contando com Gripens baseados em terra, sustentados por uma visão de ataque naval a um inimigo totalmente indefinido. . E CAP sobre a frota… Read more »
Sim Bardini, eu concordo que uma coisa é ter caças baseados em terra e outra no NAe, mas repenso, quando vejo que a FAB não adquiriu sequer 1 (que eu me lembre) míssil anti-navio no pacote Gripen e toda sua estratégia está baseada na defesa aérea continental e por isso admito a possibilidade de termos baseados em costa vetores de alta performance e longo alcance, além da MB não perder a doutrina aérea, infelizmente está cada um por si e famintos por recursos extras… Abraços
Eles não tem os harpoon nos P8?
Perfeito
Nisto eu concordo inteiramente com o Mestre Bardini. Mesmo que A MB possua um Nae, seriam entre 12 a 24 caças apenas Se fossem 02 Nae, seriam entre 24 a 48 caças. Mesmo assim, percebe-se que é muito pouco considerando-se a disponibilidade e taxas de atrito. Então, vejo que o caminho seria a FAB possuir todo um esquadrão habilitado as operações embarcadas tambem e viabilizar o que os britanicos ja realizaram com o Harrier Poderiam ser F35B? poderiam, Mas alem dos custos astronômicos, sabemos que a versao “B” possui 20-30% a menos de alcance que as versões A e C.… Read more »
Penso da mesma forma. As Forças Armadas se justificam para trabalharem de forma integrada, reduzindo custos, cobrindo lacunas. E não criando gastos redundantes. Se forem incapazes de trabalharem em conjunto, sobrepondo tarefas e gastos, a existência de 3 Forças Armadas não se justifica.
Dado esta reportagem, agora fica bem claro, o que venho afirmando aqui, quando a MB tiver orçamento e condições de compra de caças, estes não serão Gripen, deveriam ser forças gêmeas, parte de um ideal maior de pátria, mas na realidade fria, são forças rivais devido aos atritos graves do passado e os de agora, mais mornos, mas atritos ainda existem, CAMARGOER, se lembra quando conversamos sobre atritos? Esta reportagem elucida o assunto….Bom dia a todos e por uma pátria unida e respeitada, BRASIL
Excelente texto ! Guardadas as devidas proporções lembra a rivalidade entre
USAF e USN, a primeira considerava o NAe obsoleto depois do fim da II Guerra e não queria dividir com a marinha, armas atômicas.
Muito bom artigo.
O mal do Brasil é a preguiça, a vaidade e a corrupção!
E como muitos passaram a adorar o chavão….
…”Decisões amparadas pela Ciência!…”
E o mais louco é ver que tudo isso se passou em 1964, depois da comprovação da necessidade e efetividade da aviação de asa fixa embarcada na WW2 e na Guerra da Coréia. Impressionante a falta de visão, e até hoje é um pouco assim…
Como muitos passaram a adorar a frase: …”Decisões amparadas pela Ciência “… Uma ova!! Impossível a qualquer força, em pleno século 21, encontrar-se no ambiente de guerra moderno sem dispor de recursos aéreo inerentes a própria missão. Marinha tem o mar e precisa de alguem no ceu deste mar seja pnde for Exercito se movimenta, a pe e a roda, e precisa de asas para fazer isto na velocidade de nossa era, bem como atuar no radio com o soldado quer seja no Cas ou “MAS”-Maneuver Aerial Suporte , apoio de manobra, apoio de manobra, manobra, manobra, entende?! M A… Read more »
E a Forca Aerea não precisa ter ciumes num universo enorme de novas necessidades especificas da guerra aérea tão especializada seja no ar ar ou bombardeios taticos e estrategicos
Transporte e ligação ou o Mar nunca estará na sua primeira linha de prioridade, mas estará para o MB ou EB
Tem site na web alertando que possui documentos em que o EB tem pago e fretado de civis transportes que a FAB não teve condições de disponibilidade A Fab como qualquer forca, tem seus cortes de orcamentos e se vira como pode e o obvio e natural, prioriza o que para ela é prioritario. Mas se afeta a operacionalidade e sua capacidade de atender outra força e esta outra forca ate tem o dinheiro para pagar o privado civil, voce percebe o arroucho orcamentario nao foi administradobde forma responsavel, pois aquele que depende dela não pode parar naquilo que lhe… Read more »
se for isto, é muito complicado
Não sei se a frase do De Gaule foi real, porém se foi, ele tinha toda a razão.
