Japão lança ao mar novo submarino da classe ‘Taigei’
O mais novo submarino Taigei do Japão (anteriormente conhecido como 29SS) foi lançado no estaleiro Mitsubishi Heavy Industries (MHI) em Kobe, Prefeitura de Hyogo
Taigei significa “Grande Baleia” em japonês e já foi usado como o nome de um submarino da Marinha Imperial Japonesa. A Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF) usa nomes de submarinos para se referir a (1) coisas relacionadas a fenômenos oceanográficos, (2) criaturas lendárias e (3) animais subaquáticos.
Isso deixa três classes principais de submarinos a serem operados pela JMSDF no futuro: a classe “Oyashio” tem o nome de correntes subaquáticas e marés, os submarinos da classe “Sōryū” têm o nome de dragões, e parece que a nova classe “Taigei” será com o nome de baleias ou peixes grandes.
A aparência externa do Taigei não é muito diferente da classe “Sōryū”, mas por dentro há um submarino completamente diferente. Primeiro, o Taigei usa baterias de íon de lítio em vez do sistema AIP 4V-275R Mk. III, que foi instalado a bordo dos primeiros 10 submarinos da classe “Sōryū”.
Em segundo lugar, as capacidades do sonar e do sistema de comando de combate foram aprimoradas, bem como o uso de novos materiais absorventes acústicos e uma estrutura de piso flutuante para torná-lo mais silencioso. Ele também é equipado com Torpedo Counter Measures (TCM), que ejeta iscas para evitar torpedos inimigos para melhorar a capacidade de sobrevivência.
O Taigei está programado para ser comissionado na JMSDF em março de 2022, após o que será usado como um submarino de teste, de acordo com as “Diretrizes do Programa de Defesa Nacional para o ano fiscal de 2019 e além” publicadas em dezembro de 2018. Em outras palavras, o Taigei será o navio dedicado a conduzir todos os testes futuros de tecnologia em submarinos da JMSDF.
Especificações básicas de Taigei
- Deslocamento padrão: cerca de 3.000 toneladas
- Comprimento: 84 metros
- Boca total: 9,1 metros
- Tripulação: cerca de 70
- Propulsão: propulsão diesel-elétrica com baterias de íon-lítio
FONTE: Naval News