HISTÓRIA: Contratorpedeiros classe ‘Fletcher’ da MB em Recife – 1972

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Contratorpedeiros classe Fletcher da MB em 1972

Grupo-Tarefa da Marinha do Brasil durante a Operação Ipiranga, em 21 de março de 1972, em fotos do Arquivo Nacional publicadas por Jose Henrique Mendes no Facebook.

Os navios eram os contratorpedeiros Paraná – D29, Pernambuco – D30 e o Santa Catarina – D32.

Antes de servirem à MB, os três pertenceram à Marinha dos EUA com os respectivos nomes: USS Cushing – DD 797, USS Hailey – DD 556 e USS Irwin – DD 794.

As fotos mostram também oficiais a bordo dos navios, incluindo um almirante, mas sem identificação.

Quem souber identificar alguns deles, por favor, deixe a informação nos comentários.

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Jagdverband#44

Foram exatamente estes navios que influenciaram meu pai a gostar de assuntos navais, e, por consequência, eu ser entusiasta naval.

Marcelo R

Esses navios eram extremamente robustos, suas máquinas 4 caldeiras e 2 turbinas , 2 caixas de engrenagem redutoras, com potência total de 60.000 SHP, muito eficientes confiaveis, permitiam velocidades de até 36 nós. ,toda a secção que recobria as 4 bravos, eram recobertas com duplo casco anti torpedos , e seu casco nesta seção tinha uma cinta de aço 30cm de aço puro.. eram verdadeiros destroiers de guerra bruta..

Allan Lemos

Qual o deslocamento deles?

Allan Lemos

Obrigado

Dalton

Um pouco tarde, mas, enfim, um “Fletcher” já no fim da guerra deslocava cerca de 3.000 toneladas totalmente carregado.
.
No “NGB” se tem um deslocamento totalmente carregado de 3050 toneladas.

Alessandro Vargas

Que inveja daquele tempo, a MB como força naval adequadamente equipada!

Jorge Knoll

-Concordo plenamente, a MB já foi robusta, detinha musculatura, me refiro a meios navegáveis(belonaves), de dissuadir, afastar qualquer possiblidade de nos atacar, e suficientes meios para defender a nossa costa, no tempo que contava com contratorpedeiros( destroiers), submarinhos classe Guppy I, II e III (7 ao todo: Guanabara, o Rio Grande do Sul, o Bahia, o Rio de Janeiro, o Ceará, o Goiás e o Amazonas), navios varredores, navios caça-minas, do Navio Aeródromo(NA) Minas Gerais, navio resgate submarino, e etc. Tempo bom, e naquele tempo, a Marinha além de competente, tinha a 4a. ou 5a. parte dos 76.000 militares nas suas… Read more »

Dalton

É preciso levar em conta Jorge que essa maior “musculatura” no passado era também comum entre praticamente todas as demais marinhas em boa parte e logo após o término da guerra fria. . A marinha argentina por exemplo também possuía um NAeL e operava a partir dele jatos A-4, por exemplo. . E ter a URSS como inimigo em potencial não ajudava ter tantos navios e submarinos já considerados obsoletos no fim da década de 1970. . Dos 7 submarinos que você mencionou apenas 2 eram Guppy III, os demais ligeiramente inferiores GUPPY II sendo que o ” Rio de… Read more »

José Carlos David

Eram navios configurados para a Segunda Guerra e já estavam completamente ultrapassados, pois os mísseis já eram uma realidade, sendo que eles possuíam apenas canhões de 127mm e alguns de 40mm, insuficientes para fazer frente à era dos jatos. Tinham alguma relevância na guerra anti-submarino e em apoio de fogo naval. A Marinha deu um salto de qualidade quando adquiriu as fragatas classe Niterói no estado da arte.

Ersn

A MB podia ter uma operacionalidade muito melhor que hoje mas esses navios mesmo modernizados jamais poderiam fazer escolta no Atlântico Sul em um cenário EUA/OTAN vs URSS, teria que fazer guerra ASW sem helicóptero dedicado contra SSNs da classe Victor 1 e e SSK da classe Romeo ,alem de SSGNs da classe Charlie, desculpe mais o único inimigo que eles poderiam ser ameaça seria para os U-Boats

Ivan

Lembro destes navios.
Ainda garoto, nem calça comprida usava ainda, meu pai levava para ver os navios da Marinha todas as vezes que atracavam no Porto do Recife.
Eram navios esguios e imponentes.