Um país do tamanho de um continente, com uma extensão marítima colossal, não tem (tinha) aviação naval de asa fixa por egocentrismo de alguns generais. Lamentável.
Vendo o atual combate à Covid-19, organizado/comandado por este militares brasileiros, fica a pergunta:
O que aconteceria se fossemos invadidos?
Sabe, sempre respeitei as FA brasileiras, pelo menos me passavam a ideia de competência/conhecimento.
Morando no Rio por alguns anos, e, convivendo com alguns oficiais da MB, percebi que carreira militar no brasil é só um modo garantista de levar a vida, nada mais.
Nao não… o combate foi arbitrado como sendo de planejamento e responsabilidade de governadores e prefeitos, o Governo Federal so vai pagar a conta dos estados…
Que ridículo heim… A FAB ficar de palhaçada com a questão de aeronaves da Força Aeronaval de asa fixa. Deveria ter deixado e quem sabe se fizesse o caminho inverso de ajuda da FAB ter aeronaves mais capazes que se tem hoje! Em minha ignorante e reservada opinião faltou pulso do presidente da república na época, então general, em bater o pé e deixar a asa fixa com a Marinha e mandar prender que discordasse da ordem. Afinal ele não era o comandante chefe das Forças Armadas?!?
Só que quem transportava o Gal Presidente da República era a FAB. Se esta fosse desrrespeitada demais, humilhada, sei lá, o avião presidencial poderia “cair”.
Esse tipo de situação só mostra que a defesa do país é uma piada, em caso de um conflito a gente ia ser destroçados porque em vez de discutir estratégias, o comando ia estar se matando para ver quem pode usar aeronaves, se o exercito pode usar míssel anti navio no sistema astro, se a Marinha pode operar caças, se os fuzileiros navais podem usar tanques, só tem uma coisa que eles são unânimes e não gera discussão nenhuma que é gastar milhões em camarão e champanhe entre outros mimos para o paladar refinado dos comandantes das forças armadas, é… Read more »
Isso aí é história. Se as coisas tivessem sido diferentes talvez a realidade atual da MB fosse outra.
Hoje a Marinha não consegue nem fazer/terminar PMG de seus meios. Navios obsoletos, submarinos parados por falta de manutenção a anos!!
Mesmo sem conseguir fazer o mínimo de suas atribuições, insiste em manter os A-4 voando, gastando parte da pouca verba que ainda sobra.
Esse brasil eh uma desde sempre…. A força mais antiga MB sendo desprestigiada pela mais moderna FAB. e depois de toda a lambança a MB voltou a ter seus próprios aviões, so falta o PA… kkk
É incrível como coisas desse tipo aconteceram (e ainda acontecem) no Brasil e atrasaram a defesa do país… Ter que fazer as coisas escondido…ver um “fogo amigo” como inimigo mesmo (Ironic hard level)…Nossa…era cada um no seu quadrado e que vença a guerra aquele que estiver melhor preparado, sem apoio dos outros defensores da nação. Incrível!
Uma completa palhaçada isso… Onde já se viu Marinha sem aviões nos dias de hj…
Graças a tal Aeronautica , criada de forma completamente errada e copiada de outro ERRO ( italiano ) , que depois de décadas possuindo Porta Aviões , não conseguimos desenvolver uma Doutrina Aeronaval e, caso tenhamos um Conflito no Atlantico Sul, a FAB não trem condições alguma de combater ontra Navios Inimigos , por isso a MB, deve possuir Caças Embarcados e em Operações Baseados em Terra , com a Maior Urgência , que os Brigadeiros GRITEM a VONTADE , Monopólio Comercial já é uma Desgraça , em DEFESA uma Desgraça Bem Maior , uma M…!