Quando um E-2C Hawkeye foi abatido por um F/A-18 Hornet
Em 8 de julho de 1991, uma aeronave de alerta antecipado e controle Grumman E-2C Hawkeye – pertencente ao esquadrão VAW-122 Steeljaws embarcado no porta-aviões USS Forrestal (CV 59) da Marinha dos EUA – decolou para mais uma missão de monitoramento de rotina no Leste do Mar Mediterrâneo.
O avião voava a leste do Mar Mediterrâneo, quando um incêndio irrompeu na nacele do motor turboélice Allison T-56-A427, do lado direito da aeronave.
Os sistemas de supressão de incêndio a bordo da aeronave não foram capazes de extinguir o fogo. Com poucas opções disponíveis e com a tripulação do Hawkeye em grave perigo, uma decisão teve que ser tomada rapidamente.
O Hawkeye carregava uma equipe de cinco militares, piloto e copiloto, mais três operadores/controladores de sistemas. Sabendo que a aeronave não era recuperável, o comandante ordenou que a tripulação saltasse de paraquedas.
Mas o E-2C continuou voando.
Para evitar que o avião pudesse seguir para uma área povoada antes de cair, um caça McDonnell Douglas F/A-18C Hornet do esquadrão VFA-132 Privateers foi acionado para derrubá-lo.
O Hornet usou o canhão Vulcan de 20 mm e o E-2C caiu a aproximadamente 40 milhas a sudeste do Chipre.
Todos os cinco tripulantes foram resgatados sem ferimentos significativos pelos helicópteros Sikorsky SH-3H Sea King do esquadrão HS-15 Red Lions do Forrestal e pelo cruzador de mísseis guiados USS Yorktown (CG-48) da classe “Ticonderoga”.
FONTE: www.avgeekery.com