Porta-aviões HMS Queen Elizabeth embarca 14 caças F-35B da RAF e do USMC
O porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth embarcou o maior número de aviões de combate até agora em seu convés de voo enquanto se prepara para assumir seu lugar no coração de um Grupo de Ataque de Porta-aviões da OTAN liderado pelo Reino Unido.
Dois esquadrões de jatos furtivos F-35B, o 617 Squadron da RAF (The Dambusters) e o VMFA-211 (The Wake Island Avengers) do US Marines Corps, juntaram-se ao porta-aviões de 65.000 toneladas enquanto ele navega para exercícios com aliados no Mar do Norte.
Com um total de 14 jatos e oito helicópteros Merlin, é a maior concentração de caças a operar de um porta-aviões da Marinha Real no mar desde o HMS Hermes em 1983, e o maior grupo aéreo de caças de quinta geração no mar em qualquer lugar do mundo.
No exercício de grupo deste mês, o HMS Queen Elizabeth terá a companhia de sete destróieres, fragatas e navios auxiliares da Marinha Real, além de outras unidades de apoio, para formar um Carrier Strike Group totalmente soberano, pronto para lutar na superfície e no ar.
O Carrier Strike Group será colocado à prova ao largo da costa nordeste da Escócia como parte do Joint Warrior, o maior exercício anual da OTAN.
FONTE: Royal Navy
Os Queen Elizabeth são provavelmente meus navios favoritos na atualidade. São soberbamente belos!
Com 14 F-35B ele já é tranquilamente o porta-aviões mais letal com exceção dos supercarriers americanos… E não tem nenhum vislumbre num futuro próximo de porta-aviões não americanos a superarem os Queen Elizabeth.
O NAe nuclear francês Charles de Gaulle me impressiona bastante. Em uma fotografia publicada aqui no Poder Naval foi possível contar 30 Rafales. É um poder de fogo de muito respeito.
Fernando, o “Charles De Gaulle” francês de propulsão nuclear o que compensa seu menor tamanho, equipado com duas catapultas que em média tem operado com 20 Rafale M e mais podem ser embarcados se necessário, capazes de lançar um míssil nuclear tático, além de 2 E-2C Hawkeye recentemente modernizados mais a grande experiência já adquirida é mais letal que o “Queen” ao menos como encontra-se hoje. . E num futuro bem próximo, será comissionado o NAe chinês que encontra-se em um avançado estado de construção que será maior que o “Queen” e equipado com catapultas talvez, eletromagnéticas. . Levará ainda… Read more »
A classe QE é capaz de operar com um maior número de aeronaves do que o CdG, embora, atualmente, de fato, ainda não se tenham muitos F-35B disponíveis na RN/RAF, por isso complementados pelo USMC.
A marinha francesa tem no inventário 44 Rafale M o que permite 3 esquadrões, dois para embarque no “CDG” e um terceiro treinando além de unidades extras para treinamento, testes ou em manutenção, modernização. . Ainda levará muitos anos para que os britânicos tenham 4 esquadrões de linha de frente. Para 2025 espera-se, 48 F-35Bs, mas, incluídos os do esquadrão de treinamento “207” e os 3 utilizados exclusivamente para testes´o que é pouco quando se tem 2 NAes e mesmo quando se tiver os 4 esquadrões, não se terá garantia de que todos os 4 sempre estarão disponíveis. . Não… Read more »
A capacidade anfibia dos Q.E ja foi discretamente descartada pela R.N…
E sim, apesar de ainda serem poucos F35B a operar do Q.E, garantidamente que o seu potencial de combate é superior a qualquer um dos actuais porta-avioes chineses e suas aeronaves…
Quando o assunto é distância fica ainda mais evidente o ponto central da quinta geração: adianta realmente voar mais longe se você será visto muito antes nos radares inimigos?
Adianta tanto assim você ter a iniciativa da distância contra inimigos que você será incapaz de avistar antes de ser visto?
Acho que a resposta pra essas perguntas se encontra na corrida apressada de todas as potências por aeronaves stealth, uma vez que elas mesmo possuindo excelentes sistemas de detecção, ainda sabem o estrago que um RCS irreconhecível fará.
