Visão 3D em corte do primeiro submarino nuclear brasileiro SN-BR

Por Alexandre Galante

Objetivo principal do Programa de Desenvolvimento de Submarinos – PROSUB, realizado com transferência de tecnologia da França, o projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro (SN-BR) teve sua concepção geral finalizada em janeiro de 2017.

A fase de projeto foi iniciada em fevereiro de 2019 e deve ser concluída em fevereiro de 2022.

O corpo técnico atual conta com 300 projetistas e deve chegar a 600 projetistas no auge do programa.

O gerencimento do programa é feito pela Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. – AMAZUL.

Pelas imagens divulgadas até agora pela Marinha do Brasil, o SN-BR será um “Scorpenezão”, isto é, uma interpolação dos submarinos Scorpène S-BR (classe “Riachuelo”) que estão sendo construídos no complexo naval de Itaguaí-RJ.

O acordo de parceria estratégica realizado entre o Brasil e a França em 2008 para a cooperação de longo prazo na área de defesa, incluiu o desenvolvimento e produção de submarinos Scorpene modificados (S-BR), a construção de uma base de submarinos e de um estaleiro moderno.

O acordo garantiu o desenvolvimento da parte não-nuclear do projeto submarino nuclear brasileiro, parcerias industriais, transferência de tecnologia e formação de pessoal.

O primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR) empregará muitos sistemas e tecnologias dos S-BR da classe “Riachuelo”, por isso a construção dos submarinos convencionais é importante, para dar experiência e escala de produção de equipamentos que serão comuns aos dois tipos de submarinos.

Muitos dos sistemas e equipamentos dos S-BR e SN-BR estão sendo nacionalizados e produzidos por empresas brasileiras.

Características do SN-BR

O primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro SN-BR terá um diâmetro de 9,8 metros (o S-BR tem 6,2m), para poder acomodar o reator nuclear brasileiro, um reator de água pressurizada, também referido pela sigla PWR (do inglês pressurized water reactor).

O SN-BR terá 100m de comprimento, deslocamento de cerca de 6.000 toneladas e será movido por propulsão turbo-elétrica com 48 MW de potência, equivalentes a 650 carros de 100 HP ou ao fornecimento de energia a uma cidade de 20.000 habitantes.

Neste sistema, o reator nuclear fornece o calor para a geração de vapor, o qual aciona duas turbinas acopladas a dois geradores elétricos, um dos quais dedicado principalmente a gerar eletricidade ao motor elétrico de propulsão, e outro para o fornecimento de eletricidade aos demais sistemas do SN-BR.

O cronograma atualizado abaixo mostra o início da construção do SN-BR em 2023 e o término em 2033.

O Labgene, em Aramar

O submarino nuclear brasileiro SN-BR é um projeto dual. Por um lado, o domínio da tecnologia de construção do reator vai permitir que, no futuro, o Brasil tenha uma plataforma de armas mais ágil na proteção das águas territoriais. Por outro lado, habilitará o País a construir pequenas centrais nucleares de energia elétrica.

O Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE) do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) será a primeira planta com um reator nuclear de alta potência totalmente construída no Brasil.

Conceitualmente, é um protótipo com capacidade de geração de 48MW térmicos ou 11 megawatts elétricos (MWe), o que representa menos de 10% da capacidade de Angra 1, o suficiente para movimentar um submarino e alimentar sistemas elétricos, de renovação do ar etc.

O Labgene, além de unidade nuclear de geração de energia elétrica, será utilizado para validar as condições de projeto e ensaiar todas as situações de operações possíveis para uma planta de propulsão nuclear. Por isso mesmo, apesar de ser construído em terra, procura reproduzir em tamanho o reator que equipará o futuro submarino de propulsão nuclear.

Desde o início do programa, há mais de 30 anos, a Marinha tem investido na construção de componentes do projeto em parceria com empresas privadas, como o vaso do reator, condensadores, pressurizadores, turbogeradores de propulsão, entre outros.

Maquete do reator nuclear brasileiro PWR
Maquete do reator nuclear brasileiro PWR

Segundo palestra do Almirante Fragelli sobre o Prosub em 2010, as duas atuais usinas civis brasileiras usam urânio enriquecido de 3,2 a 4% e o reator naval do submarino nuclear brasileiro usará urânio enriquecido a 7%. O SN-BR deverá ter a necessidade cíclica operacional de ter seus elementos combustíveis nucleares totalmente substituídos de quatro em quatro anos.

Face ao período muito curto de troca dos elementos combustíveis nucleares nos modelos brasileiros, comparativamente em relação aos modelos americanos, ingleses e franceses, uma boa parte do esforço de engenharia do projeto do reator naval brasileiro está se dando no sentido de permitir a troca dos elementos combustíveis num tempo bem mais curto que o normalmente é conseguido nos modelos de outras origens.

A Base de Submarinos da Ilha da Madeira no Complexo Naval de Itaguaí-RJ terá dois diques totalmente cobertos para atender a dois submarinos nucleares ao mesmo tempo na chamada Ilha Nuclear onde os futuros submarinos nucleares serão construídos, receberão manutenção e onde se processará a troca do elemento combustível do reator quando necessário.

Ela deverá ser construida num recorte da encosta e será instalada sobre leito firme de rocha ao contrário do resto do complexo que foi feito sobre aterro e plataformas sobre o mar.

LABGENE no inicio de 2018 - imagem da palestra da MB em evento da indústria nuclear
LABGENE em construção em Aramar no inicio de 2018

LABGENE em construção no inicio de 2018 - imagem de palestra da MB em evento da indústria nuclear

Submarino Riachuelo, o primeiro S-BR Scorpène da Marinha do Brasil

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Augusto Mota

O Brasil é bom em fazer maquetes, temos muitas, mas nada é real ainda, não acredito no subnuc brasileiro, estamos há mais de 40 anos pesquisando e não temos nada, como disse, só maquetes.

Camargoer

Caro Augusto. A fábrica em Resende de elementos de combustível nuclear é uma realidade. Ela emprega ultracentrífugas desenvolvidas pela MB sob a coordenação do Alm Othon (defendo o indulto presidencial para ele). A UFEM e Itaguaí são reais. Os SBR construídos são reais. O Labgene está quase pronto. Todos as etapas preliminares estão sendo executadas e muitas já foram concluídas.

Allan Lemos

Caro Camargoer,do que se trata essa fábrica exatamente?Ela é privada ou estatal?

Camargoer

Olá Allan. A MB desenvolveu as ultracentrífugas (com suspensão magnética, evitando atrito) que permite o enriquecimento de urânio. A FCN (fábrica de combustível nuclear) foi construída em Resende, RJ. Também é conhecida com INB Resende. Ela é estatal. Ela tem produzido combustível a 4% para as usinas de Angra I e Angra II. O enriqueciemnto do urânio é feito por meio de linha de ultracentrífugas, chamadas cascatas. A primeira ultracentrífuga enriquece um pouquinho, dai o material passa para a segunda ultracentrífuga, depois para uma terceira, e assim sucessivamente, até que no final o gás fluoreto de urânio tem um teor… Read more »

Allan Lemos

Obrigado,Camargoer.Não sabia da existência dela.

Camargoer

Olá Allan. Legal. Tem uma história engraçada do Alm. Othon. Eles estavam desenvolvendo as ultracentrífugas quando foram informados de uma visita dos técnicos da da AEIA, a agência de energia atõmica da ONU. O Alm.Othon mandou fechar as salas com tapumes e pediu para trazer (acho) três centrífugas feitas pelos nazistas e apreendidas pelos EUA no fim da guerra e que foram doadas ao Brasil. Ele lavou, pintou e colocou os motores para funcionar. Quando os técnicos pediram para ver as centrífugas, o Alm.Othon os levou para a sala com as centrífugas alemães. Os técnicos vistoriaram e aprovaram a visita.… Read more »

Allan Lemos

Eu também defendo,ele foi importantíssimo para que o Brasil dominasse o cliclo de enriquecimento de urânio.Algum outro país por essas bandas tem a tecnologia para fazer esse tipo de centrífuga?

Camargoer

Olá Allan. São poucos os países que desenvolveram a tecnologia para enriquecimento de urânio. Acho que hoje, a maioria as ultracentrífugas. Além disso, menos países dispões da tecnologia conseguiram montar uma fábrica para produzir urânio enriquecido em escala industrial. Creio que a Argentina tem sua tecnologia de enriquecimento mas apenas em escala experimental. O Brasil seria o único país com uma fábrica de combustível.

Saldanha da Gama

2!

pangloss

Camargoer, vamos separar as coisas. O Alte. Othon tem muito mérito intelectual. Mas, em razão da natureza sigilosa de seus trabalhos, recebeu um cheque em branco e, como se pôde constatar depois, isso comprou seu caráter. Tal como Dr. Fausto e Mefistófeles.

Camargoer

Olá Pangloss. A mídia assumiu esta versão que o Alm.Othon aproveitou dos contatos e de sua posição privilegiada para enriquecer de modo ilícito. Por isso fui ler a documentação do processo (é pública). A sentença não fez sentido para mim e o relatório de apelação da defesa é bem enfático ao apresentar os problemas da sentença. Continuo defendendo o indulto presidencial.

Salim

A mídia??? o cara esta preso e condenado, vc acha que e uma conspiração??? Desculpe mais vcs estão chutando a esmo.

Camargoer

Caro Salim. O que eu escrevi foi que meu juízo se baseia em minha leitura da sentença e no relatório de apelação da defesa, não na versão divulgada na mídia. O Alm.Othon está em sua casa por força de um habeas corpus. Ainda não há decisão em segunda instância. Geralmente, quanto expresso uma opinião sem uma base formal, eu informo. No caso do Alm.Othon não é chute, mas minha opinião sobre o que eu li no processo (que é público).

Renato

Assino embaixo Camargoer.
Tenho vergonha da sacanagem que fizeram com o Almte. Othon.
Se ele fosse americano seria condecorado pelo presidente de lá por defender a pátria
Mas como estamos no Brasil…

PACRF

Vale a seguinte máxima para esse almirante corrupto: “rouba mas faz”.

Camargoer

(de novo este comentário?). Que ele fez, tenho certeza. Que ele roubou, tenho dúvidas. Li a sentença e depois li o relatório da apelação (são públicos). “In dubio pro reo”.

PACRF

Esse é um argumento clássico de todos os gestores públicos quando são pegos, sempre alegam inocência. É possível vermos o Lula, que diz que nunca roubou, livre, leve e solto, tal qual esse almirante.

Camargoer

Caro PACRF. Recomendo a leitura da sentença e do relatório da defesa. Se depois disso tiver certeza da culpa do Alm.Othon, poderemos retomar a discussão. Talvez você me convença que estou errado. Vários colegas já me corrigiram aqui no PN e agradeço a todos eles.

francisco

O ônus da prova cabe a quem acusa, ou seja ao Ministério Público. Isto quer dizer que o MP tem a obrigação de provar o que relata na acusação. Mas, na maioria das vezes, não há provas só indícios, portanto, sem provas e mesmo que haja indícios a obrigação do juiz seria rejeitar a denuncia. Porem, no Brasil, por medo da imprensa há juízes que condenam para agradar a mídia. O caso do Lula é um bom exemplo disso, pois o MP não conseguiu provar que o Lula roubou. Não estou defendendo o Lula,, pois acho que ele é culpado,… Read more »

Edson Parro

Pois é PACRF;
ultimamente, em Terra Brasilis, parece que roubar pouco é crime! Já, roubar muito, parece que provoca um dó geral.
A meu ver, seja “rachadinha”, sejam milhões, crime é crime e deve ser punido nos rigores da Lei.
A mulher de Cesar, além de honesta, também deve parecer honesta. O “nobre Alte. parece que pecou nos dois quesitos.
Não quer cumprir a pena, não cometa o crime.
“dura ex, sed lex”

Camargoer

Caro Edson. É preciso ler a sentença do juiz e depois o relatório da defesa contestando a sentença. Por outro lado, concordo com você que levaria bastante tempo para queimar 89 mil “gramas de urânio”. Acho que se minha esposa trouxer todo esse “combustível nuclear” para minha casa é porque a família inteira já se contaminou com a radiação

Edson Parro

Pois é Camargoer;
sentença de juiz é para ser cumprida! Não é? É um pilar da Democracia. Há, entretanto, outros juízes, em outras esferas que complementarão e/ou suplementarão a sentença original.
Imagina você, se o caso fosse sobre milhões de “gramas de urânio”? Seria então, toda a ascendência e toda a descendência contaminados?
Parece-me que o julgamento continua a cargo dos juízes; conforme as Leis existentes.
Entretanto, o instituto do Habes Corpus está aí, disponível.

Camargoer

Caro Edson. O regime democrático depende do cumprimento da lei, do respeito á soberania popular e da garantia dos direitos humanos. Um regime que tem leis que ferem a soberania popular e os direitos humanos não é democrático. Durante o apartheid na África do Sul, os juízes deram sentenças no escopo de uma lei racista que violava os direitos humanos, portanto eram sentenças anti-democráticas. Outro aspecto que deve ser levado em conta é a existência da segunda e terceira instância como proteção do indivíduo contra erros na primeira instância (coleta de provas ilegais, restrição ao direito da defesa, uso da… Read more »

francisco

De acordo com o  art. 156 do CPP, cumpre à acusação provar a autoria do fato típico.
Ocorre que, por pressão da mídia e para não se contrapor ao MP há juízes que não encontrando provas da acusação nos autos, preferem exigir que o réu prove a sua inocência. (art 5º, inciso LVII da CF/88).
É chato ver um criminoso se safar, mas é muito pior ver um inocente condenado. Por isso as leis processuais deve ser rigorosamente obedecida pelo juidiciário.