Saudações,
Ivan, o antigo.

guilardo

Sempre fui ao porto, aqui no Recife, quando navios da Marinha atracavam, inclusive nas operações UNITAS. Essa era a época de transição dos velhos e convencionais contratorpedeiros que usavam os seus canhões, para naves que adotavam mísseis, como então já fazia a Marinha dos EEUU. Hoje não existiriam combates “corpo a corpo” por conta dos mísseis de longo alcance. Estamos na era dos submarinos, arma mais letal, e pequenas fragatas ou corvetas lança mísseis com grande poder de destruição. Acredito que num futuro não muito distante, os porta-aviões vão virar peças de museu. É que vão se tornar grandes e… Read more »

Francisco Lucio Satiro Maia Pinheiro

Ou pode ser que, em face do cada vez mais colossal custo que um moderno porta aviões nuclear demande, as nações se voltem para porta aviões convencionais e menores, e construir muitos deles ao invés de poucos muito avançados

Victor Filipe

Meu cérebro deu um tique quando li “USS Irwin” já tinha ouvido esse nome.

Resolvi pesquisar o nome deles.

Esses 3 navios vinharem pra MB bem calejados da batalha (no bom sentido) todos eles participaram de extensas e importantes operações no pacifico, incluindo diferentes participações na batalha das Filipinas. sendo o Hailey (Paraná D-29) o que estava mais perto da famosa Taffy 3 (ele fazia parte da Taffy 2)

Fora outras participações em outras zonas de atuação, eles também tomaram parte das operações em Iwo Jim e Okinawa

A Classe Fletcher é sem duvida um dos melhores destroyers da WW2

LucianoSR71

Esse se tornou o Santa Catarina – D32, e na minha memória ele era o Fita Azul da Esquadra, fiz uma pesquisa rápida e confirmei – só depois reparei que já tinha um link p/ o site NGB, que também confirmou isso.

Cidadão

Velocidade! Pareciam cortar as ondas sem dificuldade alguma. Daí o apelido “bico fino”?

Osvaldo Marcilio Junior

São um dos navios mais lindos que a nossa Marinha ja teve!!

Agressor's

Sentem inveja dessa época? Para quem acha que a nossa força naval nessa época era bem equipada eu recomendo que pesquisem mais profundamente sobre a nossa historia passada. Porque hoje ela está sendo atacada e destruída em nosso país, para ser reescrita e nos passar uma visão distorcida de nossa nação pra fazer com que o próprio povo se deprecie. Sobre a marinha Imperial do Brasil… 1º – De acordo com o livro “Da armada real para a marinha Imperial” (livro escrito por almirantes portugueses e brasileiros), a marinha imperial começou em 1822 com 15 navios que “herdou” de Portugal,… Read more »

Henrique

Já chegou o monarquista…

André Vital

Quem me passou as informações abaixo foi um oficial que estava nessa mesma Comissão:

Almirante – CA Carlos Auto de Andrade

Primeira foto com os oficiais sentados: CC Nascimento (Imediato), CF Miranda (Comandante), CT Saboya e 2º TEN Prado Maia. Todos tripulantes do D32, Santa Catarina.

Salim

Boa Andre.

Rinaldo Nery

Teve ¨shiba¨ naquela noite? Ou é ¨xiba¨? Quem foi a ¨cabeça de faxina¨? Hahahaha

Paulotd

Essa época podia se dizer que era uma MB de fato. Hoje é uma piada de mal gosto o que temos.

Rinaldo Nery

Operei com todos os três nos meus anos de 2a ELO (88 a 90). Quando descomissionados viraram alvos. Lembro que um deles serviu de alvo pros Seaskua lançados pelos Lynx do HA-1. Outro foi afundado pelas bombas lançadas pelos AT-26 do Centauro (3°/10° GAV).

Carvalho2008

Mestre Nery,

Sempre tive a curiosidade de lhe perguntar sobre eventuais realizações ou façanhas que os colegas fabianos tenham conseguido realizar com o Xavante. Sou um admirador deste modelo desde quando criança nos idos de 78, vi os treinos realizados com eles sobre osasco quitaina sobre o Gaae a redep…era lindo e contaminante…

Rinaldo Nery

Façanhas? Formou centenas de caçadores. E só.