Dalton, “essa maior capacidade dificilmente será explorada”… o que dizer, então, da capacidade do Rafale M (atualmente 42 disponíveis) de lançar um míssil nuclear tático? Provavelmente nunca será utilizada, seja contra outra nação que possui armas nucleares, seja contra nação que não as possua. Quanto à questão de ter dois NAes, já foi dito e reafirmado que espera-se a disponibilidade de pelo menos um deles (com um ou dois esquadrões) e não a utilização dos dois em conjunto, para o que, logicamente, os 48 F-35B já contratados seriam insuficientes (até o final deste ano a previsão é de que o… Read more »
A grande questão está na ala aérea. Eu até diria que os Rafales são os vetores supremos da 4,5 geração, mesmo não achando que valha o que custa para a maioria. O problema aí é que o F-35 já é de outra leva. Um Rafale não vai ter a mesma capacidade de infiltração de um F-35B e isso é indiscutível.
Os chineses também não tem nada assim para colocarem em seus NAes. Eu diria que o Izumo e seu irmão serão navios aeródromos mais letais do que o terceiro chinês, também só por conta do tipo de vetor embarcado.
O F-35B também tem suas desvantagens, uma sendo o alcance, e a ala aérea francesa conta com 2 E-2C modernizados muito mais eficientes na função AEW que um helicóptero e que futuramente serão substituídos pelo modelo D mais capaz. . E embora o “CDG” não transporte normalmente armas nucleares faz parte da doutrina francesa capacitar o Rafale M para lançar o míssil tático francês, então, certas comparações exigem cautela quando há certas diferenças de emprego. . Uma coisa que falta tanto para franceses como britânicos é quantidade. Um número maior de aviões permite que seja montado um ataque mais capaz… Read more »
Brilhantemente bem lembrado Mestre Dalton, Alcance…Range de combate…comprimento do braço e espada… Alcance é uma das dimensões mais importantes de uma guerra ou batalha… Alcançar o adversário sem ser alcançado…é dai até que se deriva o conceito de bombardeiro estratégico….seu reconhecimento não pela capacidade ar-ar, mas sim em buscar o inimigo a distancias enormes… O Rafale tem muito mais alcance…muito mais que o F35B…em teoria…ele terá a iniciativa de enderessar os ataques primeiro….bastariam poucos ultrapassarem a defesa e um estrago mortal pode ocorrer… O F35B teria de realizar varias missões buddy-buddy gastando uma quantidade que já é restrita de aviões… Read more »
Minha nossa, os QE são horrendos!!!!!!!! Aquela duas ilhas imensas, pra mim, estão completamente fora do conjunto, são superdimensionadas, horríveis. Já a Ilha do PA Gerald Ford é linda, o conjunto harmonioso e demonstra que a ilha de um PA não precisa ser gigantesca.
Concordo Augusto, as linhas do “Ford” também me parecem mais elegantes e aquela única e pequena “ilha” deslocada o máximo possível para trás, ajuda ainda mais a passar a impressão de esguio e veloz.
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Por outro lado é preciso reconhecer que sendo nuclear, não há necessidade de se acomodar uma ou duas chaminés e o imenso tamanho dele permite que muita coisa possa ser acomodada abaixo do convés de voo ao invés da “ilha”.
Uma duvida, mesmo com a rampa os F35 precisam decolar nessa configuracao?
Pq nao decolam na vertical ou sao catapultados?
Se decolar na vertical não consegue levar todo o combustível e armamento.
Há 3 versões do F-35, a A é feita para operar de bases aéreas, a B é para operar em navios sem catapultas(seja com rampa como o da matéria, seja sem, como os WASP ou America-class), nos quais o avião pousará na vertical e o C é para lançamento por catapultas e pouso com cabos de frenagem.
Ou seja: nem mesmo existe como pegar um F-35B e lançar ele via catapulta, uma vez que não possui o hardware para isso.
Já pensou se o avião fosse bom… hahahah
Brincadeiras a parte, o F-35 é uma realidade que só irá melhorar nas proxima decada
A Austrália tem 2 navios anfíbios de convés corrido baseados no Juan Carlos I
que podem depois de sofrer algumas modificações operar com o F-35B, mas, até o momento apenas encomendou-se o F-35A.