AMX

Nesse mundo de tecnologia bélica, ainda mais a nuclear, não existe ninguém “honesto”.
Sempre haverá quem diga “ah mas um erro não justifica o outro”. Pois é. Aí, quem “erra”, tem acesso a todas as tecnologias e desenvolve tudo (Índia, Paquistão, China, Turquia, Coréia do Norte, etc) enquanto os “honestos” ficam chupando o dedo.
A questão não é honestidade X desonestidade, mas sim que quem tem, não quer que o outro tenha. É simples.

francisco

O Ministério Público acusa, mas não prova. E, na maioria das vezes, os juízes condenam sem provas para não se contrapor ao MP.
Os advogados de defesa sofrem muito com isso.(na dúvida o juiz condena o réu)

Halley Rosa

Não trata de rouba mas faz e sim de guerra híbrida.
O Almirante tinha que fazer manobras heterodoxas para poder adquirir materiais e maquinas no exterior pois, havia bloqueios, embargos, não havia interesse que o Brasil desenvolvesse esta tecnologia.

Carlos Campos

descordamos em muita coisa, mas quanto ao indulto eu defendo, o cara já ta velho, e a tacnologia que ele ajudou a desenvolver não tem preço para esse país, além que podemos melhorar ainda mais o que já temos.

Camargoer

Olá Carlos. Exato. O Alm.Othon não irá cumprir a pena pela idade. É desnecessário de desumano manter o processo (ainda que acreditando que a sentença será anulada em segunda instância). O indulto é uma prerrogativa presidencial. É justificado. Só depende da estatura moral do presidente.

Sergio

A lei proíbe indulto a condenado por corrupção

Claudio Reis

Que interessante não sabia disso. Parabéns ao Almirante Othon pelo feito. Existem imagens dessas centrífugas germanicas?

Camargoer

Olá Cláudio. Eu não encontrei as imagens das velhas centrífugas da Alemanha. Mas tem uma sensacional da fábrica de Resende.

Alexandre Esteves

Também concordo com o indulto. Se os os meliantes do mensalão e do petrolão estão aí, e que não só fraudaram o tesouro como também traíram o país e as gerações futuras de brasileiros, o Almirante defendeu um programa de estado, vital para a soberania do pais.
Em tempo: Nos anos 80, chegamos a enriquecer urânio ao 20%. Obrigado, Collor e FHC!

Ted

A construção das ultracentrifugas não para. Nesta fase almejam 40 unidades.

Salim

Hoje náo atendemos nem Angra um com combustível nuclear,compramos Canada. Mais sonho, Othon foi comprovada corrupção, ele náo e melhor que nenhum outro Brasileiro. Usinas são importadas, combustível importado. Onde você vê toda esta sapiência. Ira, Paquistão, índia, Israel…. Começaram depois e estão bem na frente. Precisam choque eficiência.

Camargoer

Olá Salim. Segundo a página da INB/Resende, a fábrica de combustível tem capacidade para abastecer 60% de Angra. Para aumentar esta capacidade, basta construir mais centrífugas. O problema é que Angra I logo irá completar seu ciclo de vida, restando apenas Angra II. Só faz sentido ampliar a fábrica de combustível se Angra III for concluída. Atualmente, a fábrica tem 7 cascatas de ultracentrífugas. Seria contraproducente ampliar a capacidade de produção sem ter usinas comerciais para consumir a produção. Sobre o Alm.Othon, recomendo a leitura do relatório da defesa recorrendo da sentença. Os argumentos da defesa me pareceram bem embasados… Read more »

Salim

Chegamos a 60% este ano, era menos. Presidente angra 3 era Othon. Nao teremos combustível pra nenhum projeto, parece brincadeira acadêmica. Senhores outros paises começaram bem depois programa nuclear e estão bem na frente. Hoje tecnologia nuclear e baseado em reator pesquisa USP doado década de 60. O que temos hoje de concreto. Combustível insuficiente para atender demanda básica, o mesmo e enriquecido a 4% O sub precisa 7%. Uma maquete de sub nuc desde década 80 e pela noticia acima terá que ser reabastecido a cada 4 anos e teoricamente em 2033. Precisa choque eficiência urgente,

Camargoer

Caro Salim. Angra III parou porque a Odebrecht faliu, não porque o Alm.Othon foi preso (aliás, defendo o indulto presidencial ao Alm.Othon, é bom reforçar). Há uma diferença entre a quantidade de combustível para os reatores de Angra 1 e 2 e a quantidade necessária para o reator naval da MB. Tomando os dados de Angra 1 como referência ( 640 MWe ou 1,8 GWt, 48 ton U ou 38 kWt/kg U, combustível a 4%, dados da Eletronuclear). Considerando que o reator de Angra 1 funciona por 11 meses e que troca 1/3 do combustível para manter uma média de… Read more »

2Hard4U

Discordo de sua afirmação com base neste link: http://www.inb.gov.br/Detalhe/Conteudo/inb-entrega-25-recarga-de-angra-1/Origem/395 A produção da 26ª recarga encontra-se em produção. As recargas de varetas metálicas de combustível nuclear das usinas de Angra I / II atualmente são supridas integralmente pela INB, por meio das sete cascatas de ultra-centrífugas da fábrica que foram dimensionadas de acordo com as necessidades atuais. As recargas de ambas usinas estão dissociadas no tempo, inexistindo a recarga simultânea de ambas as usinas, pelo simples motivo de que elas necessitam paralisar suas operações de geração de eletricidade para a realização dos serviços. Sugiro visitar o site da empresa que contém… Read more »

2Hard4U

Entendi agora o que você quis dizer na sua postagem.
Realmente ainda são importadas quantidades de urânio enriquecido (matéria prima beneficiada), que visam complementar a produção da INB, insuficiente por conta da falta de decisão política em dotar a empresa dos recursos necessários para a construção de novas cascatas de enriquecimento de urânio.
A autossuficiência atual da INB está na produção das varetas metálicas de combustível nuclear e até 2023 também no enriquecimento.

Salim

Voce entendeu minha posicao, nao sou contra , reclamo da morosidade, gastamos mais importação do que conclusão projeto. Importamos gasolina, aços especiais, etc.., e temos e exportamos matéria prima a preço irrisório e recompramos industrializado. Pagamos tot para multinacional que nao gera independencia tecnologica industrial.

Camargoer

Caro Salim. O Japão importa combustível. A Bolívia exporta gás. Obviamente, o Japão tem uma condição de vida melhor que a Bolívia. Esse não é o problema. Por outro lado, você tem razão sobre a insustentabilidade de exportar matéria prima e importar bens de consumo de alta tecnologia.

Salim

Base economia japonesa e indústria, a nossa base e agrícola e extrativismo mineral. Baixíssimo valor agregado.

Camargoer

Olá Salim. Concordo com você. Outro número mágico que sozinho não faz sentido é o deficit fiscal. Por exemplo, os EUA quase sempre fecham o ano com deficit enquanto a Arábia Saudita tem sucessivos superávits. Eu admiro muito a industria extrativista e o setor agropecuário, mas o país precisa ampliar sua base industrial e a produção e exportação de bens duráveis e química fina (principalmente insumos para a saude). Apenas para comparação, um grama de nanopartículas usadas para combate ao câncer custa US$ 10 mil, enquanto que uma tonelada de ferro custa US$ 100 e uma tonelada de suco de… Read more »

Karl Bonfim

Verdade, não sei se falta pouco ou muito, para termos o SNB, mas acredito que já estamos com mais da metade de cominho andado!

Camargoer

Olá Karl. Concordo. O projeto está bastante avançado, isso considerando toda a urubucubaca. O problema do SN10 para muita gente o ano em que a MB assinou o contrato…

Tom

Começou há 40 anos. Se passou da metade só agora, fica meio complicado, não é?

Camargoer

Caro Tom. Sua preocupação seria justificada se a velocidade do programa fosse constante, daí seriam necessários outros 40 anos. Contudo, o programa teve momentos em que ficou praticamente parado e outros que foi prioritário.

PACRF

Justificativa para o indulto ao Almirante Othon: rouba mas faz. 

Camargoer

Olá PACRF. Ele fez. A dúvida é se roubou.

Ted

Tem que ler a entrevista do Alm. Othon, segundo ele, cobrou pelo serviço especializado prestado. E diante da prisão pensou em suicídio. Afirma que o Brasil tem a tecnologia da bomba e se preciso, em 4 meses tem um artefato pronto.

Camargoer

Olá Ted. De fato. Ha um artigo colocado por um colega em outra postagem sobre submarinos de um professor da UFSCar sobre a história do programa nuclear. Ele ajuda muito a compreender o contexto do programa e de sua evolução. Além destes documentos, tem que ler a sentença do juíz e o relatório de apelação da defesa. Muitos colegas gostam de metáforas futebolísticas. Eu não. Contudo, eu lembro sempre que se o juiz aparecer mais que os jogadores, há algo errado. Acho que quase ninguém sabe o nome do juiz que ficou no lugar do Moro. Quando a LavaJato ficou… Read more »

Ted

Acredito que a notoriedade do caso esta ligado ao renome do acusado. Se for um ladrão de galinhas cai no trivial.

Camargoer

Olá Ted. Outro “notáveis” foram processados antes por outros juízes que continuam desconhecidos (como deve ser). Juízes famosos eram o Lalau e o Rocha Mattos, ambos ficaram famosos porque eram criminosos. Aliás, qual foi o juíz que condenou o Lalau? Qual foi o juíz que condenou a Suzane Richthofen? Marcola? Beira-mar? Champinha? Qual foi o juiz que condenou o ex-governador Arruda (DF) em 2009? Qual foi o juiz que condenou o ex-deputado Hildebrando (que cortava as vítimas com motosserra)? Há uma lista enorme de “criminosos famosos” condenados em primeira instância (e que cumprem pena até agora) mas que desconhecemos o… Read more »

Ted

É vero!

Salim

Moro foi primeiro juiz que deu golpe roubalheira Brasil. A canalha reagiu e iremos retornar ao nosso atraso habitual.

Camargoer

Caro Salim. Há um óbvio problema com o ex-juiz Moro (aliás, qual o nome do juiz que o substituiu?). Juiz celebridade é uma distorção da conduta.

Verluno

Pela sua lógica Einstein teria desvio de conduta pois ficou famoso. Precisamos desesperadoramente de um presidente que tente mudar o atual paradigma da lei de Gerson para outro, da lei e da ordem, doa a quem doer.

Salim

Ele era funcionário governo, como cobrar do que ele deveria fazer e ja recebendo muito bem por isto???? Grande patriota.

Salim

To com você, vejo esta maquete deste fim anos 80. Em termos velocidade e equivalente ao tupi e sbr, alem de ter parar cada 4 anos troca combustível. Com esta grana daria para reequipar forca superfície e fazer mais 4 tikunas atualizados.

Luís Henrique

Mas em 2008 foi assinado um Contrato e neste contrato está escrito 4 submarinos convencionais e 1 Nuclear.
A parte nuclear não terá ajuda francesa, mas a MB está muito avançada nesta área.

Agora vai, com certeza. Temos que ter um pouco de esperança e confiar na MB.

Salim

Previsão 2033, olha desempenho anunciado. Acompanho esta maquete desde 1980. Espero estar errado sobre prazo e que marinha esta escondendo dados, porem os dados mostrados são pífios, AIP entrega mais, com muito menos gasto.

Camargoer

Caro Salim. A MB já domina a produção de combustível nuclear e a construção/operação de reatores PWR. Por outro lado, o Brasil não tem domínio de células combustível. Nenhuma empresa no Brasil sabe fabricar estes sistemas em escala necessária para equipar um submarino. Teria que começar do zero. Provavelmente será mais caro iniciar um programa de tecnologia AIP do zero, como o Brasil teria que fazer, do que concluir a homologação do Labgene e construir um segundo reator para o SN10 (considerando que os demais custos relacionados á base, ao estaleiro já foram feitos). Seria necessário construir um protótipo da… Read more »

Salim

Camargoer, podíamos comprar tecnologia sueca que e bem avançada . Os subs deles são menores, se fizemos acordo para submarinos maiores com AIP, ai sim teríamos acesso a tecnologia neste projeto conjunto. Hoje compramos direito fabricar scorpene sob licença, o sub nuc sim, terá relevância porem náo param protelar inicio projeto. Veja programa gripem o biposto sera feito aqui Embraer e com prazo razoável.

Salim

O contrato Franca e para 4 subs convencionais. França não usa scorpene e subs franceses tem outra tecnologia.

Salim

Contrato e para construção casco e boa parte eletrônica. Terá que ser projetado e produzido aqui a geração energia/vapor nuclear, bem como todo sistema gerenciamento eletrônico. Você citou treinamento soldadores que onde teremos assistência ( triste pois fabricamos Tupi e tínhamos esta tecnologia e foi perdida). O desafio ainda e bem grande.

Cleber

2033 pronto ? Nao era 2028 ? Brasil e f…

Welington S.

A questão da COVID-19 ferrou com vários planos militares ao redor do mundo. Temos que agradecer ainda por eles terem nos dado uma luz no fim do túnel.

Cleber

So espero q ate la : 2033 ja venha armado com misseis Balisticos ou de cruzeiro , porq teremos tempo suficiente para desenvolvermos tais armas .

Camargoer

Olá Cleber. Os submarinos nucleares da MB serão equipados com torpedos e misseis antinavio disparados pelos tubos de torpedo. Acho improvável que a MB queira desenvolver misseis balísticos com cargas convencionais para serem lançados de submarinos. Este tipo de míssil balístico só faz sentido se equipado com ogivas nucleares, coisa que o Brasil não fará por força dos tratados assinados.

