A Saab recebeu a encomenda da Belov Engenharia de quatro veículos de trabalho Leopard que atuarão nas operações da Petrobras no Brasil. O pedido foi reservado no segundo trimestre de 2020.

O Leopard é um veículo de trabalho desenvolvido pela Saab Seaeye – divisão da Saab de robótica subaquática -, que tem a metade do tamanho de um equipamento hidráulico com as mesmas capacidades. Com agilidade, o veículo é reativo e tem maior praticabilidade, sendo capaz de lidar com correntezas mais fortes, ampliando, assim, as possibilidades operacionais. O Leopard consegue atingir profundidades de até 3 mil metros.

“O Leopard foi desenvolvido para atender manobras complexas de forma ágil, em profundidades que nenhum outro veículo de trabalho hidráulico consegue atingir. A tecnologia aplicada no equipamento confere toda a qualidade e segurança que são marcas das nossas soluções na Saab”, comenta Piet Verbeek, Diretor de Vendas da Saab.

Com tamanho compacto e uma relação empuxo-volume sem precedentes – o que gera velocidade na água –, o equipamento entrega potência e estabilidade, tanto da carga útil como de manobra, necessárias para transportar uma variedade grande de ferramentas e sensores, geralmente associadas a sistemas hidráulicos bem maiores. Com isso, é possível ter economia considerável de carbono, staff, mobilização e custos de manutenção.

Uma das principais vantagens no manuseio do Leopard é a sua arquitetura de controle inteligente iCON® que, além de promover um maior controle, oferece mais informações sobre a operação do veículo, aprimora o diagnóstico de falhas e permite uma maior redundância. O iCON® também é adaptável a tecnologias futuras, incluindo operações autônomas.

Os Leopards serão incorporados à frota Saab Seaeye da Belov e serão lançados de três embarcações de apoio ao mergulho (DSVs) para limpar e inspecionar os risers em unidades flutuantes de armazenamento e transferência (FPSOs), entre outras tarefas.

DIVULGAÇÃO: Saab / Publicis Consultants

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Willber Rodrigues

Por um segundo, achei que, por causa do nome Leopard, seria um equipamento pra nossos CC’s.
Por mais outro segundo, achei que seria um mini-ROV pra desminagem, destinado a MB.

Fabio Araujo

Eu pensei em um ROV para o navio de resgate submarino!

Pedro

Eu pensei em um ROV para o navio de resgate submarino!(2)

Daniel Ricardo Alves

Também achei que fosse algo destinado a minas. Se soubesse que era para a PETROBRÁS, nem teria entrado na página para ler a matéria. Kkkkkk

Camaergoer

Olá Daniel. Por favor explique o que é engraçado? Se for dar o nome de leopardo para um submarino, eu concordo.

Willber Rodrigues

Quer dizer…eu fico feliz que a Petrobras esteja adquirindo um bom equipamento e tal, mas…
A realidade tende a ser decepcionante.

Camaergoer

Caro Wilber. Quem adquiriu os equipamentos foi uma empresa privada que presta serviço para a Petrobras que faz exploração de petróleo em águas profundas. Li há pouco que o présal corresponde hoje a 70% da produção de petróleo no Brasil.

Analista da Receita Federal

O que impressiona é que em pleno século 21 ainda não podermos produzir tecnologia como essa aí no Brasil. O país que possui a 3a maior fabricante de aviões e tantas outras coisas, fica gastando divisas e gerando emprego em outros países.

Camaergoer

Há alguns anos, os governos do Brasil e do Japão tem colaborado na pesquisa submarina profunda no Atlântico sul. Por diversas vezes, os japoneses trouxeram o submarino remoto de grandes profundidades de pesquisa deles para atuar por meses por aqui. Claro que são equipamentos diferentes, mas são assuntos correlacionados.

Willber Rodrigues

Parece até a explosão de uma bomba termobárica

Francisco Bastos

Off topic. Teve uma explosão gigantesca em um porto de Beirute, no líbano. Não tem um navio da marinha brasileira lá “‘pr’aquelas” bandas do líbano?

Leandro Costa

Sim e torço para que ele não esteja atracado no porto.

Pedro

Já saiu nota da MB. A FINDEP está no mar.

Foxtrot

Tem uma empresa start up na Bahia que desenvolveu ou está desenvolvendo um equipamento destes, tem um protótipo na USP (ou tinha), tem na UFRJ, na empresa Xmobts etc.
E compram um equipamento pronto e importado.
Só gostaria de entender a lógica da coisa, sério mesmo!

Camargoer

Caro Fox. Uma empresa que presta serviço para uma petroleira precisa de garantias. Se o robô não funcionar, ela perde o contrato e paga pesadas multas. Então ela vai buscar um equipamento testado, que talvez ela já opere ou tenha experiência, que garantia de manutenção e compatibilidade com a estrutura que a empresa já opera. Sou um um entusiasta do uso de tecnologia nacional e certamente seria apropriado apoiar o desenvolvimento de um equipamento nacional, talvez até com apoio da Finep e da própria Petrobrás. Contudo, a empresa tem contratos de prestação de serviços com a petroleira que demandam certas… Read more »