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O Japão por outro lado já encomendou tanto o “A” como o “B” e pretende modificar seus 2 navios da classe “Izumo” para capacita-los a operar o “B” e a Coreia do Sul também já anunciou a encomenda do modelo B e a construção
de pelo menos um NAe Leve.
mestre Dalton, tenho impressão que o Camberra e o Adelaide já sairam preparados para o F35B….não tenho certeza…
O que li a respeito Carvalho é que mesmo eles terão que receber melhorias, assim como o USS América precisou depois de ser comissionado.
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O mesmo se dizia do “Izumo” e ele também eventualmente passará por melhorias para operar a contento o F-35B conforme já anunciado.
Interessante a pintura de guerra no defletor do fan de elevação… Salvo melhor juízo, nos F-117 era hábito faze-las nas bay doors.
Boa noite a todos. O porta aviões inglês é o único no mundo com duas ” torres ” ? Não sei se o nome é esse; me refiro a cabine de comando ok. Obrigado.
São conhecidas como “ilhas” e há uma boa justificativa para duas, pois as chaminés encontram-se distantes uma da outra, por conta da localização do maquinário assim ao invés de se ter uma superestrutura corrida como nos NAes classe Invincible, optou-se por duas superestruturas, cada uma com uma chaminé, a dianteira para navegação e a posterior para operações de voo deixando um bom espaço entre as duas onde aproveitou-se para colocar o grande elevador dianteiro. . Ter duas “ilhas” rouba espaço no convés para estacionamento e movimentação de aeronaves, mas, diferentemente dos NAes dos EUA, não se espera um grande número… Read more »
Há dúvida quanto à sua afirmação de que “não se espera …. um alto número de surtidas”. Qual é o conceito de alto número de surtidas, ou é uma simples comparação com os NAes americanos?
Os britânicos simplesmente não tem os recursos para adquirir um grande número de F-35Bs. Mesmo partindo do princípio que um número menor de aeronaves são capazes individualmente de um número maior de surtidas, no fim das contas, faz falta ter um número maior delas, para cobrir perdas ou baixas para manutenções, patrulha aérea de combate, reconhecimento, etc. . Os NAes britânicos não foram pensados como “bate estacas” como os da US Navy que embarcam 4 esquadrões de caça e ataque, aeronaves de asa fixa de alarme aéreo antecipado e de guerra eletrônica com mais de 2500 toneladas de armas e… Read more »
Se eu não me engano, outra justificativa é que ao ter duas ilhas caso uma sofra uma avaria a outra consegue assumir seu lugar, dificultando um ataque que destrua o centro de comando do navio, e tbm melhora a distribuição de peso no navio.
Existe de fato uma redundância, mas, a principal justificativa foi o espaçamento das chaminés e ao se aumentar o tamanho delas foi possível criar um espaço entre elas muito útil para acomodar o elevador dianteiro. . Nos NAes da US Navy mesmo os anteriores aos nucleares que não possuem chaminés, sempre se quis reduzir ao máximo o tamanho da “ilha” para que interferissem o mínimo possível no estacionamento e movimentação de aeronaves então muita coisa que outros NAes tem em suas “ilhas” maiores nos da US Navy estão situados abaixo do convés de voo. . Agora chegou-se ao limite disso… Read more »
Muito obrigado Dalton. Forte abraço.
Numa guerra não é necessário muitas surtidas?
Sim…o problema é que não são todos que podem faze-lo e não há problema algum em se reconhecer isso.
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É preciso cada vez mais pensar em coalizão e não individualmente e isso é válido inclusive para os EUA.
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Só para pontuar…no inventário da marinha francesa consta 44 Rafale M, para linha de frente, treinamento, testes e aeronaves que se encontrem em manutenção e/ou modernização e isso tem permitido ao “Charles De Gaulle” embarcar em média 20
deles para missões.
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Coincidentemente um único NAe da US Navy transporta exatos 44 aviões de caça/ataque.
Não consigo nem imaginar a complexidade técnica para esses caças realizarem esse tipo de decolagem e pouso, fora tudo o mais que abrange esses caças, esse é o ponto em que eu acho que pecou esse projeto, agregar tanta inovação ao mesmo tempo.