Alexandre Esteves

E, infelizmente, iremos precisar. Isto graças a maus brasileiros que impuseram amarras ao Estado brasileiro ao assinar o TNP e atrasar o desenvolvimento nuclear.

SoldierofFEB

Alguém sabe qual é essa classe de submarinos americanos de 6072 t ?

SoldierofFEB

Dei uma pesquisada e parece que se trata da classe Los Angeles

horatio nelson

los angeles.

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Deve ser a Virgínia, a mais próxima hoje operacional

Dalton

Trata-se do primeiro grupo de submarinos classe Los Angeles construídos ainda na década de 1970; os 2 grupos seguintes apresentaram melhorias que elevaram o deslocamento e introduziram 12 silos verticais para mísseis.

Salim

Grande, contamos com seu conhecimento.

Allan Lemos

Alguém saberia informar se a MB seguirá o padrão internacional de nomear a primeira embarcação com o nome da classe?Ou “Álvaro Alberto” será o nome apenas do primeiro submarino?Nesse caso como a classe será chamada?

Camargoer

Olá Allan. Acho cedo para a gente saber isso. O que sabemos é que o numero será SN10 e o nome Álvaro Alberto

Willber Rodrigues

“O nome da classe”
Primeiro a gente realmente faz uma classe de Sub-nuc’s, e depois a gente pensa nisso….

Camargoer

Olá Wilber. O USS Interprise foi o único da classe. A Barroso também foi única na classe. O Nautilus também foi único na classe.

Willber Rodrigues

E, caso não tenhamos cuidado e não tomemos certas precauções, o Alvaro Alberto vai ser filho único tambem…

Camargoer

Olá Wilber. Isso vai depender mais da MB do que dos próximos presidentes eleitos.

Willber Rodrigues

Sim, esses cuidados e precauções que eu me referí são EXCLUSIVAMENTE da MB, essa Força inchada e que gasta 80% do que recebe com pessoas, coisa que já foi extensamente discutido e comentado por essas bandas da Trilogia ( mas não pela própria MB, ao que parece )

Camargoer

Olá Wilber. Concordo com você. A gente já fez diversas comparações, estimativas. Parece que há um consenso entre os colegas que a MB pode reduzir o seu efetivo para aumentar os investimentos em tecnologia. Eu só que reforçar que o maior problema esta no EXÉRCITO, que corresponde a 2/3 do pessoal militar. sendo que os jovens que prestam serviço obrigatório correspondem a cerca de 1% do orçamento. Portanto é necessário reduzir o PESSOAL DE CARREIRA DO EXÉRCITO. Outra coisa, é preciso COORDENAR OS ESFORÇOS, colocando as instituições de pesquisa, educação e saúde na alçada do MINISTÉRIO DA DEFESA. Também são… Read more »

Willber Rodrigues

Que as 3 Forças são exemplos do que NÃO fazer com o dinheiro público, isso é fato. Pode vir milico querendo dar carteirada, mas isso não muda a realidade. Mas tambem é fato que é o programa nuclear da MB o mais ambicioso, caro e complexo programa já feito no Brasilistão. Arrisco dizer que esse programa nuclear é o nosso Projeto Apollo. E é justamente por isso que deveria ser a MB a que melhor gerisse seus recursos. Porque, pelo andar da carruagem, e se nada for feito, fica difícil acreditar que o Alvaro Alberto realmente fique pronto lá em… Read more »

Camargoer

Olá Wilber. Também acredito que o ProSub é o maior, mais complexo e mais caro programa militar brasileiro (talvez da América Latina). Ele inclui a fabrica de combustível nuclear, o Labgene, a BSIM, o estaleiro e os submarinos. Sou um entusiasta e admirador do programa. O PMG dos Tupi é outro problema. É preciso lembrar que que a recessão que começou em 2014 (típica do capitalismo) foi ampliada pela crise política, levando a uma queda enorme queda do PIB em 2015 que foi seguida de um período de estagnação e desvalorização do real. Isso afetou a arrecadação e prejudicou o… Read more »

Carlos

é provável já que os navios feitos pela MB seguem esse padrão

Jadson Cabral

Imagino que sim, já que o Riachuelo é conhecido como classe Riachuelo e não Scorpene

Fernando Garcia

Me chamou a atenção na última tabela as velocidades. A do SN-Br é menor que a dos IKl e do S-Br? Mas o nuclear não deveria ter uma velocidade maior e sustentada para acompanhar um provável grupo tarefa de superfície? Saudações a todos do grupo.

Tomcat4,2

Boa pergunta da qual a resposta tbm me interessa.

carvalho2008

Mestre Tomcat,

Com certeza é uma tabela apenas de publico geral. As informações estão censuradas e sigilosas. Veja que até o comparativo expões um “tupi”, sendo que na realidade deveria ser um “Tikuna” que foi o ultimo construído e possui alterações razoaveis sobre o modelo IKL normal…então sequer informações do Tikuna a MB publica…quanto mais sobre o subnuke…o negocio é apenas inferir sobre a potencia instalada…

Matheus S

Esse assunto já foi abordado, pode conferir aqui a matéria assim como os ótimos comentários: https://www.naval.com.br/blog/2018/06/20/prosub-comparativo-tupi-s-br-e-sn-br/

Salim

Grupo tarefa PA em combate/ataque tem velocidade de 30 nos em media. ( são Paulo tinha vmax 32 nos ) Com esta velocidade e possível catapultar jatos sem depender da situação vento. Em manobra evasiva esta velocidade e aplicada para evitar ataque sub inclusive.

Emerson

Talvez seja pq nosso reator será apenas de 48MW. Um classe Rubis francês de apenas 2.600T usa um reator parecido. O Barracuda francês está usando um de 150MW. Nós com 6.000T usaremos apenas um de 48MW. Me corrijam se eu estiver errado.

filipe

Mas a tecnologia dos reactores são diferentes os Rubis são reactores com uma tecnologia um pouco atrasada em relação ao PWR do SNBR, os motores eléctricos são diferentes também, se calhar hoje consegues impulsionar um navio de 6000 T com um reactor de 48 MW e 1 MEP de 7MW, o projecto Brasileiro é um pouco mais simples e atende as necessidades da MB.

rommelqe

Prezado, 48MW é a potência obtida no ciclo térmico, grande parte da qual é destinada a suprir a energia necessária para vários sistemas a bordo (inclusive, por exemplo, a propria circulação de fluidos no reator). Deste valor total o disponível para propulsão será, (conforme até hoje divulgado…) 11MW. O Barracuda acredito que disponha , no seu sistema propulsor, algo da ordem de 30 a 40 MW. São dois cascos muito diferentes para funções distintas.

Camargoer

Olá Rommelqe. O reator terá este limite de operação. Provavelmente, ele poderá se deslocar a velocidades menores, demandando menor quantidade de energia. O excedente poderá ser armazenado em um conjunto de baterias (que é preciso ter até para uma situação de emergência em caso de pane do reator). Esta energia armazenada poderá ser empregada junto com o reator para acelerações. A operação conjunta do reator com as baterias poderá disponibilizar uma potência superior ao limite do reator. Aliás, uma observação, “CALOR” é o processo de transferência de energia de um corpo quente para um corpo frio. O reator libera ENERGIA,… Read more »

Salim

Desculpe, potencia e o que tira reator, não tem magica . Pelas necessidades de componentes atuais consome boa parte desta energia. O que resulta nas estimativas velocidade para sub, veja também que pelo ciclo de reposição combustível de 4 anos o mesmo não e muito eficiente visto ciclo reabastecimento de outros subs nuc.

Camargoer

Caro Salim. Potência é a quantidade de energia fornecida por unidade de tempo. Esta energia pode ser retirada do reator, das baterias ou de qualquer outro fonte. Esta energia disponível pode ser usada para realizar trabalho em diferentes componentes simultaneamente, desde que não ultrapasse o limite da potência disponível (Primeira Lei da Termodinâmica, ou “conservação da energia”). Trabalho é a transferência de energia por meio de uma força. Calor é a transferência de energia por meio da diferença de temperatura. A direção do fluxo de energia ocorre pelo aumento da entropia total (Segunda Lei da Termodinâmica). Processos irreversíveis ocorrem com… Read more »

Salim

Desculpe 48 MW e 11mw eixo e o que existe, se motor elétrico entrega isto só superaquecendo o mesmo para tirar mais potencia eixo. Superando capacidade nominal você diminue substancialmente vida conjunto. Sem baterias e com reator superaquecido teria subir a tona. Lembre velocidade Alta em sub resulta em identificação rápida pelo oponenente.

Camargoer

Olá Salim. Eu não sei qual será a potência do motor de propulsão. O que a gente sabe é que o reator disponibilizará 11 MWe para o submarino, que será dividido entre os sistemas e a propulsão. A maior demanda de energia é na aceleração. É possível usar as baterias e o reator com um sistema híbrido. O reator abastecendo as baterias durante os períodos de baixa demanda (baixa velocidade para reduzir o arrasto e velocidade constante sem acelerações). E nos momentos de maior demanda (principalmente de aceleração) é possível resgatar a energia estocada nas baterias.

Tomcat

Fernando Garcia, a velocidade de SSNs são sigilosas. Colocam velocidades menores que as reais para disfarçar, pelo que me lembro de alguém explicando aqui no blog ano passado. Em outra matéria, não me lembro qual, havia com uma tabela que informava que era maior que 25 nós, eu acho.

2Hard4U

Exatamente Tomcat, tratam-se de informações sigilosas a velocidade máxima, profundidade de mergulho máximo, níveis de ruídos e seus sistemas de amortecimento, alcance dos sensores, sistemas de combate, dentre outros.
A divulgação pública destes dados reais não é feita por nenhuma marinha, por motivos óbvios.

Salim

Veja potencia reator de sub nuc equivalentes e vera que numero e condizente. Um Los Angeles teria no eixo algo como 26 mw e o nosso em torno 11mw , conforme informado comentário Rommelqe acima. Números serão melhores que 20 nos porem não muito mais.

GFC_RJ

A velocidade máxima na tabela está “>20Nt”. O quão maior é um segredo. Já vi estimativas que o SNBR fará 24Kt, mas esse é o famoso “quem sabe”.
A questão da velocidade do convencional é que ele atinge tais velocidades com as baterias no talo. Em um par de horas a carga delas voa e o submarino é obrigado a emergir para recarregá-la. Já no nuclear a sustentabilidade de velocidades altas é constante. Já ouvi almirante dizendo que o convencional faz Rio-Recife em 7 dias. No nuclear faria na metade do tempo.

Peter nine-nine

Algumas correcções… A velocidade estimada para o SNBR é de entre 24 e 26 nós, algo que aparenta ser realizável. A velocidade anunciada é de 19/20 nós. Estas discrepâncias existem, seja por “secretismos”; seja por diferentes interpretações das capacidades, assim como da forma como se as tem em consideração, de certo e determinado meio. A sustentabilidade das velocidades num submarino nuclear, em especial o brasileiro, NÃO é de todo constante. São sim melhor sustentadas, durante mais tempo. Isto assim o é, entre outros eventuais motivos, por conta do facto de que não existe exclusividade energética, existe sim a capacidade de… Read more »

Last edited 4 anos atrás by Peter nine-nine
Salim

Em deslocamento longo você pode navegar superfície ou cota snorkel e mantem esta velocidade. Nosso sub e de ataque não balístico .

Peter nine-nine

Não percebi o que está a tentar dizer.

Salim

Submarino convencional so tem desvantagem no quesito abastecimento combustível. Subs convencionais e AIP tem desempenho próximo a nuclear em questão silêncio operacional são até superiores. Como você mesmo exemplificou em outros comentários.

Tomcat4,2

Será um salto e tanto na capacidade defensiva/ofensiva da MB !!!

Fabio Araujo

Estamos avançando, fazer um submarino já não é uma coisa fácil e isso podemos dizer que estamos dominando afinal já produzimos dois tipos de submarinos aqui no Brasil, mas fazer um nuclear a coisa é exponencialmente mais complicada por isso parece esta indo devagar mas o importante é que está andando!

Top Gun Sea

A parte mais complicada que é o know how para desenvolver reatores, bem como o laboratório de transformação de energia já estão bem avançados, quase uma cidade foi construída para o laboratório mas, fica sempre adiando e jogando décadas para frente. Um projeto com 600 projetistas para desenhar peças e pecinhas que são similares aos Subs convencionais e sem uso de pranchetas e tinta nanquin e sim softwares autocads, catías, impressora 3d ou seja, equipamentos de última geração. O projeto que se pode considerar recente que é o motor de dobra juntamente com a nave Chinesa que vai viajar 60… Read more »

Gabriel BR

O submarino nuclear é uma das coisas mais sofisticadas que a engenharia humana já construiu , esse é sem duvidas o maior projeto de engenharia da história da América latina.
Amigos, nós temos que nos orgulhar disso!

Esteves

Habilitará, será, deverá, fará, permitirá, está sendo, vai…vai.

Leio isso desde os anos 1980.

Wagner

Se não me engano, quando assinaram o contrato com a França a previsão de ter o núcleo pronto era 2021…

Almeida

Esse tempo e dinheiro todo pra fazer um SSN que precisa reabastecer em cada copa do mundo? E que atinge velocidade menor que um diesel-eletrico? Que vergonha!

Luiz Floriano Alves

Não acredito que esse projeto de reator PWR de alta pressão se mantenha. O tempo e a evolução técnica conspiram contra ele. Essa tecnologia nos deu o Naaautilus, decdas atras. Ainda temos o agravante de que esse reator produz uranio, grau bomba, se devidamente concentrado. Ou Plutonio, idem. Isso nos indispõe, criando barreiras e sanções perante os organismos de não proliferação nuclear. A diponoibilidade de compra de tecnologia de reator de quarta geração possibilita redução de custos muito significativos. Além de permitir as operação de um sistema de motorização muito silencioso, que é a varacterística de ouro de um submersível.… Read more »

Esteves

Mais essa.

