Todos os cinco navios de superfície e cinco submarinos que participam do treinamento de guerra antissubmarino da OTAN no ‘High North’ reuniram-se para manobras combinadas e ‘photocall’ antes de se dedicarem ao tradicional jogo de gato e rato entre caçadores e caçados nos mares cinzentos do Atlântico.

A reunião foi, diz o capitão Matt Sykes, comandante do HMS Kent, “uma visão formidável”.

Duas fragatas da Marinha Real – HMS Kent e a irmã HMS Westminster, ambas de Portsmouth, cada uma com helicópteros Merlin antissubmarino do Esquadrão Aéreo Naval 814 de Culdrose – e o submarino da classe “Trafalgar”, HMS Trenchant, estão participando do exercício Dynamic Mongoose 2020.

Pela primeira vez, uma aeronave P-8 Poseidon de patrulha marítima da RAF também está envolvida no exercício, que testa a capacidade das forças antissubmarino da OTAN de lidar coletivamente com as mais recentes ameaças subaquáticas – e testa a capacidade das equipes dos submarinos de escapar aos sonares e sonoboias que lançadas, caem e mergulham no oceano, ouvindo o som revelador de um submarino.

Três submarinos nucleares – HMS Trenchant mais o FS Casabianca da França e o USS Indiana da Marinha dos EUA – e dois submarinos tradicionais movidos a diesel (que precisam atingir a profundidade do periscópio regularmente para recarregar as baterias) da Alemanha (U36) e Noruega (HNoMS Utsira) como os oponentes de ponta dos caçadores de superfície e aéreos.

No auge da caçada, navios e submarinos manterão o silêncio máximo para evitar que sua localização seja descoberta. Tudo a bordo é amarrado com força para impedir que portas e escotilhas batam ou ferramentas caiam das prateleiras.

Somente os marinheiros exigidos em serviço estarão em seus postos, movendo-se em torno do navio de meias para minimizar o ruído ao subir e descer escadas; seus companheiros de bordo se retiram para seus beliches até que sejam necessários.

Assim como o principal elemento antissubmarino do Dynamic Mongoose – que é realizado a cada dois anos na costa da Islândia – existem outros testes e manobras mais gerais, como coreografar submarinos e navios de guerra nas proximidades da superfície, até  treinamentos como ataques de enxame por embarcações de superfície rápidas (conhecido como “quickdraw”, pois exige uma resposta imediata e precisa das equipes de artilharia dos navios).

FONTE: Royal Navy

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rommelqe

Interessante notar nas fotos como os subs navegando na superfície deixam uma esteira de turbulencia muito mais visivel do que as fragatas. Reamente são navios para navegar furtivametne submersos.

mk48

Prezado,

Percebeu que os subs estão a frente das fragatas ?

Estando a frente precisam navegar numa velocidade maior que elas, ok ?

Maior velocidade = maior arrasto.

Deu para entender ?

rommelqe

AInda não entendi não. Voce pode explicar melhor? Começa pelas ultima e penultima foto, por favor.

rommelqe

Caro Terópode: é que o sabio MK48 ainda não entendeu que se o submarino for mais rapido do que uma fragata ele mergulha para não dar trombada….rsrsrsrsrsrsrsr

Paulo Lahr

Exatamente. A fragata “corta” a água. Eu acho que a nível do mar, a propulsão da fragata se encontra em uma profundidade maior que a do submarino.

DOUGLAS TARGINO

As hélices do sub fica muito mais acima do que as dos navios, por isso acontece isso.

rommelqe

EXATAMENTE!

Kemen

Também por isso.

MestreD'Avis

Verdade. Quase que como se os Submarinos fossem pensados para navegar Submersos Sob o mar…

rommelqe

Exatamente

Kemen

Realmente também notei, boa observação, é porque seu casco aerodinâmico visa principalmente a navegação submersa, é quando em uma operação de guerra ele se aproxima e dispara seus torpedos ou misseis. Em tempos de paz, tanto faz.

Ricardo Bigliazzi

A força de submarinos da OTAN é a coisa mais letal que navega pelos Oceanos do Planeta. O Blog poderia fazer uma matéria sobre isso.

Maurízio Souza e Souza

Uma pergunta que me intriga… Usaremos hélices ou pumpjet no SNA Álvaro Alberto?

rommelqe

Caro Maurizio: a opção entre pumpjet ou hélices “tradicionais” é bastante complexa mesmo. Por exemplo, em embarcações de superfície o emprego do pump jet está limitado a uma faixa de utilização em que o deslocamento máximo e a velocidade é um dos fatores. Não há por exemplo, um tanker com 300000t de deslocamento com pumpjet, mas os jetsky são um sucesso mundial. Mas falando em subs há que se considerar autonomia, assinatura acustica, manobrabilidade, teatro de operação e missão a ser atendida, entre outras tantas variáveis. Entendo que o SNBR Alvaro Alberto poderia/deveria ser pumpjet mas não acredito que esteja… Read more »

Victor Filipe

então tem 3 P-8 Poseidon na brincadeira… é a vida dos submarinos não vai ser fácil…

carvalho2008

Como tenho apnéia obstrutiva do sono…o ronco é alto e eu seria expulso da tripulação….

Rommelqe

Ô meu prezado Carvalho2008: dentro do sub dá pra usar um resmed com máscara adequada….diminui a assinatura sônica…..kkkkkkkkkkkkk

Fabio Araujo

OFF – Exercícios da Marinha Egípcia!
https://www.youtube.com/watch?v=X1IaJTjhapg&feature=youtu.be&t=151

Nos exercícios um submarino Type-33 Romeo ( de fabricação russa da década de 50 e modernizados pelos americanos nos anos 90) teve problemas ao disparar um míssil UGM-84 Harpoon.

https://twitter.com/JosephHDempsey/status/1282085115775143947