Isso sim e Marinha de Guerra .
De colônia a Senhores e vice versa
Acho 12 aviões muito pouco.
Que país poderia ser atacado por apenas 12 aviões?
Acredito que nenhum pais atacado nos últimos 20 anos o tenha sido por apenas 12 aviões.
Afeganistão, Iraque (1991 e 2003), Líbia, Estado Islâmico na Siria.
Não vejo um porta aviões com 12 aeronaves como um poder realmente dissuasor, a não ser contra um país muito pequeno.
o pacote todo é mais focado em defesa aerea….
Ao contrário do que aqui dizem, os Britânicos têm intenção de comprar138 f35b entre raf e rn, para já estão garantidos 48, pois entre crise económica mundial e crise económica e sanitária do covid 19, não se pode priorizar só a defesa, mas a intenção é de ter os 2 p.a. operacionais. Dizer que 14 f35b, são poucos para uma guerra, é verdade, mas quem está em guerra? Isto é um exercicio naval, que serve para treino. Os 44 Rafale M da marinha Francesa, junto com os 3 E2C Hankeye,os futuros substitutos, os 3 E2D, já foram encomendados pela França,… Read more »
Não estou criticando o treinamento.
Mas se essa for a configuração, em caso de guerra, vejo 12 aviões como desperdício de recursos.
Gastar uma fortuna num porta aviões e colocar só 12 caças…
Não vejo como um grupo de batalha para meter medo em ninguém.
Acredito que estão focados defesa aérea frota e desembarque. Os wasp tem mais ou menos esta filosofia apos receberem F35b pois a capacidade dos mesmos e bem superior aos Harrier. Com helicópteros dando cobertura raio 200/300 km fica difícil ataque e também lançar helicópteros anti submarino. Li uma entrevista de operador wasp e visto este salto operacional estariam passando operar , em certos cenários conflitos, descolados de porta aviões, suprindo sua defesa aérea. O salto estratégico com advento caças furtivos e imenso e uma pequena quantidade dos mesmos desequilibra equilíbrio, obrigando uma força maior desprovida destes meios,passar para defesa só… Read more »
correto
Será talvez o primeiro destacamento naval verdadeiramente do séc XXI. Um complemento aéreo apenas de caças de 5ªa geração. Se fossem osde 40 F-35 planeados para um destacamento completo, seria uma ameaça séria. Falta uma aeronave AEW mais capaz do que o Merlin. Se bem que o AW-101 junto com os sensores do F-35 podem criar a bolha de segurança em redor do navio, não têm a velocidade, alcance e “endurance” de uma aeronave dedicada. A RN deverá olhar com muita atençao para uma versão AEW do Osprey. Problema maior são as escoltas… Será que haverá numeros suficientes de Type… Read more »
D’avis, Haja visto a posição geopolítica do Reino Unido e a diminuição patente de sua influência no globo, juntamente com as limitações inerentes a própria constituição deste país ( econômica, industrial e populacional ), a capacidade nuclear se torna o único escudo verdadeiro que possuem; é fundamental para a defesa dos interesses britânicos…. Muito mais fácil renunciarem a aviação embarcada que deixar de lado seus preciosos SSBN… A força constituída pela nova classe de NAe britânica tem um papel muito mais abrangente que um porta-aviões tradicional… Suas tarefas estarão melhor equalizadas entre controle de área e suporte a operações anfíbias,… Read more »
_RR_, Concordo com tudo. O Reino Unido poderia nem ter mais forças armadas que ter os 4 Dreadnought será o suficiente para não serem ameaçados pelos próximos 40 anos. Mas que eles têm que decidir o que fazer com a Royal Navy. Será que querem manter uma força expedicionária? Ou apenas uma força defensiva? A tradição da RN como garantia da soberania da ilha permite que sejam sempre o ramo mais importante das FA Britânicas, mas tem que se adaptar ás novas ameaças. Sendo que a maior poderá ser mesmo um novo referendo à independencia da Escócia e a perda… Read more »
D’avis, A atual constituição da Royal Navy ( e das forças armadas britânicas como um todo ) e o que está projetado para o futuro, aponta justamente para a manutenção de uma capacidade expedicionária. Contudo, estão mirando não somente conflitos convencionais, mas estão equalizando melhor suas forças para dar combate em conflitos assimétricos. Assim se explicam, por exemplo as novas fragatas low coast ‘Type 31’, somadas as ‘Type 26’ e aos destroieres ‘Type 45’. Isso não foi feito apenas por custo, mas para dar a Royal Navy vasos para atuar de acordo com a necessidade. Há investimentos pesados para se… Read more »