Quando concluírem concluirão que o reator não presta.

Ótimo.

Camargoer

Caro Luiz. A fissão do U235 produz o plutônio. Isso ocorre dentro dos reatores de Angra I e II. Todo o combustível nuclear brasileiro é monitorado pela AEIA e pela ABACC. A produção de plutônio não foi problema e não será problema. A aquisição de uma tecnologia nuclear não pode ser empregada para uso militar. O combustível nuclear para o SN10 é produzido usando tecnologia da MB. O reator foi projetado pela MB. Uma tecnologia adquirida possui limitação. Por exemplo, o Brasil tem um laboratório de supercomputação (o Santos Dummont) no qual é vetado o uso para simular qualquer problema… Read more »

Camargoer

Olá Almeida. Segundo os tratados internacionais, o limite de enriquecimento para uso civil é 20% de U235. Produzir combustível acima de 20% requer uma complexa homologação. A MB poderia ter escolhido empregar 19,9%. Por alguma razão técnica, escolheram 7%. O casco do submarino terá uma abertura para o reabastecimento. As usinas de Angra I e II operam durante 11 meses que é seguido de uma parada de 30 dias para reabastecer 1/3 dos combustível e fazer uma ampla manutenção no sistema de geração de vapor e de resfriamento. Nesta parada para reabastecer o reator do SN10, apenas uma parte do… Read more »

Almeida

Muito bonito no papel, Camargoer. Agora me diga a utilidade militar e a prontidão operacional de uma marinha com um submarino nuclear lento, que de 4 em 4 anos precisa ser docado, com nenhuma escolta?

Camargoer

Caro Almeida. Todos sabemos que UM submarino nuclear é pouco, por isso a BSIM terá condições de ter dois submarinos nucleares em manutenção simultânea, o que mostra claramente que a MB tem a intenção de seguir a produção de submarinos nucleares após o SN10. Há um erro no argumento ao assumir que o SN10 será o único submarino nuclear. Ele será o primeiro. Os submarinos nucleares da MB poderão atuar defensivamente contra uma força-tarefa agressora ou ofensivamente. No cenário defensivo, a força-tarefa agressora pode ter um poder naval menor que a MB, similar á MB, superior á MB ou muito… Read more »

Esteves

Mestre,

Calma lá, 2.

Intenção de seguir produzindo submarinos nucleares não sei. Não li lacuna ou previsão orçamentária para renovar esse contrato com os franceses.

Submarino defensivo também não sei. Furtivo sim. Arma de guerra sim. Em missão de patrulha sim já que patrulha é o nome da missão.

Frota de submarinos nucleares…o Mestre tá ótimo.

Todo esses cenário 3 hipotético que o Mestre ensina…há capacidade logística para sustentar? Nem orçamentária.

Disse o Esteves.

Camargoer

Olá Esteves. Uma vez conversei com um “ajudante de Papai Noel” sobre a logística. Ele disse que é preciso planejar a cada ano, porque as coisas vão mudando. Perguntei como eles lidam com tanta criança, daí ele disse que no passado era mais difícil porque era tudo na mão (mesmo tendo menos criança) mas depois de quase dois mil anos eles acumularam muitos dados e experiência e desenvolveram um excelente modelo matemático para ajustar o planejamento com os dados que são coletados ao longo do ano. Ele disse que a pior fase foi quando a “Mamãe Noel” inventou de colocar… Read more »

Allan Lemos

Camargoer,para interceptar uma força agressora vinda do Atlântico Norte,o ideal seria a criação de uma base aeronaval em Fernando de Noronha,semelhante à Pearl Harbor,para que pudesse dar apoio ao submarino nuclear.Caso contrário as operações ficariam muito limitadas se ele precisasse descer toda a costa brasileira para ir à base de Itajaí.

Camargoer

Caro Allan. Uma pequena frota de submarinos nucleares pode atuar em todo o Atlântico sul. Eles têm mobilidade e autonomia. Uma base militar em Noronha é um alvo fixo. Além disso, o arquipélago é mais importante como reserva ecológica do que como base militar. Um submarino nuclear uma vez que sai em missão, pode ficar seis meses submerso (ou mais se for necessário). O limitante é a saúde da tripulação e sua alimentação.

Dalton

“O limitante é a saúde da tripulação e sua alimentação.” . Cerca de 90 dias em média é que se diz que um submarino seja de propulsão nuclear com tripulação maior ou um menor convencional pode permanecer em patrulha, tendo então que retornar a base ou utilizando uma base no exterior para reabastecer-se de provisões e efetuar uma pequena manutenção ou pequenos reparos se necessário. . E depende de quantas unidades terá essa “pequena frota” para “atuar em todo o Atlântico Sul”. Manutenções de curto ou longo prazo, reabastecimento do reator, treinamento inclusive por conta de tripulantes novos e mesmo… Read more »

Camargoer

Olá Dalton. Obrigado pela correção. Não consigo imaginar o esforço mental e físico de permanecer tanto tempo confinado em um submarino, o que deve ser agravado se estiver envolvido em um conflito. Assim como a maioria, eu não tenho dados suficientes para fazer qualquer estimativa precisa, mas posso assumir que a MB empregou por anos 5 submarinos Tupi, que tem um desempenho limitado em comparação ao submarino nuclear. Além disso, a França emprega 5 submarinos nucleares de ataque classe Rubi, a Inglaterra operava 7 Trafalgar e planeja operar 7 Astute. Parece que o que eu chamo de “pequena frota” de… Read more »

Bueno

não existemnenhu projeto de submarino de propulsão nuclear não tripulado?

Camargoer

Olá Bueno. Desconheço.

Dalton

A França tem requerimento para 6 “SSNs” mas os submarinos tem duas tripulações, não exatamente duas para todos os 6, de qualquer forma ajuda a aumentar a disponibilidade e a “Inglaterra” tem requerimento para 7 “SSNs” maiores e com maior tripulação, uma para cada um. . Os EUA tem 50 SSNs e 4 SSGNs e o número irá diminuir significativamente nessa década para recuperar-se na década de 2030 e a Rússia tem cerca de 23 SSNs/SSGNs com uma disponibilidade considerada menor que a da US Navy. . Os “SSBNs” apenas servem para dissuasão nuclear não contribuindo com mais nada então… Read more »

Camargoer

Olá Dalton. Concordo com muita coisas que você escreveu. Discordo apenas da ideia de uma frota mista de submarinos nucleares e convencionais. Defendo que os SBR sejam os últimos submarinos convencionais da MB. Defendo que após o SN10, a MB construa apenas submarinos nucleares para substituir primeiro os Tupi remanescentes e depois os SBR, de tal modo que a partir de 2045~2055 a MB tenha apenas submarinos nucleares, mesmo que seja uma “pequena frota”.

Allan Lemos

Camargoer,bases navais em ilhas servem como porta-aviões gigantes.Guam,Pear Harbor e Ascensão são exemplos.Uma base naval ali criaria uma camada de defesa extra para o Nordeste.Causa-me surpresa o fato dos militares ignorarem a importância estratégica da ilha,que foi demonstrada inclusive na Segunda Guerra.No mais,o Brasil não precisa de tanta reserva ecológica,se dependesse da minha vontade,Fernando de Noronha seria transformada em um porta-aviões gigante e as demais ilhas do Brasil usadas para testes de armas atômicas,assim como fizeram com o Atol de Bikini.

Edson Parro

Allan Lemos, você está sugerindo uma detonação nuclear numa ilha, na costa do Brasil?

Aliás, sobre “ilhas porta-aviões”, Mussolini acreditava que a Itália seria um imenso “porta-aviões”. O ataque a base naval de Taranto, parece que levou ao fundo do mar essa premissa de titio Benito

Allan Lemos

Meu caro,os EUA têm bases navais no Havaí e em Guam,o RU tem base em Ascensão e em Diego Garcia.Até a China está investindo nesse tipo de base militar ao construir ilhas artificiais.São territórios estratégicos e como eu falei,na prática são grandes porta-aviões.Então deveria sim haver uma base aeronaval em Fernando de Noronha,assim como houve na Segunda Guerra Mundial já que poderia criar uma camada de defesa extra para o Nordeste.

Quanto as demais ilhas,como eu disse,se dependesse de mim elas seriam usadas como campo de testes para detonações nucleares.

MMerlin

O mundo não gira apenas movido por guerras. Fazer testes nucleares em nossas ilhas, desencadearia uma reação internacional que resultariam em sanções e retração de todo investimento estrangeiro. Inclusive da própria China.
Em média prazo, ou seja, rápido, ficaríamos numa situação econômica pior que nosso país vizinho Argentina. País este que você torce que continue falido para que possamos dizer que estamos por cima.

Allan Lemos

Sim,MMerlin.O que eu propus teria que ser feito no passado,quando o controle sobre armas nucleares não era tão rígido.Mas algum infeliz achou que seria uma boa ideia fazer um acordo estúpido com a Argentina e depois esquerdistas antipatriotas decidiram colocar na CF que o Brasil estava proibido de fabricar armas atômicas e destruiram o nosso programa nuclear secreto.Agora a nossa única chance seria começar outro programa secreto,o que também seria feito no que dependesse de mim.

MMerlin

Os motivos do cancelamento do programa nuclear foram diversos e muitos simplificam o assunto. O que mais influenciou foi nossa situação econômica após término do regime militar. Assim como hoje, a máquina pública tinha custo enorme que a indústria e comércio nacional não conseguiam sustentar sozinhos baseados apenas em consumo interno, dependendo muito de investimento e consumo estrangeiro. Esta situação pode deixar o país vulnerável a pressões políticas e econômicas. E na época, devido ao tamanho de nossa dívida, não estávamos apenas vulneráveis, mas dependentes do mercado externo. Bastaria uma decisão conjunta que veriamos todo tipo de investimento estrangeiro e… Read more »

MMerlin

Uma economia já cambalida… Cambista é coisa foge do contexto, rs.

Carvalho2008

Mestre, esquece este negocio de arma nuclear. A ciencia já avançou tanto, que qualquer pé rapado pode te-la. E o problema é este…justamente todo mundo pode te-la mas poucos tem juízo em não usá-las. Anos atras, um fisico do IME teve de fazer um almoço junto com o ministro da defesa , um adido americano e embaixador deles, pois eles acreditavam que estávamos voltando a fazer a bomba. Tudo começou por conta dos Estudos deste fisico que descreveu detalhadamente a ogiva de um artefato estratégico americano. A precisão era enorme e somente podia resultar ou de espionagem ou redundâncias de… Read more »

Salim

Hoje 5 Tupis , dois pmg sem definição prazo entrega e dois na reserva pois não tem verba para pmg. Teoricamente um operacional. Você acredita em 3 Tupis , 4 scorpene long neck e 2 sub nucs. Nao sejamos ingenuo. Ate hoje Atlântico não tem helis ataque nem sistema de defesa de ponto atual e eficiente. Mandamos OPV exterior sem radar defesa.

Camargoer

Caro Salim. Já discutimos bastante essa questão dos Tupi, mas é sempre importante retoma-la. È um fato que em 2014/2015 a economia brasileira entrou em um processo de recessão que foi ampliado pela crise política. A expectativa de retomada da atividade econômica foi frustrada e o após o ciclo de recessão, o Brasil passou por um processo de estagnação (crescimentos trimestrais sucessivos do PIB em torno de 1%). Isso refletiu na arrecadação. Os pagamentos dos financiamentos externos foram ainda mais prejudicados pela desvalorização do real. Neste contexto, a prioridade da MB foi concluir os quatro SBR (decisão acertada). Concluir os… Read more »

Carvalho2008

Sob estes pontos, é mais ou menos isto mesmo. Não seria um sonho tão grande ter 4 a 5 Tupis navegando uns 10- 15 anos junto com os scorpene.

Ter 9 subs e um Subnuke em construção seria excelente

Luís Henrique

A maioria dos submarinos são docados de meses em meses, que dirá anos.
Se o trabalho da troca do combustível for mais rápido do que ocorre com SNs de outros países, qual o problema?

Velocidade é informação sigilosa.
> 19 knots. Pode ser 20, pode ser 30, pode ser 40…

Esteves

Como trocar pneu de F1. Nos anos 2010 faziam em 5, 7 segundos. Em 2020 fazem em 1, 2 segundos.

Nunca fizemos. Pagaremos o tempo do aprendizado.

2Hard4U

Ninguém ensina ou vende tecnologia de propulsão nuclear.
Sim, coube aos cientistas e engenheiros brasileiros vencer as diversas curvas de aprendizado, que propiciaram o domínio das tecnologias necessárias.
Não existe almoço grátis.

Farroupilha

Luís, é exatamente isto >19 e…
Como já dito por alguém acima, essa e outras informações são sigilosas.
Ainda, a velocidade do submarino é fortemente afetada por dois fatores:
Correntes marítimas a favor ou contra;
Necessidade de não produzir nenhum ruido estando próximo ao inimigo.

Declarar que um submarino pode alcançar grandes velocidades não significa nada.

Declarar que um submarino pode ser extremamente silencioso significa tudo…
…SILÊNCIO é esta característica que pode fazer nossos subs convencionais ou nucleares serem muito melhores que os adversários e não a inconstante e incerta velocidade para submarinos.