Koprowski

Já observo, à anos, que dificilmente os navios da MB possuem um padrão na aplicação (pintura) dos indicativos visuais, em termos de fonte, seu tamanho, diferenças entre navios da mesma Classe como, p. ex. as corvetas Classe Inhaúma. Outros exemplos são o “G” do NDCC G28 Mattoso Maia (diferente do padrão MB) e o tamanho exagerado do PHM A140 Atlântico. Não custa nada padronizar. Apenas um exemplo, podem observar na última foto, diferenças entre o D29 e o D30.

Pedro

Prezado,

Como hobby recrio os brasões dos navios e OMs. Já pesquisei sobre isso e nem os militares do convés(Manobras e Reparos – MR) souberam me dizer onde encontrar a normatização para a tipografia e medidas para cada identificação visual de nossos navios.

Encontrei no Wikepedia um artigo que aborda este assunto de forma geral.
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_amura

Marcos10

Fica minha sugestão ao PN para trazer o que mudou nos navios nos últimos cinquenta anos, desde desenho de casco, motorização, armamento, eletrônica e arquitetura interna.

Gerson

Servi no D33 CT Maranhão

Pedro

Olá Gerson.

Fui da Div. Foxtrot, Auxiliar da 54, de JAN1989 à ABR1990, quando DBQ para o D25 Marcílio Dias.

Muita faina e ótimas lembranças daquela rapaziada.

Abraço.
URSO! URSO!

carvalho2008
Marcelo R

Fica aqui para informação.. na epoca de 1972/74. Tinha uma previsao para 4 esquadroes de destroiers sendo 3 esquadroes com destroies mais atualizados e 1 com DEs.. D 10 – Acre D 12 – Amazonas D 14 – Araguaia D 15 – Araguari D 21 – Inhauma (não veio ..era um Gearing) D 22 – Jaceguay (não veio..era um Gearing) D 23 – Frontim (não veio..era um Gearing) D 24 – Greenhalg (não veio..era um Gearing) D 25 – Marcilio Dias D 26 – Mariz e Barros D 27 – Para D 28 – Paraiba D 29 – Parana D… Read more »

Dalton

Os “DEs” foram reclassificados como “Avisos Oceânicos”” ainda na década de 1960, tanto que o indicativo mudou de “D” para “U” como você corretamente escreveu e com exceção do “Bauru” que durou um pouco mais, os demais relacionados foram retirados de serviço entre 1972 e 1975.
.
E teria sido difícil manter os classe A por muito mais tempo, então o que se conseguiu fazer foi 2 esquadrões cada um encabeçado por um classe “Gearing”
com indicativos D 25 e D 26.

Claudio Moreno

Boa noite a todos os Senhores camaradas do Naval e da Trilogia! Nem vou falar nada sobre a beleza, elegância, robustez, vitalidade que estas belas embarcações demonstram na nossa Gloriosa Marinha de Guerra do Brasil! Eu sempre fui “pé de barro” desde meus 17 anos na es a militar, mas confesso que demonstrava uma atração sem medidas pelos Fletcher’s. Uma boa notícia para os que se amarram em outro “monstro” de sua época : _Gavião Peixoto está é estará bem movimentado por esses dias… F39 chegando e agora, no último dia 14 de setembro de 2020, foi realizado primeiro voo… Read more »

Esteves

História. Saudades dos históricos.

“A Operação Lagosta foi mais um exemplo, dentre vários existentes na história brasileira, de como o País é dependente de suas Forças Armadas para garantir sua soberania e defender os seus interesses.”

Nos anos 1960. Nos anos 1970 com navios dos anos 1940. Nos anos 2020 esperando navios para 2030.

Deve ser algum descompasso com o tempo. Vai ver Mestre Carvalho tem razão. O tempo é uma ilusão.

Klatu Barada Niktu.

Quando os invasores chegarem iremos recebê-los no devido tempo.

Aha…os navios tinham uma bela cinta!

guilardo

Caro Galante. Observando esses velhos e bravos contratorpedeiros, de uma esquadra antiga que se impunha até pelo próprio número, face que ficamos com um acervo grande oriundo da Segunda Guerra, porquê a Marinha está a procurar, há muito tempo, um local para a instalação da “Segunda Esquadra” ? fala-se no Maranhão ou mesmo em Belém. Na Segunda Guerra guarnições do Exército, Marinha e Aeronáutica passaram a operar, também, em Fernando de Noronha. Observe, caro Galante, que trata-se de um arquipélago localizado estrategicamente em mar aberto, que pode cobrir uma gigantesca área marítima, do Nordeste ao extremo Norte. É um verdadeiro… Read more »