_RR_ https://www.bbc.com/news/uk-scotland-scotland-politics-53987594 Depois d resultado do primeiro referendo e antes do Brexit, a Escócia sair do RU parecia distante. Mas a saida da UE deu muita força para o Sim na Escócia. Mesmo dentro da própria UE, o unico pais que aparentemente está abertamente contra é a Espanha devido ás implicações que poderia ter para a Catalunha e Pais Basco. Os Escoceses não querem deixar o RU mas também não queria deixar a UE e a isso foram “obrigados” Quanto á reorganização do exército britânico, na sua opinião o que vai acontecer ás forças blindadas pesadas? Muitos Challenger 2 estão… Read more »
Já era sem tempo botar os F-35 para operar na sua totalidade. Pelo que foi já investido nele… Seria interessante termos uma interceptação de vetores russos por eles…
Eu não gosto de porta-aviões sem catapultas, acho que perde muito.
É uma pena esse porta-aviões inglês não ter catapultas.
Esses países da Europa deviam se unir e fazer apenas 1 modelo de porta-aviões, por exemplo: Itália, Alemanha, França,Espanha, países baixos + Bélgica e Reino Unido…principalmente antes do Brexit. Algo em torno de 60 mil toneladas que seja viável a vários.
Uma pena não ter avançado essa integração.
Por outro lado Jefferson, um NAe com catapultas e consequentemente maquinário e cabos de retenção de aeronaves é mais caro de adquirir e também de manter inclusive exigindo maior número de pessoas a bordo, mais peças, mantimentos, etc, enfim se tem um “efeito cascata”. . Sendo mais barato, foi possível aos britânicos ter 2 deles o que já é uma grande vantagem, pois normalmente se terá um certificado, ou quase, para missão e cumprindo também a importante função de treinar pilotos. . Os franceses não conseguiram um segundo NAe e isso pode ser problemático quando o único precisa passar por… Read more »
A Europa e os Franceses, Britânicos, Italianos e por aí adiante, sabem que a sua defesa é conjunta, pela NATO, logo os Franceses, têm o que precisam, assim como Britânicos, Italianos, Alemães, etc.
Se a defesa Europeia, não fosse integrada, a França, Alemanha, UK, Itália, etc, teria que fazer como os que têm mais porta aviões, mais submarinos, etc, que era, em vez de gastar 1% do seu pib, gastava 3% e 4%, como fazem os EUA.
Mesmo assim, com 1% do pib, na Europa existem 4 porta aviões, 5 LHD´s, 13 LPD´s, 8 SSBN´s, 12 SSN´s, e por aqui me fico.
A lista é impressionante rui, mas, cabe algumas ressalvas que não são críticas. . Não há aeronaves para os 2 NAes britânicos e será necessário adquirir mais que os 48 já contratados. O italiano é muito menor provavelmente capaz de operar com apenas 12 F-35B juntando os da marinha e aeronáutica já que cada força irá adquirir 15 e sempre haverá alguns em manutenção, treinamento. . O “Charles De Gaulle” pode operar tranquilamente com 24 Rafale M e 2 Hawkeyes, mas, não há interoperalidade com os demais, que ocorre com os NAes da US Navy, inclusive certas manutenções já foram… Read more »
Os europeus fazem o que podem, apenas, não fiquei muito impressionado com o embarque dos F-35Bs, principalmente pelo fato de não serem todos britânicos. . Não há demérito nenhum nisso, apenas que se um esquadrão americano é embarcado no NAe britânico, ele não pode estar em outro lugar, então é importante que futuramente haja F-35Bs suficientes, só que com toda essa conversa de cortar navios, aeronaves, atrasos nos cronogramas, etc, é preocupante. . Uma ala aérea para ser relevante em um ambiente hostil deve ter um adequado número de aeronaves e também diversidade e apenas os EUA podem suprir isso… Read more »
Mestre Dalton, sempre foco meus comentários na exclusão de usa e china, pois os mesmos teriam que ser encarados por uma coalização de paises. Ressalto que avião furtivo da uma bela vantagem qualitativa e o F35b e atualmente única aeronave disponível.