Control

Srs
Jovem Almeida
Considerando o fato de ser o primeiro subnuc e o primeiro reator aqui desenvolvido, o SNBR será mais uma ferramenta de desenvolvimento que um equipamento plenamente capaz para ações militares. Será uma versão tupiniquim do Nautilus. Portanto, é mais lógico tratar o SNBR como um protótipo que resultará, após um período experimental, num projeto de um subnuc que tenha, realmente, utilidade militar.
Assim, a questão da recarga a cada 4 anos não é um grande problema, pois provavelmente o sub terá muitas paradas para avaliação e testes.
Sds

Carvalho2008

Se ele trabalhar 4 anos e passar seis Meses na recarga está ótimo

Esteves

Aprendizado.

Esteves

Mestre,

Calma lá. Sendo impossível prever sua posição em velocidade de cruzeiro…cruzeiro…uns 15 nós?

O submarino é barulhento, emite calor.

Os debates concluíram que o submarino nuclear foge mais rápido. Pode ser 4 ou 5 vezes mais rápido que o convencional?

E que leva vantagem no tempo de espera…quando está quietinho.

Tá ok?

Moveu, morreu,

Peter nine-nine

Camargoer Um submarino convencional precisa de ser reabastecido após 30 dias? Não, não precisa. Um U-214 pode permanecer no mar por até 84 dias, com tripulação mínima e correcto racionamento das suas necessidades. Só pode é ficar imerso por um máximo de 3 semanas. Ao contrário dos virtuais e potenciais meses de um nuclear, o que normalmente, no entanto, não o fará, a menos que em caso de absoluta necessidade. Um submarino nuclear não é necessariamente assim tão mais rápido que um convencional como um U214, a diferença está na capacidade de sustentar essa mesma velocidade. Teoricamente um U214 atinge… Read more »

Last edited 4 anos atrás by Peter nine-nine
Camargoer

Olá P99. De fato, todos os veículos demandam muita energia nos processos de aceleração (aumentar a velocidade, diminuir a velocidade e mudar de direção). Para manter uma velocidade constante, é preciso energia para vencer o arrasto. Você tem razão sobre a autonomia dos submarinos convencionais, que pode ser maior que 30 dias dependendo das condições de operação. Talvez o maior limitação dos submarinos convencionais seja a autonomia submerso sem o uso de snorkel, algo entre 3 e 4 dias. Considerando tudo, as vantagens operacionais do submarino nuclear são muitas sobre o convencional. O seu problema é o preço de construir… Read more »

Peter nine-nine

Um convencional com AIP, como o 214, permanece imerso por até três potenciais semanas a uma velocidade comum tanto para nucleares como convencionais quando pretendem permanecer furtivos, entre 5 e 7 nós, pouco mais. Não faço comparações com o Riachuelo, em parte porque já o fiz em recente matéria, por outro por conta do facto de que este não conta com AIP. Um U214 também navega a maiores profundidades tanto em relação ao nuclear brasileiro, como também por exemplo que o Los Angeles. O que se conclui é que existem vantagens no nuclear, mas nem tudo o são, nem todas… Read more »

Camargoer

Caro P99. Concordo com quase tudo o que você escreveu. Há um outro contexto que merece ser mencionado no caso do SN10. O Brasil domina a tecnologia de fabricação do combustível e do reator, mas não domina a tecnologia de células combustível. Não faz sentido para o Brasil hoje abandonar a tecnologia nuclear para recomeçar do zero a tecnologia AIP. Talvez para um país que esteja considerando subir um patamar acima do convencional, seja o caso de investir no AIP. Para o Brasil, o mais adequado é concluir o SN10 e prosseguir com o SN11, SN12…

Peter Nine Nine

Não faz sentido o Brasil abandonar algo que já “domina”, certo. Mas tal não justifica a não implementação de AIP em convencionais. Diria mesmo que uma coisa não tem haver com a outra. Note que o Brasil não está a fabricar a propulsão dos seus Scorpene convencionais por exemplo. Os motores Diesel são por exemplo de uma empresa se não me engano “francesa”, do grupo inglês Rolls Royce. Portanto, não se trata apenas de implementar o que se domina, se assim o fosse, nem convencional nem nuclear seriam uma realidade, pelo menos não completa. O que quero mesmo dizer é… Read more »

Camargoer

Olá P99. O ponto no qual discordamos é que eu defendo que a partir do SN10, a MB prossiga construindo apenas submarinos nucleares, de tal modo que os Riachuelos (S40 ~ S43) seriam os últimos submarinos convencionais incorporados na MB. Neste contexto, não existiriam Riachuelos adicionais para serem incorporados com AIP. Os quatro Riachuelos convencionais será operados pela MB pelos próximos 35~40 anos. Portanto, eu imagino que a partir de 2050 (mais ou menos) a MB teria apenas submarinos nucleares. Até pouco tempo, eu defendia a venda de alguns dos Tupi mas devido ao envelhecimento e obsolescência da frota de… Read more »

Peter Nine Nine

Não me cabe a mim discordar, a minha nacionalidade não é aqui desconhecida. Mas… discordo. A visão mais sustentável que eu consigo ver para MB e para a sua arma submarina, obriga a manutenção de subs convencionais. Países que apenas operam nucleares já consideraram diversas vezes complementar os mesmos com os convencionais, principalmente mediante as novas tecnologias entretanto implementadas, que muito acrescentam na sua capacidade, e às quais nem as grandes e maiores potências militares viram os olhos. Acho um erro essa corrente visão brasileira, daí ter denominado a desvalorização das capacidades convencionais como um erro estratégico. Falamos de uma… Read more »

Camargoer

Olá P99. A nacionalidade ou valores ideológicos não são, em si, motivos para justificar ou invalidar uma opinião. Tanto eu quanto você podemos concordar ou discordar das decisões da MB ou da Marinha de Portugal ou do Chile. O que invalidaria uma opinião seria xenofobismo, racismo, preconceito ou simplesmente má educação ou violência verbal.

Salim

E isto ai que VC descreveu, ficou bem clara sua explicação.

Farroupilha

E vai diesel para o convencional ficar aumentando sua velocidade. Se estiver longe do teatro de sua missão e tiver que correr para chegar lá, já vai chegar de tanques arriados. Suas necessidades são várias… Baterias carregadas, oxigênio, combustível, comida. Para operar em mar aberto, por longos dias, precisam de navios e bases de apoio constantes. Por isso nem o tal AIP se presta para mar aberto… a dependência por diesel é capital. – No SbNc,caso necessite ficar vários meses no oceano, muito mais que o estipulado pelo manual, vai apenas necessitar que um avião lhe lance uns caixotes de… Read more »

Luís Henrique

Almeida este símbolo > significa Maior que. A velocidade máxima é informação sigilosa. Substituir o combustível nuclear a cada 4 anos não é um problema. Principalmente pelo fato de que será uma troca mais simples e rápida em relação à outros submarinos nucleares de outros países. Mesmo se a velocidade fosse a mesma dos convencionais, a diferença de capacidade ainda seria abismal. Um sub convencional normalmente opera com velocidades muitíssimo mais baixas pois em velocidade máxima as baterias descarregam Rápido demais. Já o SN poderia operar a 20 nos ou mais durante horas e horas seguidas. E o combustível não… Read more »

Esteves

Qual o sigilo disso?

Os países que operam e enfrentam submarinos e outros navios desconhecem a velocidade?

Franceses detentores das patentes dos Scorpenes não sabem a velocidade do submarino?

Americanos, russos, ingleses…essa gente desconhece ou seria pega de surpresa com a possível velocidade de um Scorpene radioativo?

Luís Henrique

Esteves, ninguém sabe a velocidade máxima do submarino do inimigo. Podem ter uma ideia aproximada, depende da hidrodinâmica, da potência, das hélices, etc.

É normal certo sigilo nisso.
E também tem outra coisa, o submarino não está pronto, até lá a velocidade será definida, atingida, estudada, etc. Portanto, talvez Hoje nem a MB saiba exatamente a velocidade máxima do SNA.

Esteves

Isso o Esteves acredita.

Talvez nem a MB saiba.

Luís Henrique

vergonha?
Existem mais de 200 nações no mundo.
Apenas 5 constroem submarinos nucleares.
A Índia está virando a 6a e o Brasil possivelmente será a 7a.

Deveria estar cheio de orgulho.

Esteves

Orgulho de um submarino?

A MB é muito maior que um submarino.

Esse navio deveria ter sido entregue há vários anos não fosse nossa teimosia egoisticamente insuperável de interromper programas e projetos deixando as coisas pela metade.

Meio século. Tempo demais.

Almeida

Vergonha de levar 50 anos para fazer algo que nem serventia militar tem.

Esteves

Encontrarão missão.

Quando estiver comissionado, treinado, aprestado, munido e operativo.

Será nosso rato que ruge.

Allan Lemos

Não tem serventia militar?Esse deve achar que guerra é um jogo de Super Trunfo.

Adriano RA

Parece-me que a Coréia do Sul vai também entrar nessa lista.

Salim

Cade este submarino, orgulho da maquete ( na decada 80 vi a maquete e me deu orgulho ) Nova previsao 2033 so acredito quando estiver operacional, Desculpem minha sinceridade e indignação.

Cidadão

Só esperando confirmar a tecnologia do “tic-tac”.

Yuri Dogkove

Só espero que não enterrem mais esse projeto…

Theo Gatos

“ projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro (SN-BR) eve sua concepção geral finalizada em janeiro de 2017.“

Faltou um “T” em “teve sua concepção…”

Absss

Rodrigo Martins Ferreira

Quando vejo a eloquência com que falam destes projetos, lembro do meu pouco tempo de Ezute

pangloss

Em 1988, eu ingressei no Colégio Naval. Fiquei apenas os três anos do curso.
Já ouvia falar de submarino nuclear brasileiro, naquela época.
A classe Tupi entrou em operação, o tempo passou, meus colegas de turma hoje são Capitães-de-Mar-e-Guerra, um almirante tido como herói virou réu condenado e… cadê o submarino nuclear brasileiro?

filipe

Por essa razão o SNBR é uma questão de honra, não prenderam o Ottom atowa, os EUA nunca acharam uma boa ideia o Brasil ter o SNBR , sempre foram contra, o Brasil esta fazendo o mesmo que a França fez em 1969 com o seu programa nuclear, o Brasil esta desde a década de 70 tentando que apenas em 2033 é capaz de conseguir, quase 60 anos depois, se transformando no programa militar mais longo da história , mas a fé e a perseverança dos nossos militares no projecto é grande e inabalável.

Salim

Nao sabia que Othon foi condenado e preso nos EUA?????

Esteves

Nós não temos o reator e o submarino por desintegração e desinteligência nossa.

Desconfiamos e não acreditamos em governadores, superintendentes e industriais.

O IPEN teria feito. As universidades teriam feito.

Desde os anos 1990.

Esteves

Quem esperou 40 ou 50 pode esperar mais 40 ou 50. Anos.

Camargoer

Olá Esteves. Acho que estaríamos esperando apenas se o programa estivesse paralisado. Ele está avançando, talvez mais lento que alguns ansiosos colegas desejam, mas está em progresso. Isso é diferente de esperar.

Esteves

Interromperam no IPEN.

Por que não confiaram no IPEN para produzir os reatores que se tivessem sido encomendados ao IPEN estariam prontos?

Jungmann foi renegociar o atraso dos pagamentos. Mais interrupções.

Não afirmei que parou. Passará meio século.

Tudo isso que se discute incluindo a velocidade do navio…parece tema militar dos anos passados. Bem passados.

Edson Parro

Paura?

Esteves

Não sei.

Leio as amarguras de gente do Ipen e de como foram postos de lado.

Uma coisa é inegável. O IPEN existe e foi criado para construir reatores.

MMerlin

Concordo. Além de tudo o que os colegas estão apontando de vantagens e desvantagens, tem outra colocação no artigo que, do meu ponto de vista, deveria colocar o projeto como prioritário no planejamento de Estado (isso se tivéssemos um). A colocação refere-se a parte “…habilitará o País a construir pequenas centrais nucleares de energia elétrica.”. Centrais solares são muito boas para atender residenciais. Esta nova tecnologia poderia permitir montar grandes parques industriais em muitas áreas isoladas ainda existentes possibilitando a negociação de terrenos enormes classificados atualmente como inúteis devido inviabilidade de preparo da infraestrutura. Claro que extistem questões de segurança… Read more »

Last edited 4 anos atrás by MMerlin
Salim

Reator nuclear precisa de muita água e uma contenção estupenda, veja chernobil.

Camargoer

Olá Salim. De fato, Chernobyl e Fukushima foram catástrofes (acho que tivemos sorte nos dois casos). Em ambos, os sistemas de refrigeração tiveram falhas catastróficas. Contudo, nos dois casos, foram situações fora do normal. Em Chernobyl, os operadores colocaram deliberadamente o reator em condições fora do padrão de operação. Em Fukushima, uma tsunami de 11 metros ultrapassou o muro de segurança de 8 metros, inundando a sala onde estavam os motores diesel de emergência. O reator de um submarino nuclear usar a água do mar como meio de dissipação de energia.

Esteves

Os motores diesel ficavam abaixo da linha de segurança de 8 metros.

Depois que a água entrou, os motores ficaram submersos e inoperantes.

Camargoer

Olá Esteves. Os motores ficavam embaixo do reator (um dos lugares mais seguros). Quando a tsunami ultrapassou o muro, ela alagou a sala dos motores, impedindo que os motores de emergência fossem acionados. Foi um desastre. O núcleo fundiu e ocorreu a explosão. Os técnicos usaram água do mar para resfriar o núcleo exposto, contaminando irreversivelmente o reator. A explosão espalhou material nuclear na região em torno da usina. Conheci a cidade de Sendai, aquela que teve o aeroporto arrasado pela tsunami. Uma cidade linda.

