FOTOS: B-52 em voo rasante ao lado do porta-aviões USS Ranger
B-52 Pilot: ‘Ranger, we’re 5 miles out.’
USS Ranger: ‘We do not have visual…’
B-52 Pilot: ‘Look down’
Feitas na primavera de 1990 no Golfo Pérsico, as imagens impressionantes deste post mostram um bombardeiro estratégico B-52 Stratofortress da Força Aérea dos EUA (USAF), em voo rasante ao lado do porta-aviões USS Ranger (CV-61) da Marinha dos EUA.
A história foi a seguinte:
Dois B-52s contataram o USS Ranger e perguntaram se poderiam fazer um sobrevoo, e o controlador aéreo do porta-aviões disse que sim.
Quando os B-52 informaram que estavam a 9 quilômetros de distância, o controlador do porta-aviões disse que não os via. Os B-52 disseram para o pessoal do porta-aviões olhar para baixo.
Piloto do B-52: “Ranger, estamos a 8 quilômetros de distância”.
USS Ranger: “Nós não temos visual …”
Piloto B-52: “Olhe para baixo”
De acordo com o site The Tailhook Association, o esquema de pintura do B-52 dificultava a visão de cima, mas, à medida que se aproximava, os marinheiros conseguiam distingui-lo por causa do rastro na água que os jatos do B-52 causavam.
Os B-52 usualmente praticavam voos de baixo nível durante os anos da Guerra Fria, para voar sob os radares soviéticos. Nesse caso, os pilotos do B-52 perguntaram ao controlador da porta-aviões se gostariam que os bombardeiros aparecessem novamente. O pessoal da porta-aviões disse que sim, e muito mais marinheiros tiveram suas câmeras prontas dessa vez.
FONTE: The Aviation Geek Club
Mas é louco, voar mais baixo do que a altura do convés do navio!
Fantástico, sensacional !!!
Olha o nível de confiabilidade destes monstros voadores e a experiencia de seus pilotos!!!
E, se alguma coisa desse errado, haveria sempre uma história-cobertura para servir de cortina de fumaça.
Não foi o caso do acidente na base aérea de Fairchild em 1994. Ali não encobriram nada, mas descobriram que passaram a mão na cabeça do culpado por tempo demais.
Olá senhores! Eu já ouvi dizer que o B-1B Lance também voa nessa altura porém a mach 1,5. Impressionante. Hoje tanto o B-52 como o B-1 não estão mais autorizados a fazerem isso regularmente devido a fadiga de suas células. Observem como se comprova a limitação do horizonte radar!
bem colocado. Horizonte radar sempre é um problema
Boa noite, Pedro
Essa história do B-1B voar a mach 1.5 nesta altura não é real. Quanto a altura creio totalmente, quanto a velocidade acredito que as coisas tenham sido extremamente exageradas.
O B-1B performa no máximo mach 1.25 em grandes altitudes e mach 0.96 em baixas altitudes (voo low-level). Mesmo o B-1A que tinha uma velocidade máxima maior (mach 2.2 em grandes altitudes) não conseguiria performar mais que mach 0.85 no voo low-level.
Pelo que já li, o Tu-160 até seria capaz de superar Mach 1 a baixa altitude, mas o B-1 só alcançaria “altas velocidades sub-sônicas”.
Na guerra do Iraque 70%-80% dos explosivos que cairam sobre o inimigo foram por conta da Artilharia do exercito.
Os B-52 fizeram apenas 3% das missões da força aérea, mas foi reponsavel por 30% dos explosivos lançados.
Os B-52 estiverem entre os primeiros ataques ao Iraque, mas numa penetração a 100 metros de altura.
Daí desta simples estatistica, da para entender o que é um bombardeiro estratégico.