Reza a lenda que a diferençao de custo operação e aquisição de um Stobar Vs Catobar é de aproximadamente 20% – 25%…. Mas o maior problema mesmo deve ser o risco de quebras e defeitos…então, quem tem um unico navio, não pode se dar ao luxo dele falhar na hora h…menos peças para quebrar… Outro ponto que repetem como um mantra…mas é errado… Somente se observa depreciação relevante de carga no caça nas missões de ataque ou seja, quando ele decola abarrotado de combustivel e de bombas. Quando ele decola para CAPs ou missões de defesa aerea, o caça decola… Read more »
Carvalho…no fim das contas o F-35C é superior ao modelo B, os Super Hornets estão sendo atualizados para o padrão III inclusive com novos saindo da fábrica, o EA-18G continua recebendo investimentos, o E-2D substituindo o modelo C e finalmente se terá novamente uma aeronave para reabastecimento em voo, poupando os Super Hornets. . Se outros países não podem ter isso, tudo bem, terão que se contentar com uma capacidade inferior, na forma por exemplo de NAes menores, com rampas e uns poucos F-35Bs agindo nos tais cenários de menor ameaça, seja lá o significado real disso, cooperando como coadjuvantes… Read more »
Corrreto….
Mas o ponto principal é que o F35B ainda pode operar de forma excelente como defesa de frota…falta-lhe alcance…mas não falta velocidade…..e na configuração de defesa aerea estes requisitos não farão tanta falta…
Não será um martelador nato…mas será um defensor nato…
Também é preciso pensar Carvalho que múltiplas catapultas colocam no ar aeronaves mais rapidamente do que uma única rampa sem falar na limitação de espaço para as aeronaves seguintes que precisam usar essa mesma rampa ainda mais quando se quer lançar muitas e diversificadas aeronaves. . O “Gerald Ford” deverá ser capaz de aumentar o número de surtidas reabastecendo e rearmando as aeronaves mais rapidamente que se beneficiarão também das catapultas eletromagnéticas que segundo se diz não estressarão tanto a fuselagem. . E uma rampa também rouba precioso espaço para estacionamento e movimentação de aeronaves ainda mais quando se tem… Read more »
Corroborando seu comentário, devido a estas características do F35b os wasp americanos estão passando a executar defesa aérea em ambientes menos conturbados dispensando o apoio de PA.
Ainda não Salim. Até o momento apenas o USS America embarcou 13 F-35Bs em um único exercício e não em missão. . Ainda não se experimentou embarcar os até 20 que dizem ser possível. No passado durante exercícios e na invasão do Iraque mais de 20 AV-8Bs puderam ser embarcados, mas, o F-35B é maior, consome mais combustível e exige mais manutenção. . Por enquanto alguns dos “Wasps” que já receberam melhorias para operar o F-35B e o “America” continuam embarcando um destacamento de 6 F-35Bs tendo como missão prioritária um eventual apoio aos fuzileiros. . O USS Ronald Reagan… Read more »
06 F35B é o standard para o LHA operar no modo anfibio……oras…o numero é de meia duzia focado em configuração anfibia…. …mas se a discussão é a eventualidade de complementaridade de força aeronaval por meio de LHAs que deixarão por decisão tecnica de operar anfibio…o numero passa a ser bem maior… Mestre Dalton, nunca ninguem jamais dirá que é mais efetivo que um SUPER CARRIER…não há como ser….a questão é o que fazer com plataformas de 40 mil ton, oficinas e convoo num momento em que a invasão de tropas e material não encontra-se em cogitação…..navios multitarefas muito menores irão… Read more »
Acredito ser bem mais 25%, pois geração energia/vapor fora toda equipagem terem custo alto e ocupar muito espaço, fora o custo operacional com mais homens e manutenção. Em resumo navio menor, mais barato de construir e manutenção bem mais simples e de custo menor, como escrevi acima, para marinhas menores e uma ótima solução. Porem e inegável capacidade de PA com catapulta.