MMerlin

Sem dúvida. Mas esta proposta foi apresentada pela MB baseado em conceito projetado por especialistas.
O próprio conceito em si já gera polêmica. E concordo, faltam detalhes referente a viabilidade. Mas o objetivo no LABGENE não é limitado ao SNBR. O corpo envolvido deve trabalhar na engenharia que irá resolver estas limitações.
A questão da contenção podem ter como referência a Lomonosov, usina móvel construída pela Rússia.

Last edited 4 anos atrás by MMerlin
Salim

Sim, precisamos caminhar bastante. Precisamos sser rápidos e eficientes visto que reposição meios esta muito abaixo da necessidade. .Acre seria exemplo de aplicação desta tecnologia para atender as falhas decorrentes fornecimento energia Venezuela. Porem esta ainda distante operacional. Náo sei porque náo exploram capacidade IPEN e universidades para agilizar projeto. Todo mundo desenvolvido trabalha assim, militares tem que ser pragmáticos, missão e defender a pátria e estimular através compra a industria nacional , assim teremos melhor mundo, independência tecnológica industrial, empregos de qualidade e potencial exportação equipamentos com alto valor agregado..

Control

Srs
Jovem Salim
O Acre não é e nunca foi abastecido com energia elétrica pela Venezuela. Para abastecer o Acre há usinas mais próximas na Rondonia. Você confundiu Acre com Roraima, que, aliás não precisaria ser abastecida pela Venezuela se liberassem as linhas de transmissão através da reserva dos indios. Roraima passa por dificuldades por picuinhas da Funai.
Sds

Salim

Ok, onde está Acre leiam Rondônia.

DANIEL PEQUENO

É impressão minha ou o SNBR não terá lançadores verticais?

Willber Rodrigues

Não terá. Lançará mísseis pelos tubos de torpedo mesmo.

DANIEL PEQUENO

Pra mim é muito modesto, um projeto desta magnitude não ter lançadores verticais.

Willber Rodrigues

Lançadores verticais fazem sentido num sub de mísseis balísticos nucleares, o que não será nosso caso.
O nosso será sub de ataque mesmo. E qualquer sub de ataque, seja convencional ou nuclear, lança mísseis pelos tubos de torpedos mesmo.

Allan Lemos

Errado.Tanto os submarinos da Classe Virginia quanto as últimas versões da Classe Los Angeles possuem tubos para lançamento vertical de mísseis de cruzeiro.

Salim

Ate momento não terá lançadores verticais.

Esteves

Nunca terá. Não nesse modelo.

filipe

O SBR têm 7.5 metros de diametro ? A informação oficial é 6.2 metros.

Marcos10

Quão bom é ver tanta gente entusiasmada com isso: “agora vai”.
Tem mais de cem anos que outros países já fabricam submarinos.
Somos um republiqueta, cujos habitantes gostam de ser enganados.
Enquanto desenvolvemos o grande elefante branco das profundezas, navios de pesca chineses aterrorizam nossos barcos pesqueiros dentro de nosso mal territorial.

Salim

Lembrando, só construímos não projetamos, tem distancia enorme entre isto.

Esteves

Projeto.

Esforço, empreitada, negócio, resultado, desenhos, inteligência.

Montamos, construímos, unimos e entregamos.

O problema é que a propriedade do projeto é dos franceses.

Somente.

Nilson

Parabéns, Naval, ótima matéria que nos mantém atualizados sobre o andamento do projeto e acesa a chama da esperança. Achei estranho no gráfico prever início de construção apenas alguns meses após o início do projeto de detalhamento final, creio que estão otimistas demais, como sempre. Senti falta também do acoplamento do gráfico do andamento do LabGene, são dois projetos que andam juntos e o Projeto do SN-BR depende do andamento do LabGene, entendo que antes deste estar homologado não se pode iniciar a construir o SN-BR, seria uma condição necessária. A matéria tangenciou também uma questão obscura do ProSub, o… Read more »

Ted

Muito mais muito caro é sustentar esta cambada de corruptos recebendo décimo quarto salário e auxílios diversos.

Foxtrot

Os novos militares já estão fazendo tour pelo complexo naval de Itaguaí com os militares americanos.
Daqui a pouco vão transformar o complexo numa “Disney militar” ou fazer um “acordo ” de cooperação como fizeram com Alcântara.
Nós anos 80 nem a bandeira Americana em fábrica daquele país podia estar acima da nacional, hoje !
Mas no caso do SNBR, a MB já deveria está estudando um novo reator para versões futuras do SNBR .

Esteves

Quanto está custando essa doutrina de negar o mar com submarinos?

Santos, Rio de Janeiro, Vitória. Quanto teria custado minar essas entradas?

Com os 50 bilhões do programa do Hulk poderíamos ter um poder naval equilibrado e moderno para empregar contra as ameaças que ainda não descobrimos na face da Terra?

Submarino de propulsão nuclear disparando torpedos e mísseis dos anos 1980.

E se?

carvalho2008

Programa de SubNuke da MB sem um programa de usinas atomicas no interior do Brasil não tem sentido. De fato, não se paga. tem de haver os dois concomitantemente para um amortizar o outro. E ai reside mesmo a critica….se ficar em 1 Subnuke somente…ou dois ou tres…seria muito pouco… O Brasil precisa de 22 a 30 Submarinos de diversas faixas de operação…olha só a diferença do que se precisa versus o que se pode ter….fica irreal…dá para ter tudo isto numa versão nuclear? claro que não….mesmo que fossem 6 seriam suficientes? claro que não…. Eu não teria enveredado nisto,… Read more »

Esteves

Bomba. Cada Arma tinha programa próprio. O programa independente da MB avançou. Teria ido mais rápido se tivesse havido confiança nos governos do MDB e nos superintendentes dos institutos. Faltou também a indústria que veio agora via ICN. Agora. O submarino desculpa para a bomba. Vieram acordos de não proliferação, fim da guerra fria, desavenças com os americanos em Angra, acordo alemão, comunistas hora verdes agora vermelhos até que…por comissões chegou-se a um bom contrato. O tamanho do litoral, o mar imenso, o desejo de patrulhar a ZEE, as necessidades que as tecnologias vão tornando obsoletas e…torra 50 bilhões de… Read more »

Last edited 4 anos atrás by Esteves
J. Ricardo

Muitas das informações sobre o submarino nuclear jamais serão apresentadas ao público! Por que revelar a verdadeira velocidade do submarino?! Segredo de Estado…

Esteves

Rio-Recife em 3 dias.

Pronto. Revelei.

Salim

Cerca dois mil km em 3 dias da uns 15 nos, melhor esquecer esta afirmação. Ai ta pior gráfico materia.

Ted

Cara tu não é brasileiro. Volta pro teu país. Vai embora

Esteves

O Brasil recebe todos de braços abertos.

Salim

Ted, veja bem, náo concordar com alguma política de estado náo significa ser náo patriota, sua visão de aceitar tudo que vem do governo e anacrônica e digna das pessoas que náo conseguem argumentar com bases em dados e verdades, apelando para violencia verbal e infelizmente violencia física. Eu, ao contrario de você consigo coordenar alguma logica. Se você acredita que nossa MB esta bem aparelhada para defesa Brasil, estruturada e com pessoal condizente com meios e obrigações constitucionais e que uma promessa de um sub para 2033 ( já foi postergada dezenas vezes ). Se esta bom para você,… Read more »

Camargoer

Olá Salim. Concordo que criticar ou elogiar o governo nada tem de estranho. Eu divido o debate em 3 tipos. O primeiro é o ideológico (que é o debate de ideias). Pode ser feito em qualquer momento. O segundo é sobre as propostas dos partidos, geralmente feito durante as campanhas eleitorais. O terceiro é o político, sobre as ações governos em exercício. È normal até concordar com algumas ações políticas de um governo e criticar outras; A confusão acontece quando se misturam estes debates, porque o debate ideológico é distorcido para defender uma posição política ou partidária, ou o contrário.… Read more »

Esteves

Salim…Salim.

Se a velocidade do menino >20, espera-se que 15 = velocidade razoável para cumprir missão comparando com o diesel elétrico que vai a 7.

Salamaleico.

Salim

Sim e isto mesmo, o descrito e condizente com motorização e desenho casco, vamos aguardar 2033.

JT8D

Quem não faz nada não comete erros. Quem não assume compromisso não sofre cobrança. Quem não dá a cara a tapa não leva tapa.
Mas assim é o brasileiro. Tanta coisa para ser criticada, mas a preferência nacional é criticar quem está tentando fazer alguma coisa. De suas poltronas confortáveis os donos da verdade vomitam sua frustração por não terem sonhos. Palmas pra vocês

Salim

Desculpe Brasil fez bastante, hj ta triste, sou da ativa engenharia década 80, la tínhamos orgulho de ser Brasileiro, depois acordamos com cheque sem fundo da hiperinflação herança administração militar que matou Brasil. Quando começamos reagir veio Esquerda que acabou de entregar pais em 15 anos de roubos. Nao julgue os outros, a maioria das criticas aqui e para tentar , talvez , criar vergonha na cara desta turma.

Camargoer

Caro Salim. O ProSub foi assinado em 2009, que foi o mesmo ano do anúncio do KC390. A V34 Barroso entrou em serviço em 2008. O Tikuna S34 foi comissionado em 2006. O FX2 foi anunciado em 2013. O Guarani é de 2009. A aquisição das “Amazonas” é de 2012. Talvez seja o momento de discutirmos com menos rancor o período de 2003~2014 para entendermos o que nos espera o futuro a curto prazo.

Esteves

Incrível.

Fico abestado quando leio essas coisas.

Mais abestado ainda quando vejo negarem os fatos e a realidade dos anos 2000.

So falta o STF perdoar o sapo barbudo. Mas que o homem tem muitos acertos…sem dúvida que sim.

Salim

Caro Camargoer, FX estava pronto para ser assinado em 2000, Barroso começou a ser construída 1995. Modernização f5 e niterois inicio em anos 90, tikuna também década 90. Só vejo KC390 como um desenvolvimento nacional que trará dividendos operacionais e financeiros ao Brasil, não esquecendo Avibras que também e digna mérito.

Camargoer

Olá Salim. O FX era uma compra de prateleira de um esquadrao de cacas. A construção da Barroso e o Tikuna ficaram paradas por anos. A modernização do F5 foi decidida depois do fracasso da FAB na Cruzex e da indecisão do desfecho do FX. Os programas militares não são para gerar ganhos comerciais, mas a adaptação da tecnologia militar para uso civil sim. Os aviões regionais da Embraer só resultado dos programas mitares, como o AMX. O ProSub tem objetivo fornecer submarinos para a MB. O Guarani fornecer carros de combate ao EB. O FX2 caças para a FAB.… Read more »

Esteves

Salim,

Segura o Arak.

Os anos 1980 foram anos de crise fiscal, da substituição e da preferência. O Estado deixou a indústria pesada e a infraestrutura e foi financiar a indústria do consumo.

Crise do petróleo, dos juros, da dívida externa. Década perdida.

A reação que você menciona nos anos 2000 aconteceu no governo petista.

Vai de cervejinha.

Salim

O crescimento no inicio anos 2000 foi decorrência do governo Itamar/FHC . A partir segundo mandato Lula descambou e iniciou roubalheira generalizada o que resultou nesta crise monstruosa. A hiperinflação anos 80 decorreu da incapacidade de readequar países a realidade da época. Cito a política de informática, zona franca Manaus e apoio a multinacionais aqui instaladas em detrimento da industria nacional que era pujante na época, também tem matriz transporte baseado rodovias em detrimento ferroviário/cabotagem, foram escolhas que resultaram no desastre econômico desta época.

Camargoer

Olá Salim. A FGV tem um comitê que avalia os ciclos de expansão e recessão da atividade econômica brasileira. O período de 2003 até 2014 teve um crescimento muito maior que o de 1996 até 2002. Mesmo se incluir 2015/2016, que uma catástrofe econômica, ainda assim o crescimento econômico do período que se inicia em 2003 apresentou maior crescimento econômico. A questão da corrupção parece ser bem mais complicada de comparar porque os processos de privatização foram bem complicadas. Tenho percebido que essa discussão ainda está “quente”, tanto que dependendo do que escrevo, o comentário acaba retido. Isso mostra como… Read more »

Salim

Camargoer, o crescimento e decorrente de um preparo de anos estabilizando economia e dando condições crescimento. Período militar deixou bela infraestrutura, porem criou diversas distorções econômicas e financiamento a grupos externos e náo soube redirecionar estado criando hiperinflação. Itamar/FHC tomaram infacao e prepararam economia crescimento, inflação baixa, curva crescimento e exportações em alta, divida externa equacionada. Primeiro mandato lula manteve mesma política e consolidou crescimento, a partir segundo mandato começou roubalheira e incapacidade de realinhar economia, no final lula já havia sinais claros de problemas de sustentabilidade, ai Dilma foi desastre total, temer ate que foi razoável com desempenho superior… Read more »

Camargoer

Olá Salim. Eu critico o governo militar pelas ações de violência e repressão política. Economicamente, foram tomadas decisões bastante ousadas, acertando mais do que errando (nenhum governo ou regime tem 100% de acerto, mas o desempenho médio reflete a competência ou incompetência dos governos. A crise dos anos 80 teve causas domésticas, mas também foi uma crise internacional em virtude dos dois choques do petróleo e da elevação dos juros internacionais. Praticamente todos os países do terceiro mundo que dependiam da importação de petróleo foram afetados nos anos 80. A crise da hiperinflação teve três grandes planos de estabilização, dois… Read more »

USP

Perserveranca e resiliência é necessário!

Renan

Alguma coisa errada tem nesta ficha técnica do submarino nuclear

Ele é mais lento e vai apenas a 300m de profundidade

No caso de submarinos nucleares o comum é que consiga ir mais rápido e mais fundo que os convencionais.