Os BUFF são excepcionais na quantidade, mas um tanto imprecisos na entrega! Por isso a limitação no número geral de missões.
com o nisseis de hoje e bombas inteligentes, isto ja nao e mais problema
Estudar mais o histórico do avião
Isso é que é voar com a barriga raspando as ondas. Mas com diz o texto eles treinavam isso para se aproximarem do território soviético evitando o radar, então os pilotos estavam bem conscientes na manobra.
dia a dia desses feras
Achei incomum o B-52 voar com o nariz para baixo, dá a impressão que vai cair ou amerrisar… É normal isso? (não riam de amerrisar, pois está correto)
Boa noite, Sim é normal devido a forma que as asas são montadas com a fuselagem, elas por si só já possuem seu próprio “ângulo de ataque” alto (sendo simplista, o angulo do aerofólio em relação ao ar que ele está cortando). Esse ângulo de ataque alto proporciona que a asa produza uma maior sustentação sem que o avião precise apontar seu nariz para cima, inclusive o B52 decola sem mudar a atitude do avião. Para compensar essa grande sustentação que fica “puxando” o avião para cima, conforme a velocidade vai aumentando mais nariz para baixo precisa ser… Read more »
Caso você queira entender com mais detalhes isso, procure sobre ângulo de incidência. Os materiais em inglês são geralmente melhores. Há alguns aviões muito interessantes como o F-8 Crusader que podia ajustar o ângulo de incidência para pouso e decolagem.
Boa Noite.
Essa aeronave é fantástica e foi feita sem CAD, engenharia Humana pura com pranchetas, réguas de calculo e abstração. Deu no que deu, o B 1 vai sair de serviço antes dele.
“…engenharia humana…” até a mais poderosa IA é obra de engenharia humana. Ela sempre existiu, mas até hoje o ser humano ainda duvida dela, atribuindo obras fantásticas a “seres extra planetários” via Discovery, History, etc.
Não sabia disso. Obrigado!
caution! caution! caution!!!
Pull up! Pull up! Pull up!
O “Ranger” permaneceu mais de vinte anos atracado em Bremerton na costa oeste e tentou-se durante muitos anos converte-lo em um museu, mas, a batalha foi perdida e em 2015 ele foi rebocado até a costa leste onde foi desmantelado. . O “Ranger” por conta de seu tamanho, número de catapultas, etc, foi um dos não oficialmente chamados “Super Carriers”, mas, a partir do “Nimitz” todos passaram a ter propulsão nuclear o que impossibilita a conversão para museus, então o “Midway” em San Diego continuará sendo o maior navio museu já que não há mais esperanças de salvar o “Kitty… Read more »
O B-52 é um monstro,mesmo assim parece minúsculo quando é colocado do lado do USS Ranger.
O problema de um voo rasante desses é que na necessidade de uma ejeção, dos 6 assentos ejetáveis do B-52, dois saem para baixo!
Depois do episódio das Malvinas, uma manobra semelhante, dos F-5 da Base de Canoas, que resultou na perda da aeronave e do piloto. Diziam que era para reproduzir ataque a navio a baixa altura.
Sensacional !! , imagine esta visão, Mesmo nas forças armadas dos EUA são poucos que tiveram a oportunidade
O chamado “efeito solo” poderia impedir ou dificultar a queda na água ? Lembrei dos Ekranoplanos.
Belo treino, principalmente para uma aeronave com uma estrutura no preparada para vôos tão estressantes.
Ao contrário, ele previa justamente esse tipo de incursão, só após o fim da URSS que ficaram de fazer para reduzir o desgaste das células.
Momento cultural:
O Ranger ficou famoso no cinema por ser o porta-aviões utilizado no filme Top Gun na decada de 80.
https://www.thedrive.com/the-war-zone/12452/the-uss-ranger-sailed-with-a-unique-grumman-air-wing-in-the-late-1980s
E encerrou sua carreira num canal no Texas.
https://www.youtube.com/watch?v=zqFPRPL4s2Q
Vivendo e aprendendo. Agora fiquei sabendo que na década de 50 existiu projeto da marinha norte-americana de utilizar catapultas ou rampas de lançamento…do deque inferior do porta-avião!
Fizeram testes documentados com protótipos mas abandonaram a ideia.
Tem uns videos na internet de c-130 pousando em Porta avioes, se é veridico eu nao sei !!!
Totalmente verídico fresney. O NAe escolhido para o teste foi o então USS
Forrestal o primeiro dos extra oficialmente chamados “Super Navios Aeródromos” representados hoje pelos NAes classe Nimitz.
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O teste ocorrido em 1963 visava proporcionar a entrega de carga como motores de aviões por exemplo, de grandes distâncias, mas, no fim, apesar do pouso e decolagem com sucesso, foi considerado arriscado e invasivo.
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Eventualmente empregou-se aeronaves menores para a função, hoje em dia sendo norma um destacamento de duas aeronaves C-2A a serem gradualmente substituídas a partir do ano que vem por uma versão do V-22.