Támbem concordo com sua visão para marinhas menores. Dois PA com capacidade de ate 15 f35b seriam bem dificieis de encarar, fora disponibilidade de sempre ter um operacional.
O “problema” Salim é que se terá que ter o dobro de navios de escolta e navios de apoio logístico. Mesmo se um NAe estiver em manutenção, também poderá estar o restante do grupo.
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Depois de todo esse investimento em mais navios de escolta e apoio dispor de apenas 15 F-35B pode ser inócuo. Nunca se terá todos os 15 disponíveis e na necessidade de se lançar um ataque, normalmente se terá que reservar alguns para defesa do navio mãe o que poderá resultar em um número pequeno mais fácilmente de ser interceptado.
Mestre Dalton, Dificilmente caibam “somente 15″….no minimo 20 deles…são maiores mas não são monstros…é um navio de 30 aeronaves de asas fixa+helis pesados, inclusive osprey…se no papel de Controle de Área Marítima, ele nem precisa levar Helis….isto fica para as escoltas… Isto daria para distribuir na média uns 180 F-35 no Globo ou fração deles auxiliando um NAe principal… Escoltas? se ele estiver no mesmo strike group do Nae ele estaria compartilhando uma boa parte disto não…. O problema das escoltas apenas surge se ele estiver atuando como nucleo isolado com sua 15 a 22 aeronaves… Se ele estiver atuando… Read more »
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13 unidades sobre o conves
O que foi informado é que os 13 no “convés” respondem por todos a bordo para os testes que foram realizados, nenhum no hangar.
A questão não é quantos podem ser embarcados e sim como será afetada a taxa de surtidas já que nem sempre pode se contar com reabastecimento em alto mar e muitas vezes nem aconselhável é.
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Já se viu fotos do “CDG” com 30 Rafales M a bordo, pertencentes aos 3 esquadrões, mas, em missão, apenas 2 esquadrões embarcam.
Sim Mestre Dalton,
Mas a taxa de surtidas esta mais relacionada a capacidade de manobra no convés do que necessariamente o consumo, pois o combustivel pode ser reabastecido pelo tanqueiro do grupo, apenas um numero maior de operação de reabastecimento. O numero menor de operações de conves pode ser mitigado se mais de um LHA estiver operando em conjunto com outro, mas o mais importante não é discutir se é uma solução aquosa inferior a um Nae Classico pois de fato é, a discussão é ele acrescentar ate nove unidades auxiliares ao limite de Nae CTOL disponíveis
As escoltas que forma o grupo anfibio já estão la…ao menos antes era um Ticondera e Uma Arleign Burke e o Submarino….cada um tem o seu mais os anfibios….que numa situação assim, levam os helis….e luta anti submarino…
Carvalho, esse quadro está bastante desatualizado nem existem mais fragatas Oliver Perry nem LHAs classe Tarawa e submarinos já deixaram de fazer parte até mesmo de Grupos nucleados em NAes. . Simplesmente não há submarinos suficientes, então o que passou a ocorrer é que submarinos já em suas respectivas áreas de patrulha poderão interagir com o CVN ou LHA/LHD em missão. . O conceito, “ESG”, existe, e eventualmente é revivido, por exemplo, dois anos atrás o USS Wasp quando ainda baseado no Japão foi acompanhado em missão por 2 “Burkes” que tiveram de ser enviados da costa oeste dos EUA… Read more »
Carvalho o “15” em questão foi levantado pelo Salim e ele nem mesmo referiu-se a um classe “Wasp” ou “America” apenas um NAe “menor” genérico. . E com certeza mais do que 15 F-35B podem ser embarcados em um “Wasp/America”. O que se discute é como isso afetará a taxa de surtidas já que o F-35B é uma aeronave que consome bastante combustível, exige mais manutenção, etc. . Até o momento apenas experimentou-se com 13 a bordo do “America” e um mínimo de 2 helicópteros MH-60S, estes da marinha, são obrigatórios. . Quanto a “escoltas”, um NAe costuma ser acompanhado… Read more »
Os antigos Wasp levam 1250 ton de combustivel aeronaval, os novos LH levam 1800 ton… o America LH6 melhor versionado para operação aerea leva 3800 ton de combustivel aeronaval…o CDG Frances tem entre 2.800 ton de combustivel aeronaval
“…The F-35s won’t operate alone. According to the Marines’ strategy document, assault ships doubling as light carriers will also embark V-22s fitted with extra fuel tanks and reelable hoses for use as aerial tankers. The Marines plan to deploy tanker-capable V-22s beginning in 2018. The tiltrotor tankers will extend the F-35Bs’ range for deep strike missions…”
https://warisboring.com/u-s-marines-want-to-pack-20-stealth-fighters-on-one-assault-ship/
Se um é pouco…tenho 09 deles….