Bem se for assim acredito que será um submarino escola não uma arma de guerra.
Será tipo o porta avião chinês para aprender uma tecnologia e usar em desfile.
Depois constrói um que seja uma arma de guerra.

Carvalho2008

Vai bem mais que 300 metros, pois o casco é duplo e mais reforçado que o scorpene.

Luiz Floriano Alves

Carvalho 2008 Temos que seguir em frente. Essa, talvez, a melhor expressão no caso do SubNuc. Muito bem posto que um programa de usinas nucleares para geração de energia viabiliza a economia de uma fabricação de uma linha de reatores. Vamos examinar o que o Reino Unido está fazendo, para termos uma ideia do que as nações avançadas estão programando. A Rolls Royce está investindo na fabricação, em massa, de minio geradores modulares para substituir os reatores PWR, que são considerados “sujos”, e que as politicas ambientais não aceitam essa tecnologia. O mundo necessita de despoluir o ar arquivando geração… Read more »

Esteves

“As características do VHTR na eficiente co‐ geração de hidrogênio e eletricidade, na segurança e na redução dos danos ao meio ambiente fazem dele uma fonte de geração de energia economicamente viável e sustentável para o futuro.”

Esse futuro é já. 2030. As pesquisas são dos anos 2000.

O IPEN pode fazer.

50 anos depois…o reator do Almirante, afinal, é somente um reator de Almirante.

O Esteves está impossível. Mas tá difícil manter o otimismo com essa falta de resultados e agora…o reator virou chaleira.

IBIZ

A França é o país que o Brasil ocasionalmente mais “troca farpas”. Foram casos bem raros como a “guerra da lagosta” e a “ameaça” da Amazônia, mas acho que são suficientes para chamar a atenção e tomar mais cuidado com os franceses!

Camargoer

A França, junto com a Inglaterra, Alemanha e EUA (e agora a Suécia), têm sidos os principais fornecedores de material militar. O ProSub é o maior e mais complexo programa militar que o Brasil já desenvolveu e conta com o apoio dos franceses. A França não é uma ameaça ao Brasil. Elas existem, mas não inclui a França (e esqueça a tolice do inimigo interno).

IBIZ

Não disse que eles são inimigos, mas nesse mundo louco que vivemos as coisas dão “guinadas” rápidas que nós nem esperamos. A questão do meio ambiente tem ganhado muita força com o tempo, será que no futuro ela não vai se tornar motivo para desencadear conflitos?

Esteves

Não.

Quando russos avançam ao Ártico desmatando e depredando liberando bolsões de Antrax…alguém ameaça internacionalizar a Sibéria?

Quando americanos desmatam florestas no Alaska para extrair 1 kg de ouro…alguém protesta?

O absurdo é oferecer a “exploração” da Amazônia ao Al Gore ou ao Xi Jinping.

Transparência. Inteligência.

Não dá pra passar sustos com negócios cada vez que corta um mato.

Salim

Complementando seu comentário, floresta Sibéria queima a anos, floresta congo esta queimando e grupos europeus estão lá extraindo riquezas minerais sem qualquer escrúpulo. Sou contra o que fazem amazônia pois garimpo ilegal e desmatamento só prejudica nosso clima que prejudicara nossa agricultura e riquezas são contrabandeadas. O puritanismo contra Brasil e hipócrita e náo devemos entrar neste jogo de confronto. General Mourão esta coordenando esta regularização, porem nosso corpo diplomático esta caindo jogo que e deletério a nosso pais.Falta congresso com executivo fazer uma politica sustentável para desenvolver nossa amazônia.

filipe

Mais vale a França do que os EUA, o franceses aceitaram dar a tecnologia deles, os EUA nunca iriam dar um SSN Virginia ou Los Angeles para a gente, a Rússia deu um SSN Akula para a Índia , ai existe uma parceira grande, no nosso caso os franceses ajudam o Brasil construindo o maior estaleiro e base naval do Hemisfério Sul e 4SBR + 1 SNBR para mostrar que a parceria é solida e viável , e lembrar que o Prosub não é um projecto de governo, é um projecto de estado.

Salim

Ninguém da nada, vende. Tecnologia fragatas Nitero ingleses, tupis alemã, usinas atômicas alemã com itens americanos GE. Caças suecos, tivemos AMX e xavante Italianos. O que falta e industria nacional para receber esta tecnologia e a partir dai desenvolvermos tecnologia Propriá. Vide exemplo Embraer. Quem vendera gripen e Saab, scorpene França, h225 europeus. KC390 e tucano Embraer com royalties fab.. Este modelo que defendo, industria nacional, empregos qualidade, independência tecnológica e vendas externas com lucro.

FERNANDO LEMOS

Para mim isto é, até prova em contrário, a mesma coisa que o VSL. Vão afundar bilhões em um projeto que sofrerá sucessivos cortes e jamais colocou um parafuso no espaço. Outros exemplo é a participação do Brasil na Estação Internacional, da qual fomos expulsos por inatividade.

Ted

O astronauta Marcos Pontes não foi até lá. Então projeto concluído. O Brasil já tem a tecnologia da bomba. Os objetivos estão sendo alcançados.

Fernando Lemos

Marcoa Pontes fez turismo espacial! E dai?

Camargoer

Olá Fernandes. Como ministro, o Marcos Pontes foi um excelente astronauta.

Alang

Sonhar não custa nada, como diz o samba enredo, não achem que o Brasil terá um subnuc porque isso é coisa de ”gente grande”.

Vilela

19 anos… SE não houver mais atrasos… 19 anos!
… além dos mais de 30 que já se planejava e já passaram… não há o que comentar ou comemorar…

Vilela

daqui 19 anos não fará mais sentido… terá tecnologias totalmente inovadoras, o futuro será autônomo… sem limitação de tripulantes, de víveres, etc…

filipe

As pessoas reclamam muito, mas não é fácil projectar + construir + operar um submarino nuclear, ainda para uma nação como a nossa , com imensos problemas sociais (saúde + educação + pobreza extrema + favelas + trafico de drogas) , mas a nossa gloriosa Marinha teve coragem de assumir o risco, projectou , em 2023 começa a construção, para que em 2033 começa a operar,apesar de tudo (pandemia de covid + crise politica + crise financeira + crise económica), vamos ter fé e esperança na MB, esse é o maior projecto de engenharia em 500 anos de existência, vamos… Read more »

Claudio Reis

Sou leigo no assunto:

Face ao período muito curto de troca dos elementos combustíveis nucleares nos modelos brasileiros, comparativamente em relação aos modelos americanos, ingleses e franceses, uma boa parte do esforço de engenharia do projeto do reator naval brasileiro está se dando no sentido de permitir a troca dos elementos combustíveis num tempo bem mais curto que o normalmente é conseguido nos modelos de outras origens.

Qual é mais vantagem, um periodo maior para troca dos elementos comibustíveis nucleares ou menor como será no 1º SN-BR?

Esteves

O reator do Almirante vai a 19,9%. Talvez 20%. Para mover o submarino precisa de menos. Talvez 7%.

Os reatores dos submarinos americanos, russos, passam de 90% de enriquecimento.

A vantagem é que…fizemos o possível.

Alexandre

O Brasil precisa de 30 submarinos para ajudar na proteção da nossa costa marítima, independente se forem a propulsão nuclear ou não.

Farroupilha

O mais triste é ver num forum de Defesa vários colegas, mesmo gostando do tema, sem noção do poder que um SubNuc confere a uma Marinha. Imaginem vcs terem um carro que não precisa ficar parando para abastecer. Um carro que poderia dar a volta ao mundo sem precisar procurar postos de combustíveis, uma única vez sequer. Poder levar um rojão lá nos quintos da Ásia. Finalmente o Brasil vai ter essa onipresença bélica no globo. A questão não é encher de proteção nossos portos com alternativas mais baratas, a questão é fazer um suposto inimigo saber que seus portos,… Read more »

Salim

Farroupilha, náo temos fragatas , corvetas opvs, aviação patrulha e caça. O que adianta ter um sub que pode lançar carga bélica pequena e o mesmo voltar correndo perseguido por forca naval e náo termos como contrapôr ataque. Veja nossa costa e como esta nossa MB, o que queremos e uma MB forte no todo, náo espasmos localizados e diminutos. Nossa frota sub era de 5 subs, 6 fragatas , corvetas e PA ativos e atualizados na década 90. Hoje 2020 temos um sub operacional, talvez 3 fragatas passiveis de reforma pois são antigas e obsoletas, a valorosa Barroso e… Read more »

filipe

Como eu sonhei ,Seria bom desenvolver em segredo uma bomba nuclear, termos mais centrifugadoras tudo para ter bombas nucleares, o Brasil só precisa de ter 60 ogivas , igual a Coreia do Norte, com 60 a gente já teria a cadeira no conselho de segurança da ONU, 60 Ogivas de 100KT + 6 SNBR seria perfeito, essas ogivas seriam instaladas no AVC Matador ou mesmo no MANSUP, que legal galera.

Carvalho2008

Nao é simples. E ter a bomba nao é dificil. E justamente por hoje em dia ela nao ser dificil é que a disseminação precisa ser contida. Se o Brasil a tiver, Argentinos a terão, Chilenos, venezuelanos, Colombianos…ai todo mundo tem, e como tem louco no mundo todo… o perigo é enorme.

Esteves

Esses meninos…brincando com fogo.

https://youtu.be/L2VN0TpIOPI

Camargoer

Olá Esteves, um dos meus filmes prediletos.

Camargoer

Olá Carvalho. Temo (tentado) explicar isso há anos. Espero que você explicando o pessoal entenda.

filipe

A Bomba nuclear é mais antiga que os Submarinos nucleares, logo a complexidade de construir um Submarino nuclear deve ser maior em relação ao fabrico de uma bomba , o Brasil dominando a tecnologia do fabrico de submarino, automaticamente e cientificamente domina o ciclo de fabrico de uma bomba, o Brasil até poderia ter uma Bomba não muito potente, na casa das 50 Kt , os EUA estão procurando instalar nos SLBM dos submarinos SSBN Ohio bombas menos potentes na casa das 90 Kt , Bombas que não espalhem tanta radiação, uma nova tecnologia de Bombas nucleares, o Brasil poderia… Read more »

Esteves

Nem tenta. São meninos.

Adoram brincar com fósforos.

Camargoer

Olá Esteves. Lembrei das músicas do Cazuza e do Renato Russo. Estou mesmo velho.

Esteves

Elefantes.

Quando chegar a hora…o Esteves quer ser elefante.

https://youtu.be/no7XR7s8Z7o

Camargoer

Vixi. Lembrei que meu tio tinha um Maverick laranja. O outro tinha um gordini escuro (acho que era preto). Meu pai tinha uma kombi duas cores, branca e vinho. Meu avô dirigia um Mercedes que parecia aqueles de filmes da II Guerra. Ele levava cargas da porcelana Schimit para o porto de Santos descendo a estrada velha.

Salim

Filipe, ter a bomba náo e difícil, náo temos vetores para transporte da mesma. Náo temos misseis balísticos, sub com silo vertical com Missill capaz ou avião com capacidade e míssil condizente ao artefato nuclear. Veja paises que tem bomba e tem programa robusto de misseis balísticos sem exceção. Índia, ira, Israel, Paquistão, Coréia norte. Ter a bomba só vale o desgaste se tivermos um vetor para entregar a mesma no endereço do inimigo.

Camargoer

Olá Salim. Concordo com você. O dispositivo baseado em U-235 é relativamente simples (duas massas separadas, um projétil de U235 acelerado contra um alvo também de U235, que somados possuem uma massa crítica suficiente para causar uma reação em cadeia. O problema é a necessidade de blindar este sistema com chumbo para a proteção dos operadores. Isso poderia ser instalado dentro de um contêiner ou no porão de um barco. Mas é grande e pesado. Para ser lançado usando um míssil balístico ou ser levado por um F39, por exemplo, seria necessário sua miniaturalzão e usar plutônio ao invés de… Read more »

Farroupilha

Sou radicalmente contra termos bombas nucleares, principalmente pela enorme montanha de dinheiro que isto consome. E por sua estratégia política de uso… Vc só pode (moralmente) usa-las contra quem tbm as possui, isto acontecendo vc está se auto aniquilando. É uma verdadeira arapuca. . Porém, diferente do que alguns postaram sua fabricação não é simples, apesar de parecer. A maior dificuldade é conseguir total sincronicidade no gatilho, sem isto apenas se tem uma bomba suja. Como se consegue esta sincronicidade? Começa ou termina se estabelecendo a necessária resistência do invólucro, qual a sua composição, qual a sua espessura; sincronicidade em… Read more »

Last edited 4 anos atrás by Farroupilha
Camargoer

Olá Farroupilha. Também sou contra a ideia do Brasil ter armas nucleares pelos mesmos motivos que você listou. Só queria lembrar que a sincronicidade serve para a compressão do núcleo de plutônio. A bomba de uranio tem outro mecanismo, que seria ao choque de um projétil maciço de urânio contra um alvo também de urânio para atingir a massa crítica. A bomba de plutônio seria de fato mais complexa. A bomba de urânio seria bem simples.

Salim

Exato, bomba suja nuclear vários países tem condição fazer, o difícil e operacionalizar entrega da mesma.

filipe

Mas o AVC Matador e o Mansup podem transporte mais de 600 Kilos de cargas , logo podem acomodar facilmente uma bomba atômica.