Esteves

É. No passado um corista sugeriu levar o São Paulo ao Rio Amazonas e transformá-lo não em museu, mas em uma base estacionária. Não funciona. Da dó ver assim. Bota no rio. Porta aviões precisam da propulsão. Para sair do lugar, para dispensar e pegar de volta os aviões. Porta-aviões que fica parado só no porto. Seria um alvo até para pássaros. Porta-aviões como todo navio precisa sumir na linha do horizonte. Ao contrário dos submarinos que devem seu sucesso ao repouso. Depois do discurso que jogou a culpa do fogo nos índios…vamos de Fernando de Noronha porque lá não… Read more »

2Hard4U

O Arquipélago de Fernando de Noronha não possui nascentes de água doce. Toda a água é captada no período das chuvas e armazenada durante a estiagem em açudes – Gato, Mulungu, Horta e Xaréu o maior de todos. Em 1984 no Vale do Boldró foi construída pelo Ministério da Aeronáutica a Estação de Tratamento d’Água Piraúna, hoje sob administração da COMPESA (Companhia Pernambucana de Saneamento). Cerca de 40 poços artesianos foram perfurados para aproveitamento dos depósitos de águas pluviais subterrâneos. Um dessalinizador marinho foi instalado pelo governo de Pernambuco – Estado ao qual pertence o arquipélago – e começou a… Read more »

guilardo

Respeito e considero válidas as colocações dos colegas. Não falei que a Ilha funcionaria como porta aviões no sentido estrito da palavra. Disse que Noronha poderia ser útil como base avançada para cobrir aquela área, que vai do Nordeste ao Norte. Basta ver a sua localização. Relativamente à infra estrutura, claro que a Ilha não tem condições, hoje, para abrigar unidades aéreas e navais conforme assertiva minha. Falei que com 50% sobre o que se irá gastar com a construção de uma nova base, Noronha ficaria apta para o ofício de defesa. Também, não sou pueril ao ponto de querer… Read more »

Esteves

Lançamentos de ataques.

Esse é outro problema. Por ausência de inimigos e de ameaças estamos indo e voltando com as “doutrinas”.

Compra usado, monta de terceiros e atravessa surtos. O surto atual é montar navio alemão.

Transformar ilhas em bases…precisa encontrar outras Noronhas nesses mais de 7 mil km. E construir linhas logísticas para manter, abastecer e operar.

Carvalho2008

Uma base em Noronha é plenamente lógico do ponto de vista militar.

Ela fica 400 km da parte mais próxima continental projetada oceano adentro.

Sua posição geografica lhe posicionou como alvo estratégico na WWII para ser invadida pelos alemães em uma hipotetica ponta de lança no continente americano

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M65

Na década de 80, na revista Manchete, fizeram uma matéria na Ilha de Trindade, onde além das belas fotos o texto dizia dos estudos da construção de um aeródromo militar na ilha.

Roberto Santos

Aqui pra nos, bons tempo, os mais bonitos navios da esquadra.

Marco Andrade

Me emociono vendo essas fotos antigas e que me remetem a infância com meu querido pai, o SO CA Pedro Luiz, que algumas vezes nos levava ao navio. Lembro quando ele chegava das longas viagens, pois essas, demoravam um ano, ou quase isso. Ele teve a honra de ser um dos escolhidos, para formar a equipe que foi buscar o CT Mariz e Barros e o Santa Catarina nos EEUU. Infelizmente não está mais entre nós. Procuro me espelhar na sua vida, pois soube ser profissional e ético. Obrigado PAI por servir de exemplo de vida.

M65

Infelizmente não preservamos nenhum. Na época da “baixa” de um deles, cogitou-se em virar Museu, bancado por um governo estadual, acho que era Pernambuco.

PAULO SERGIO

Boa noite a todos
Servi no D29 PARANA como QS em 1977 ,guarnacendo torreta 54 127 mm em PC cada tiro era uma porrada.Fizemos a famosa patrulha contra pesqueiros ilegais em 1978 em Belem.So faina e empolgaçao.

Salomon

Qual deles que colidiu, em plena Baía da Guanabara, com um cruzeiro iluminado mais que árvores de Natal?

Paulo Eduardo Brasilicio

Sempre fui fanático por navios de guerra. Na minha infância gostava de visitar os navios de guerra da Marinha Brasileira ancorados no porto de Santos na década de 60. O porta aviões Minas Gerais e os cruzadores Barroso e Tamandaré eram os meus preferidos