Os 6 que aprecem na foto juntos foi algo raro, até o baseado no Japão na época foi recrutado para a invasão de 2003 ao Iraque com sérias porém já esperadas consequências, pois mais manutenção foi necessária e a taxa de disponibilidade caiu. . Em 2003 havia 12 unidades, 5 “Tarawa” e 7 “Wasp” . Hoje há 8 “Wasps” e 2 “America”, isso se o “BHR” for reparado. . O normal é se ter 2 “LHAs/LHDs” em missão os demais em manutenção, treinamento ou na fase de sustentação. . Além do “BHR” danificado, outros 2 estão passando por um longo… Read more »
Mestre, podem ser 08, 03 ou 07 deles…o importante é que no momento não há cenário de uso deles carregando blindados ou fuzileiros em helis pesados para desembarque em terra…ou vao ficar vazios no porto, ou carregando comida e logistica ou carregando F35B para auxiliar os Nae onde existir buracos a serem cobertos…é um potencial teórico de até 180 caças de 5a geração a mais a serem distribuidos nos oceanos ou ajudarem diretamente o numero dos stryke group dos Nae ….
Carvalho, números e disponibilidade são sim importantes ainda mais quando se tem alguns navios “velhos”que deverão aguentar 40 anos com recursos limitados embora nenhum “Tarawa” tenha durado mais do que 35 anos, na verdade apenas um deles chegou aos 35 anos ! . Os grupos anfíbios continuam executando a mesma missão de décadas, com fuzileiros a bordo para uma rápida intervenção se vidas americanas e de aliados estiverem em perigo. Nem todo cenário envolve a China. . Também não há cenário para os 2 LHA/LHD que normalmente estão em missão ficarem exibindo 20 F-35B no lugar dos 6 normalmente embarcados… Read more »
Se um dia houver necessidade de priorizar, soldados e materiais vice consegue levar nos demais anfibios ou ate em ro-ro porta container ou demais da MSC, mas avião em conves liso, somente nos LHA….ou seja, voce nao perde a capacidade…apenas desloca a o atendimento de soldados e material para navios mais simples…
Izumo de 19 mil ton
Sim, “19 mil ton” vazio. Ainda não se sabe se uma “rampa” será incorporada.
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Se todos os 42 F-35B forem adquiridos, deduzindo os para treinamento, testes, manutenção, etc, talvez se tenha 15 para cada um dos 2 navios.
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Por outro lado isso pode ser diminuído ainda mais pois o Japão também já expressou a vontade de operar o modelo “B” a partir de bases terrestres em locais com pistas curtas para decolagem.
Ok, o comparativo seguiu apenas para ponderação das capacidades de estocagem de material de um casco anfibio de 19mil ton versus um anfibio de 40-45 mil ton…
Carvalho…você comparou o “Izumo” vazio de 19000 toneladas com anfíbios totalmente carregados de 40-45 mil que quando vazios deslocam menos de 30.000 toneladas.
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O “Izumo” é veloz e não tem a incumbência de levar embarcações anfíbias e/ou ser otimizado para embarcar mais de 1500 fuzileiros a bordo e isso também pode levar a uma falsa conclusão quando se comparando ambos os tipos.
Seria legal se os exercícios fossem todos no mar do sul da China.
O duro deve ser operar isso a noite
E so’ colocar bastante iluminacao. Algumas luzes pisca-pisca devem ajudar tambem.