Camargoer

Caro Filipe. A Litleboy foi a primeira bomba de urânio. Ela pesava 4 toneladas. Uma bomba mais leve teria que ser feita de plutônio, teria que ter deus componentes miniaturizados, seria mais complexa e cara. Uma bomba de 4 toneladas tem que ser lançada de um avião em grande altitude e sua queda retardada com paraquedas. Ou instalada em um contêiner ou no porão de um barco. O problema de instalar em um barco seria a atenuação de seu efeito, como ocorreu em Beirute durante a explosão da carga de nitrato de amônio.

Salim

Filipe, corroboro explanação C amargoer . A logística e tecnologia bomba viável ainda esta longe . Não é impossivel porem bem trabalhosa.

Carvalho2008

Da forma como a coisa vai, eu investiria num downgrade do programa nuclear de forma a não arriscar o capital ja investido e ao mesmo tempo daria lastro de continuidade e finalidade de uso de Itaguaí. Desenvolveria reatores de baixa potencia 500kw-1000kw para usar como AIP nos Scorpene BR. Assim, vice teria um tange de segurança independente para que lado a coisa arrisque emborcar. a) 01 a 03 SBR (provável 01 maximo 02) b) 04 a 06 Scorpene BR com AIP de reator de baixa potencia. c) 04 a 06 SsKs costeiros que tenham um orçamento de 33% a 50%… Read more »

Camargoer

Olá Carvalho. Discordo. Após todo o investimento e construção da infraestrutura, o caminho mais seguro e até mais barato seria dar prosseguimento ao SN10 e sucessivamente ao SN11, SN12, SN13…. implementando pequenas melhorias a cada submarino que for sendo construído, suficientes para melhorar o desempenho mas não para modificar radicalmente o projeto, mantendo o máximo de contabilidade entre eles. Um AIP nunca terá o desempenho de um nuclear.

Carvalho2008

No topico “a” eu descrevi errado…ao invés de 01 a 03 SBR leia-se SNBR….não haverá grana mesmo que uma lufada de bonança passe pelo país para construir 06 deles. Com sorte, serão 01 ou 02 no máximo. Então se tiver 01 SubNuke e 04 com AIP de retor de baixa potência, fica tudo mais barato, acessivel e sem ter de jogar fora as plantas nucleares de pessoal e maquinario

Esteves

Mestrissimo,

Pra que 15 submarinos?

Qual a realidade hoje?
Temos capacidade, fôlego, orçamento, para manter 4. 4 IKL 209. Temos? O contrato com o alemão foi assinado (um dos motivos) por conta dos offsets dos IKL?

No contrato (renegociado) de 8 bilhões de euros…quanto é a parte dos submarinos? Desconta o Labgene, desconta Iperó, desconta a ICN. 2 bilhões de euros?

Existe fôlego no orçamento para 50%? Tem 1 bilhão de euros assobiando no orçamento?

Essa idéia do downgrade é boa. Desmonta isso. Para com isso. Deixa disso.

Last edited 4 anos atrás by Esteves
Esteves

O Esteves também produziu comentários ufanistas, otimistas, preciosistas e reconhecedores dos esforços marinheiros. Essa turma do mar é valente. Uma única vez levaram o Esteves a pescar. Vomitei das 9:30 às 16:30. Lembra o Esteves quando pintaram CNEN nas portas dos carros. Alguém exagerou porque o N não cabia na mesma porta. Eu…eu…quero viver em 1 país aonde as coisas dão certo. Isso tudo que passa no Rio de Janeiro…envergonha. Da náuseas. Não é esse o país que o Esteves quer. É importante manter o ânimo e o orgulho. Levantar cedo e comer rabanadas. Ver o mar e fazer 1… Read more »

Camargoer

Olá Esteves. Estou com a impressão que você é da velha guarda do IPEN…

Esteves

Passei por lá.

Lembro dos branquinhos chegando, mudando…energias.

Uma autarquia de gente velha, encostada. Depósito de nomeações.

Othon, Carneiro…mudanças.

A MB precisava das instalações e das mentes. Precisava do pessoal de TI. Na época CPD.

A MB deveria ter encomendado os reatores e saído pro mar. Deveriam ter enfiado uma ICN dentro do Ipen aonde já havia um reator.

Unir indústria + instituições dentro da USP. Quebrar resistências. Avançar.

Preferiram tomar batida no Bate Pinga…

Bento Carneiro…submarino brasileiro…pum.

Esteves

Foi engraçado ver o N pintado fora da porta…

Control

Srs
Jovem Esteves
Pelos dados disponíveis, o contrato com os franceses incluiu os 4 subs diesel elétricos, o estaleiro e o casco do subnuc não incluindo tecnologia nuclear. Portanto, tanto o reator (Labgene incluso) como o sistema de propulsão (turbinas, trocadores de calor, circuito de vapor primário e secundário, etc.) devem ser desenvolvidos pelo Brasil e os custos associados não estão inclusos no custo declarado do Prosub (contrato com a França).
Sds

Carvalho2008

Oras, estou reduzindo um devaneio maior por um menor. Alguém acha que faremos 06 Subnukes? O otimista seria conseguir ao menos 01 para não perder a fortuna já investida. Diante disto, usar o maquinario, tecnologia e pessoal para reatores de baixa potencia AIP seria do limao a limonada, possivel de instalar em nossos Scorpenes não só em algum novo pedido, mas instalar mesmo nos ja fabricados no momento de sua primeira reforma

Esteves

Precisa fazer conta.

Quando o reator estiver operativo e funcionativo…quanto custará manter?

Energia produzida, cidades iluminadas, submarinos movidos..quanto custa montar esses reatores de segunda geração X o dinheiro que se têm?

Quanto custa produzir movimento com o reator do Almirante?

El Cabril. Cadê nossa El Cabril? Vão enterrar os rejeitos, os resquícios e os aventais no Morro de Aracoiaba?

O Ipen não teve ter espaço subterrâneo após décadas estocando contaminações.

Cadê nosso juízo?

Carvalho2008

Mestre Esteves, É o que ja falei. Não acho que foi acertada a decisão lá atras do Subnuke. Eu preferiria uma Forsub de numerosos SSKs convencionais. Mesmo na bonança, e mo dia que tivesse de ter chagado o dia, o primeiro Subnuke somente deveria existir ma proporção de 01 Nuclear para cada 06 Convencionais

Esteves

Precisa repensar essa negação do mar.

A doutrina está defendida para defender o submarino do Almirante.

Manda essa gente falar com o Esteves.

Camargoer

Olá Esteves. A gente podia organizar um final de semana em um hotel perto da praia (quando o Covid deixar) em um final de semana. A gente vai para a praia no sábado, almoça um peixinho, tira uma soneca na beira da piscina… a noite cada um teria 15 minutos para apresentar seus argumentos, estimativas etc sobre o futuro da força de submarinos da MB (pode ser 10 min), aproveitando e bebendo uma cerveja… ou 18 anos para quem gosta… no domingo pela manhã mais praia.. outro peixinho no almoço… quem sabe a gente consegue um patrocínio do DCNS para… Read more »

Esteves

Se ainda existir…o Golfinho na Cocanha.

Mas não largo a mulher. Vai junto.

Podia comemorar o título do Dr Fernando…a conta…a conta…os hotéis não são caros por lá…mas o certo é patrocínio.

Os meninos do site…tem cara de ricos.

Carvalho2008

Cocanha é bonita, mas 15 min sentido Ubatuba tem a praia do Sapê que tambem tem sua ilhota bem em frente , mais vazia, com pousadas e hotel, pé na praia. Voce toma cafe literalmente 5 metros da areia….almoço, bebida e petisco então, hummmm…é só erguer a mão e já estao servindo…bom demais!!!

Camargoer

Antes de chegar a Ubatuba, tem a Praia da Fortaleza, e o Refúgio do Corsário. O legal é levar esposas, esposos, filhos e agregados… PN também é família.

Control

Srs Jovem Carvalho Sua sugestão é boa, pois permitiria (considerando os dados apresentados sobre o SNBR e sobre o reator planejado) salvar parte do investimento. Porém, seria necessário repensar em um novo tipo de reator, visto que o atualmente planejado parece ser grande e pesado, Talvez soluçóes como a dos canadenses (AMPS) ou reatores de tório.sejam mais adequadas e de resultados menos complicados quanto aos rejeitos. Aliás, estes é o grande problema do subnuc, bem como o das usinas nucleares e é quase que totalmente ignorado pelos defensores do subnuc e do aproveitamento da energia nuclear. É nosso histórico não… Read more »

Carvalho2008

Sim seria uma forma de aproveitar tudo o que ja foi feito. O maior problema seria de fato desenhar este reator de baixa potencia pois seria uma nova iniciativa dentro do programa atual. No entanto, poderia ser plenamente paralelo e sem qualquer necessidade de um substituir o outro. Apenas complementar. Deve ser bem mais simples e haveria apenas o custo do projeto inicial. Veja, desta forma voce teria 01 Subnuke de 48MW e varios SSKs com AIP de 500W-800W de autonomia eterna, usando as mesmas instalações, tecnicos e demais infraestrutura. Um AIP de reator de baixa potencia é extremamente mais… Read more »

Salim

Levantou ótimo detalhe, tecnologia scorpene ja não é atual hoje imagina 2033. Sub nucs atuais usam propulsão diferente dos scorpene que é a hélice. Bem lembrado. Lembra Barroso que depois 14 anos saiu estaleiro defasada e MB não quer atualizar , sendo a mesma a carregadora piano da esquadra, hj único meio guerra para pronto emprego.

Farroupilha

Corveta Barroso, um ótimo tema para escrever um romance que se passa num fictício país Banânia.
A cidade do Drama se chamaria Banalua, e o personagem central, a corveta barroso. receberia o nome de Bananão…

Luiz Floriano Alves

A MB no Rio, continua linda. E a China anuncia um sub robótico com reator de quarta geração. Vão passar na frente de todo o mundo. A Russia vai vender parte da tecnologia. Putin gosta de reforçar o seu caixa. A tecnologia avança a passos de gigante com os supercomputadores e cientistas e profissionais vivendo em ambiente 5G. Cada celular é um super computador que serve para quase tudo.

Marco de castro

Estamos fazendo o correto investindo em tecnologia brasileira e assim não dependermos de potências estrangeiras para a nossa defesa … Estou orgulhoso com a nossa extraordinária competente marinha do Brasil OK

Esley Rodrigues Teixeira

A necessidade de desenvolvimento da tecnologia naval combinada à propulsão nuclear é óbvia é necessária. Tenho apenas duas perguntas que creio serem a de muitos estudiosos do poder naval:

  1. para uma Marinha que sempre acreditou na fleet-in-been, o desenvolvimento do S-BR não estaria mudando muito o escopo, uma vez que diminuiu consideravelmente o investimento em plataformas de superfície?
  2. Frente às ameaças não-estatais odiernas (pirataria, tráfico de drogas e pessoas, invasão pesqueira de outros países…) não seria melhor aplicar a ostensividade de plataformas de superfícies (fragatas, corvetas, navios patrulha oceânicos) ao invés de investir na surpresa e furtividade dos submarinos?
Carvalho2008

Mestre Esley, A pergunta pode ser respondida em dois pontos: – Custo de Oportunidade de Projeto . O Brasil independente de forma acertada ou não já investiu uma soma orçamentária bilionária no programa do submarino atômico. Desistir ou deixar paralisar agora por pior seja a crise, resultaria em literalmente queimar tudo isto se não chegar aos resultados. Ja foi investida uma soma astronômica – para as ameaças colocados pelo amigo, fragatas não são necessárias e sim apenas barcos e navios simples de características de guarda costeira. Sim eles fazem falta. Isto demonstra o tamanho do arrocho e esforço para não… Read more »

Armado

É um país dependente em termos tecnológicos… somos realmente terceiro mundo em tudo… enquanto isso a grande RÚSSIA desde a sua recuperaçã nos finais dos anos 90 já batizou 5 submarins atômicos…

Clebotic

Se não me engano, o índice de enriquecimento do urânio para o reator não era de 20%? Caiu pra 7% ou não conseguimos atingir essa capacidade?

Luiz Floriano Alves

Clebotic
7% é suficiente para combustível de reator das primeiras gerações. Os que possuem moderador de agua leve podem operar com até 5% de U235. Na natureza os isótopos radioativos do U se encontram com cerca de 0,7% e precisam ser concentrados.

Ewert

A marinha do Brasil ta no caminho certo e só acreditar no poderio de capacidade que temos.

José Valdy

O Brasil com essa extensão de terra continental não pode se dar ao luxo de punir o almirante por defender as pesquisas nucleares visto que os países que hoje detém o domínio nuclear querer dominar os países que não a detém. Veja o caso da França com aquele macron. Metido besta. Não podemos ficar inferiores. Quem tem mais poder é quem fala mais alto. Todo mundo tá de olho nas riquezas da Amazônia.

Diener

A partir desse submarino o Brasil, poderia fabricar outros submarinos nucleares, já que houve transferência de tecnologia?

José lemosfilho

Os verdadeiros corruptos, que mereciam está atrás das grades, eram os dois fernandos, Collor e henrique. Estes, travaram e negaram o desenvolvimentos do que hoje seria a nossa redenção, mediante bitacos e autoritarismo estrangeiros das grandes potências, do que podemos ou não fazer. Tem alguém aí que defenda e concorda com estas duas aberrações canalhas,canalhas, canalhas que negaram o direito da soberania e supremacia brasileira, em detrimento dos feitos honroso do alm. Othon e de toda nação? Fiquem a vontade!

Laury Souza

Eu acho necessário e fantástico o projeto do submarino nuclear brasileiro. Todavia já que se investiu muitos recursos e ainda será investido muito mais no projeto e construção do 1º SBN. poderia se desenvolver um moderno sistema de propulsão a hidro jato e materiais isolantes para torna-lo mais silencioso moderno e letal quando for lançado ao mar em 2031.